segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Somos todos keynesianos outra vez?

Parece que há uma discussão orçamental suscitada por um útil estudo em torno de simulações dos putativos efeitos de décimas do PIB de necessários aumentos da despesa pública, que tem a virtude de expor pela enésima vez o espartilho de regras europeias cada vez mais “estúpidas”, para usar a elegante fórmula do antigo Presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi. Dos limites ao défice até à redução anual da dívida, que impõe superávites do saldo primário, a estupidez está ao serviço do mais estreito interesse próprio dos credores.

É, neste contexto, possível até achar-se que o eventual debate económico entre membros e apoiantes da actual solução governativa é um debate entre “keynesianos”. Bem mais interessante do que saber se isso é verdade (não é, necessariamente, dado que estamos a falar, por exemplo, de Mário Centeno, que tem visões ditas de mercado para o trabalho, ou de Paulo Trigo Pereira, um adepto da teoria da escolha pública), é saber se é possível ser keynesiano na prática da política económica em Portugal. Não é, obviamente, pelo menos não neste contexto estrutural retintamente anti-keynesiano.

Se há algo que caracteriza a economia política e a política económica keynesianas é a defesa da discricionariedade da política económica, necessária para a tarefa de gerar pleno emprego, através, entre outras, de uma política contracíclica no campo monetário e orçamental. Esta antecipa que os períodos de bonança económica possam gerar fenómenos de consolidação orçamental, o que é muito diferente da actual obrigatoriedade de gerar superávites a todo o custo, como se o saldo orçamental fosse uma escolha do governo e não uma variável em larga medida dependente do ciclo económico.

A discricionariedade, a aversão a regras como as fixadas pela integração europeia, é a declinação política do reconhecimento da incerteza radical em relação ao futuro, de natureza não probabilística, por um lado, e das propriedades desestabilizadoras endógenas ao sistema capitalista liberal, onde o pleno emprego raramente emerge espontaneamente, por outro.

De acordo com a economia política keynesiana, o sistema pode ser estabilizado pela criação de condições institucionais anti-liberais, digamos, que militem a favor da maior margem de manobra nacional possível no campo da política económica: ligação entre Tesouro e Banco Central para operar a “socialização do investimento” e a “eutanásia do rentista”, de que falava Keynes, controlos nacionais de capitais, mecanismos internacionais de ajustamento simétrico dos desequilíbrios externos, etc.

E se há algo que marcou a economia política internacional keynesiana na sua construção intelectual original, da crítica do Tratado de Versalhes, em 1919, às propostas em Bretton-Woods, em 1944, foi a ideia de que as relações internacionais entre países credores e devedores devem ser mais equilibradas ou não fosse a dívida o outro lado do crédito. O poder excessivo dos credores leva ao desastre civilizacional, nada mais, nada menos.

Esta ordem europeia foi definida pelos credores. E dentro dela, o ordoliberalismo, a variante neoliberal anti-keynesiana dominante na Alemanha, vence sempre. Ironicamente, a Alemanha foi dos maiores beneficiários, a seguir à Segunda Guerra Mundial, do maior equilíbrio entre credores e devedores, tendo a RFA visto a sua dívida reestruturada de forma significativa. Isto foi motivado obviamente pelo espectro que rondava o capitalismo...


22 comentários:

Jose disse...

Conceitos verdadeiramente interessantes, ou como o saque pode ter formulações suavíssimas:

“eutanásia do rentista”’
Sendo a Eutanásia a prática pela qual se acaba com a vida de uma pessoa que possui uma doença incurável de maneira controlada e assistida por um especialista, resulta para o especialista socialista libertar o rentista (reformado, senhorio, ...) desse seu malfadado mal.

‘a dívida o outro lado do crédito’
O credor deve ao devedor essa sua condição, facto irrecusável que suscita uma óbvia operação de compensação.

Seria Keynes um comuna com modos de uma inexcedível elegância?

Jaime Santos disse...

Por amor de Deus, não venha agora falar das virtudes do Sistema Soviético na contenção do Capitalismo. Tenha vergonha e não nos tome por burros. O que quer dizer, mas não tem coragem de o nomear, é que pelos vistos isso valia bem o sacrifício da liberdade política dos povos de Leste. Com essa atitude, não admira nada que a Esquerda tenha desaparecido da Hungria ou da Polónia, ou que o 'die Linke' marque passo na Alemanha (as pessoas ainda se lembram da repressão da Social Democracia empreendida pelo KPD no pós-Guerra). Em segundo lugar, o João Rodrigues fala, e bem, da utilização de políticas contra-cíclicas que levam a um equilíbrio orçamental natural ao longo de todo o ciclo económico, em vez do espartilho presente. Mas quando é que o nosso País gerou superavits orçamentais antes da entrada em vigor das regras do Euro? Teremos que recuar aos tempos da ditadura, julgo eu. Aquilo que os falsos keynesianos são incapazes de admitir é que as suas políticas de desenvolvimento só são sustentáveis se o nosso País dispuser de credores generosos, dispostos a abrir os cordões à bolsa 'ad eternum'. E, como o sistema mundial é o que é, e não há cá 'bankors' que nos valham, adivinhe quanto tempo vai demorar ao regresso do FMI se nós sairmos do Euro. Mais vale esperar pela revolução mundial, João Rodrigues... Habitue-se à ideia de que, com ou sem Euro, com ou sem UE, nós somos uma Economia pequena e aberta e que tem que se submeter aos ditames daqueles que são mais fortes do que nós e que nos emprestam dinheiro. A não ser que, claro, sonhe com a autarcia salazarista... Mas se assim o é, explique como quer chegar lá e quais os custos...

Anónimo disse...

O ordoliberalismo é uma variante da economia social de mercado que nada tem a ver com neo liberalismo. Assenta na participação das comissões de trabalhadores na administração das empresas, no sistema de governança bipolar em que o chairman e os administradores não executivos fiscalizam o CEO e a comissão executiva, promove a presença dos bancos locais nas administrações das empresas etc etc. Nada disto tem a ver com o neoliberalismo.
Já é tempo de deixarem de fazer generalizações simplistas e clarificarem a que clarividente corrente económica vão buscar a sapiência com que criticam tudo e todos.

Anónimo disse...

O Jaime Santos, para quem clama com voz tão grossa, deveria no mínimo ser mais informado e menos tremendista. Na verdade, que a União Soviética e o regime socialista aí estabelecido, funcionaram como um elemento determinante da configuração económico-social do Mundo no pós-guerra (aí se inserindo, logo em 1951, o início da integração europeia), é um facto indesmentível e indesmentido, aceite de forma pacífica por pensadores dos mais diversos matizes. O próprio Plano Marshall (sobre o qual se diz muito, mas de verdade muito menos), tinha o propósito de criar as condições necessárias à continuação do crescimento económico americano no período posterior ao conflito e, por outro lado, de estabelecer um “cordão sanitário” que isolasse a Rússia Bolchevique do resto da Europa e mesmo do Mundo, tal como argutamente observou, entre muitos outros, Eric Hobsbawm (In "Globalização, Democracia e Terrorismo"). Por conseguinte, deixe lá de fustigar o João Rodrigues e mantenha a maior calma de que for capaz. Está visto que a precipitação não o leva por bons caminhos.

Anónimo disse...

Eutanásia do rentista?

E logo herr jose se levanta preocupado

( agitando o "reformado" como álibi e o "senhorio" como bandeira)


Um muito excelente post de João Rodrigues. Que atiçam logo ódios e rancores variados.

Parabéns pela clareza de exposição e pela precisão do texto ao seu autor


Anónimo disse...

Não é uma questão de generalização , ao contrário do que diz o anónimo das 14 e 16.

É apenas uma questão de chamar o nome aos bois.


Entretanto para aqueles que dizem que os alemães estão muito satisfeitos, registe-se o que a comunicação social tem tentado esconder:
"Desde 1949 que ambos os partidos não tinham um resultado tão baixo
Partidos do governo sofrem pesada derrota eleitoral na Alemanha

A «grande coligação» dos democratas-cristãos de Merkel e dos sociais-democratas de Schulz é a principal derrotada da noite eleitoral na Alemanha, de acordo com as primeiras projecções.
Os partidos que estiveram juntos no governo federal alemão nos últimos quatro anos perderam, em conjunto, cerca de 20 pontos percentuais de votação e mais de 100 lugares no parlamento federal (Bundestag), de acordo com as projecções que estão a ser divulgadas pelas televisões germânicas.

Este é o pior resultado desde as eleições de 1949 para ambos os partidos e a distribuição definitiva dos mandatos pode mesmo revelar que, em conjunto, a CDU de Angela Merkel e o SPD de Martin Schulz ficam com a mais baixa percentagem de deputados desde a Segunda Guerra Mundial"

Carlos disse...

Outra característica de Keynes, ou da "boa e velha" social-democracia dos países do norte da Europa, era o facto de existirem níveis ou facetas sociais que não se encontravam reguladas e/ou estruturadas pelos interesses do Mercado.

Anónimo disse...

"O ordoliberalismo é uma variante da economia social de mercado que nada tem a ver com neo liberalismo" é uma afirmação um pouco gratuita. Mais do que gratuita, parece ser completamente falsa

Este debate já aqui teve lugar no LdB

Vital Moreira por exemplo insiste em distinguir o ordoliberalismo do neoliberalismo. A esse propósito JR teve já a oportunidade de, em seis pontos, desmontar a tese dum catavento como é o VM

Escreveu na altura JR:

"O ordoliberalismo é mesmo um ramo da frondosa árvore neoliberal desde a formação deste feixe de ideias económicas em movimento político nos anos trinta do século XX."

Em primeiro lugar, estou cada vez mais confiante do acerto de historiadores do neoliberalismo, com sensibilidades políticas muito diferentes, e que têm sublinhado a importância do contributo ordoliberal para o neoliberalismo, com ampla evidência textual e organizativa: se considerarmos os dois grandes encontros intelectuais iniciais na formação do chamado “colectivo intelectual neoliberal”, o Colóquio Walter Lippman, realizado em 1938, em Paris, e o encontro fundador da Mont Pelerin Society, na Suíça, em 1947, sabemos que o contingente ordoliberal participa activamente nos dois, de Rustow a Eucken, passando por Roepke, sendo de resto Rustow um dos primeiros a usar o termo neoliberalismo.

Em segundo lugar, os ordoliberais partilham com os restantes neoliberais um diagnóstico comum sobre a natureza do inimigo, o que constitui um precário cimento inicial, dado que qualquer visão do mundo começa o seu movimento definindo-se pela negativa: o colectivismo de todos os partidos, as reacções desglobalizadoras em tempos de crise, contribuindo os seus membros para uma espécie de economia política dos chamados totalitarismos, ainda antes da Guerra Fria; uma economia política assimétrica, já que os socialismos e os reformismos em modo de New Deal e outras terceiras vias originais ditas intervencionistas, outros tantos caminho para a perdição, são sem dúvida os principais adversários, se atentarmos na consistência da crítica comum. No que aos fascismos diz respeito há muito mais ambiguidade e aqui e ali até saudação e colaboração.

Em terceiro lugar, é preciso notar que o neoliberalismo, como qualquer ismo, é internamente plural, sendo marcado por divergências pontuais sobre os meios de construir uma ordem de mercado e sobre a melhor forma de a justificar. Isto para já não falar dos debates metodológicos dentro e fora da economia política, num movimento transatlântico e trandisciplinar desde a origem. Este pluralismo é indissociável de uma visão do mundo ambiciosa, tal qual o socialismo. No entanto, todos partilhavam a ambição explícita, de Hayek a Friedman, passando por Eucken, de renovar o liberalismo económico, afastando-o de associações ao laissez-faire e a outros naturalismos. Os livros estão aí para serem lidos, incluindo notando a quem se agradece e quem se cita. Por exemplo, Milton Friedman num texto de 1951 reconhece que o Estado tem de ter grandes poderes para construir uma ordem de mercado explicitamente neoliberal. Hayek, que, vejam lá, até reservou o termo neoliberal para os seus camaradas alemães, faz grande parte do seu investimento intelectual depois de O Caminho para a Servidão, onde de resto já se confirma o que eu disse, na criação de uma armadura jurídico-política para a expansão de um certo tipo de capitalismo.

(cont)

Anónimo disse...

"Em quarto lugar, o conceito de “economia social de mercado” não está no ordoliberalismo relacionado com o Estado-Providência, tal como os socialistas o entendem. Economia social de mercado é a tese de que uma economia capitalista concorrencial em expansão, bem ordenada juridicamente, produz as melhores consequências sociais. Isto não dispensa alguma política social dirigida, claro, ou o reconhecimento do papel dos sindicatos, desde que bem disciplinados pela concorrência e pelo poder capitalistas. Nestes pontos, os ordo não se distinguem de forma significativa de Hayek em A Constituição da Liberdade ou de Friedman em Capitalismo e Liberdade, que aliás os têm como suas referências, bastando não cair em caricaturas sobre o que se julga saber acerca das posições neoliberais sobre o papel do Estado. O mesmo se pode dizer da sua obsessão comum com uma política económica anti-keynesiana, constrangida por regras políticas, aplicadas em modo pós-democrático por instituições que destronem a democracia na economia e para lá dela, para usar uma fórmula famosa sobre este projecto.

Em quinto lugar, sendo a economia política alemã do pós-guerra influenciada pelo ordoliberalismo, esta versão do neoliberalismo nunca teve aí o monopólio da política pública, felizmente, em particular nos anos sessenta e setenta, quando o movimento operário conseguiu conquistas relevantes, como a co-gestão. Onde os ordoliberais inscreveram desde muito cedo a sua visão pós-democrática da economia foi na integração europeia, onde os freios e contrapesos sempre foram menores, dada a sua escala e os agentes que aí operam, mas neste último ponto estamos de acordo.

Em sexto lugar, é verdade que na Alemanha as viragens sucessivas de parte da social-democracia para a direita, digamos, foram em parte influenciadas pelo ordoliberalismo. Noutros países foram mais por outras variantes do neoliberalismo. Agora, qualquer social-democrata consistente só pode dar combate ao neoliberalismo alemão, o ordoliberalismo, de matriz retintamente anti-keynesiana e anti-socialista desde sempre, e aos que procuram esvaziar por dentro o que ainda há de socialista nos partidos socialistas, até que não reste nada de nada, ou seja, até que só restem os Gerhard Schroeders, ou os Jeroen Dijsselbloem que reduziram o partido do movimento a um apêndice das direitas."

Daqui: http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/07/neoliberalismo-diz-se-ordoliberalismus.html

Mas também ver aqui :
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/07/como-e-que-se-diz-vitalpolitik-em.html

e aqui:
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2010/09/vitalpolitik.html

Anónimo disse...

O que "nós" somos todos outra vez eu não sei. Sei, no entanto, o que muitos nunca deixaram de ser e o que outros tantos, fingindo ser outra coisa diferente, nunca deixaram completamente de ser.
Falemos claro: é um gosto ouvir o ensurdecedor silêncio da nossa "elite" político-mediática (que nunca deixou de ser incrivelmente quadrada, inacreditavelmente ignorante e caninamente obediente a quem lhe aparece contextualmente como sendo o patrão ou a patroa) face ao aparecimento da extrema-direita neonazi no parlamento alemão. Aqueles mesmos que armaram um estrondoso circo quando confrontados com a possível vitória da Sr.ª Marine le Pen em França, são os mesmos que tratam agora com luvas de pelica (o respeitinho é muito bonito...) a primeira vez que a cambada neonazi (a tal que, fingindo ser outra coisa, nunca deixou de ser verdadeiramente quem era) volta a ter assento parlamentar na avançadíssima Alemanha.
Entretanto, certa "esquerda" chora baba e ranho com as tropelias além-atlânticas (que não com as tropelias mundiais) do Sr. Trump.
E onde estava essa "esquerda" quando a génese deste ressurgimento do neonazismo alemão teve o seu (literalmente) tiro de partida? Pois estava ao lado dos jihadistas "freedom fighters" líbios, aqueles mesmos que, com a prestimosa ajuda da NATO, fizeram com que o mais avançado país africano retrocedesse à Idade da Pedra e desencadearam uma torrente de refugiados nunca vista em tempos recentes, dando às atentas extremas-direitas europeias o seu (bem aproveitado, como constatamos) cavalo-de-Tróia eleitoral.
Enquanto o circo pega fogo, no paiol adjacente os meninos e as meninas dessa "esquerda" acendem fósforos para alumiarem o Santo dos Santos das suas visionárias prioridades políticas: saber se o Manuel se pode casar com o João, casando-se a Etelvina com a Soraia e a Mariana com a Jéssica, Jéssica essa que, anteriormente à operação, dava pelo nome de Pedrão; e se podem, todos à uma, inseminar-se ou, na impossibilidade de tal fazerem, recolherem o petiz já previamente montado numa qualquer casa de acolhimento onde os desgraçados desta vida - essa gentalha reacionária, sem classe e ignara e, como tal, ainda praticante da heterossexualidade - deixam a prole que não podem alimentar.
Entretanto, o fogo cresce e... de nada essa perspicaz malta se apercebe.

Jose disse...

A Líbia 'o mais avançado país africano retrocedesse à Idade da Pedra'.
Kadafi mantém a sua trupe de apoiantes.

Eis o avanço idealizado por gente que anseia por um caudilho.
Suspeito que a esta gente tanto lhe faz que seja de direita como de esquerda desde que todos sejam reduzidos à sua mediocridade.
O culto da igualdade traz destas crenças...

Abraham Chevrolett disse...

E não há por aí um país, com armas de destruição maciça, que possamos atacar para ganhar músculo e calar os medricas ? Não falem da Coreia do Norte,pois esses têm mesmo milho no celeiro e todos nos lembramos da Guerra de 46-50 e do grande herói Mc Arthur a pedir doze bombas atómicas para resolver o assunto â moda usada no Japão...

Anónimo disse...

Sabe, Herr José, a sua incrivelmente profunda estupidez é tolerável quando para isso há paciência. Acontece que a paciência é, em determinados dias, um bem escassíssimo, e hoje, feliz ou infelizmente, assim acontece. Assim sendo, vá Vossa Excelência evacuar os seus enxurros de cloaca para a audiência que o toma por um iluminado na tasca que Vossa Senhoria frequenta.
E quando se refere a "trupe", cloonesco Herr José, deve o senhor ter em mente a sua circense família, porquanto a sua patológica imbecilidade há de ter, forçosamente, alguma explicação genética. Só pode.

Anónimo disse...

Kadafi mantem a sua trupe de apoiantes?

Depois da barbárie que os amigos de herr jose instalaram na Líbia só mesmo um extremista amante da "homanidade" e do saque como herr jose pode fazer tal tipo de afirmações.

Depois irá fazer o choradinho racista habitual sobre os imigrantes.

A ansiar por um caudilhop está mesmo herr jose. Embora o termo caudilho faça lembrar um idiota franquista que por aqui passou a tentar esconder a sua herança atrás do caudilho.

Certo herr jose?

Anónimo disse...

Culto da igualdade?

Antes o culto de trampa das elites de acordo com os postulados de herr jose? Cultor de uma lingua e duma linguagem de "elite" que confirma o que são estas elites e o que é a sua "língua."

Basta ver aqui.

http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/09/vai-teimosa-e-nao-segura-assuncao-sobre.html

Entretanto a mediocridade tem destas coisas. Enche-se de vento , monta numa pileca e parte à desfilada. Mas já demos para esse peditório doutrinário de herr jose em que uns são mais iguais do que todos os outros.

Esse racismo larvar a tentar seguir na cauda do Ventura e do Passos.


Anónimo disse...

Jose vê em Keynes um comuna.

Afinal jose não passa de um cultor da mediocridade intelectual com a basófia própria dos ignorantes apatetados.

Anónimo disse...

O anónimo das 15h13 escusava de repetir o texto do João Rodrigues que por mais pontos que tenha não apresenta nenhum argumento convincente para defender a tese da identidade entre ordo e neo liberalismo. Ambos são variantes do liberalismo mas são variantes diferentes com as características distintivas que apresentei. Para usar uma imagem que certamente lhe agradara a si a ao João Rodrigues ao misturarem ordo e neo liberalismo atiram o bebe com a agua do banho. O que gostava de saber é de que corrente ideológica se raclamam e que teoria económica defendem como capaz de explicar os fenómenos sociais actuais. O que vejo são apenas banalidades e chavões neo socialistas ou neo comunistas próprios do esquerdismo dos anos 60 e que ignora completamente a complexidade do capitalismo dos nossos dias.

Jose disse...

O que o José vê é gente a dizer, com estupidez e verrina, o que ele vê ou pensa.

Anónimo disse...

Pois é anónimo das 19 e 19

Mas contra factos não há argumentos.E o que vemos, para além da expressão do "achismo" do dito anónimo está repleto da vacuidade argumentativa própria do seu texto.Que não apresenta um único argumento convincente para defender a tese que "o ordoliberalismo é uma variante da economia social de mercado que nada tem a ver com neo liberalismo". Frase que, relembra-se foi a inicial do citado anónimo.Afirmada daquela forma pedante e taxativa como não admitindo contraditório. Tramou-se pelo que se viu.

Anónimo disse...

Porque a frase inicial dita pelo citado anónimo é agora substituída por outra que se transcreve: "não apresenta nenhum argumento convincente para defender a tese da identidade entre ordo e neo liberalismo"

As diferenças entre o plano inicial e o agora apresentado são nítidas. E tal "correcção" foi fruto precisamente do que foi transcrito de JR. Com tal eficácia que o referido anónimo teve que mudar de rumo e apresentar uma sua outra versão.

Tal correcção do tiro foi reforçada pelas banalidades habituais de todos os que, face a essa impotência trágica de desmentirem a realidade, fogem apressados para os chavões citando os neosocialistas e os neocomunistas, próprios vejam lá dos anos 60

É de facto uma chatice quando outros discordam das teses ordoliberais/ neoliberais e não seguem os amanhãs que cantam de tão modernaços autores. A história não morreu nem a economia política e escusa o anónimo de vir pedir BI ou CC dessa forma manhosa que não resulta. Como diria JR "estamos muito bem acompanhados" . E é precisamente por isso que alguns se mostram tão incomodados.

Anónimo disse...

Jose vê o que quer ver e isso é um seu atributo.

Se isso é com estupidez e verrina isso é um problema dele.

O que não pode é dizer bacoradas do género das denunciadas aí em cima e esperar que não lhe denunciem o que ele apresenta como o que vê. Porque a estupidez e a verrina quando utilizadas para propaganda neoliberal devem ser contraditadas. De frente e de caras.
Não vale a pena que jose se lastime quanto a isso

Anónimo disse...

Engano, Herr José, aqui ninguém o toma como vidente ou pensador: Vossa Excelência não vê e muito menos pensa. Vossa Senhoria - porque tem dois funcionais olhinhos e só por isso - enxerga, o que está muito longe do sábio processo que é ver. Quanto a pensar, não está Vossa Senhoria anatomicamente apetrechado para tal coisa fazer. Como, aliás, podemos facilmente constatar pelos seus quotidianos comentários aqui no LdB.