segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Avante


No sábado à noite fui à Festa do Avante, onde já não ia há algum tempo. Realmente, o slogan continua a ser justo: não há festa como esta. Em meia dúzia de horas, pude ouvir António Zambujo no Palco 25 de Abril e o cavaquinho de Júlio Pereira, acompanhado por violoncelo, no Auditório 1º de Maio; pude comprar, a preços módicos, livros que raramente encontro por aí; pude percorrer duas exposições, embora tenha ficado desiludido com a do centenário da Revolução de Outubro; pude encontrar amigos que já não via há algum tempo e trocar umas ideias sobre os assuntos; até pude mexer os pés ao som da contagiante Carvalhesa; no fim da noite, saí de lá retemperado também pelo ambiente fraterno, simultaneamente familiar e de massas.

Não assisti ao momento político mais importante, que teve lugar ontem. Mas, seguindo o discurso de Jerónimo de Sousa, destaco esta parte de economia política:

 “Às indisfarçáveis vulnerabilidades existentes, juntam-se um conjunto de fortes constrangimentos que ao mesmo tempo que as aprofundam, condicionam seriamente o desenvolvimento do País. Temos uma moeda única que tem sido um descalabro para a economia portuguesa nestes vinte anos. O Euro, com as suas regras e objectivos, afirma-se cada vez mais como um autêntico colete-de-forças que impede a definição e concretização de uma política e de um projecto de desenvolvimento soberano para o País. Temos uma dívida pública e externa que é das maiores do mundo. Uma dívida insustentável que é um sorvedouro de recursos nacionais que, só em juros, são mais de 8 mil milhões de euros! Temos um sector financeiro, particularmente a banca comercial, dominado a partir do estrangeiro para servir interesses que não são os do País e dos portugueses. Um sector que é um cortejo de bancos falidos, de corrupção e gestão fraudulenta que tem sugado recursos públicos colossais e depois são entregues à voragem dos especuladores e do lucro acionista (...) Ignorar esta realidade, fingir que é possível uma política duradoura de recuperação de direitos e rendimentos sem resolver estes problemas estruturais e constrangimentos, sem confrontar os interesses do grande capital, é puro engano. É comprometer o presente e condicionar o nosso futuro colectivo! Com a reposição de direitos e rendimentos foi possível fazer crescer a economia e criar emprego, embora aquém do que é possível e necessário, mas nem os nossos atrasos estão superados, nem o desenvolvimento sustentado e sólido está garantido para o futuro.”

38 comentários:

Anónimo disse...

E esta?
Jerónimo a acertar plenamente no alvo

Jose disse...

Gosto muito mais daquela parte do aumento de impostos sobre 'o grande capital'.
Aí sim é que se vê que, ainda que somando muitos pequenos capitais, em chegando ao grande capital, deve desabar-lhe em cima a força do PCP!

A.R.A disse...

Nem no tempo da "Geringonça" o maior evento cultural do país tem direito de antena?

Não fosse o youtube e as novas plataformas sociais nada se saberia da A Festa e isto é algo que de ano para ano vai sendo "norma" ou seja o 1º fim de semana de Setembro pura e simplesmente não existe, foi sonegado pela ditadura dos media ou , se preferirem, pela ditadura corporativa dos grupos económicos que mandam nos media.

Não tenho qualquer duvida que não fosse o PC ter adquirido os terrenos da Atalaia e á muito que A Festa teria sido votada à clandestinidade arrastando consigo a grande montra da cultura nacional ... pobre o povo que não se respeita pois sonegar a sua própria cultura é renegar a nossa língua e a diversidade do nosso povo........(já nem falo em passar debates em colóquios sobre os mais variados temas para que não houvesse conotação politica) pois se é verdade que a génese da A Festa é partidária desde há muito que a vertente cultural se sobrepôs ao seu criador ideológico.

Creio que ainda há muito boa gente que acredita piamente que os comunas comem criancinhas ao peq. almoço e dão picas atrás das orelhas dos velhinhos ... eheheh ... BUHHHH!

Sim é verdade, este ano não pude ir e talvez por isso daí advenha o meu profundo descontentamento pelo que constatei acima visto que, se tivesse ido, o meu único lamento seria de ver 3 dias passarem num ápice e OU talvez tivesse apenas um lamento .... mas por aqueles que não foram.

NÃO HÁ FESTA COMO ESTA!!!!

A.R.A disse...

jose

Vamos imaginar que o Jose é um pouco lerdo das ideias e ou de raciocínio especial e assim ter que se fazer-lhe as questões nos seguintes moldes:
- O quê e quem é faz ser grande o "Grande Capital"?
Continuando o nosso exercício, vamos imaginar que o Jose é alguém pouco informado e ou alguém de raciocínio formatado e pouco dado a outras maneiras de ver o mundo que o rodeia:
- O que é que pensa no que acontecerá a paises como Portugal se a Merkel se coligar com de os extrema direita da AfD e ou com os liberais do FDP?
Imaginemos até que o Jose é só bazófia e que a unica coisa que entende é que tem que investir "tauromaquicamente" no vermelho sem razão aparente pois foi assim que foi educado:
- Olé!?

Anónimo disse...

"Gosto muito mais daquela parte do aumento de impostos sobre 'o grande capital'."

Percebe-se o ranger dos dentes e o espumar a contragosto. Quando lhe mexem com o grande capital não pensa, age reflexamente como Pavlov demonstrou.

Mas para além disto, é "isto" que se tem como comentário a estas certeiras palavras?



Anónimo disse...

O que está escrito aí em cima não é " aumento de impostos sobre 'o grande capital'"

É isto: "fingir que é possível uma política duradoura de recuperação de direitos e rendimentos sem resolver estes problemas estruturais e constrangimentos, sem confrontar os interesses do grande capital, é puro engano.

Se este tipo não percebe a diferença, nós percebemos o motivo pelo qual este tipo finge não a perceber

Anónimo disse...

Parece que está cá o moinante do jose e que perante o dito, disse nada.

Mais, não só nada diz, como também aldraba.

Assim não vai lá. Assim a eficácia do discurso é muito baixa.

O amigo Passos Coelho disse hoje que há que justificar o trabalho de "perito". Vamos, saia do seu lugar de conforto. Olhe que o dinheiro é a medida de todas as coisas, segundo a Bíblia do Jose.

Jose disse...

Aquilo que no que disse é citação - agravar a tributação do grande capital (IRC e alcavalas), ninguém o negou.
Que esse Grande Capital é maioritariamente constituído por somas de pequenos capitais - directa ou indirectamente (fundos de pensões e de todo o tipo, financiamentos bancários
obviamente ligados a uma miríadas de depósitos) - ninguém o pode negar.
Que o meu gosto (chamem-lhe sensibilidade se quiserem) me leva a valorizar esta atitude do PCP- ninguém tem o direito de mo negar.

PS: claro que se o PCP dissesse que quer um capitalismo dos pequeninos que o dos grandes é só para o Estado e seus agentes, eu acharia a ideia mais razoável que essa cena patética de dizer-se comunista e andar a promover a chulice do capital.

Alice disse...

A única coisa que me causa um calafrio no discurso de Jerónimo de Sousa é a ideia de que se a banca estivesse na mão de grupos/indivíduos privados de nacionalidade portuguesa o cenário seria diferente.

O capital é apátrida...

Anónimo disse...

Pois é o moinante do Jose teve que tirar a pileca do sitio e foi obrigado a seguir o conselho do dinheiro, perdão, do Passos Coelho

É assim que se lida com o Jose.

Anónimo disse...

Não herr jose,não foi isso que está escrito, apesar de herr jose continuar a tentar "citar"

Não se trata de agravar a tributação do grande capital:

Trata-se de ir bem mais longe.

E herr jose não se falou dessa forma prosaica do "IRC e alcavalas", o que vem provar que parece que a acusação de moinante acerta no alvo, já que nem sabe ler ou simplesmente não lê

Para Herr jose completar a sua formulação:

"ao mesmo tempo tributando devidamente os elevados rendimentos com a obrigatoriedade do englobamento dos lucros e dividendos do grande capital, com a introdução do adicional à derrama para empresas com lucros superiores a 35 milhões de Euros".

"fingir que é possível uma política duradoura de recuperação de direitos e rendimentos sem resolver estes problemas estruturais e constrangimentos, sem confrontar os interesses do grande capital, é puro engano.É comprometer o presente e condicionar o nosso futuro colectivo!"

Anónimo disse...

Aqui, neste post de Jorge Bateira, Jose tentou fazer o número do ignorante/defensor do que é a precariedade.

http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/08/escravatura-moderna-flexibilidade.html

Com os resultados que se vêem

Agora tenta fazer o seu número face ao "grande capital".

Um farsante. Ou como alguém já lhe chamou, um moinante?

Anónimo disse...

No seu pouco esforçado esforço jose fala no seu gosto (chamem-lhe sensibilidade, se quiserem) e no facto do seu gosto ninguém ter o direito de lho negar.

Quando os argumentos chegam a este nível estamos conversados.

Com o pedido de desculpas a Passos Coelho que o introduziu, copiando-o, na gíria quotidiana, e ao próprio Jose, que mais não tem feito que o replicar, isto parece um pouco a lástima de um "coitadinho".

Um pouco de dignidade por favor. E de coerência para não se contradizer com o dito e redito sobre os "coitadinhos" desde há bastos anos.

Jose disse...

A única forma decente de agravar os impostos sobre as empresas, não é por serem grandes ou pequenas, é em função da taxa de lucro sobre os capitais próprios. Duas consequências:
- promover o aumento de capitais próprios
- penalizar negócios especulativos
Temperado com vantagens para inovação, investimento, emprego... seria admissível.

Agora, para consumo e conforto dos coitadinhos, nada como falar do Grande Capital!!!

Mas isto digo eu que não sou comunista mas pró-capitalismo, não sou coitadinho nem para lá caminho.

Anónimo disse...

Mas a acusação de moinante preguiçoso atirada aí em cima, parece confirmar-se.

Os disparates somam-se.

Depois do gosto e da sensibilidade aparece agora jose a colocar o PC a querer um capitalismo dos pequeninos. Ou melhor a dizer que se o PC quisesse um capitalismo dos pequeninos acharia a ideia mais razoável.

Isto é para rir ou para chorar? Ao que consta o PC quer uma sociedade socialista

Moinante, senilidade pura e dura ou impotência argumentativa?

Anónimo disse...

Mas a coisa continua na senda do espanto. Inquieto ( só pode) jose continua a fazer negas à realidade . Afirma cheio de prosápia que o PC anda a promover a chulice do capital.

Coitado do Jose.

Ele que espuma pelo facto do PC ser contra o capitalismo agora assume esta treta, dá o dito pelo não dito, esquece os poemas feitas aos grandes capitalistas e ao grande capital e chama este de chulo?

Será que jose se volta para o tempo em que o Capitalismo monopolista de estado era o nosso sistema económico, ao serviço dos interesses particulares dos Donos Disto Tudo e à sombra do qual prosperava um patronato ronceiro ignorante, boçal e caceteiro?
Mas isso era no tempo em que reinava a famigerada PIDE.

Era por isso que Jose a elogia?


Anónimo disse...

Cara Alice:

Jerónimo de Sousa não disse que se a banca estivesse na mão de grupos/indivíduos privados de nacionalidade portuguesa o cenário seria diferente.
O capital é mesmo apátrida. É lembrar o que fizeram aquele grupo de grandes capitalistas portugueses que apareceram a defender a manutenção das empresas em mãos nacionais e assim que se viram donos destas as venderam precisamente a grandes grupos internacionais

O que diz então sobre tal o PCP?

"A resolução do problema exige que o sistema financeiro, em geral, e a banca, em particular, sejam colocados sob controlo público, geridos não com o objetivo de uma rápida obtenção de lucros fabulosos, mas, sim, ao serviço do povo e do País"


Anónimo disse...

Mas há por aí um comentador que ignora o que é o "grande capital". Até tem a veleidade de o tentar baptizar como "somas de pequenos capitais", esquecendo todo o processo de concentração neste modelo de sociedade

Tem até o desplante de repetir o fraseado da ex ministra das finanças, Maria Luís Albuquerque quando invocava os "fundos de pensões"
A ex-ministra foi de tal forma "esclarecida" que nunca mais voltou ao tema. Mas deixou escola entre os adeptos

É preciso muita “ingenuidade” para não saber que os tais fundos de pensões são uma mistura de produtos financeiros manipulados pelos agentes da finança, o que inclui conluios na fixação das taxas de juro, lavagem de dinheiro dos cartéis da droga, etc., ilegalidades e fraudes. Entre estes produtos incluem-se os chamados “derivados” e os empréstimos aos Estados, como o português.
Na prática, nestes fundos, os reformados não têm garantias quanto ao que vão receber no futuro e se vão receber, como já aconteceu, por exemplo nos EUA. Na melhor das hipóteses receberão o que lá colocaram com uma percentagem mínima à volta da inflação.
Estes fundos, são na realidade uma forma (mais uma) de pôr uma massa enorme de capital na mão da finança para esta aplicar na sua economia de casino.


Jose disse...

Não percebi se os fundos de pensões são ou não Grande Capital!

Anónimo disse...

"Digo eu" diz o Jose depois d emais um post a tentar emendar a javardice

É uma delícia ver o Jose apressado e todo pronto a responder à chamada de quem o chama moinante.

Passos mandou?Jose postou?

Anónimo disse...

Jose, agora mostra-se "atarefado".

Continua todavia a tentar vender-nos gato por lebre.
Ainda ignora o que é o "Grande Capital". Agora percebemos porquê.

Porque quer taxar o capital não em função da grandeza do mesmo .
Para ele a pequena empresa deve ser taxada da mesma forma que as grandes empresas

Percebe-se assim por quem o jose peleja.

Anónimo disse...

Não gosta assim jose da ideia do adicional à derrama para empresas com lucros superiores a 35 milhões de Euros

Percebe-se que não goste. Ele só gostava de ver roubado o salário e as pensões dos trabalhadores no tempo de chumbo da outra senhora.

E Jose "esquece-se" do tributar devidamente os elevados rendimentos com a obrigatoriedade do englobamento dos lucros e dividendos do grande capital.

Anónimo disse...

Mas jose com esta saída em prol dos grandes "negócios" e negociatas esconde mais uma vez que o que se debate não é apenas a tributação.

É necessário e imperioso confrontar os interesses do grande capital. Algo que não passa só pela tributação.

Um só exemplo. João Ramos de Almeida , num post titulado como "Ultra,ultra" denuncia algo que faz lembrar os tempos d"As Vinhas da Ira".
Jose dá a sua benção a este retrocesso civilizacional. E quase que se adivinha que baba.

Não, estes interesses não são para "confrontar"

Jose disse...

O Cuco anda numa fona...com a forte poluição que sempre daí resulata.

Anónimo disse...

Bem visível o alvo,porém, identificar os seus actores,os empresários de sucesso e quejandos...

Anónimo disse...

Mais uma vez o cuco a saltar sobre os sonhos de herr jose. Sem qualquer interesse todavia, já que o que se torna patente é apenas a fuga ao que se debate.

Também não interessa muito registar a inquietação do mesmo por aí em cima lhe terem detectado o seu registo de "coitadinho". A sua resposta apressada segundo a qual "não sou coitadinho nem para lá caminho" é todo um mimo de evidências.

Ficámos assim a saber que jose sabe bem o que é o "grande capital" e que pressuroso acorre na sua defesa, deixando o hábito de moinante quando confrontado com tal necessidade ( e quando espevitado para o fazer)

Jose sabe bem quem são alguns dos grandes capitalistas e de como procedeu de forma assanhada à sua defesa

Há tempos,antes do desmoronar publico da figura de Ricardo Salgado e a propósito dos seus rendimentos obscenos, dizia abofado e indignado o tal Jose:
"não sejam invejosos.É apenas o retorno justo do grande capitalista"

Nessa altura não se interrogava o que era isso de "grande" capitalista

Nessa altura assumia a sua defesa de caras e de frente. Estava "sossegado" e contente. Afinal segundo palavras do próprio estávamos em 2012, e era " 2012, o ano do fim dos direitos adquiridos"

Anónimo disse...

Essa de um consultor financeiro não saber o que é o grande Capital só mesmo para rir

Jose disse...

Em que ficamos?
Os fundos de pensões são Grande Capital?
Coragem, meninos e meninas!

Anónimo disse...

Emm que ficamos, pergunta angustiado o coitado do Jose, ansioso porque lhe expliquem o que são os fundos de pensões

Percebe-se a importância do tema. Ele usou os fundos de pensões, os tais que, como argumento para tentar convencer-nos que não havia "grande capital"

Soube-se agora que ele é um "consultor financeiro" e que precisa de algum crédito para continuar a.

Quer explicações. E da sua vetusta idade pede a meninos e a meninas que?

Anónimo disse...

Mas para além do registo inquieto do Jose, com o seu quê de desagradável com o seu apelo a "meninas e meninos", o que nos sobra?

Um silêncio monstruso sobre o que aqui se debate.

Só este cheiro desagradável. Mais os fundos de pensões que ele jura que não são grande capital

Anónimo disse...

Todavia em Out de 2013 este Jose sabia o que era o capital financeiro.

Ainda não tinha caído no prato da sopa dos portugueses todo o verdadeiro perfil daquele a quem Jose andou a dedicar odes e poemas:
Rezava assim o Jose:

"Ingrata! Mal-agradecida!

O Capital Financeiro que alimentou a desbunda abrilesca,
Que deu tantas e tantas alegrias!
Que viabilizou tantas e tantas bitórias rebolucionárias!
Que fez tão feliz duas gerações de progressistas anti--fascistas!"

Adivinhava-se o resto. Adivinha-se o resto.

Agora e de forma assaz modesta, quer apenas que lhe expliquem mesmo o que é isso de grande capital

Anónimo disse...

Mas a pergunta é legítima.

Porque motivo o Jose se lembrou estapafurdiamente de ir buscar os fundos de pensões como argumento para desmentir a existência do "Grande Capital"?

A ideia surgiu-lhe já em Outubro de 2013. E anunciou-a em público, desta forma assaz esclarecedora.

"Já li algures que a maior quota do capital financeiro mundial são fundos de pensões!!!!
deixado pelo "jose" a 15/10/13 às 12:17

Não são uma delícia as "fontes" deste sujeito? Leu no programa do seu amigo Passos Coelho ou nos papéis apreendidos desse verdadeiro génio do capital financeiro de nome Ricardo Salgado?

Jose disse...

Deixa-te de tretas Cuco, não sejas cobarde!
Os Fundos de Pensões são ou não parte do Grande Capital de que fala o Jerónimo?

Anónimo disse...

Quem será o Cuco?
E que jeito esse de inquirir num jeito labrego a tresandar a moinante?

O consultor financeiro tem que fazer as perguntas em tom correcto se quiser que alguém lhe responda.

E tem que dar uma resposta ao que se debate, em vez de fugir.

Acho que está claro

Anónimo disse...

Essa questão idiota e apatetada de invocar os fundos de pensões como prova da não existência do Capital financeiro faz-me lembrar o que um idiota maior tentava vender ainda não há muito tempo.

´Que os Bancos são dos milhões de depositantes que lá têm o seu dinheirinho e não do Grande Capital.

Uns tadinhos não é mesmo? Do intelecto também, se pensam que se engole esta

Anónimo disse...

Os fundos de pensões privados são na realidade uma forma (mais uma) de pôr uma massa enorme de capital na mão da finança para esta aplicar na sua economia de casino.

Com as consequências que tal tem para os que para eles descontam, que por vezes vêem que o seu dinheiro se derrete na voragem do grande capital financeiro.

Não é por nada que a direita e a direita-extrema, os neoliberais e os pafistas de todo o mundo querem privatizar a segurança social. Uma enorme massa de dinheiro posta à disposição do Grande Capital para o utilizar também na sua economia de casino

Mas esta questão é de sobremaneira importante para quem tenta deitar a mão a tais somas astronómicas. Para o Grande Capital pois então e para os consultores financeiros.

Jose disse...

A facilidade com que o Cuco se faz de parvo só a inata e identitária qualidade o garante.

Anónimo disse...

Jose volta com o Cuco na letra e com o vazio no conteúdo
Fará o papel de ridiculum que quiser (para se tentar subir um pouco o nível, nem que seja em latim) .

Mas não passa

Quanto à substância estamos conversados. Pensará que uma frase de moinante profissional recitada em tom de propaganda pafista encerra o tema?

Mas e a ignorância do que é o Grande Capital? E a sua soma dos muitos pequenos capitais? E o tentar tributar os pequenos e os grandes da mesma forma? E o "IRC e as alcavalas" saídas dum texto só lido pelo Jose? E o assumido não confrontar os interesses do grande capital?E o capitalismo para os pequeninos? E o capitalismo monopolista de estado? E a chulice do capital? E a sensibilidade do jose? E a profissão de fé do Jose que depois de "coitadinho " se converte em "não-coitadinho"? E os fundos de pensões que são ou não são? E o cuco a ensombrar o raciocínio? E a falta de compostura e os trejeitos que quase o qualificam como labrego? E os fundos de pensões privados que são na realidade uma forma (mais uma) de pôr uma massa enorme de capital na mão da finança para esta aplicar na sua economia de casino? E a mudança de mãos dos bancos que agora pertencem, segundo a Bíblia do Jose, aos seus depositantes?

E a forma como Jose tenta fugir?