sábado, 1 de setembro de 2018

Os contextos, as escolhas e o tempo longo da economia


«A dívida externa da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...) Mesmo do ponto de vista mundial, é esta ideia em que o mecanismo do crédito e do endividamento (...) substitui outros mecanismos muito mais sólidos e muito mais saudáveis, como por exemplo o chamado nexo salário-procura, ou o nexo investimento-crescimento, que caraterizaram as economias desde o pós-guerra. É este quadro de intenso domínio da economia pela finança e pela banca, de intensa circulação de capitais, que precisa de protagonistas - de quem use estes capitais, de quem se endivide (sejam as famílias, sejam as empresas, seja o Estado).» (José Reis).

Excerto de uma edição, já com uns meses, do programa «O princípio da incerteza», que teve como ponto de partida o mais recente livro de José ReisA Economia Portuguesa: Formas de economia política numa periferia persistente (1960-2017)») e que suscitou um interessante debate com Viriato Soromenho Marques, Helena Matos e Daniel Deusado. Quando uma boa parte da discussão sobre o país continua demasiado fixada na espuma dos dias e até numa certa naturalização das escolhas e do percurso que nos trouxe até aqui, importa relembrar as questões de fundo, o seu debate, os seus contextos e as deliberações que as enformam, no tempo longo que estrutura as economias.

97 comentários:

Jose disse...

O nexo treteiro-despesa é que está na origem do endividamento, e do público comunica-se ao privado.
A banca só facilita a escrituração.
A UE só facilitou com donativos e baixos juros.

Quando o nexo poupança-investimento é publicamente desprezado, nada sobra que trave o endividamento.

Anónimo disse...

De como a um texto claro e lúcido se responde nesta amálgama de nexo negacionista-euroinomano

Ou de nexo dívida- privada a converter-se em pública

Ou de nexo banqueiro terratenente em mafioso de colarinho branco

Ou de nexo colonialista assumido em lambe-botas troikista

Ou do nexo especulador imobiliário -rentista agradecido

Ou de como, contra factos objectivos e concretos, se observa este estertor medíocre e ressabiado dos derrotados inapelavelmente pela vida e pela realidade

O TINA pregado durante anos transformou-se numa enorme treta que pôs em causa os milhares de posts de josé escritos ao longo de anos

E é isto que sobra numa tentativa de prova de vida ideológica e vital

Bem apela ao diabo para aparecer montado na mula do 24 de Abril

Anónimo disse...


"... O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...) ..."

Por outras palavras: O endividamenteo da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da adesão de Portugal a uma Moeda (obrigatoriamente) Única, o Euro, tendo sido, consequentemente, obrigado a terminar com o Escudo.

O Euro bem que podia ser só uma moeda comum ... para quem o quizesse criteriosamente utilizar. Como o era o Dolar, e a sua utilização ao tempo. Mas não era esse o plano gemânico.

A moeda obrigatoriamente única -e a subsequente errada administração pública- foi, é, a origem do endividamento dos Países periféricos europeus.

A Itália prepara-se para introduzir pagamentos em "papel fidis" do tesouro Italiano.
O curioso passo seguinte -que asusta o credor Banco Central Europeu/Banco Central Alemão- será a gestão da dívida soberana de Euros ....

Mas será que foi legal, interna e externamente, a forma como as moedas nacionais foram, obrigatóriamnete, "terminadas"?.
Porque não um "Euro" facultativo" com as usuais oscilações cambiais das moedas entre si, como o dolar, o peso, o franco, o marco ou qualquer outra, sólida ou não, moeda fidis?.
"A bon entendeur demi-mot".

Jose disse...

Que tal o Euro e o Escudo-não-convertível para os jogos sócio-espectaculares?

Cuba aqui tão perto...

Anónimo disse...

A dívida enquanto instrumento político não foi uma imposição da moeda única, antes sim passou a ser, para os governos despesistas e irresponsáveis, o recurso alternativo à desvalorização da moeda, ainda por cima facilitado pela baixas taxas de juros.
Para todos aqueles keynesianos que acham que o motor da economia é o investimento público, independentemente da sua utilidade ou da capacidade de gerar riqueza, o assalto ao bolso do cidadão/contribuinte (presente e futuro) é sempre justificado, seja recorrendo compulsivamentr ao capital alheio (como fez Sócrates) seja por via da desvalorização galopante da moeda (como fez Vasco Gonçalves).
No fim, eles deixam a obra que querem, e quem a paga são sempre os mesmos: ou o cidadão comum (com a desvalorização) ou os seus filhos e netos (com a contração de dívida externa).
Custa-me a entender os arautos contra o endividamento externo passem o tempo a criticar os credores internacionais ao mesmo tempo que combatem os esforços de consolidação orçamental: será que não percebem que, sem o Banco de Portugal poder por as rotativas a mexer, o défice mais alto, que tanto defendem, só é possível se contrairmos mais dívida (de que tanto dizem mal)?

Anónimo disse...

jogos sócio-espectaculares?

Primeiro eram os nexos. Treteiro-despesa mais o amén à banca dos acanalhados banqueiros, mais a ocultação da dívida privada em publica, mais a bênção à UE, Tudo isto com aquele ar de capataz para todo o serviço

Agora são os jogos ainda por cima sociais e espectaculares? Há aqui qualquer coisa de mundano, a lembrar a apetência deste tipo pelo porno-riquismo.

Quanto ao sítio onde está o pobre coitado é coisa lá do seu foro intimo. Muito melhor Cuba (no Alentejo, ou além-mar) do que em Santa Comba Dão, convenhamos

Anónimo disse...

o anónimo das 16 e 54 está fora de tom. pensa que está nos tempos bastante maus em que se ouvia a todo o tempo o discurso dos "governos despesistas e irresponsáveis"
Parece aquele tipo holandês a falar nos gastos com mulheres e vinho.
Será da família?
A dívida foi um instrumento político.Ao serviço das economias fortes que viram entrar nos seus cofres o produto da riqueza produzido na periferia. Para os governos alemão e holandês foi fácil tentar vender a propaganda neoliberal segundo a qual havia quem vivesse acima das suas condições e espalhar a abjecta filosofia dos preguiçosos do sul, espécie de cigarras a cantar em contraponto às formigas trabalhadoras do centro europeu. O euro foi a armadilha perfeita para retirar a soberania aos povos que não sucumbiram aos desejos do III reich no século passado. Mas isso sabe bem o anónimo que agora anda a recitar as mesmas barbaridades. E em português,ainda por cima
(cont)

Anónimo disse...

Eu sei que é chato. Mas contra factos não há argumentos. A velha baba dos artistas de circo que se ouvia todos os dias, pelos srs ministros, secretários dos srs ministros, avençados dos srs ministros, boys dos srs ministros, televisões e rádios dos srs ministros, toda esta baba passou a ser completamente insuportável. Dava vontade de vomitar em cima de tal canalha, que se caracterizava por aquele ar enfatuado nas caras de pau, a mão no bolso alheio, a hipocrisia dos gatunos de alto-coturno, a sacanice típica das hienas neoliberais. Houve ao que parece alguns cidadãos de corpo inteiro que tiveram a honestidade de mostrar a um dos do gang o que sentia o povo português por quem o andava compulsivamente a roubar, em proveito de uns tantos. E o cuspo valeu que o personagem em causa telefonasse imediatamente ao Oberstgruppenführer, a pedir a demissão. O país tinha-se libertado dum tipo que rezava missas como a das do anónimo das 16 54.
O motor da economia passa inevitavelmente pelo trabalho produtivo , ao serviço da nossa economia. E o investimento público é fundamental. Também se confirma que para o crescimento da nossa economia tem sido fundamental o aumento do consumo privado a confirmar o papel fundamental que teve alguma reposição de rendimentos que a queda do governo de Passos e Portas permitiu. Nesta altura o anónimo está a cofiar as barbas (se as tiver) e a praguejar por lhe estarem a dar cabo do seu TINA ideológico.
( Cont)

S.T. disse...

Vejo sem surpresa, que um anónimo treteiro (como diria o José) tenta mais uma vez contar mentiras:

"A dívida enquanto instrumento político não foi uma imposição da moeda única, antes sim passou a ser, para os governos despesistas e irresponsáveis, o recurso alternativo à desvalorização da moeda, ainda por cima facilitado pela baixas taxas de juros."
(anónimo 1 de setembro de 2018 às 16:54)

Ora bem, primeiro isto é falso, até porque se omite se a dívida de que se fala é pública ou privada. O ponto essêncial é que um governo tem controlo relativo sobre a dívida pública mas nas condições impostas pelo euro não tem controle sobre a dívida privada.

Isto corresponde à peta que a direita tem sistemáticamente tentado vender de que a origem da crise estaria no excesso de endividamento público, o que é manifestamente falso.

Isto já por si indicia uma enorme iliteracia financeira.

Recorde-se também que a primeira reacção à crise foi correctamente, embora timidamente, keynesiana, tendo Sócrates recebido instruções de Bruxelas para deixar subir o défice público. Só depois se optou pela via ordoliberal e deflacionista.

O muito vilipendiado Krugman identificou claramente que só havia duas maneiras de fechar o diferencial de competitividade face às ecomomias do centro da EU: Ou o centro gerava mais inflação ou a periferia incorria nos riscos e problemas de uma política deflacionista.
Isto é consequência óbvia do euro como sistema de cambio fixo e Krugman apenas constatou o facto.

Acrescente-se que é um disparate sem nome pensar que os juros baixos facilitem a desvalorização interna. Ao facilitarem o crédito privado e o consumo os juros baixos desequilibram a balança de pagamentos e aumentam a inflação, o que é o oposto do que se pretenderia.

Para terminar acrescente-se que o rançoso governo alemão tem sistemáticamente recusado abrir mão da vantagem cambial que conquistou através da repressão salarial e consequentemente a deixar subir um pouco a inflação, o que aliviaria o diferencial em relação aos periféricos.

Nesses termos, todo o impacto negativo da crise tem sido sofrida pelos periféricos e as "ajudas" da Alemanhas são inteiramente falsas. Pelo contrário, ao conter os seus salários internos e inflação, a Alemanha tem assegurado que os periféricos poucos progressos tenham feito através da malfadada "desvalorização interna".
S.T.

Anónimo disse...

Quando o referido anónimo fala no recorrer compulsivo ao capital alheio está com toda a certeza a referir-se ao saque efectuado pelo governo da troika ao bolso dos portugueses, através do roubo directo e indirecto ao dito bolso. Ou ao roubo do erário público para pagar dívida privada. Tem ciúmes de Sócrates ( foi um primeiro-ministro que tinha no início muito boas relações com os neoliberais, é bom que se lembre). Quanto a Vasco Gonçalves, coitado, já sem ter quaisquer responsabilidades governativas ainda consegue mais de 40 anos depois servir de exemplo económico ao anónimo. Suspeitamos fortemente pelo que o anónimo diz que a razão estava com o militar de Abril.
No meio ( que não no fim) o anónimo retoma um tema muito caro àquele sítio muito mal frequentado, o Observador. Quem paga. Quem paga são sempre os mesmos, como se viu sobretudo no governo troikista. Ou seja quem se viu face ao desemprego e à miséria, tendo que abandonar a casa ou emigrado a convite do próprio presidente do conselho. E quem viu e vê reduzido um estado-social, alvo dos apetites privados, sobretudo dos grandes comedores das grandes sociedades.
Já se percebeu que a destruição do estado social é um dos objectos últimos dos pregadores da mão invisível do mercado. Esta manápula é uma das maiores aldrabices parida por gente que devia ser julgada pelas consequências de tal evangelho ideológico.
Quando se arremete deste jeito contra a desvalorização, o que se pretende fundamentalmente é colocar o pescoço no garrote.O pescoço dos outros, que não os que viram o seu pecúlio aumentar com as negociatas e a corrupção. Uma e outra intrinsecamente ligadas e frutos dilectos duma ideologia monstruosa, alimentada pelos boys de Chicago e coisas afins.
Tiraram ou reduziram a soberania económica, orçamental, cambial e monetária, a soberania económica ao país. Fizeram uma ligação directa para a Alemanha e seus satélites próximos. Quem se lixa é o cidadão-comum e o não-comum. Tal como não vale a pena a hipocrisia de se vir falar em filhos e netos. Como se sabe o desemprego, os salários baixíssimos, a especulação imobiliária, a flexibilidade laboral são factores que impossibilitam filhos, quanto mais netos. Quanto à divida, para ela contribuíram as fraudes e falcatruas dos bancos privados, as fraudes e falcatruas dum bloco central de interesses em conluio com os grandes interesses privados, as fraudes de alguns que negociaram a nossa submissão económica ( e não só) a um euro predador. Quanto de tal dívida foi produzida por tipos do bando de Myses é algo que tem que ser aclarado. Quanto de tal dívida fez enriquecer tipos de vários bandos também é algo que tem que ser esclarecido. Quanto de tal dívida foi e é sustentada pelo euro já está documentado. Para infelicidade de quem de forma hipócrita vem falar em cidadãos-comuns em filhos e em netos. (Não terá um lencinho para limpar a lágrima, como aquele personagem que aparentava chorar, quando falava em cerimónias públicas em homenagem aos que tinha mandado matar?)

Anónimo disse...

Custa-me a entender os arautos do euro que promovem ainda maior endividamento externo e submissão do país e que passam o tempo a bajular os credores internacionais. Ao mesmo tempo repetem a ladainha dos derrotados em Outubro de 2015, ávidos de comprometerem a revitalização económica de Portugal, com a canção sobre a consolidação orçamental que Bruxelas manda cantar e que estes repetem em cânone.
Concordam com os constrangimentos impostos pela participação de Portugal na União Europeia e no euro, os quais, aliás, seguiram fielmente num passado bem recente.
Ora o que é mesmo necessário é romper com as opções assentes na submissão à União Europeia e ao euro, bem como os instrumentos de condicionamento do País daí decorrentes, afirmando o direito soberano do Estado português a decidir do seu futuro. Reestruturando a dívida ( algo que já passa pela cabeça de alguns da direita) e negando os chavões económicos dos que são responsáveis pela situação em que nos encontramos.
Coisa que, claro, não passam pela cabeça dos troikistas reciclados.Esses têm outros planos, com a ajuda de Bruxelas e de uns tantos donos disto tudo

S.T. disse...

Para quem queira desfazer os mitos que a direita criou acerca do investimento público versus investimento privado aconselha-se a consulta dos trabalhos da economista Mariana Mazzucato:

https://marianamazzucato.com/entrepreneurial-state/

Talvez alguém conheça traduções portuguesas?

"THE ENTREPRENEURIAL STATE" à borla em pdf:
https://www.demos.co.uk/files/Entrepreneurial_State_-_web.pdf

(Quem é amigo, quem é? LOL)

E uma entrevista da mesma Mariana Mazzucato sobre valor e preço:

https://www.channel4.com/news/economist-mariana-mazzucato-on-a-parasitic-system-in-need-of-change

S.T.

Jose disse...

«E o investimento público é fundamental.»
O do privado vem sob o manto do «motor da economia passa inevitavelmente pelo trabalho produtivo»
Mas para já o fundamental vem depois das reposições e do acrescento das mamas...

O linguajar esquerdalho sempre cumpre o mesmo itinerário sinuoso.
Aguardemos mais do mesmo no que se anuncia: no (Cont)


Anónimo disse...

Ao tuga dão-lhe um cartão de crédito e faz um banquete, vai às p*** e compra um ferrari. Quando chega a conta para pagar, mais juros claro que os agiotas não são a Santa Casa, o tuga canta uma grandolada e berra na rua "não pagamos". A esquerda afia a faca da retórica, pede a "restruturação" e claro, vocifera em voz bem alto que "a culpa é do Euro"! O povinho aplaude e nasce um blogue: o LdB!

Anónimo disse...

O linguarejar do jose varia entre o esquerdalho e as mama

Vejamos:O investimento publico é fundamental

E é

O resto é apenas a mediocridade do"trabalho produtivo"

Ó jose? Da produção da colheita do BPN ou do BES?

Ou das "mamas" da especulação imobiliária?

Anónimo disse...

Mais do Jose:

"mas para já o fundamental vem depois das reposições e do acrescento das mamas...

O acrescento das mamas do jose é uma questão particular do jose e das suas mamas

Quanto à correcção dos desmandos salazarento/passistas ...esta põe em alvoroço este jose

Ainda bem

Parece que na mouche, hein jose?

Jose disse...

O Estado «nas condições impostas pelo euro não tem controle sobre a dívida privada.» diz aí acima um treteiro esquerdalho.

Deve ser por isso que bonificava juros e mantinha uma lei das rendas obscena, enquanto dava vantagens de IRS.
Deve ser por isso que agora o BP vem com condicionalismos para os empréstimos para habitação.
Deve ser por isso que a CGD sacou ao contribuinte mais uns 5.000.000.000 de euros de dívida que promoveu a treteiros.

S.T. disse...

Para quem tem um doutoramento em Física José mostra que tem uma inteligência de galinha-sem-cabeça.

A lei das rendas pré-crise, embora não fosse o ideal mantinha alguma contenção nos preços. Logo, se as rendas fossem mais elevadas mais baixo seria o limiar a partir do qual valia a pena contrair um empréstimo para comprar casa.

Lembram-se? Quando alguém precisava de casa via os preços dos arrendamentos, confrontava com os custos de um empréstimo e chegava à brilhante conclusão que pagava sensívelmente o mesmo e que portanto mais valia ao fim dos 30 ou 40 anos ter uma casa sua. Puro mecanismo de mercado.

O problema era que os juros baixos eram desadequados das condições da nossa economia periférica. Havia dinheiro a mais na Alemanha e dinheiro a menos na periferia. Havia liberdade de circulação de capitais. Não é normal que os agentes económicos procurassem o seu beneficio individual? Lembro que até os bancos mais mixurucas tinham créditos à habitação.

Não me lembro de ouvir na altura nenhum empresário protestar contra as bonificações de juros. Talvez porque fazia o mercado da construção funcionar, digo eu...

A incapacidade do José perceber a génese da crise é aflitiva. Será que lhe saiu o doutoramento de brinde num hamburguer da MacDonald's?

Vá lá, uma análise correctissima mas em versão "light" para ver se percebe.

"O romance de Centro e de Periferia"

http://vozesdaeuropa.blogspot.com/2013/02/o-romance-de-centro-e-de-periferia.html

Já agora, depois de o governo de Passos Coelho ter criado o desemprego que se viu, acha anormal que tenha havido tanta gente a não conseguir pagar as prestações da casa ao banco?

Isto é, as políticas recessivas e quem as promoveu são o maior dos culpados dos NPL (Non Performing Loans), vulgo crédito mal parado.

S.T.

Anónimo disse...

Este jose está agitado.
Não pára quieto. A única vantagem é que deixou finalmente as "mamas". Substituiu-as por outra peça que usa quotidianamente, desde que se levanta até que se deita, quando se vê ao espelho. Falamos da palavra "treteiro".

Parece que aquela espécie de resumo fez despoletar velhas memórias ao jose.

Ora vejamos. A política económica do estado português tem sido da responsabilidade do governo português, que tem oscilado entre o bloco central de interesses mais o partido dos submarinos ( ao qual jose endereçava correspondência epistolar ao seu líder, paulo portas) e a direita troikista e extremista.


No BP tivemos nos últimos tempos dois conhecidos participantes no regabofe neoliberal. O último, Carlos Costa, mereceu algumas tiradas inflamadas de jose na sua defesa e na defesa da sua acção comprometida com os interesses que se sabe.

A CGD foi gerida ( é gerida) por quem é.

Temos de resto um post muito expressivo que revela a qualidade dos nossos banqueiros privados, em promiscua companhia com a CGD. Tudo ao molho e fé em Deus. Saltam de um sítio para outro, sob o olhar complacente e a aprovação dos passos e barrosos e sócrates da ordem e governam de acordo com as premissas do euro predador e dos grandes interesses privados. E, como a genética manda muito, alguns são descendentes directos da trampa banqueira que tínhamos antes de Abril. Os tais Donos de Portugal que se têm perpetuado até aos nossos dias.

https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2017/03/nao-mandamos-aqui.html

Anónimo disse...

Percebe-se que jose atire a tudo o que possa criticar ou prejudicar a sua margem de negócios ou a margem de negócios dos da sua classe.

Compare-se a forma como crítica uma lei das rendas considerada como "obscena" ( não me estou a pronunciar sobre o seu conteúdo) e como todo catita faz a promoção da especulação imobiliária e da lei dos despejos de cristas.

Uma questão de classe. E da gestão dos seus negócios e dos negócios para que é contratado.


Anónimo disse...

Vitor joão pimentel ferreira volta à carga sob o anonimato.

Volta a carga mas ao seu modo. Pequenino e sem coragem para argumentar. Apenas para repetir as boçalidades de uma direita rasca e medíocre
Agora assim a estes modos:
"Ao tuga dão-lhe um cartão de crédito e faz um banquete, vai às p*** e compra um ferrari."

Aqui o coitado desmascarou-se. Esta é inspirada de um seu colega holandês, que como se sabe foi corrido pelos do seu próprio país, tal o seu nível medíocre e rasteiro

Anónimo disse...

Continua joão pimentel ferreira:
"Quando chega a conta para pagar, mais juros claro que os agiotas não são a Santa Casa"

A conta da dívida privada foi convertida em dívida pública. Aí é bom ler o que ST tem pacientemente escrito. Swaps e PPPs contribuíram para o saque.

PPPs que o pimentel defende até ao último euro a entrar na barriga dos rentistas.

Mas repare-se num pormenor curioso. Este desvelo de joão pimentel ferreira para com os "agiotas" tidos aqui como quase pessoas de bem a defender os seus interesses...de pulhas

Um azar que pimentel tem de, a cada tiro, cair uma sua bojarda

Anónimo disse...

Continua ainda o João pimentel ferreira
"o tuga canta uma grandolada e berra na rua "não pagamos"."

Percebem-se aqui várias coisas. Um ressabiamento, que se tem acentuado contra Abril e contra uma canção que se tornou emblemática. Passa por aqui parte da memória de um país.

Pimentel não o suporta. Por motivos político-ideológicos. Também por inveja mesquinha para com o Zeca?


Mas continua vitor pimentel ferreira: "A esquerda afia a faca da retórica, pede a "restruturação" e claro, vocifera em voz bem alto que "a culpa é do Euro"!"

Mais uma vez o ponto de exclamação da ordem destas coisas, a fingir indignação. Repare-se contudo que tudo "isto" debitado é uma mão cheia de nada, apenas propaganda oca e vazia, espécie de cassete riscada, traduzindo slogans pafistas ressabiados.

O argumentário finou-se?

Anónimo disse...

Finou-se.

Já o tínhamos comprovado.

Mas pimentel ferreira insiste em fazer a sua assinatura final. Deste modo:" O povinho aplaude e nasce um blogue: o LdB!"

Lolol.

Demasiada mediocridade, demasiada pesporrência, demasiado ressabiamento, demasiado rancor, demasiada impotência, demasiada idiotice.

Confere

Anónimo disse...

Não basta um banco nacionalizado. O essencial da actividade bancária deve ser público.

Mas tal é condição necessária mas não suficiente.

A banca deve ser nacionalizada. E posta ao serviço da economia nacional, com o o escrutínio público e com a transparência que se impõem


Talvez seja pelo facto de não lhe agradar a transparência da gestão da CGD e do escrutínio público que jose se mandou ao ar, irritado e furibundo com tal hipótese.

Para que a Caixa continue a ser gerida como o é e a alimentar a fina flor do entulho banqueiro em Portugal. Com Paulo Macedo à frente, com as "remunerações variáveis dos seus administradores" e com uma gestão virada para Bruxelas e para outros interesses que não os da economia nacional

http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2018/08/o-crime-compensa.html

Jose disse...

Palavras de um treteiro um tanto mais pretensioso que a média:

«...e que portanto mais valia ao fim dos 30 ou 40 anos ter uma casa sua.»

Os pressupostos são:
- Vou comprar uma casa que nos próximos 30 ou 40 anos vai funcionar sem incidentes de monta
- Vou ter saúde e estabilidade familiar
- Vou manter o emprego ou vou ter sempre emprego na vizinhança.
- Vou ter renda proporcional à eventual variação de juros.

Tudo pressupostos de uma esquerdalhada que pressupõe sempre que as alterações só podem ser para melhor, por muito asneira que façam. Quando chega a troika sentem-se ofendidos, os idiotas!

S.T. disse...

O treteiro José inventa muitas dificuldades onde elas não existem.

Num mercado "normal" qualquer casa hipotecada pode ser vendida. Todos os dramas fossem esses.

Alguns casos até podem estar cobertos por um seguro que os bancos obrigam a ser feito em paralelo com o crédito à habitação.

E não é só "esquerdalhada" que compra habitação com crédito.

Talvez o José não se esteja a lembrar dos seus amigos especuladores imobiliários que contribuíram para os NPL da banca nacional.

Claro que se houver uns banqueiros corruptos que tenham andado a "ir ao pote" as coisas se podem complicar...

Mas não gostou do conto "O romance de Centro e de Periferia"?

http://vozesdaeuropa.blogspot.com/2013/02/o-romance-de-centro-e-de-periferia.html

Ou é demasiado intelectual para o seu gosto?

S.T.

Anónimo disse...

Idiotas?

Mas quem este tipo pensa que ê para insultar os demais deste jeito de lambe-botas da troika?

Anónimo disse...

Primeiro foram as questões dos "nexos", com a ocultação tanto da dívida privada, como da sua conversão para pública.

Depois foi a água benta sobre os banqueiros e a banca.

Depois foi a velha estória do novel euroinómano, após ter passado anos em assumido nacional/colonialista

Depois foi a especulação imobiliária e as rendas associadas

Abandonado este jogo, passou-se para os "jogos sócio-espectaculares" (!). Com Cuba no horizonte


Perdido este jogo passou-se para as "mamas" e o ressabiamento por algumas reversões de algumas das medidas do governo de Passos/Portas/Cristas


Mais uma vez afundado o jogo fugiu-se para a CGD, com os exercícios para esconder o que aquela esconde. Exercícios de ocultação dos seus gestores e administradores bem como da origem das suas políticas. Tudo isto somado à aversão pela transparência da actividade bancária e pelo escrutínio público da banca pública.


Finalmente (?) isto. Em que,tentando contrariar o apontado aí em cima, jose revela sem o querer o verdadeiro programa da merda de sociedade que anda a tentar vender

Anónimo disse...

Começa mal jose. Deste modo tão simplório mas sobretudo elucidativo:
"Palavras de um treteiro um tanto mais pretensioso que a média"

Já se percebeu. Alguém acertou na mouche. Isto é apenas a manifestação pessoal do ressabiamento do jose pelo facto de terem acertado em cheio?

Acaba ainda pior:
"Quando chega a troika sentem-se ofendidos, os idiotas!"
O ponto de exclamação da ordem a fingir o grau de ofensa etc e tal?
Com toda a certeza, mas passa por aqui a irritação que, aquando da chegada da troika, não se tenham levantado, subservientes e servis, abanando o rabo e soltando latidos de satisfação pela vinda da tralha.

E para memória presente,passada e futura, registe-se e sublinhe-se que a troika foi recebida de braços abertos por jose, sendo um dos que incentivou a ida ainda mais além do que a dita. E foi com lágrimas nos olhos que jose viu a troika partir

Anónimo disse...

"«...e que portanto mais valia ao fim dos 30 ou 40 anos ter uma casa sua.»"

Como "responde a isto jose?

Com pressupostos que, segundo ele acorrem, à gente-comum. E que não podem ocorrer. Não podem ocorrer porque jose não o quer, nem a ideologia do jose o permite

Recapitulemos. Jose tenta há anos vender a história que somos manifestamente desiguais e que há os que mandam e há os que têm acesso directo ao pote por inspiração divina, por herança ou pelo direito do mais forte ao saque. E depois há todos os outros.

O seu assumido darwinismo social já motivou acesas disputas. Ainda há dias falava nas "mais poderosas, instintiva e culturalmente enraizadas tendências do Homo Sapiens", num registo impressionante a defender o lobo do Homem, ou seja o próprio "homem" no conceito de jose.

Anónimo disse...

E ele é dos lobos. Direito à piscina, montada, salário mínimo por dia, concentração da riqueza numas poucas de mãos

E depois há todos os outros: Os que não podem nem devem comprar uma casa porque a vida não lhes deve ser franqueada. Os que não podem ter direito à saúde e estabilidade familiar, porque isso é coisa de ricos. Os que não podem manter o seu emprego ou têm que emigrar para o obter, porque tudo deve ser sacrificado ao sacrossanto lucro do patrão. Os que não podem ter casa, porque os mercados assim o querem.

É este modelo de sociedade, dividida entre os do topo da pirâmide e todos os outros, que jose defende e defende com unhas e dentes.

Mas há mais, algo mais profundo, ainda mais soturno e mais trágico. Jose não gosta que as pessoas comuns tenham direito a momentos de felicidade (só ouvir isto adivinha-se jose com tremores e em estado pre-convulsivo). Não gosta que, todos os que não pertencem à casta, tenham direito à vida,à habitação, à saúde, ao emprego, a ter uma existência digna e humana.

Faz lembrar aqueles bispos beatos fundamentalistas a pregar a lúxuria para uns poucos e o opróbrio para todos os demais, espécie de sub-gente ao serviço dos senhores

Quereremos uma sociedade assim , balizada apenas pelo sobreviver? Ou queremos uma sociedade em que se possa viver?

Não, isto está uma trampa e jose apenas propõe mais trampa para glória dos que glorifica e serve


Unabomber disse...

O professor José Reis esqueceu-se que antes da década de 90 o endividamento externo de PT era elevado: à volta de 40% do PIB em 1986 - e nesta altura ainda nao havia euro.

Anónimo disse...

Pois era.

Mas o unabomber esqueceu-se do que aconteceu após a entrada no euro.

A como está agora?

Anónimo disse...

"A nível económico, existe justificação teórica para a criação de uma moeda única para um espaço formado por diversas economias quando esse espaço cumpre as condições de uma zona monetária óptima.

Nessas condições a introdução de uma moeda comum aumenta a eficiência na alocação de recursos e permite às economias que compõem a União Monetária desenvolveram-se em melhores condições do que se mantivessem as respectivas moedas próprias.

No caso da União Europeia pode dizer-se que nenhuma das condições necessárias à criação de uma zona monetária óptima existia quando foi criada a moeda única e sem surpresa, a evolução das economias desde 1999 veio acentuar ainda mais essa realidade.

Hoje, os países da zona euro não só não se aproximaram, como antes pelo contrário formam um espaço económico cada vez mais desigual.

Alguns outros economistas defenderam e continuam a defender que os custos de se criar o euro num espaço que não era à partida, uma zona monetária óptima, existem, sem dúvida, mas que os benefícios da criação da moeda única mais que compensam esses custos.

A principal razão que era apontada para afirmar que os benefícios sobrelevam os custos tem a ver com a suposta protecção que uma moeda como o euro, de peso na esfera mundial, daria ao equilíbrio monetário e financeiro dos países que compõem a união monetária, resguardando-os dos impactes destabilizadores da globalização financeira.

A profunda crise que vivemos actualmente demonstra que tal não tem sucedido.

... o projecto da moeda única não tinha qualquer racionalidade económica, era e é um projecto político.

A criação do euro confirmou-se como parte do projecto estratégico de domínio do grande capital e das principais potências europeias, um instrumento ao serviço da exploração dos trabalhadores e dos povos e do aprofundamento das condições de rendibilidade do capital.

A principal motivação política que esteve na base do projecto da moeda única foi criar um factor suficientemente poderoso para impulsionar a integração política na Europa, sob o domínio dos interesses dos alemães.

(José Alberto Lourenço)

Anónimo disse...

Exacto "... A criação do euro confirmou-se como parte do projecto estratégico de domínio do grande capital e das principais potências europeias, ..."

O Euro foi, é, na verdade um extrondoso sucesso que ultrapassou as espectativas dos seus impulsionadores.

Na verdade graças ao Euro muita riqueza se criou.
O facto de essa riqueza apenas se ter concentrado num reduzido número de bolsos é uma questão de legislação, posterior, mas cuidadosamente elaborada. Algo que tem a ver em quem se vota ou não.

Anónimo disse...

Foi um "extrondoso" sucesso. Como esse português

Anónimo disse...

Ken Livingstone: Uma década após a crise de 2008, nenhuma mudança foi efectuada, os mais ricos ficaram mais ricos, a desigualdade cresceu

https://www.rt.com/op-ed/437506-crisis-2008-bankers-collapse/

Unabomber disse...

Disse o Prof. José Reis

«A dívida externa da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

O professor José Reis esqueceu-se que antes da década de 90 o endividamento externo de PT já tinha sido elevado: à volta de 40% do PIB em 1986 - e nessa altura ainda nao havia euro.
Ou seja, é falsa a sua afirmaçao de que a divida externa de PT é muito recente: tanto assim é, que em 1978 e em 1983 também fomos à falencia (não foi só em 2011).

S.T. disse...

Por acaso discordo da frase:

"Na verdade graças ao Euro muita riqueza se criou.
O facto de essa riqueza apenas se ter concentrado num reduzido número de bolsos é uma questão de legislação, posterior, mas cuidadosamente elaborada. Algo que tem a ver em quem se vota ou não."

De facto é completamente falsa!

É que o carácter deflacionário e anti-laboral do euro estiveram presentes desde o início, mas apenas se revelou na sua plenitude quando uma crise bateu à porta e revelou as assimetrias económicas subjacentes.

Além do mais os cálculos de economias por sinergia derivadas do euro revelaram-se espectacularmente erradas para baixo. Portanto não se criou muito mais riqueza devido ao euro. Portanto também a treta dos ganhos que o euro proporcionou é falsa!

A partir do momento em que se privam os estados de mecanismos de ajustamento cambial e de controlo da taxa de juro directora, implícitamente apenas se deixa o ajustamento por deflação salarial como opção. E essa é a perversidade maior do euro. Assim, a partir da entrada em vigor do euro todos os ajustamentos passam forçosamente pela repressão salarial, com os evidentes prejuízos para os rendimentos do trabalho. E quando uma crise com efeitos assimétricos nas economias dos países membros se declarou, mais uma vez apenas o ajustamento por via dos salários era possível.

E não importa em quem se vote, porque quem quer que ganhe as eleições ou inicia um processo de saída do euro ou tem que cumprir as disposições constantes nos tratados.

Chama-se a isso "vínculo externo".

É óbvio que alguém se anda a divertir a injectar mentiras para ver quais é que passam.

Se me permitem o conselho, mais do que velar pela pureza ideológica é importante desmontar os mitos económicos que o neoliberalismo tenta fazer passar, e isso implica uma vigilância e uma atenção constantes para não porem a comer miolo de enxergão.

Occhio! (Olho alerta!)

S.T.

Anónimo disse...

Continua o unabomber a esquecer-se do que aconteceu após a entrada no euro.

A como está agora a dívida pública?

Upa upa.




Anónimo disse...

"Portugal está “falido”, considera Thomas Mayer, ex-economista-chefe do Deutsche Bank. Citado pela Rádio Renascença, Mayer considera que o crescimento de 1,5% previsto pelo Governo para 2017 é insuficiente e alerta para o peso da dívida pública, situado em mais de 130% do produto interno bruto (PIB).

O economista diz, também, que, caso não se desse a circunstância de a agência de rating canadiana DBRS manter a notação de crédito de Portugal acima do nível de “lixo”, o país estaria em “maus lençóis”. Se a DBRS baixar o rating da dívida portuguesa, Portugal perderá o acesso aos mercados para se financiar.

Thomas Mayer afirma que, para melhorar a competitividade que permitira acelerar o ritmo de crescimento da economia portuguesa, Portugal teria de dar continuidade às reformas estruturais iniciadas pelo Governo liderado por Pedro Passos Coelho. “Mais horas de trabalho mercados de trabalho mais flexíveis, talvez uma taxa de desemprego mais alta temporariamente. Coisas que o Executivo anterior fez, mas não tiveram continuação."

29/11/2016, no Observador

As falências do unabomber, as do Thomas Meyer e as do Observador.

Anónimo disse...

Ao Anónimo do dia 3 de setembro de 2018 às 22:20
Ironizar não é fácil. Obrigado pelo estrondo.
Do Anónimo do dia 3 de setembro de 2018 às 19:21

S.T. disse...

Um livro e um artigo (mais um!) de um economista que dispensa apresentações. (Quem não souber que google)

"Why the euro failed" por Ashoka Mody

https://qz.com/1377098/why-the-euro-failed/

S.T.

Anónimo disse...


Caro S.T.
Acredite, estou completamente de acordo com o seu post de 3 de setembro de 2018 às 22:53. Afinal neste seu post desenvolve aquilo que o meu comentário de 3 de setembro de 2018 às 19:21, ironicamente, realça.

Os políticos (criadores), os impulsionadores, de este Euro, de esta Eurozona, estão cada vez mais ricos. "Criaram" riqueza. Para eles. Não para os Países periféricos ali metidos.

Os políticos votados vencedores (por cá), desde então até hoje, continuam a louvar e a manter o País na Moeda Única. Porquê, apesar das evidências ?.

Como bem escreve, ou ... ou ....

S.T. disse...

Ao Anónimo do dia 3 de setembro de 2018 às 19:21

Peço desculpa pela rispidez da resposta mas a ironia escapou-me completamente e com Josés e quejandos por aí aos pinotes disparo sobre (quase) tudo o que "mexe"

S.T.

Anónimo disse...

Caro S.T..
"....disparo sobre (quase) tudo o que "mexe"..". E ainda bem.
Grato por este invulgarmente urbano post, o Anónimo do dia 3 de setembro de 2018 às 19:21

Jose disse...

Aos amantes do escrutínio público: quanto é pago à DBRS a partir de fundos públicos e instituições nacionais?

Anónimo disse...

Ao anónimo de 3 de Setembro de 2018 às 23:22.

Tem esta missiva duas finalidades. Pedir-lhe desculpa se, com o estrondo, fui longe demais. E tirar-lhe o chapéu pelo desportivismo e correcção.
Assim dá gosto

O anónimo do dia 3 de Setembro de 2018 às 22:20

Unabomber disse...

Há por aqui um Troll anónimo que não sabe que 40% de divida externa é muito diferente de "praticamente" não ter divida externa.
E,o mesmo Troll anónimo, também não sabe que divida Externa é diferente de divida Publica.


Disse o Prof. José Reis

«A dívida externa da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

O professor José Reis esqueceu-se que antes da década de 90 o endividamento externo de PT já tinha sido elevado: à volta de 40% do PIB em 1986 - e nessa altura ainda nao havia euro.
Ou seja, é falsa a sua afirmaçao de que a divida externa de PT é muito recente: tanto assim é, que em 1978 e em 1983 também fomos à falencia (não foi só em 2011).

S.T. disse...

"Aos amantes do escrutínio público: quanto é pago à DBRS a partir de fundos públicos e instituições nacionais?"

LOL

Espera... Queres ver que o tarata do José não sabe que as agências de notação são pagas pelas instituições e países a quem é atribuída uma notação?

Mal empregados são os fundos pagos à Moody's e à Fitch, esses é que eu choro.

S.T.

Anónimo disse...

Pelo contrário jose tem pena que a agência de rating canadiana DBRS tenha mantido a notação de crédito de Portugal acima do nível de “lixo”

É que então o país estaria em “maus lençóis”, segundo Thomas Mayer, ex-economista-chefe do Deutsche Bank, jose e o Observador. (O unabomber não interessa para aqui porque está a fazer de papagaio).

E o TINA pregado por jose anos a fio não se tornaria tão ridículo e abjecto

E ver-se-ia jose aparecer montado no diabo e esfuziante berrar: "acabaram-se os direitos" É altura de despedir mais

Anónimo disse...

Continua o pobre do unabomber a não esclarecer o que foi solicitado:

"Continua o unabomber a esquecer-se do que aconteceu após a entrada no euro.

A como está agora a dívida pública?

Upa upa"

Mais um upa para ajudar

S.T. disse...

Será isto que o Unabomber quer ver?
src="https://www.ceicdata.com/datapage/embed/ipc_portugal_external-debt--of-nominal-gdp?type=area&from=1998-12-01&to=2017-12-01&lang=en&start_date_full=1996-12-01&end_date_full=2017-12-01&ref=https%3A%2F%2Fwww.ceicdata.com%2Fen%2Findicator%2Fportugal%2Fexternal-debt--of-nominal-gdp" width="1200" height="645" frameborder="0">

Mas podemos recuar um pouco mais...

https://countryeconomy.com/national-debt/portugal

O que é que terá acontecido ali por volta de 2000? Terá sido o bug do milénio?

S.T.

S.T. disse...

Ainda em relação ao "problema" do Unabomber e para melhor se entender o gráfico devemos lembrar-nos que o escudo manteve um "peg" com o antepassado do euro, o ECU, desde 1992.
S.T.

S.T. disse...

Ou será a dívida pública que o Unabomber não quer ver? ;)

Sobretudo para nos "esquecermos" que a desalavancagem do sector privado se fez à custa do crescimento da dívida pública.

Na prática nacionalizaram-se as perdas dos "casinos" privados.

https://www.ceicdata.com/datapage/embed/ipc_portugal_government-debt--of-nominal-gdp?type=area&from=2001-01-01&to=2018-03-01&lang=pt&start_date_full=2000-03-01&end_date_full=2018-03-01&ref=https%3A%2F%2Fwww.ceicdata.com%2Fpt%2Findicator%2Fportugal%2Fgovernment-debt--of-nominal-gdp" width="1200" height="645" frameborder="0">

S.T.

Unabomber disse...

Ó amigo ST:

- O prof. José Reis fala em divida EXTERNA (não é o mesmo que divida publica)


- national-debt não é o mesmo que external-debt
(escreveu o ST: https://countryeconomy.com/national-debt/portuga

- e, 1986 fica antes de 1998.
(escreveu o ST: src="https://www.ceicdata.com/datapage/embed/ipc_portugal_external-debt--of-nominal-gdp?type=area&from=1998-12-01&to=2017-12-01)

- O "bug" já tinha acontecido muito antes do milénio: em 1978 e 1983 o bug já nos tinha levado à bancarrota: e nessa altura, não havia euros, nem "pegs" com o ECU.
......
......

Isto é bastante claro:

- Disse o Prof. José Reis

«A dívida EXTERNA da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

O professor José Reis esqueceu-se que antes da década de 90 o endividamento externo de PT já tinha sido elevado: à volta de 40% do PIB em 1986 - e nessa altura ainda nao havia euro.
Ou seja, é falsa a sua afirmaçao de que a divida externa de PT é muito recente: tanto assim é, que em 1978 e em 1983 também fomos à falencia (não foi só em 2011).

Anónimo disse...


Ó amigo ST:

Disse o prof José Reis: "«A dívida EXTERNA da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento EXTERNO. (...)

- Amigo ST é pois muito claro no texto que o prof.José Reis se refere a divida EXTERNA (que não é o mesmo que divida Publica.

- Mais, amigo ST:

a) External debt não é o mesmo que nacional debt
(https://countryeconomy.com/national-debt/portugal)

b) 1986 fica antes de 1998
(src="https://www.ceicdata.com/datapage/embed/ipc_portugal_external-debt--of-nominal-gdp?type=area&from=1998-12-01&to=2017-12-01)

c) O "bug" já existia muito antes do milénio, levou-nos à falencia em 1978 e 1983: e nessa altura não existia euro, nem "peg" com o ECU.
....
.....
......
É por isso muito evidente que, quando o Prof. José Reis disse isto:

«A dívida externa da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

- O professor José Reis esqueceu-se que antes da década de 90 o endividamento externo de PT já tinha sido elevado: à volta de 40% do PIB em 1986 - e nessa altura ainda nao havia euro.
Ou seja, é falsa a sua afirmaçao de que a divida externa de PT é muito recente: tanto assim é, que em 1978 e em 1983 também fomos à falencia (não foi só em 2011).




Anónimo disse...

Temos assim que o unabomber não contente com o seu papaguear, se auto-papagueia em repetição

Ahahahah

Anónimo disse...

Continua o pobre do unabomber a não esclarecer o que foi solicitado:

"Continua o unabomber a esquecer-se do que aconteceu após a entrada no euro"?

À dívida pública?

À dívida externa?

Não faz um pouco pena ver uma pessoa dessa idade a fugir desta forma?

S.T. disse...

Claro que "External debt não é o mesmo que nacional debt".

Mas ouvi dizer que não é possível desendividar o sector privado de um país sem aumentar a dívida pública. ;)

Mas porque será que tanto a "External debt" como a "nacional debt" aceleram a partir da entrada do euro? Porquê essa degradação? Não era suposto o euro ajudar a melhorar esses indicadores?

E em relação aos 40% de 1986... Que saudades!

S.T.

Unabomber disse...

Para o ST;

Disse o ST:
"Claro que "External debt não é o mesmo que nacional debt".
"MAS ouvi dizer que não é possível desendividar o sector privado de um país sem aumentar a dívida pública. ;"

- O amigo ST, depois de ter tentado misturar a divida exerna com a divida publica, vem agora tentar misturar a divida privada com a divida externa - ò amigo ST: divida privada não é o mesmo que divida externa.

- Mais amigo ST:
No periodo de 1986 a 1995 foi possível (em PT) reduzir acentuadamente a divida externa (dos tais 40% para menos de 10% do PIB) sem praticamente aumentar a divida publica (em % do PIB).
Por outro lado, no passado ano (2017) a divida do sector privado diminuiu e a divida publica (em % do PIB) manteve-se estável.

- È FALSO que "tanto a "External debt" como a "nacional debt" aceleraram a partir da entrada do euro"
De Facto a "nacional debt" só "acelerou" efetivamente a partir de 2009, e por causa dos efeitos da crise financeira internacionaal nas despesas e receitas publicas.
Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975, tendo a mesma apenas sido interrompida em breves periodos: em 1978 e 1983, por efeitos da austeridade dos programs do FMI, e de 1986 a 1995 por efeito da "sorte" do cavaquismo (bem explicada pelo Ricardo P.M. em recente entrevista no "publico").
.......
.......
.......
"E, em relação aos 40% de 1986" confirma-se que o Prof. José Reis errou quando disse:
«A dívida EXTERNA da economia portuguesa é MUITO RECENTE. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

Anónimo disse...

Mais uma vez unabomber aldraba

Quem falou incorrectamente em dívida privada fui eu. ST não tem a mínima responsabilidade em tal. Apenas corrigiu com classe o meu disparate.

E acrescentou apropriadamente algo que o unabomber é incapaz de respoder:

"Ou será a dívida pública que o Unabomber não quer ver? ;)
Sobretudo para nos "esquecermos" que a desalavancagem do sector privado se fez à custa do crescimento da dívida pública.
Na prática nacionalizaram-se as perdas dos "casinos" privados.

Em vez disto vemos o unabomber, mais uma vez de forma pouco honesta,fazer afirmações que rondam a desonestidade pura e dura.
"O amigo ST, depois de ter tentado misturar a divida exerna com a divida publica, vem agora tentar misturar a divida privada com a divida externa - ò amigo ST: divida privada não é o mesmo que divida externa"

A primeira afirmação é falsa. A segunda revela o método unabomber.

Entretanto este show permite ver uma outra realidade que unabomber tenta fugir à custa de afirmações imbecis:

Unabomber não quer ver nem a dívida pública nem que a desalavancagem do sector privado se fez à custa do crescimento da dívida pública

Anónimo disse...

Dirá unabomber
"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975, tendo a mesma apenas sido interrompida em breves periodos: em 1978 e 1983, por efeitos da austeridade dos programs do FMI, e de 1986 a 1995 por efeito da "sorte" do cavaquismo (bem explicada pelo Ricardo P.M. em recente entrevista no "publico")."

Ó unabomber basta ter olhos. O gráfico indicado por ST é um autêntico estalo intelectual em quem ousa dizer tais boçalidades. Veja-se a "aceleração" do external debt de Março de 1996 a Março de 2018

https://www.ceicdata.com/en/indicator/portugal/external-debt

E depois compare-se com aquele tom de banha da cobra como unabomner esconde os factos


Continuamos que unabonber responda as questões. Qual o external debt antes da entrada no euro. E qual o external debt hoje.

Unabomber pensa que somos cegos ou idiotas?

A desonestidade não passa.


Unabomber disse...

Certamente que o ST não necessita da ajuda do Troll anónimo para responder a isto:


PARA o ST;

Disse o ST:
"Claro que "External debt não é o mesmo que nacional debt".
"MAS ouvi dizer que não é possível desendividar o sector privado de um país sem aumentar a dívida pública. ;"

- O amigo ST, depois de ter tentado misturar a divida exerna com a divida publica, vem agora tentar misturar a divida privada com a divida externa - ò amigo ST: divida privada não é o mesmo que divida externa.

- Mais amigo ST:
No periodo de 1986 a 1995 foi possível (em PT) reduzir acentuadamente a divida externa (dos tais 40% para menos de 10% do PIB) sem praticamente aumentar a divida publica (em % do PIB).
Por outro lado, no passado ano (2017) a divida do sector privado diminuiu e a divida publica (em % do PIB) manteve-se estável.

- È FALSO que "tanto a "External debt" como a "nacional debt" aceleraram a partir da entrada do euro"
De Facto a "nacional debt" só "acelerou" efetivamente a partir de 2009, e por causa dos efeitos da crise financeira internacionaal nas despesas e receitas publicas.
Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975, tendo a mesma apenas sido interrompida em breves periodos: em 1978 e 1983, por efeitos da austeridade dos programs do FMI, e de 1986 a 1995 por efeito da "sorte" do cavaquismo (bem explicada pelo Ricardo P.M. em recente entrevista no "publico").
.......
.......
.......
"E, em relação aos 40% de 1986" confirma-se que o Prof. José Reis errou quando disse:
«A dívida EXTERNA da economia portuguesa é MUITO RECENTE. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

Anónimo disse...

Curioso como um troll como o unabomber insiste em apelidar outros de troll

Curioso como continua com os mesmos tiques que marcam um estilo e uma assinatura. Depois fará a sua rábula sobre a sua incapacidade para votar e outras tretas adjacentes?

Curioso como da ultima vez que passou por aqui demonstrou uma falta de verticalidade que se coaduna com o seu estilo.

http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2018/05/continua-afirmar-pereira.html?m=1

Curioso como continua no mesmo estilo

Anónimo disse...

As curiosidades não acabam por aqui

Veja-se o nervosismo e a agitação do pobre unabomber

Posta um comentário a 6 de setembro de 2018 às 23:55. Menos de 24 horas depois, repete a mesma tralha, inquirindo outrém por ainda não lhe ter respondido

Que agitação esta. Que nervosismo este. E que falta de memória.

Unabomber é conhecido por deixar passar dias até voltar a comentar, numa esperança sempre renovada que os demais não estejam em linha, lolol

Aqui,por exemplo
https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2016/07/submetemo-nos-de-vez-ou-acabamos-com-o.html

Ou aqui:
https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2016/09/a-estrategia-do-medo-mostra-que-ja.html

E agora cheio de pressa, qual nubente à espera que lhe dêem a vez, vem aqui protestar e invectivar quem não tem culpa da pressa suspeita, destrambelhada e ofensiva?


Unabomber deixe-se de preceitos de sabido, armado em virgem à espera do pretendente.


Anónimo disse...

Quanto à vaca fria, a desonestidade não passa.

Dirá unabomber
"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975, tendo a mesma apenas sido interrompida em breves periodos: em 1978 e 1983, por efeitos da austeridade dos programs do FMI, e de 1986 a 1995 por efeito da "sorte" do cavaquismo (bem explicada pelo Ricardo P.M. em recente entrevista no "publico")."

Ó unabomber basta ter olhos. O gráfico indicado por ST é um autêntico estalo intelectual em quem ousa dizer tais boçalidades. Veja-se a "aceleração" do external debt de Março de 1996 a Março de 2018

https://www.ceicdata.com/en/indicator/portugal/external-debt

E depois compare-se com aquele tom de banha da cobra como unabomner esconde os factos


Continuamos que unabonber responda as questões. Qual o external debt antes da entrada no euro. E qual o external debt hoje.

Unabomber pensa que somos cegos ou idiotas?

S.T. disse...

É verdade que o meu post de 4 de setembro de 2018 às 16:07 não é explícito.

A minha frase:

"Mas podemos recuar um pouco mais...", referia-se a um gráfico que acabou por não ser publicado.

A referência ao débito público era intencional desde esse meu post e a inserção do gráfico da divida pública destinava-se a mostrar como a desalavancagem da dívida externa a partir de 2014 foi feita à custa da dívida pública.
Como me apercebi que não tinha sido explícito nesse post fiz um outro a 4 de setembro de 2018 às 18:34.

Portanto nunca fiz confusão. Era desde o início uma tentativa de relacionar uma com a outra; e de relacionar o inchar da dívida externa com o euro.

Implícito está o facto de que a dívida externa que se reduz desde 2014 é essencialmente privada. Até pela simples razão que a dívida pública oscila de 2013 a 2016 à roda de 129-130% do PIB. Se a dívida publica pouco varia, a variação da dívida externa pode razoávelmente ser imputada à dívida privada.

Parece contraditório que se fale em desalavancagem do sector privado à custa da dívida pública quando esta pouco variou de 2013 a 2016. Mas lembro à custa de que cortes e de quanta degradação das funções sociais do estado é que esta aparente pequena variação esconde. Mas para ver isso é necessário desagregar as componentes da dívida pública desses anos.

E é inegável como desde a adopção do euro e até com os pegs que a antecederam a divida externa incha. Já era um indício muito claro de que o euro iria ser um péssimo negócio para Portugal. E sobretudo menospreza-se o facto de se enfrentar esse desequilíbrio sem as necessárias ferramentas monetárias. Mas claro que para a banca desde a adopção do euro até 2008 foram anos de regabofe de spreads. Talvez por haver tanto dinheiro a ganhar pela banca, ninguém piava. Estava tudo entretido a contar os tostões...
S.T.

Unabomber disse...

Confirma-se que o amigo ST não precisa da ajuda do Troll Anónimo.

Disse o ST:
"E é inegável como desde a adopção do euro e até com os pegs que a antecederam a divida externa incha"

- O amigo ST, tal como o professor José Reis, continua a esquecer-se do que aconteceu à divida externa antes do EURO e dos pegs; a saber:
A divida externa iniciou a sua "aceleração" em 1975, tendo a mesma apenas sido interrompida em breves periodos: em 1978 e 1983, por efeitos da austeridade dos programs do FMI, e de 1986 a 1995 por efeito da "sorte" do cavaquismo (bem explicada pelo Ricardo P.M. em recente entrevista no "publico").

S.T. disse...

Por acaso fui rever os dados e parece-me que Unabomber está errado:

A aceleração da dívida externa inicia-se em 1973 e não em 1975. A diferença é que retira à direita a argumentação de que a espoleta teria sido o 25 de Abril. A verdade é outra, 1973 foi ano de choque petrolífero, com os preços do crude a desequilibrarem todas as economias que dependiam da energia barata. Portugal, com poucos recursos energéticos próprios foi duramente atingido.

Em todo o caso tenho uma teoria para explicar o problema crónico da dívida externa que em maior ou menor grau tem perseguido Portugal desde 1973.

Nos anos setenta e oitenta a balança de transações correntes viveu "drogada" pelas remessas dos emigrantes. Estas remessas influenciavam a cotação do escudo travando desvalorizações a que a Balança de transacções de bens só por si obrigaria e de que a indústria nacional necessitaria.

O segundo aspecto negativo foi o péssimo uso que essas tais remessas de emigrantes tiveram. Já falámos nos investimentos ruinosos que a construção de casas novas em aldeias sem viabilidade económica representou. Mas ainda há outro aspecto ignorado: É que muitas dessas remessas foram utilizadas para consumo de produtos importados dos países de acolhimento porque correspondiam aos hábitos de consumo dos emigrantes. Se formos ver raros foram os casos em que os emigrantes que voltavam investiram em algo mais sofisticado do que imobiliário ou pequeno comércio. Caricaturalmente pode-se dizer que os emigrantes gastaram uma pipa de massa em casas estilo maison com casstes de lareira Supra, em Marie Brizzard e Ricoré. E com isto se completou o circuito de retorno do dinheiro aos países produtores de bens sem trazer desenvolvimento significativo ao país.

S.T.

Anónimo disse...


Veja-se o nervosismo e a agitação do pobre unabomber

Posta um comentário a 6 de setembro de 2018 às 23:55. Menos de 24 horas depois, repete a mesma tralha, inquirindo outrém por ainda não lhe ter respondido

Que agitação esta. Que nervosismo este. E que falta de memória.

Unabomber é conhecido por deixar passar dias até voltar a comentar, numa esperança sempre renovada que os demais não estejam em linha, lolol

Confirma-se que troll unabomber está perturbado e que veio para aqui choramingar por uma resposta antes do tempo quando esteve a "dormir durante mais de 48 h



Anónimo disse...

Disse o unabomber:

"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975, tendo a mesma apenas sido interrompida em breves periodos: em 1978 e 1983, por efeitos da austeridade dos programs do FMI, e de 1986 a 1995 por efeito da "sorte" do cavaquismo (bem explicada pelo Ricardo P.M. em recente entrevista no "publico")."

Ó unabomber basta ter olhos. O gráfico indicado por ST é um autêntico estalo intelectual em quem ousa dizer tais boçalidades. Veja-se a "aceleração" do external debt de Março de 1996 a Março de 2018

https://www.ceicdata.com/en/indicator/portugal/external-debt

E depois compare-se com aquele tom de banha da cobra como unabomner esconde os factos


Continuamos que unabonber responda as questões. Qual o external debt antes da entrada no euro. E qual o external debt hoje.

Anónimo disse...

Infelizmente muito poucos sabem isto, e devido a esse desconhecimento os politiqueiros rascas aproveitam para dar a bênção ao euro e à Alemanha uberalles.

Embora depois alguns destes façam aquele jogo de pantomina, ou criando partidos novos ou fazendo fitas choramningas dizendo que não vão votar

Unabomber disse...

Para o S.T.

Concordo com o amigo ST:
- È mais correto afirmar que a aceleração da dívida externa se inicou em 1973 do que em 1975.

Tal aceleração (em 1973) confirma que o prof.José Reis errou quando escreveu que:
«A dívida EXTERNA da economia portuguesa é MUITO RECENTE. No início dos anos noventa (1990), a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"
.......
- Definitivamente: O endividamento exterior de PT NÃO é um produto da UE e do Euro, pois vem desde 1973.

Unabomber disse...

Para o S.T.

Concordo com o amigo ST:
- È mais correto afirmar que a aceleração da dívida externa se inicou em 1973 do que em 1975.

Tal aceleração (em 1973) confirma que o prof.José Reis errou quando escreveu que:
«A dívida EXTERNA da economia portuguesa é MUITO RECENTE. No início dos anos noventa (1990), a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"
.......
- Definitivamente: O endividamento exterior de PT NÃO é um produto da UE e do Euro, pois vem desde 1973.

Anónimo disse...

Dos dias consecutivos, unabomber passou para os minutos consecutivos com as suas repetições características

Ah , esta agitação ao serviço do euro ainda lhe faz mal

E continua a aguardar-se que unabonber responda as questões. Qual o external debt antes da entrada no euro. E qual o external debt hoje.

S.T. disse...

O Sr Unabomber dá uma cambalhota de dois anos e insiste:

"- Definitivamente: O endividamento exterior de PT NÃO é um produto da UE e do Euro, pois vem desde 1973."

Não será melhor responsabilizar o D. Afonso Henriques pela dívida externa? Digo eu.... LOL

O problema da divida externa está ligado à dificuldade em criar estruturas produtivas próprias e é um problema recorrente da economia portuguesa. Este é o problema de fundo.

Concomitantemente há episódios de agravamento como aquando da crise do petróleo de 1973 e em resultado da desastrosa adesão ao euro, prescindindo dos instrumentos monetários que permitiriam o seu controle.

Meter todas as causas no mesmo saco e decretar que é a partir de 1973 é óbviamente incorrecto porque cada ciclo tem um conjunto de causas diferente.

Recusar o reconhecimento de ciclos baseados em nexos de causalidade de políticas como a adesão à moeda única, só pode ser um problema de dissonância cognitiva específico do Sr Unabomber
S.T

Anónimo disse...

O problema passa também por aí

Pela dissonância cognitiva específica. Embora vá mais longe

Unabomber disse...

PARA o ST:

Pelos vistos o amigo ST esqueceu-se do que disse em 10 de setembro de 2018 às 18:36:

Disse o ST:
"A aceleração da dívida externa INICIA-SE em 1973 e não em 1975 (...)"
(...)
"Em todo o caso tenho uma teoria para explicar o problema crónico da dívida externa que em maior ou menor grau TEM perseguido Portugal DESDE 1973." (...)
........

- Pelo que se confirma mais uma vez:
Definitivamente: O endividamento exterior de PT NÃO é um produto da UE e do Euro, pois vem DESDE 1973.

Anónimo disse...

Pelos vistos unabomber "esqueceu-se do que disse anteriormente:

"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975..."
6 de setembro de 2018 às 23:55

"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975..."
7 de setembro de 2018 às 19:48

"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975..."
9 de setembro de 2018 às 23:16

" È(sic)mais correto afirmar que a aceleração da dívida externa se inicou (sic) em 1973 do que em 1975."
12 de setembro de 2018 às 00:57

" È(sic)mais correto afirmar que a aceleração da dívida externa se inicou (sic) em 1973 do que em 1975."
12 de setembro de 2018 às 00:58


O andar a repetir as asneiras como uma cassete não reduz nem o grau da asneira nem reduz a grosseria

Quem dizia que uma mentira mil vezes repetida era uma verdade?

Anónimo disse...

Pelo que se confirma mais uma vez

Diz unabomber:
Definitivamente: O endividamento exterior de PT vem DESDE 1973.

Tretas

O endividamento exterior de Portugal não vem desde 1973. Como diz e bem ST "Não será melhor responsabilizar o D. Afonso Henriques pela dívida externa?"

Elementar

Anónimo disse...

Diz unabomber:

"O endividamento exterior de PT NÃO é um produto da UE e do Euro"

Tretas. O endividamento foi agravado e muito pelo Euro. Pelo que estas cenas de contorcionista de circo não colhem

Percebe-se que só reste aos euroinómanos o fazerem-se passar por papagaios


Continuamos à espera da resposta do unabomber:
"Qual o external debt antes da entrada no euro. E qual o external debt hoje"


Quem procede como papagaio terá ficado neste caso afónico?

Anónimo disse...

"A apreciação daquela que passou a ser a nossa moeda, ainda mais com uma taxa de conversão muito lesiva, retirou qualquer capacidade competitiva à nossa economia, dificultando as exportações e facilitando as importações e o acesso ao crédito. Trata-se de uma moeda demasiado forte para a economia portuguesa e que tem como efeitos marcantes a estagnação económica, a tercearização, a desindustrialização, o défice crescente da balança corrente (redução das exportações e crescimento das importações) e o crescente endividamento. A nova realidade institucional determina que o país se concentre em bens não transacionáveis, protegidos de uma concorrência externa muito mais desfavorável. Como, mesmo na Europa, há uma escassa integração orçamental, a capacidade pública de estruturar a nossa economia passou a ser muito baixa.

Esta nova moeda beneficia assimetricamente os vários países da União, consolidando e aprofundando as desigualdades então existentes. O que resulta no alargamento dos superávites de uns e no aprofundamento dos défices dos outros.

Mais interessante ainda: os excedentes comerciais de uns são reciclados através de crédito aos países mais pobres para que paguem os seus défices crónicos. Este processo, ele sim vicioso, aprofunda uma relação de dependência comercial e financeira, de crédito e de endividamento de uns em relação a outros, que passou a ser a base do funcionamento da União Europeia."

Anónimo disse...

"A escolha de 1993, por parte de José Reis, prende-se com um facto estatístico: foi o ano de crescimento negativo que fecha o ciclo anterior. Mas, na realidade, não começa aí uma inexorável estagnação. Temos ainda oito anos consecutivos de crescimento que poderiam fazer tratar este novo período como mais um ciclo. Só em 2003 é que o crescimento tomba para metade e, entre 2004 e 2007, fica-se sempre abaixo de 2%. Não havendo um novo arranque, fica claro que aquela década mais não fez do que preparar esta. Os números do que vem depois são avassaladores. Se o volume de riqueza produzido em qualquer ano recente (de 2012 até agora) for comparado com os de dez anos antes são sempre menores do que o mais antigo. E sempre com grandes diferenças. Mais uma vez, José Reis pede para olharmos para dentro do crescimento. E verificamos que a quebra da indústria no PIB é a mais significativa, passando de quase 20% do PIB para menos de 14%. Isto enquanto as atividades financeiras e imobiliárias aumentam o seu peso, acompanhadas pelo comércio e hotelaria.

Ou seja, a exposição do país ao euro reduziu a sua capacidade competitiva e fê-lo virar para dentro. Como não podia deixar de ser. A isto acrescente-se que Portugal permaneceu na cauda dos países europeus em sectores intensivos em tecnologia e conhecimento."

Anónimo disse...

"No emprego e na demografia os efeitos também são expressivos. A população residente em Portugal cresceu muito até 2001 e assim se manteve até 2010. Nos seis anos seguintes perdemos 250 mil pessoas, chegando a uma redução de 0,5% ao ano. Se olharmos apenas para a emigração, ela é de cerca de cem mil pessoas por ano a partir de 2011. A sangria demográfica foi, de 2008 até agora, de 600 mil portugueses. Quando sabemos que a emigração era, nos anos 90, de 20 a 30 mil por ano, percebemos a dimensão da catástrofe. Quanto ao emprego, foram criados 650 mil postos de trabalho entre 1993 e 2008. Mas a criação de emprego acontece quase exclusivamente nos serviços. E ele é cada vez mais frágil: o trabalho a tempo parcial passa de 7% para 11%, chegando aos 15% em 2012. A taxa de precariedade ronda os 25%, quando a média europeia é de 12%. O crescimento do emprego no período anterior à crise esconde uma mudança que sinaliza a fragilização da nossa economia. Até chegarmos à crise. Aí, só entre 2008 e 2013, foram destruídos 700 mil postos de trabalho. Os custos de trabalho por unidade produzida foram baixando sempre, sobretudo no trabalho qualificado e especialmente na investigação científica. Os salários subiram abaixo da produtividade e, de 1993 para cá, passaram de uma participação de 40% na riqueza criada para menos de 35%."

Anónimo disse...

"Os postos de trabalho na indústria passaram de 23% do emprego total, em 1995, para 16%, em 2013. Não é fruto de uma alteração de produção ou mecanização, já que isto corresponde também à sua perda de importância no PIB: passa de 20% para 13,6%. A contrapartida mais imediata é encontrada na construção, um sector não exportador, que tem um aumento de emprego de quase 50%, chegando, em 2002, a 600 mil postos de trabalho. O resto vai sobretudo para o comércio e atividades hoteleiras. Uma das poucas atividades exportadoras que regista saldos positivos é, em todo este período, o turismo.

A esta crescente dependência comercial corresponde, como não podia deixar de corresponder, uma crescente dependência financeira. O saldo da nossa dependência financeira passa de 3% do PIB, em 1996, para 11%, em 2008. Se isto resultasse de investimento direto estrangeiro até podia ser positivo. Mas no que toca a investimento o saldo até é, durante vários anos, negativo: apesar da falta de capital, chegou a investir-se mais no exterior do que o exterior investiu aqui. O centro do endividamento é outro e hoje podemos medir bem a dimensão do problema: a banca. Mais uma vez, para não reduzirmos o debate a tiradas moralistas de sentido oposto, fê-lo porque compensava: graças à política do BCE, o refinanciamento era-lhe bastante fácil."

Anónimo disse...

"No seu livro, José Reis socorre-se de um bom indicador para explicar a situação nacional: a Posição de Investimento Internacional (PII). Corresponde à diferença entre os ativos e os passivos financeiros detidos pelos agentes económicos de um país. Mede bem a posição de credor e devedor de cada um. E estamos a falar, sublinhe-se sempre, de dívida do país no seu conjunto, não do Estado. De 1996 até 2016, multiplicámos, segundo este indicador, por nove a nossa posição devedora. Um aumento que, de 2002 a 2006, foi de 10% do PIB ao ano e que em 2012 chegou ao maior de aumento anual, cerca de 14%. Esta é grande marca da nossa entrada no euro: a crescente posição de devedora da nossa economia.

Portugal está longe de estar isolado neste processo. José Reis socorre-se deste indicador para mostrar que há quatro economias credoras relevantes – Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Holanda – e 18 que têm uma posição devedora significativa. O grande credor é a Alemanha: a dívida de Espanha, França e Polónia juntas não chega ao crédito alemão e a dívida das quatro economias onde este indicador ultrapassa os 100% (Portugal, Grécia, Irlanda e Chipre) ficam-se por 56% da posição credora alemã. A grande devedora é a Espanha. O desequilíbrio entre uns e outros têm crescido com o euro. Em 1999, a posição credora da Alemanha era apenas de 3% do seu PIB enquanto hoje é de 54,2%. A de Portugal era de 34% e hoje é de 105%. Bélgica, Dinamarca e Holanda eram devedoras e hoje são credoras."

Anónimo disse...

"As raízes da crise que se abateu sobre nós, em 2011, foram financeiras mas não estiveram, ao contrário do que uma narrativa bastante interesseira e interessada nos quis vender, no endividamento do Estado. Digo-o há bastante tempo, mas José Reis vai buscar dados mais claros: “A dívida pública, que até 2007 foi sistematicamente inferior a 70% do PIB e em 2009 ainda era de 84%, passou para mais de 100% em 2011, atingindo a casa dos 130% em 2014. Em 2009, o endividamento externo da economia portuguesa, que em 1996 era de 13% do PIB, já tinha ultrapassado os 100%”.

Ou seja, o crescimento do endividamento externo, sobretudo privado, é muito anterior ao endividamento público. É ele que explica a nossa fragilidade perante a crise financeira. Está intimamente ligado ao processo de convergência nominal para a adesão à moeda única e explica grande parte do endividamento público que se lhe seguiu.

A banca, que como já vimos foi responsável pela parte de leão do nosso endividamento externo, conseguiu resolver, durante a crise, grande parte dos seus problemas. Se, em 2007, ela era responsável por 60% da dívida, o que correspondia a 53% do PIB, hoje só corresponde a 4% do PIB. Já o Estado, que apenas devia o correspondente a 46% do PIB, tem agora 70%. Até o Banco de Portugal, que até 2010 era credor, é hoje devedor. Esta mudança de posição fez-se através de uma transferência de responsabilidades em que a troika teve um papel decisivo. E através de ajudas públicas aos bancos, que corresponderam, entre 2007 e 2016, a 7% do PIB deste último ano. No Reino Unido foi de 0,4%, na Alemanha de 1,3%.

A entrada do euro, seguida da crise, correspondeu a três transferências de recursos: do trabalho para o capital, do Estado e da economia para a banca, e do dos países periféricos europeus para os países do centro da Europa.

Na realidade, a intervenção externa limitou-se a reforçar a tendência que nos levou até à crise, substituindo a impossível desvalorização cambial por uma desvalorização interna da nossa economia através da redução unitária do trabalho. Uma forma de controlar o mecanismo de défices externos especialmente ineficaz num país onde o peso dos salários nos custos de produção das exportações não ultrapassa um terço. Ao contrário do que vou lendo, não encontro qualquer sinal de mudança de rumo europeu. Todos os instrumentos que têm sido criados na União, mesmo depois da fase aguda da crise, vão no mesmo sentido: o reforço da “governação económica” numa lógica que reforça os mecanismos repressivos sobre os Estados. A União Bancária é apenas o último exemplo, celebrado por quem ainda não parece ter percebido o que aconteceu nas últimas duas décadas."

(DO)

Unabomber disse...

Disse o Prof. José Reis

«A dívida externa da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

O professor José Reis esqueceu-se que antes da década de 90 o endividamento externo de PT já tinha sido elevado: à volta de 40% do PIB em 1986 - e nessa altura ainda nao havia euro.
Ou seja, é falsa a sua afirmaçao de que a divida externa de PT é muito recente: tanto assim é, que em 1978 e em 1983 também fomos à falencia (não foi só em 2011).

Anónimo disse...

Pelos vistos unabomber "esqueceu-se do que disse anteriormente:

"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975..."
6 de setembro de 2018 às 23:55

"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975..."
7 de setembro de 2018 às 19:48

"Já a "External debt" iniciou a sua "aceleração" em 1975..."
9 de setembro de 2018 às 23:16

" È(sic)mais correto afirmar que a aceleração da dívida externa se inicou (sic) em 1973 do que em 1975."
12 de setembro de 2018 às 00:57

" È(sic)mais correto afirmar que a aceleração da dívida externa se inicou (sic) em 1973 do que em 1975."
12 de setembro de 2018 às 00:58


O andar a repetir as asneiras como uma cassete não reduz nem o grau da asneira nem reduz a grosseria

Quem dizia que uma mentira mil vezes repetida era uma verdade?

Anónimo disse...

Pelo que se confirma mais uma vez

Diz unabomber:
Definitivamente: O endividamento exterior de PT vem DESDE 1973.

Tretas

O endividamento exterior de Portugal não vem desde 1973. Como diz e bem ST "Não será melhor responsabilizar o D. Afonso Henriques pela dívida externa?"

Elementar

Anónimo disse...

Diz unabomber:

"O endividamento exterior de PT NÃO é um produto da UE e do Euro"

Tretas. O endividamento foi agravado e muito pelo Euro. Pelo que estas cenas de contorcionista de circo não colhem

Percebe-se que só reste aos euroinómanos o fazerem-se passar por papagaios


Continuamos à espera da resposta do unabomber:
"Qual o external debt antes da entrada no euro. E qual o external debt hoje"


Quem procede como papagaio terá ficado neste caso afónico?

Anónimo disse...

Repare-se no silêncio de unabomber sobre o texto ( excelente) de DO.

E de como não tem outro remédio senão ficar reduzido a "isto". A uma ave Psittaciforme

Unabomber disse...

Disse o Prof. José Reis

«A dívida externa da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...)"

O professor José Reis esqueceu-se que antes da década de 90 o endividamento externo de PT já tinha sido elevado: à volta de 40% do PIB em 1986 - e nessa altura ainda nao havia euro.
Ou seja, é falsa a sua afirmaçao de que a divida externa de PT é muito recente: tanto assim é, que em 1978 e em 1983 também fomos à falencia (não foi só em 2011).

Anónimo disse...

É preciso algum nível.

Não só intelectual, mas também argumentativo.

Havia alguém que dizia que uma mentira mil vezes repetida se torna verdade. Era o ministro de propaganda alemão, curiosamente alemão, na época de Hitler

Talvez entusiasmado com tudo o que venha da Alemanha, unabomber acha que pelo facto de repetir até à náusea o que disse e como disse, lhe dá a ele e ao papaguear do seu discurso qualquer réstea de seriedade.

Puro e ledo engano.

Apenas o que sobra é esta apagada e vil tristeza dum troll que usa o nickname dum psicopata assassino, com manifestações acentuadas de ser um idiota mental (refiro-me ao Unabomber americano)

Anónimo disse...

A imagem de marca dos euroinómanos é esta.

Infelizmente os defensores do euro utilizam esta espécie de refugo intelectual.

Continuamos à espera da resposta do unabomber:
"Qual o external debt antes da entrada no euro. E qual o external debt hoje"

O resto é paleio de papagaio