quarta-feira, 4 de maio de 2022

Da verdadeira liberdade


«O "meu" Abril não é apenas a instituição de uma democracia política e formal. O meu Abril implicava haver também uma democracia económica. Não no sentido de haver liberdade de empreendedorismo, mas no de assegurar o bem-estar para toda a gente.
Só quando estão asseguradas as liberdades básicas - o pão, a habitação... - é que as pessoas podem ter liberdade de pensar, de escolher, de se instruírem. Se o básico não estiver assegurado, estarão concentradas na sua sobrevivência e são facilmente manipuladas. Falta assegurar o básico a todos e a cada um.
»

Adolfo Luxúria Canibal (Blitz)

4 comentários:

Socorro, a minha mulher tem um blog disse...

Das verdades pouco divulgadas

Anónimo disse...

Pois

Anónimo disse...

Já que os governos e as assembleias decidiram há muito não dizer a verdade alguém que o faça, bem haja Adolfo Luxúria Canibal.

Óscar Pereira disse...

Por acaso gostava de saber o que pensa o Jose desta perspectiva. Provavelmente viria dizer-nos que pão para todos é uma ideia bonita, mas que o resultado seria irmos todos a passar fome...

O problema é que há que chegue para todos, caso contrário não existiriam campanhas nos hipermercados a pedir que se compre comida para quem precisa. Portanto, porque é que não há pão para todos mesmo? Por causa da treta económica neoliberal que acha que "os mercados" resolvem tudo. Se calhar não é surpresa que o Jose tenha aqui optado pelo silêncio...

Quanto ao post em si, não podia concordar mais: coagir com ameaça da fome, ou coagir com ameaça da violência, é sempre coacção. Liberdade implica a protecção tanto contra um, como contra o outro.