segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Diz que são valores socialistas


António Costa foi ontem premiado por uma fundação no País Basco pela “defesa dos valores socialistas”. De facto, nada ilustra melhor “a defesa dos valores socialistas” do que, por exemplo, a aceitação da regressiva herança da troika na área das relações laborais, o privilégio fiscal à propriedade privada na habitação, a aceitação do princípio europeu do “pagamos, mas não mandamos” para a banca, tendo-se já “doado” 8,8 mil milhões de euros ao fundo abutre Lone Star no controlo total do Novo Banco, o compromisso com as regras europeias em matéria orçamental, com correspondente sacrifício do investimento e dos serviços públicos, que atingem novos mínimos em períodos ditos de bonança. Na realidade, António Costa devia ter recebido o prémio em conjunto com outro “socialista” chamado Mário Centeno.

7 comentários:

Anónimo disse...

Uma ironia corrosiva

Jose disse...

Tem toda a razão.
O gamanço não atinge o padrão do verdadeiro socialista.

Rão Arques disse...

AMOSTRAS SEM VALOR
Um país ajoelhado diante de Costa, cujo assalto ao poder não foi o primeiro nem único indecoroso golpe, é o que mais me faz roer a prótese..
Quando oiço chamar-lhe 1º ministro e o vejo aconchegado debaixo das saias de Marcelo até me arrebunho todo de alto a baixo.

Anónimo disse...

Gamanço é mais para os terratenentes.

Anónimo disse...

Diria mesmo mais. Gamanço é um predicado que entra no padrão, embora não o esgote, de todo o verdadeiro patrão de alto coturno

Anónimo disse...

«Jose» disse que «O gamanço não atinge o padrão do verdadeiro socialista» mas porque não revelar que o mesmo «Jose» defendeu o massacre de Volhynia e que também defendeu o fuzilamento de comunistas em campos de concentração nazis.
Este «Jose» é algo de muito perigo e se o deixarem comentar, entra pelo campo do abuso, como faz sistematicamente no blog «Manifesto 74».

Jose disse...

O Cuco desse massacre de Volhynia não me lembro de ter participado mas o meu currículo é muito mais vasto, basta citar Paracuellos de Jarama e Katyn.