sábado, 12 de dezembro de 2009

O todo e a soma das partes

Em conjunto (no G20, na UE, no FMI) proclamam: os estímulos à economia só devem retirados quando a recuperação estiver garantida, isto é, os défices públicos são necessários por enquanto (pelo menos).

Mas, a cada estado, em separado, exigem (o FMI, a UE): os défices públicos devem começar já a ser reduzidos. E cada um, isolado - veja-se a Irlanda - começa já a reduzir os défices com cortes salariais.

A soma das partes (contracção da despesa pública e do rendimento disponível no conjunto da UE) é incompatível com o resultado agregado pretendido (sustentação da despesa, do emprego e da procura). Não é preciso ser adivinho para antecipar a consequência.

Não é sustentável uma Europa economicamente integrada sem governo e sem instrumentos de governo económico.

1 comentário:

melga disse...

não é sustentável uma europa em que o sector serviços representa 60% , ou mais , da economia. piramide invertida na demografia e economia?
mas há alguma coisa errada em plantar o que se come? é feio , primitivo , o sector primário? a snobeira paga-se caro. o preço está aí para toda a gente ver.