terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em cima das possibilidades

Através de João Pinto e Castro, tomei conhecimento desta base de dados com os rendimentos no topo em vários países, incluindo Portugal. É o resultado do trabalho de um grupo de economistas – Facundo Alvaredo, Tony Atkinson, Thomas Piketty e Emmanuel Saez – que se tem destacado internacionalmente pelos estudos sobre as desigualdades. Bom, em Portugal, a avaliar pela evolução dos rendimentos dos tais 1%, agora com todo o poder, aplica-se a fórmula do bilionário norte-americano Warren Buffett, mas com adaptações – a luta de classes existe e a minha classe está a ganhá-la, embora tenha apanhado uns sustos a seguir ao 25 de Abril: é que as fases de democracia de alta intensidade não são boas para os rendimentos de quem está no topo…

4 comentários:

Anónimo disse...

E QUAL É A TUA CLASSE??????'

Joana M disse...

R Wilkinson também evidencia, com dados objectivos, como, mais do que a riqueza que o país produz, são as desigualdades de rendimentos que provocam disfunções sociais. E Portugal lá surge entre os mais desiguais...
http://www.ted.com/talks/richard_wilkinson.html

Edgar Santos Monteiro disse...

Uma dica caro João Rodrigues: se comparar níveis de desigualdade em Portugal com outros países verá que os nossos desiquilibrios têm algumas desigualdades. Falar dos 99% em Portugal não faz assim tanto sentido. Já dos 90%, há muito que falar. Ora veja a percentagem do rendimento que os 10% mais ricos levam do total nacional.
P.S.: Parece-me que o grande responsável pela divulgação desta base de dados foi o Mr. P Krugman.

Albino M. disse...

Percebo (e reforço) o que diz Edgar Santos M.
Posso pedir uma coisa, que para si não deve ser muito difícil (e ajudaria a confirmar certos dados)?
Como está a última indicação disponível sobre a distribuição funcional do rend. nacional?
Como estava em 1973?
Como foi a evolução no período intermédio?