De algum tempo a esta parte acontece ser publicada de quando em quando uma opinião económica que diverge da média. Isto é novo e deve ser celebrado. Espero que tenha um efeito positivo nas vendas dos jornais económicos. Aconteceu recentemente com a entrevista de João Ferreira do Amaral, no Jornal de Negócios, aconteceu hoje de novo com um artigo de João Pinto e Castro onde se pode ler:
“A voz do mercado diz-nos hoje que os estados devem adoptar políticas restritivas.
Ao invés, a voz da razão diz-nos que subsiste um forte risco de recessão ou, pelo menos, estagnação prolongada. Alerta-nos para a necessidade de os apoios às economias não serem retirados enquanto a procura privada não reanimar. Faz-nos ver que nem todas as dívidas poderão ser pagas. Recomenda, por isso, a renegociação internacional das dívidas e a aceitação de níveis de inflação um pouco mais elevados como forma de desvalorizá-las. Sugere um empenhamento na eliminação dos excedentes persistentes pelo menos tão grande como aquele que é dirigido contra os défices persistentes. “Last but not least”, recomenda a aceleração das reformas das instituições financeiras e do seu funcionamento.”
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1 comentário:
1. Já comentei esta entrevista em post anterior, portanto não comentar outra vez.
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