domingo, 16 de setembro de 2018

Perseguição política no município do Porto

José António Pinto, assistente social na Freguesia da Campanhã no Porto, tornou-se conhecido do grande público quando em 2013, em pleno período da troika, recebeu um prémio de Direitos Humanos na Assembleia da República e, num discurso memorável, se declarou pronto a trocar a medalha recebida por políticas sociais mais justas.

O humanismo, a coragem e o empenho social do José Pinto (Chalana, para os amigos) é conhecido desde há muito. Em muitos casos pagou caro por isso. Parece que o preço que agora está a pagar pela sua frontalidade é proporcional à prepotência do Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

Em Fevereiro deste ano, José Pinto escreveu o texto "Este Porto não é para todos", saído no Público. Demorou pouco até que o assistente social começasse a ser perseguido na entidade onde trabalha. Não tendo a pressão sido bem-sucedida, a retaliação virou-se para a mulher de José Pinto, demitida sem explicações das suas funções pelo Vereador do município do Porto, Fernando Paulo (ver a denuncia que o advogado Garcia Pereira fez do caso neste texto).

A retaliação sobre trabalhadores do sector privado que não aceitam as decisões dos patrões ou a perseguição de trabalhadores em funções públicas que questionam as orientações dos poderes instalados são sinais de subdesenvolvimento em qualquer sociedade. As notícias que têm vindo a público sobre este tipo de situações em Portugal são profundamente inquietantes.

É bom que o Estado de Direito e a consciência cívica dos portugueses saibam dar uma resposta à altura destes abusos. É a democracia que está em causa.

58 comentários:

Jose disse...


Do caso sei nada, mas sem hierarquias não há sucesso possível e nem a democracia funciona sem elas.

Jose disse...

Agora que li os dois paladinos dos coitadinhos, verifico que ambos transportam os proclamados direitos base - trabalho, pão, saúde, habitação - para uma qualquer acção indefinida em que não se sabe se são as leis que não se devem aplicar ou se os turistas devem ser expulsos ou se as casas não podem ser vendidas ou se os senhorios devem fazer assistência social.

Que o Estado e o Município não fazem o bastante parece claro, mas daí não vem novidade porque têm outras prioridades, como seja a devolução de rendimentos e reduzir o tempo de trabalho dos funcionários públicos, direitos também muito proclamados.
Nem sequer propõem que se endividem mais!

Quanto às perseguições e despedimento, de factos nada.

Anónimo disse...

Vá lá colocar-se de cócoras, debaixo de uma hierarquia qualquer, José, se isso o deixa tão cheio de satisfação que sente a necessidade de a exteriorizar tão frequentemente.

Jose disse...

Para o caso de algum lerdo não o saber, esclareço que as hierarquias são estruturas que têm por missão levar as organizações a que pertencem a cumprir os seus objectivos.
Na ausência de hierarquias inexistem organizações embora possam subsistir ajuntamentos.
Nos ajuntamentos é razoável esperar que quem mais grite seja mais ouvido.

Unknown disse...

Caro José, as hierarquias são estruturas que obedecem a leis e a regulamentos próprios, sendo que os regulamentos internos não se podem sobrepor as leis, isto dito de uma forma simples porque poderíamos debater este assunto durante horas sem fim... Mas neste caso em concreto a entidade sendo uma entidade pública não beneficia do princípio da liberdade mas sim esta sobre o princípio da legalidade ou seja só pode fazer o que consta da lei. Está conversa inicial que para alguns pode ser mais aborrecida vem esclarecer alguns pormenores bastante importantes sobre este caso. Quando o Sr. José diz que foi ler "os dois paladinos dos coitadinhos" percebeu o texto? Percebeu o que motivou ao despedimento da pessoa? Tentou saber ao certo o que aconteceu? A mim dá-me a sensação que não.... Tenho o privilégio de conhecer as pessoas em questão todas elas por isso não me venham com histórias que estou a falar assim por amizades. Quando um funcionário que não teve nenhum problema em anos de trabalho, é reconhecido pelo seu trabalho ao mais alto nível ( sabe o que significa o prémio que o Dr. António Pinto (chalaça) recebeu?) conhece a pessoa que foi despedida e o bom trabalho. Que desempenhou sempre em que esteve em funções? Sabe o motivo do seu injusto despedimento? Sabe que as entidades principalmente as públicas são obrigadas a dar o motivo de despedimento? Ou o sr. José acha que se pode despedir só porque sim? Concorda com isso? Gostava de ser o seu patrão na sua hierarquia que é uma estrutura como o sr. muito bem disse, além de saber que o podia despedir só porque não gosto da sua opinião, talvez não lhe paga-se o salário porque pelos vistos quando viesse falar comigo eu dizia que o sr. tinha mau feitio.... Sr. José conheça o caso em concreto, falo com as pessoas, ponha a mão na sua consciência e pense pela sua cabeça.
Ps: vá a baixa do Porto e veja a realidade que lá existe e procure encontrar os portuenses que fazem a mística da nossa cidade que tantos turistas atrai.... Isso está a desaparecer não sei se reparou. É isso é o que os turistas querem. Disse turistas não aquelas pessoas que só vêm 3 dias para a bebedeira.

Alice disse...

Sim, José. Nós sabemos que o Eichmann também só estava a "cumprir ordens".
Para o diabo que o carregue, mais o seu servilismo.

Anónimo disse...

Há aqui mais coisas que cheiram mal , para além da prepotência de Rui moreira e de um patronato caceteiro e troglodita

Três comentários de José , que insultam a nossa inteligência

Há um forte fio condutor que une isto

Jose disse...

Nenhum facto é relatado que descreva o comportamento que suscitou as aludidas acções repressivas e disciplinares e quanto a estas nada é descrito o seu conteúdo e fundamento.

Tudo que li são presunções e alegações sobre factos não identificados.
Daí resulta expressa a mera azia contra toda a hierarquia e disciplina dela derivada, o que é um lugar comum abrilesco que sempre suscita entusiásticas adesões.

Anónimo disse...

Veja-se como Jose começa um dos seus "comentários"

"os dois paladinos dos coitadinhos"

Esta linguagem tenta recuperar a de outros tempos, em uso por Passos Coelho. A mesma sobranceria, a mesma pose, o mesmo ódio por quem trabalha.

A atitude de um proprietário esclavagista devia ser idêntica, quando via alguns dos seus escravos tombarem no solo. Eram "coitadinhos" a ser removidos apressadamente para que os verdadeiros escravos pudessem assumir a sua vera condição de escravos ao serviço do senhor. Sem queixas, nem pios. E sem colocarem em causa as ordens do dito senhor. Nem o seu direito sagrado à propriedade e ao rendimento assim obtido.

Todavia neste caso concreto, o de jose, há um pormenor. Ele, que, como um cacique farto, assim caracteriza quem trabalha, todo se derrete e estremece quando tem que defender os seus. Sejam tipos individualmente, sejam estruturas dos da sua classe.

É ver como aqui se espreme a defender o indefensável. E como apressado vem desta forma defender os seus "coitadinhos".

Uma questão de classe, pois então

João Oliveira disse...

O poder tem que ter um permanente acompanhamento "clínico".
Com atentas, frequentes e consequentes análises clínico-sociais e clínico-políticas.
Quando não, há o patológico risco de degenerar em poderose, patologia cujos sintomas são atitudes e comportamentos poderóticos.
A poderose tem a particularidade de se agravar progressivamente quando na alimentação entra muita subserviência (componente muito nocivo,individual, organizacional, social e politicamente).
Há vários tipos de poderose: poderose laboral, poderose organizacional, poderose autárquica, poderose política (esta, por sua vez, tem vários ramos).
O tratamento básico da poderose é elementar: prolongado (se vitalício, tanto nelhor) descanso ... do poder.

Rui Sousa Pinto disse...

Grande Chalana, há mais de 20 anos que não sei nada dele, já nessa altura organizava escolas de música, eventos e montes de atividades em campanha nas quias participei com muito gosto. Grande Homem, espero que sejas devidamente recompensado e não mal tratado por politiquices que nada de bom trazem ao povo coisa que tu fazes tão bem.

Anónimo disse...

Mete simultaneamente dó e asco esta dança de um sujeito de nickname jose para tentar esconder o vómito da prepotência dos da sua classe.

Agora até invoca a "azia", a "hierarquia" e o "abrilesco"

Eis aí escancarado o sonho do regresso ao 24 de Abril por quem tem a democracia atravessada na garganta. E o enlevo do regresso das relações laborais à século XIX.

Eis o espectáculo deprimente, mas simultaneamente sinistro de quem comenta a granel com tais intuitos

Anónimo disse...

Parece que jose "tudo que (leu) são presunções e alegações sobre factos não identificados".

O que ele sabe sim são as "hierarquias". Também houve nazis que foram condenados em Nuremberg e usaram o mesmo estribilho. Alice relembra-lhe factos. Debalde

Mas jose vai mais longe. E mostra o que são presunções e alegações sobre factos não identificados. Da seguinte forma: "não se sabe se são as leis que não se devem aplicar..." blablabla e blablabla

E mostra ainda mais presunções e alegações assim deste jeitinho : "têm outras prioridades, como seja a devolução de rendimentos e reduzir o tempo de trabalho dos funcionários públicos,..." blablabla, blablabla

Aqui não se trata apenas de presunções e alegações de jose. Trata-se de algo que passa pela nova viuvez em que se encontra, pelo facto de Passos ter sido removido da sua montada governamental / troikista. De puro ódio repleto de frustração dupla. Por ver denunciada a prepotência patronal, por lhe ser insuportável que as pessoas reivindiquem a sua dignidade humana, para si e para os outros

Anónimo disse...

Percebe-se o ressabiamento de jose.

"José António Pinto, assistente social na Freguesia da Campanhã no Porto, tornou-se conhecido do grande público quando em 2013, em pleno período da troika, recebeu um prémio de Direitos Humanos na Assembleia da República e, num discurso memorável, se declarou pronto a trocar a medalha recebida por políticas sociais mais justas".

Tem que ser castigado o arrojo de se ter denunciado a política dos anos de chumbo da canalha que jose defendeu e defende. Ainda por cima no preciso ano em que ele berrava por mais troika e por ir mais além da dita

Eis o primeiro motivo para a saída à liça de jose

Anónimo disse...

Jose já tem as garras afiadas contra o casal que é citado no post. Trata-os praticamente logo de início como "paladinos dos coitadinhos".

E continua por aí fora, num desbobinar raivoso e enraivecido. Apelida de "lerdo" quem não lhe bebe as águas. Apela às hierarquias duma forma tão tosca como idiota ( ler o cometário de ivo sousa). Arremete contra "ajuntamentos" (?).

Que saudades dos tempos em que os "ajuntamentos" eram proibidos e em que a Pide se encarregava de fazer cumprir as hierarquias do fascismo e do patrão, hein ?

Anónimo disse...

Jose no entanto ainda vai mais longe.

Faz-se de parvo.

Ele, que não se coibira de lançar anátemas sobre os "paladinos dos coitadinhos" mais as suas presunções e alegações, tem a lata de afirmar que "Nenhum facto é relatado que descreva o comportamento que suscitou as aludidas acções repressivas e disciplinares e quanto a estas nada é descrito o seu conteúdo e fundamento"

Não leu o escrito, não quis ler, é desonesto ou pensa que isto é um dos blogs manhosos onde pontifica?

"O Presidente do município em causa, Rui Moreira (que gosta de se proclamar como democrata, mas não suporta a divergência de opiniões e menos ainda a crítica das suas posições), logo trata, não de rebater as ideias que considera injustas ou até erradas, mas sim de eliminar a voz incómoda. E assim, começa por procurar, junto da entidade onde o cidadão em causa trabalha, persegui-lo e atingi-lo.

Frustrada, ao menos por agora, essa tentativa, eis que se revela em pleno a falta de elevação moral de quem tanto gosta de se apresentar como virtuoso. Ao pior estilo da velha fábula do lobo e do cordeiro e do pretexto de que “se não foste tu, foi o teu pai quem turvou a água do ribeiro”, eis que encomenda a retaliação, por interposta pessoa, agora contra a mulher do cidadão incómodo. E vai daí, um Vereador do município, Fernando Paulo, que gosta de se apresentar como “Super-Vereador” e da escola de Valentim Loureiro, agindo de acordo com as ordens e/ou os interesses “presidenciais”, empenha-se em perseguir a senhora em questão, tratando de assegurar a sua demissão (já, entretanto, consumada, sem explicações) do cargo ou função que, desde há vários anos e de forma generalizadamente elogiada, vinha exercendo. E, pior ainda do que isso, quando ela procura saber – como é seu basilar direito – qual a razão ou fundamento para semelhante abuso, logo trata de a apodar de “mau carácter” e de a ameaçar com a instauração de um processo disciplinar".

Apesar do olfacto de jose estar embotado para estas coisas, o cheiro que se desprende de tudo isto começa a ser insuportável.

Um post muito oportuno de Ricardo Paes Mamede. Parabéns e que continuem

Jose disse...

O Gaio chafurda nas presunções que sempre deriva de qualquer história de coitadinhos para atingir o seu mais alto nível de gozo chafurda ao evocar os nazis, referência maior da conspurcação que o mobiliza.

Anónimo disse...

"Gaio" e "chafurda#.
Dois termos que se adequam a este jose.

Já se tinha denotado o cheiro para o qual não é sensível. Mas que o terreno está conspurcado lá isso está

É só reparar como desaparecem as hierarquias e os paladinos dos coitadinhos. Como se esvanecem as suas presunções e alegações.

E fica apenas o registo, mais um, duma fuga desordenada e desonesta, lá, para o sítio do seu conforto

Anónimo disse...

Quanto aos nazis.

Relembrar aqui a homenagem que jose fez a um traidor colaboracionista nazi, de seu nome Pétain, ombreando-o com resistentes anti-nazis. Esta é uma marca maior de um seu trajecto pessoal

Relembrar que aqui, neste post:
-"Sim, José. Nós sabemos que o Eichmann também só estava a "cumprir ordens".

-"O que ele sabe sim são as "hierarquias". Também houve nazis que foram condenados em Nuremberg e usaram o mesmo estribilho. Alice relembra-lhe factos. Debalde"


Na mouche. Tanto que tem que ir a correr tapar a denúncia , enquanto tenta tapar "os factos não relatados".

Que afinal o foram mesmo.

Sorry herr jose

Anónimo disse...

A senhora não foi demitida, somente regressou ao seu lugar de origem com o mesmo vencimento e regalias. Os cargos de representação têm prazos a cumprir,sendo habitual a rotatividade das técnicas nestes serviços.
Perseguida? Perguntem às técnicas que essa senhora tentou afastar e conseguiu afastar, pressionando a entidade que as nomeou...Uma vergonha envolver o grande Chalana nisto...

Anónimo disse...

José,sem bons gestores de RH e com maus condutores de Homens,cague nas hierarquias.
Chefiar,para si...É andar de chicote.
Pela sua letra de merda,parece me que é mais um menino mimado que pertence à selminho,companhia e limitada.

Ze quintao disse...

Ainda não perceberam que é o contraditório que sustenta a existência do sr. José ? Serão suas ideias louváveis ao ponto de lhes dirigirmos qualquer parecer? Não será um agente conflituoso somente com a missão de aparentemente agitar as hostes, não merecendo qualquer credibilidade, porque se percebe uma ausência de bom senso e uma radicalização extrema para todos os assuntos?
Parece-me que se alguém defender o "B" este senhor defende o "A" e ou vice-versa. Não vale a pena perder tempo com estes catedráticos. Vale sim a pena ler este blog serena e refletidamente, pois assim, poderemos aprender muito.

Jose disse...

O vespeiro agita-se.
Os ressabiados de todo o mando esperneiam.
E desde que lhe disseram que isso era uma 'atitude política' sentem-se revolucionários.
A palermice e a mediocridade encontrou justificação!

Anónimo disse...

...só param aqui ladrões-de-bicicletas? ...esteve bem o José, que vos deixou a falar sozinhos;) ...grande CHALANA !

Anónimo disse...

Deixou a falar sozinhos?
Olhe que não, olhe que não que foi fazer queixinhas. Não há mesmo pachorra para quem se disfarça covardemente atrás do Chalana

Anónimo disse...

Parabéns pelo seu comentário, O único que percebe, e sabe, o que está acontecer!

Jose disse...

O Gaio é gajo de dentro do LdB.
«... olhe que não que foi fazer queixinhas» é um meu comentário não publicado.

Anónimo disse...

Não tenho simpatia por este executivo autárquico mas acusá-lo de perseguição neste caso é de quem não conhece o carácter e a prática profissional da senhora, pródiga em traulitar e afastar todos aqueles que com ela não dizem ámen ou avante. Confundir isto com política é um exercício arruaceiro de pura demagogia. Dúvidas? Indaguem quem saiu do serviço visado nos últimos tempos?

Anónimo disse...

Olhe que não, olhe que não

Quanto desespero de jose . Quase a raiar a choraminguice

E agora deixemos estes seus lamentos e regressemos ao tema do post e à perseguição política

Anónimo disse...

Indagar pode-se indagar. Tudo
Mas os factos demonstram o contrário do afirmado.

" E vai daí, um Vereador do município, Fernando Paulo, que gosta de se apresentar como “Super-Vereador” e da escola de Valentim Loureiro, agindo de acordo com as ordens e/ou os interesses “presidenciais”, empenha-se em perseguir a senhora em questão, tratando de assegurar a sua demissão (já, entretanto, consumada, sem explicações) do cargo ou função que, desde há vários anos e de forma generalizadamente elogiada, vinha exercendo. E, pior ainda do que isso, quando ela procura saber – como é seu basilar direito – qual a razão ou fundamento para semelhante abuso, logo trata de a apodar de “mau carácter” e de a ameaçar com a instauração de um processo disciplinar".

Quem tem de demonstrar o motivo do afastamento da referida senhora é quem foi responsável pelo seu afastamento. Não vale a pena fazer exercícios arruaceiros de pura demagogia. Tem que ser explicado o motivo do seu afastamento, não usar métodos de coscuvilhice um pouco barata. E não fazer insinuações sem provas ou sem nomes.
Isso é muito feio. E desqualifica quem assim age

Unknown disse...


Não deixa de ser estranho que tanta gente perca tempo a responder ao nosso tão kitch e adorado José, a mascote deste blog. Adoro-te José !

Anónimo disse...

Touché, caro anónimo... Touché

Anónimo disse...

A senhora não foi demitida, isso é um facto.

Anónimo disse...

Ter amigos camaradas e jornalistas e usá-los para confundir as pessoas com insinuações é reprovável e só desqualifica quem assim age.
A sra. não foi demitida. A representação tem um prazo de duracao definido por lei. Quantas técnicas já entraram e saíram das Cpcj? Também foram perseguidas?

Jose disse...

Tudo se resume a mais uma atoarda para consumo dos crentes na doutrina dos coitadinhos.

Anónimo disse...

A senhora antecipou as eleições para a presidência, sem comunicar a entidade que representava. Isto é um facto! (E ainda não li em nenhum artigo, explicação para esta antecipação)

Anónimo disse...

Quem tem de demonstrar o motivo do afastamento da referida senhora é quem foi responsável pelo seu afastamento. Não vale a pena fazer exercícios arruaceiros de pura demagogia. Tem que ser explicado o motivo do seu afastamento, não usar métodos de coscuvilhice um pouco barata. E não fazer insinuações sem provas ou sem nomes.
Isso é muito feio. E desqualifica quem assim age

Anónimo disse...

"Tudo se resume a mais uma atoarda "?

A invocação das hierarquias de facto é uma enorme atoarda.


"para consumo dos crentes" com toda a certeza e os alemães eram especialistas em dizer que apenas cumpriam ordens.


" na doutrina dos coitadinhos" também com toda a certeza. De como se abafaram as ordens e as hierarquias para voltarmos a ouvir o paleio enjoativo de passos coelho mais os coitadinhos não é de facto uma surpresa. É apenas a confirmação da marca insane que Coelho deixou entre os seus

Ah, estas lágrimas que se agitam assim, quais coitadinhos sem saber o que fazer para proteger as hierarquias uberalles

Anónimo disse...

O que é que ainda não percebeu? Qualquer entidade representada nas CPCJ muda, quando entende, o seu representante. Foi o que aconteceu, simples!
Infelizmente estamos a assistir a um aproveitamento, político, de uma situação, normalíssima, que acontece em todas as CPCJs deste País!

Anónimo disse...

Sabendo de antemão que a autarquia não a iria reconduzir, a senhora, de forma habilidosa, decidiu convocar eleições antes do fim do mandato. Foi reeleita e queria perpetuar-se no poder por mais 3 anos. Isto tudo sem dar conhecimento à entidade que a designou.

Jose disse...

De algum modo é merecido para estes hierarcas que se inibem de censurar por escrito e se limitam a duas de treta sem registo. Para evitarem complicações, acabam por ser caluniados pela matilha anti hierarquias.

É preencher-lhes a folha de serviço uma e outra vez até que saibam qual o papel que lhes cabe nas organizações.

Anónimo disse...

"O que é que ainda não percebeu? Qualquer entidade representada nas CPCJ muda, quando entende, o seu representante. Foi o que aconteceu, simples!
Infelizmente estamos a assistir a um aproveitamento, político, de uma situação, normalíssima, que acontece em todas as CPCJs deste País!"

Anónimo disse...

Não vale a pena estar um tipo qualquer a esgrimir coisas veladas e por meias-palavras.

Porque é feio e rasteiro.Porque assim parece que tem qualquer interesse particular no caso. Porque assim se desclassifica e desclassifica o seu labor.

E para além do mais, cheira mal

Se tiver alguma coisa a dizer que o diga de frente e sem tibiezas. Que tenha coragem para se poder fazer o contraditório.

Anónimo disse...

Quem tem de demonstrar o motivo do afastamento da referida senhora é quem foi responsável pelo seu afastamento. Não vale a pena fazer exercícios arruaceiros de pura demagogia. Tem que ser explicado o motivo do seu afastamento, não usar métodos de coscuvilhice um pouco barata. E não fazer insinuações sem provas ou sem nomes.
Isso é muito feio. E desqualifica quem assim age

Anónimo disse...

A destituição, pela Câmara do Porto, da presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) Porto Central, Célia Carvalho, dois meses depois de ter sido eleita presidente daquela Comissão por unanimidade, tem deixado muita gente perplexa. Não é caso para menos. A história cheira mal de uma ponta à outra e quanto mais se sabe, pior fica. Na hipótese mais benévola, é um gesto de humilhação e de autoritarismo de Fernando Paulo, um vereador recrutado por Rui Moreira à equipa de Valentim Loureiro, que trouxe para o Porto o pior do estilo do major de Gondomar, e que, pelo que se vê, não está à altura das funções e das responsabilidades que o cargo lhe confere. Na hipótese menos benévola, a que sugeriu o economista Ricardo Paes Mamede, é um episódio de uma operação mais vasta de intimidação e de perseguição política a uma das vozes mais importantes do combate à pobreza e da denúncia das desigualdades no Porto, o assistente social José António Pinto, o Chalana.

Num caso como noutro, trata-se de um erro grave, de quem parece não conhecer o Porto. Se algum vereador pensa que a cidade é o seu quintal, se o Executivo da Câmara acha que a proteção das crianças pode ser posta em risco pelas suas paranóias político-partidárias, se alguém julga que a cidade aceitará que tentem calar as suas vozes críticas, está muito enganado. Não, não estamos adormecidos, nem ficamos em silêncio perante a prepotência.

Anónimo disse...

O caso está descrito ao pormenor nesta carta-aberta a Rui Moreira, da autoria de Garcia Pereira, advogado de Célia Carvalho. Em resumo, o vereador Fernando Paulo comunicou a decisão de substituir Célia Carvalho das suas funções numa reunião para a qual convocou várias entidades e em que, não tendo explicitado os fundamentos técnicos ou políticos dessa decisão, usou em contrapartida um tom intimidatório e de humilhação. O vereador invoca o “poder discricionário” que a lei lhe confere na designação dos representantes da autarquia nas CPCJ como fundamento para tomar a decisão. Não avança pois qualquer argumento relacionado com o trabalho desenvolvido por aquela técnica. Percebe-se porquê: não tinha o que apontar. A pessoa em causa tinha acabado de ser reeleita, em junho passado, para presidir à Comissão, depois de um mandato de três anos elogiado por todos os parceiros sem exceção.

O que justifica então esta decisão abrupta e aparentemente indecifrável? Fernando Paulo ensaiou, num segundo momento, um argumento: as eleições para a presidência daquela comissão foram convocadas “de forma abusiva” e “irregular” porque a técnica não lhe tinha comunicado nem pedido autorização. Como é evidente, a eleição é um ato autónomo da própria CPCJ, que não carece de autorização camarária. Num parecer da autoria dos serviços jurídicos da Comissão Nacional de Proteção, distribuído ao Executivo da Câmara, defende-se taxativamente isso mesmo: “não houve qualquer ilegalidade, ou, muito menos, irregularidade, ausência de boa prática ou falta de comunicação” em relação à autarquia.

Encostado à parede pela comunicação social, Fernando Paulo tirou da cartola uma nova justificação: haveria um documento de Rosário Farmhouse, presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens, a que só o vereador teria tido acesso, com um entendimento jurídico diferente dos serviços jurídicos da Comissão a que a própria Farmhouse preside. Tudo atabalhoado e bizarro: até agora, nunca o documento foi mostrado e Farmhouse nunca o confirmou.

Em suma: as razões para o afastamento são outras. É aqui que parece entrar José António Pinto (ou Chalana, como é conhecido), o assistente social de Campanhã, que recebeu um prémio de Direitos Humanos na Assembleia da República em 2013, que é uma pedra no sapato para qualquer presidente da Câmara e que é casado com Célia Carvalho. Chalana denunciou, num artigo no Público, a pobreza existente na cidade e a inação de Rui Moreira. Desde aí, sabe-se, não tem deixado de sentir a prepotência e ameaças veladas.

Tudo isto é lamentável e completamente escusado. O Porto que não se reconhece neste tipo de comportamentos mesquinhos deve tomar posição. E sim, Dr. Rui Moreira, isto é também consigo, porque preside à Câmara da nossa cidade. Concorda com o seu vereador ou está disposto a reverter este gesto? Cauciona esta perseguição ou condena-a? Planeou esta vingança ou demarca-se dela?"

Jose disse...

Há coisa do diabo nisto dos regulamentos.

1) Parece que alguém tem poder de nomear por um dado prazo.
2) Terminado o prazo, o nomeado promove eleições e auto nomeia-se por um novo mandato.
3) O poderoso em 1) só é poderoso uma vez.

Anónimo disse...

Coisa do diabo?

E aparece logo jose, não se sabe se atrás ou à frente de Passos Coelho

Ambos nas montadas. Ou na mesma montada se continuam nesta partilha do diabo

Anónimo disse...

Mas jose, depois de montado ou a montar no diabo parece que continua no seu mister.

Dirá: "Parece que alguém tem o poder de nomear por um dado prazo"

" Como é evidente, a eleição é um ato autónomo da própria CPCJ, que não carece de autorização camarária. Num parecer da autoria dos serviços jurídicos da Comissão Nacional de Proteção, distribuído ao Executivo da Câmara, defende-se taxativamente isso mesmo: “não houve qualquer ilegalidade, ou, muito menos, irregularidade, ausência de boa prática ou falta de comunicação” em relação à autarquia"

Logo o amante ( amante de amar, de gostar, de idolatrar) do Fernando Pinto ficou fora de jogo.

Já não se aproveita esta espécie de insinuação em jeito de "parece"

Anónimo disse...

Continua jose:

" Terminado o prazo, o nomeado promove eleições e auto nomeia-se por um novo mandato."

Ora o que dizem os factos?

"Encostado à parede pela comunicação social, Fernando Paulo tirou da cartola uma nova justificação: haveria um documento de Rosário Farmhouse, presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens, a que só o vereador teria tido acesso, com um entendimento jurídico diferente dos serviços jurídicos da Comissão a que a própria Farmhouse preside. Tudo atabalhoado e bizarro: até agora, nunca o documento foi mostrado e Farmhouse nunca o confirmou"

Esclarecidos os factos, jose fica como?

Isso mesmo que todos estamos a pensar.

Anónimo disse...

E insiste jose:
"3) O poderoso em 1) só é poderoso uma vez. "

Pois é. Este carácter reconhecidamente pesporrento para com o poder e quem o exerce, em que o género lambe-botas se mistura com o acintoso e o sebento, não desgruda de certas coisas.

Nem de certos tipos

Anónimo disse...

Ou de como, com esta borregada assim em três tempos, jose confirma a "Perseguição política no município do Porto"

Anónimo disse...

Caro anónimo
O que cheira muito mal nesta história é arrogar-se que se é muito bom técnico, admirado e respeitado por todos quando ainda não se viu ninguém a valida-lo. O que se sabe e é do conhecimento no meio é que a senhora tentava afastar do caminho todos aqueles que a afrontavam.

Anónimo disse...

Pode ser tudo aquilo que o anónimo diz

Mas o que quer o referido anónimo? Ainda ninguém validou o que disse. E aquilo que afirmou não passa afinal de histórias mal contadas e desmentidas pelos factos.

O meio tem destas coisas. Quando se encerra no meio, passa a ser conversa de má-língua sem qualquer validação. Ora faltam dados concretos e explicações para as atitudes suspeita dum tal Fernando pinto. Se com o apoio de um não menos suspeito rui moreira ainda se está para ver.



Anónimo disse...

Má língua e trauliteirice é usar da influência mediática que se tem, pegar nos camaradas e fazer disto perseguição política,intoxicando a opinião pública. Quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras ao do vizinho.

Anónimo disse...

Mais uma vez se repete.

Conversas da treta a fazer queixinhas e a dizer que só os entendidos do meio entendem não resultam para nada. Só levantam a suspeicao que quem está por detrás disto é alguém com interesses próprios na questão

Pelo que a má língua e a trauliteirice dos camaradas do pinto ou de quem quer que seja não colhem

Mais uma vez se repete que o tal Pinto tem que revelar as razões dos seus actos. E deixar- se de tretas e de aldrabices

Aqui não se trata de telhados de vidro mas de factos. E ao que parece há quem não seja capaz de dar uma para a caixa. Nem para o apuramento daqueles

Anónimo disse...

Que pena os camaradas não terem apoiado as colegas que a agora queixosa conseguiu afastar porque não aceitaram a sua liderança ditatorial. O serviço está identificado e há jornalistas a investigar esta história. Força

Anónimo disse...

Quais camaradas, qual carapuça.

Cada vez mais parece que há interesses particulares e obscuros em torno deste assunto

Vejamos. Só pode haver apoio do que quer que seja ( no caso concreto às colegas) desde que haja conhecimento do que se passou ( com essas mesmas colegas)

Ora o que vemos é um sujeito passar aqui o tempo a tentar justificar o injustificável, ou seja, o esclarecimento cabal da situação por parte do sr Pinto. Não servem assim queixinhas sem tradução concreta e palpável dos factos.

O que vemos é que todas as tentativas de justificação do sr pinto se revelaram fraudes. Acontece que o sr pinto não mais piou a partir de determinada altura. O que acontece é que não servem de argumento histórias contadas a respeito de colegas de quem quer que seja que não denunciaram o que quer que fosse.

E temos assim alguém a tentar tapar o escândalo da actuação dos boys da câmara municipal e dos seus patrões, fazendo acusações não fundamentadas à vítima

É feio.

Não serve de desculpa para o comportamento inqualificável do sr Pinto.

É canalhice se tais acusações à vítima não forem provadas.

Até agora o que lemos foi este espectáculo deprimente de levantar suspeitas sem qualquer prova real.

Tentar apresentar como prova o "haver jornalistas que estão a investigar" é apenas a confirmação que estamos perante uma historieta muito mal contada

Demasiado mau, de facto