

A proposta de controlo público do sector da energia está ancorada em razões fortes – nacionalizações necessárias – e, a avaliar por esta sondagem, a maioria dos cidadãos percebe isso. Ao contrário do que se escreve por aí, o programa de nacionalizações é moderado e circunscrito. Como afirmou ontem José Manuel Pureza em Coimbra, o que é radical é a realidade do fracasso do controlo privado de bens públicos essenciais.
Já agora, vejam os cálculos de Zé Miranda no excelente blogue de economia Da minha profunda ignorância: "Se hipotéticamente (porque não é a realidade) algum partido que concorresse às eleições tivesse a intenção de, na condução da política economica, nacionalizar as instituições a que a noticia faz referência [do DE], será que seria mesmo um mau negócio para o estado?"
Sem comentários:
Enviar um comentário