segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Trickle-down economics: a enésima confirmação de um embuste

David Hope e Julian Limberg, analisaram as políticas fiscais de 18 países da OCDE nos últimos 50 anos e concluíram que reduzir os impostos dos ricos não beneficia os pobres e acentua a desigualdade. 


A investigação mostra também que a redução dos impostos dos ricos não teve quaisquer efeitos positivos no crescimento da economia ou na criação de emprego. 

Em Portugal, desde meio da década de 80, o padrão da distribuição de rendimento é semelhante: pingar, pingar, só pingou mesmo para os 1% de cima. 


As direitas, a envernizada e a fascista, cavalgam o ressentimento e querem mais, pois claro. Uma desigualdade indecente, que a insuficiência das medidas anti-crise irá agravar, não pode deixar de ter consequências políticas. Talvez não fosse ainda demasiado tarde para corrigir o tiro. 

9 comentários:

TINA's Nemesis (Geringonço) disse...

Neoliberalismo não criou uma melhor economia;
Neoliberalismo não criou mais inovação;
Neoliberalismo não aumentou o padrão de vida da maioria da população;
Neoliberalismo surripiou rendimentos de quem trabalha;
Neoliberalismo degradou serviços públicos essenciais, inclusive essenciais ao combate a pandemias.

Até parece que o propósito do esquema neoliberal sempre foi produzir estes miseráveis resultados, repito, parece... posso estar enganado...

Anónimo disse...

Pela enesima vez uma má notícia para o bando neoliberal

Anónimo disse...

Andam senhores ditos respeitáveis em todo o lado a dizer e a defender coisas absurdas e "ninguém" faz nada.

Jose disse...

Aquele 1% é um incómodo tão grande!
Em cada 100 há 1 que sai da mediocridade, inaceitável!
Há que acabar-lhes com a raça, são uma nódoa na paisagem!
Uma mediocridade tão organizada, tão igual, tão pasmada, e logo vem aquele 1 a destoar...

JE disse...

Bom, atente-se na justificação idiota de jose em defesa dos tais 1%, espécie de eleitos num "mundo de medíocres", numa verdão serôdia e macaqueada dos mais iguais do que os outros.

Voltámos assim ao tempo da defesa duma espécie de nobreza rasca e pretensiosa, a um assumir de privilégios de casta, como alibi para a perpetuação da obesidade néscia duma série de tipos, em que muitos deles são assumidos pulhas.

As palavras são duras, porque o devem ser, já que não se pode pactuar com este levantar de pergaminhos idiotas e senis, a lembrar tempos sinistros, em que meia dúzia de capos também defendiam os mesmos pergaminhos. Eram os "arianos" e os "outros".

Não vão longe os tempos em que este mesmo jose tangia versalhada upa upa aos banqueiros terratenentes.

Os resultados estão à vista e cheiram tão mal, como cheiram os negócios escuros e sujos dum banqueiro apanhado com a mão na massa, a sordidez dum grande capitalista engalfinhado num Ballet rose dos tempos de Salazar, a patine dum traficante de influências a facilitar os negócios de sarjeta ou o perfume dum juan carlos afocinhado na sua própria sordidez

JE disse...


Paulo Coimbra chama o nome aos bois:

"As direitas, a envernizada e a fascista, cavalgam o ressentimento e querem mais" .

Jose não está sozinho neste louva-a-deus bacoco ao seu mundo de parasitas emplumados, convertidos em donos disto tudo, com passaporte homologado por um dos da seita.

Outros aparecem travestidos de outras coisas, porque estas coisas nunca assumem lisura nos seus comportamentos.

Todavia engasgam-se quando apressados vestem as suas vestes de rebolucionários. E surge assim o "esquema neoliberal", um lapsus linguae adequado a quem faz dos esquemas o seu métier

Quanto ao "ninguém faz nada" uma espécie de menorização de quem verdadeiramente se opõe de forma mais ou menos organizada (e plural) a este estado de coisas, podemos sossegar o referido sujeito.

Uma das coisas feitas foi derrotar aquele sinistro Passos tornando-o minoritário, algo que ainda não conseguiram digerir.

E todos os dias combater contra este estado de coisas. Disciplinada e organizadamente. Aqui também, no LdB, pela mão dos seus autores

(Sem necessidade de se optarem por atitudes muito reboluxinárias como as que assentavam num grupo de cidadãos vir com um abaixo-assinado muito rebolucionário pedir justiça para os "crimes económicos". Acho que da lavra, pois então, daquele tipo que da Holanda ainda tange acordes pelo seu ídolo montado na segunda derivada,Passos Coelho)

Anónimo disse...

A direita não perde a oportunidade de cavalgar a miséria que eles próprios criaram.
É certo que tiveram a ajuda do PS em todo o percurso.
Na França, na Grécia, na Holanda, na Itália, na Alemanha, na Inglaterra, nos EUA (não fosse a pandemia, não seria Biden o eleito em 2020), os partidos socialistas foram quase exterminados porque não se distinguem da direita quando chegam ao poder.
Em Portugal e Espanha, os respetivos PSs não foram exterminados ainda, porque as direitas Portuguesa e Espanhola são tão más, que até tornam os "socialismos" da terceira via razoáveis.
Mas a direita anda por aí a espreitar a oportunidade de repetir 2011.
E continuam porque sabem que defrontam partidos que são uma fraude (tal como eles o são).
A fraude de se entitularem "socialistas" e tudo fazerem para lixar o socialismo.

Jose disse...

Os 1% do socialismo têm nomes nos livros de História.
Lenine - viveu de rendas familiares até que integrou esse corpo de elite - à cabeça dessa inexcedível plêiade de mais iguais que os outros.

JE disse...

Pobre jose

No início era o verbo. Assim desta forma tão arianamente aristocrática:
"Aquele 1% é um incómodo tão grande!
Em cada 100 há 1 que sai da mediocridade, inaceitável!"

Agora são os 1% do socialismo e Lenine. Que parece que viveu de rendas familiares, Algo que. como se sabe. jose passa aqui o tempo a gabar. Tal como as heranças e as fortunas assim transmitidas


É preciso muito desespero para fazer assim estes flic-flocs à retaguarda