quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Atrás dos tempos outros tempos vêm


18 comentários:

Anónimo disse...

Confirmada toda a isenção e imparcialidade na investigação, acusação e sentença de Lula

https://otempodascerejas2.blogspot.com/2018/11/branco-e-galinha-o-poe.html

Anónimo disse...

(Hoje, dia 1 de Novembro, é feriado

Um feriado que a tralha neoliberal caceteira quis roubar, para maior proveito e glória dos que vivem do trabalho alheio

É bom lembrar os factos. Passos anda por aí e sonha voltar, agora montado em bolsonaro)

Jose disse...

Não temer o ridículo...

Anónimo disse...

Jose e o ridículo

Jose e o ridículo?

Jose ridículo.

Anónimo disse...

Lavro só uma nota crítica: não será seguramente com Lula ou com qualquer outro social-democrata que se encontrará o socorro para os tempos que se avizinham (e a passos largos, por sinal: problemas fundos exigem soluções robustas e não meras maquilhagens. Um primeiro passo para combater a extrema-direita é convidar os sociais-democratas bem intencionados (que os há) a virem para as barricadas. Os outros (que também os há, ó se há!), seguirão o seu caminho natural sem crises de orfandade. Depois disso, feito o velório da social-democracia, sepultados os seus restos mortais e limpas as últimas flores das capelas, será então tempo de escrever a História.

Anónimo disse...

Perfeitamente de acordo.

Mas sem esquecer os pseudo-revolucionarios que andaram a dizer o mesmo que a extrema-direita e a usar o mesmo palavreado que o Joäo Miguel Tavares

Jose disse...

É assim mesmo!
Com barricadas é que coisa vai lá.

Anónimo disse...

Sejamos claros. Lula, e sobretudo Dilma, fizeram muitas asneiras. Uma certa esquerda fez a política económica da direita, sobretudo visível durante a presidência desta última. "A crise foi (também) fabricada pela política económica da própria Dilma, assessorada pela sua equipa económica e financeira, gente formatada pela teoria económica neoliberal. Dilma traiu o seu programa eleitoral logo após a reeleição quando decidiu agradar ao poder financeiro através de um "ajustamento" orçamental que encomendou ao economista neoliberal Joaquim Levy."

Mas também sejamos claros. O que se passou e passa no Brasil é agora muito mais do que isto.É o perigo real do regresso do fascismo. Ao não saber definir quem era o inimigo principal, alguns pseudo-revolucionários sentados no sofá contribuíram objectivamente para a vitória de bolsonaro. Aceitando a legitimidade dos tribunais da era fascista, curvando-se a polícias e a um parlamento oligárquico, todos eles inimigos dos trabalhadores e do seu partido, o PT contribuiu para a sua derrota.Mas uns tantos também estavam mais interessados em apontar o dedo para outras coisas que para o juiz Sérgio Moro. Só agora acordaram e viram que este, treinado em procedimentos de law fare pelo Departamento de Estado dos EUA, no âmbito do International Visitor Leadership Program , está no centro da trama do golpe e que quer poderes para continuar a perseguição selectiva às forças progressistas. A transformação do aparelho judicial numa força política ao serviço da reacção é um facto indesmentível. Mas não só da "reacção". De coisas bem mais sinistras que esta coisa assim tão eufemisticamente denunciada

Ora sem menosprezar a responsabilidade enorme duma social-democracia que de facto se comportou como comportou, abrindo as portas a tudo aquilo que assistimos, também é um facto que estamos num território novo e perante perspectivas outras que não os jogos de sofá de pseudo-radicais de pacotilha.

"O resultado obtido pela candidatura de Bolsonaro nas eleições presidenciais no Brasil representa – na sequência do golpe de Estado institucional que destituiu a legítima Presidente Dilma Rousseff em 2016 e da prisão arbitrária e do impedimento da candidatura de Lula da Silva – um gravíssimo desenvolvimento da ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro, corporizado num programa de intensificação da exploração e ataque aos direitos sociais, de agressão às liberdades e à democracia, de abdicação da soberania nacional e subordinação ao imperialismo, de promoção de valores profundamente reaccionários e de imposição de um poder de cariz ditatorial no Brasil.

Este resultado é inseparável da sistemática acção de branqueamento dos reais objectivos e de apoio à candidatura de Bolsonaro promovida pelos grandes meios de comunicação social – incluindo em Portugal – e através das redes sociais."

Os tempos que se avizinham, exigem de facto respostas robustas, muito mais robustas do que as imaginadas por alguns. Exigem a concentração de esforços das mais amplas massas populares que não se revêem nos planos que se preparam para o Brasil. A perseguição à esquerda, ao MST, aos índios já começou. Nas escolas já se vê a bota cardada. A situação é ainda mais perigosa quando se olha para a situação internacional. Acorre Bolsonaro a proclamar a transferência da embaixada em Israel e o seu amor por Trump

E devem ser os brasileiros a estabelecer as barricadas. Sabendo que só a eles cabe uma política de alianças que seja vitoriosa e que faça frente à besta que se adivinha. Todos os que se lhe quiserem juntar serão bem vindos.

Jaime Santos disse...

Ao anónimo das 12h32: e isso será antes ou depois de se fazer o enterro do marxismo-leninismo? É que o cadáver já fede desde 1991... Ao menos o meu caro não anda, como o João Rodrigues em tempos, a chorar lágrimas de crocodilo pela social-democracia. Não sabemos bem ao que vem, mas sabemos que não gosta dela...

Anónimo disse...

Jaime Santos aposta em se tornar cangalheiro oficioso da corte

Tocando apenas no ponto da morte anunciada e do cadáver que fede, e no momento apenas nesse ponto, suspeita-se que já muitos disseram o mesmo ou coisa parecida, com aquela presunção que confunde realidades com desejos. Ou vice- versa

Essa de pensar que uma ideia, qualquer ideia, tem morte matada por um qualquer acontecimento, é pura e simplesmente algo idiota.

E com o devido respeito, algo que lhe fará falta, esta conversa de missa de mortos já fede

Anónimo disse...

Indo a outro lado da questão, não me parece que João Rodrigues ande a chorar lágrimas de crocodilo. Isso é apenas retórica do próprio Jaime Santos. Melhor dizendo, esconjuros adequados a alguma mediocridade no debate, mas que não passam disso mesmo. Disparates idiotas

Não acho que a narrativa do tal anónimo sobre a social-democracia seja um disparate, embora não subscreva na íntegra o que este diz

Não será altura de tentar elevar o debate, caro JS ?

Anónimo disse...

Quanto ao herr jose mais as suas barricadas

É um seu velho sonho. A sua atitude pusilânime em Abril de 74 deixou-lhe marcas profundas e a humilhação sofrida assim, daquela forma que conhecemos, exige um qualquer lavar da honra.

O pior é que não se conhece tal coisa neste sujeito.

Que definitivamente está do outro lado da barricada

João Pimentel Ferreira disse...

O país da América Latina mais próspero, com maior qualidade de serviços públicos, melhores salários e maior PIB per capita, é o Chile. O mais miserável é a Venezuela. Alguém encontra um padrão com referência à teoria económica e à escola de Chicago?

João Pimentel Ferreira disse...

A esquerda revolucionária gritara na rua: "Não nos tirem o dia de Todos os Santos"! E os socialistas devolveram. Amén!

Jose disse...

O desprezível Cuco retoma a sua calúnia favorita.

Problemas de azia...

Anónimo disse...

Já foi respondido ao joão Pimentel Ferreira aonio eliphis etc etc etc

O tal que anda aqui a espalhar as notícias falsas como se de um bolsonaro se tratasse

Mas como se repete desta forma assaz curiosa e como a nossa querida Nadia já nos avisou, parece que temos que repetir oi respondo

Certo?

Anónimo disse...

A azia e o cuco. Parece que sim, que a perturbação crispada volta

Mas na mouche essa história das barricadas.

Quererá jose citações do próprio?

Anónimo disse...

"A esquerda revolucionária gritará na rua: "Não nos tirem o dia de Todos os Santos"! E os socialistas devolveram. Amén!"?

Eis o retrato dum neoliberal, profundamente empenhado na propaganda sebenta de Myses. Com a agravante de ser intrinsecamente desonesto e aldrabão

O ódio destas coisas ao mundo do trabalho mostra-se assim desta forma boçal. Feriados é para abater, porque limita o lucro do patrão. E põe menos carga horária para os trabalhadores.

-"Não nos roubem o tempo de descanso, incluindo os feriados. E os salários. E as pensões". Foram gritos que se ouviram contra aquele traste do Passos e de seus amigos.

Pressuroso, apressado, joão pimentel ferreira, vem desta forma canhestra tentar dar a mão ao austeritarismo, invocando motivos da velha ordem para justificar a deterioração laboral.

Depois dirá que os vencidos em Abril não querem feriado a 25 desse mês.


Austeridade uberalles? Isso e tudo o mais que evite a denúncia da fraude que ocorreu no Brasil