segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Política a política

O socialismo desfaz-se e faz-se política pública a política pública. As reformas estruturais de que o país necessita – do imposto sobre as grandes fortunas à revisão do código do trabalho, passando pela apropriação pública das mais-valias fundiárias obtidas graças a modificações políticas ou pelo reforço do subsídio de desemprego para fazer face à crise – também. O novo parlamento, sem maiorias absolutas de um só partido, pode facilitar este processo de transformação, a partir de uma valorização do debate e da participação democráticas. Pode. A esquerda socialista duplicou a sua força. O processo de reconstrução da esquerda portuguesa vai continuar. Enfim, as esquerdas alternativas somam 18% e têm juntas um milhão de votos. Com 36% e uma descida assinalável, a esquerda-mocambo precisa de uma boa dose de cafeína. As escolhas do PS são claras: bloco central com um partido sem paz, pão, povo e liberdade, alianças com a extrema-direita em ascensão ou convergências à esquerda para mudar o país. Política a política, as escolhas ficarão muito mais claras e isto será muito pedagógico e interessante. Vejam o que aconteceu ao SPD na Alemanha: quem converge com a direita e com as suas políticas perde. Aprender sempre. Esperemos então que não se repitam as cedências sistemáticas ao empresarialmente correcto. Isto também depende da capacidade das esquerdas alternativas, dentro e fora do parlamento. Este é mesmo o primeiro dia do resto da vida da esquerda num país onde a direita está em minoria...

22 comentários:

Bruno Silva disse...

Estes pseudo-intelectuais da treta não conseguem perceber que Portugal de 09 não é a América de 29. Na América de 29 o estado não estava endividado até ao tutano, os americanos não estavam endividados até à cova, o país era bastante competitivo, a balança comercial era positiva, o estado não tinha um asfixiante peso de 50% na economia (tinha apenas de 25%) e, acima de tudo, era manifesta a falta de infra-estruturas básicas (não é o nosso caso). Ou seja, o investimento público cumulava, indubitavelmente, benefícios sociais com económicos e financeiros.
Quanto muito invistam na bitola europeia, e em portos preparados para receber os grandes cargueiros, tornando Portugal o centro logístico da Europa para o Atlântico (o que chama investimento produtivo também). Não percebo esta cegueira ideológica, nem o próprio Keynes era um Keynesiano, nem ele achava que o estado tinha uma varinha de condão para resolver todos os males do mundo. Pensar que é um bando de burocratas que nos vai salvar é levar o país para uma vaga de legislação com boas (ou más) intenções mas com uma complexa e nefasta teia de efeitos perversos associada.

Bruno Silva disse...

Só uma pequena provocação:

"The Liberal Party is still the best instrument of future progress"

J.M. Keynes


UHHH.. até vos dá a volta ao estômago...

Rui Costa disse...

Não partilho do optimismo do João Rodrigues. Os resultados das eleições de ontem são paradoxais: apesar de terem sancionado uma subida da esquerda-café, como lhe chama, também validam uma subida da direita pura e dura. Estes resultados, infelizmente, parecem-me assim uma oportunidade perdida. Não obstante a subida significativa do Bloco, parece-me que terá ficado algo aquém das expectativas - pelo menos das minhas. O facto de a sua representação parlamentar somada à do PS não permitir uma maioria de deputados na AR (em princípio por dois deputados) retira-lhe capacidade real de influência sobre a governação socialista. O mesmo raciocínio se poderá aplicar ao PCP. E não é politicamente simples conseguir, ainda que pontualmente, convergência de posições entre três partidos. Neste caso, francamente, parece-me quase impossível...

Deste modo, receio que, quando se esperava uma maior influência da esquerda sobre a governação, suceda exactamente o contrário. Portas será o fiel da balança (um pouco por falta de comparência do PSD) e isso vai significar, pelo menos em alguns domínios, uma deslocação para a direita das políticas do próximo governo.

Foi, repito, uma oportunidade perdida...

maria povo disse...

Infelizmente estou de acordo com o rui costa... foi uma oportunidade perdida!!!

ainda que tivessemos uma ténua esperança de que o ps se veria OBRIGADO a virar-se à esquerda, isso não aconteceu, porque não lhe é necessário!! antes pelo contrário! está encostado ao pp, que fará TUDO para ter um lugar à volta da mesa!!!e os tachos repartidos!!! pois é!!!

o pp não teve qualquer oposição na campanha. foi ignorado e nunca atacada a sua demagogia!! ficou à solta e aí estão os resultados!!

agora também será interessante ver como o be vai lidar com esta situação!?!?!

estamos cá para ver e continuar com toda a confiança!!!

Pedro Viana disse...

Primeiro, excelente post.

Segundo, é gratificante ver gente como o Bruno Silva preocupada com a força da Esquerda, ao ponto de vir para aqui gastar a sua tinta (eu não estou minimamente preocupado com a Direita, nunca leio ou comento os seus blogues de apoio).

Terceiro, fiquei contente com a necessidade de PS ter de se entender simultaneamente com BE e CDU se quiser encontrar apoios à Esquerda para governar. Tal situação obriga a cedências a sério por parte do PS, evitando a tentação de BE ou CDU trocar o acesso ao poder governativo por cedências apenas cosméticas por parte do PS.

Quarto. Não estou minimamente preocupado com o crescimento do CDS-PP. Foi claramente feito à custa do PSD, resultado do refluxo do voto útil, sem interesse prático após as últimas sondagens terem tornado extremamente improvável a vitória do PSD. Quer o PS quer o CDS-PP só têm a perder com uma aliança, mesmo que apenas de incidência parlamentar e pontual. Ambos perderiam imensos votos nas próximas eleições, devido à antipatia que os seus eleitorados cultivam mutuamente. Seria de qualquer modo uma aliança instável, com os deputados menos centristas de ambos os partidos a colocar imensa pressão sobre o que seria uma curta maioria absoluta de apenas alguns deputados. Em conclusão, não se preocupem que tal aliança não tem pernas para andar.

Bruno Silva disse...

Caro pedro viana,

isso deve ser porque tem medo de ser encostado às cordas com argumentos lógicos e factuais.. contra os seus argumentos meramente românticos..

para mim os blogs foram feitos para o debate e confronto de ideias.. um grupinho fechado de pessoas a elogiarem-se umas às outras parece-me um recanto para suportarem o reconhecimento de uma mentalidade que vocês próprios admitem, para dentro, ser mais sentimental do que racional. Têm, porém, medo de admiti-lo, pois isso poderia, na vossa opinião, fazer de vocês pessoas "frias" e "desprezíveis". Então andam aqui a criar uma doutrina, com todos como fiéis seguidores, onde se julgam as pessoas mais altruístas do mundo só porque acham que são "Os Ricos" é que devem ser responsáveis por resolver os problemas dos "Pobres", ficando vocês "Classe Média Instruída", com paz na alma. É esse o altruísmo e a solidariedade que vocês apregoam? eu pergunto-vos: mas o que raio é que fizeram vocês para se acharem moralmente superiores "ao mundo empresarial". Por algum acaso criaram mais emprego? geraram mais impostos? produziram mais bens e serviços? eu respondo-vos: NÃO!! São um bando de pseudo-intelectuais, "inter-lambe-botas", que tenta afogar numa falsa moralidade intelectual a frustração de, na realidade, não acrescentarem nada de relevantemente positivo à sociedade seja pela via do altruísmo, seja pela via do "interesse próprio".

I REST MY CASE

José Oliveira disse...

PUMBAS!!! Bruno Silva a partir tudo!!

Sempre achei isso destes gajos.. mas nunca o consegui por tão bem por palavras!!

L. Rodrigues disse...

Bruno Silva,
Devo entender das suas palavras que a politica só deve ser feita por empresários e beneméritos?

Miguel Fabiana disse...

Caros,

As Palavras não são minhas, mas subscrevo-as:

"Se o Bloco der apoio parlamentar a um Governo minoritário do PS, irá trair os que confiaram na promessa de Francisco Louçã de não pactuar com as "políticas de direita" dos últimos quatro anos. Se, pelo contrário, decide não dar esse apoio a Sócrates, permite a abertura de um processo político que poderá dar azo a um acordo do PS com o CDS/PP. Aí também trai o seu eleitorado, que achará ter sido inútil um voto que, afinal, deu espaço para uma solução à direita que podia ser impedida." - Pedro Tadeu, Hoje no dn.pt.

...e AGORA?!?!

Empurra-se o PS para a direita ou ajuda-se o PS á esquerda e com um mindset focado em não "arreliar" o PCP?!?

...e AGORA?!?!

Houve uma Maioria da Esquerda, nestas eleições ou há uma oportunidade única, em empurrar o PS ainda mais para a direita e depois, nas próximas legislativas, o BE ir buscar mais votos ao PS, estando Portugal e o Povo Português de rastos, por causa disso?!?

...e AGORA B.E. ?!?!

Abraço,
Miguel

Anónimo disse...

Bruno Silva vê porque nos fechamos. É para evitar iluminados que percebem tanto de política que acham que participação cívica é "pagar mais impostos" e criar "mais emprego".. melhor ainda "produzir mais bens e serviços". De facto, antes intelectuais do que analfabetos funcionais.

Bruno Silva disse...

Não.. o que deve entender das minhas palavras é que, em vez de valorizar "quem faz política" valorizo muito mais QUEM FAZ.
Valorizo muito mais a CRIAÇÃO do que a redistribuição cega e sem limites (quando a invasão da sociedade na propriedade honestamente criada pelo individuo passa a ser desmesurada). Quando se quer delegar no mercado as obrigações que são das pessoas, não o deixando nem ser competitivo (o que ele deve ser) nem sobrando muito para ser solidário (o que utopicamente se quer que ele seja).

O mercado é feito pelas pessoas, as suas dinâmicas são as LIVRES relações comercias entre estas. Não é perfeito, não obviamente, nada no mundo o é.
Pode o estado melhora-lo? Talvez, se agir de forma inteligente, mas o estado, sobretudo os governantes e o pessoal da esquerda, têm que perceber que HÁ LIMITES. Toda e qualquer intervenção do estado viola SEMPRE ou alguma liberdade ou a propriedade legítima do indivíduo. Isso só por si leva a que deva ter a noção de LIMITES e, como se não bastasse, deveriam ter noção dos efeitos perversos de muita lei e acção, muito bem-intencionada, mas que no final só prejudica o povo e as classes mais baixas (veja-se o resultado do crescimento do assistencialismo e do peso no estado na economia portuguesa).

Bruno Silva disse...

Caro anónimo,

pergunte a um pobre se prefere que alguém lhe dê emprego, ou se prefere que alguém escreva umas coisas muito profundas num blog...

pergunte a um doente se prefere que alguém gere impostos para o estado garantir o seu tratamento, ou se prefere que alguém que escreva umas coisas muito profundas num blog...

pergunte a um consumidor se prefere que alguém construa um supermercado perto de sua casa, com pão nas prateleira que outro alguém produziu, para que ele possa lá comprar, ou se prefere que alguém que escreva umas coisas muito profundas num blog...

Francisco disse...

O Pedro Viana nunca ouviu falar da janela de Overton. Dê um salto ao *as minhas leituras* do José Luís Sarmento e veja o que está errado da sua postura: A janela de Overton
Todos dependemos de todos, em maior ou menor medida.

Pedro Viana disse...

O Bruno Silva claramente despreza que se escrevam "coisas muito profundas num blog", ou seja despreza a reflexão e a discussão. Mas depois acha que consegue encostar "às cordas com argumentos lógicos e factuais". É o tipo fanfarrão do género "agarrem-me se não vou-me a eles". Mas apesar da sua fanfarronice, demonstra graves debilidades intelectuais. A mais óbvia é a sua clara incapacidade para perceber que numa discussão, o uso da argumentação lógica até pode levar duas pessoas à mesma conclusão do tipo "se X então Y", mas não a concordarem sobre a desejabilidade do efeito Y, e portanto da política X. Pessoas com preferências ideológicas diferentes na posse dos mesmos factos não chegam à mesma conclusão política. É por isso que em grande medida é inútil a discussão ideológica entre a Direita e a Esquerda: os resultados que pretendem são diferentes. Basta um exemplo: a Esquerda aspira à Igualdade, algo anátema para a Direita, que cultiva a hierarquia (seja baseada no "mérito" ou não). A discussão que mais importa é dentro da Esquerda, e dentro da Direita, cada uma tentando puxar para dentro quem está "indeciso" (seja porque razão fôr). Não espero que compreenda o que acabei de dizer. Todo o seu discurso é bastante acéfalo. Cassetes de melhor qualidade arranjam-se em qualquer instituto "libertário" nos EUA. Espero que continue com essa raiva toda. É sinal de que a Esquerda continua a crescer e a assustar a Direita, finalmente.

Pedro Viana disse...

Caro Francisco, o que afirmei não contradiz o que menciona. A luta ideológica faz-se ao centro, na tentativa de convencer as pessoas (talvez a maioria) que não possuem uma preferência ideológica estruturada, e resistente à manipulação. É nos media a que esse centro acede, e partir dos quais obtém informação e molda as suas opiniões, que se deve concentrar a luta ideológica Esquerda-Direita. É aí que se podem tentar utilizar "técnicas" como a que menciona. A tentativa de levar a discussão Esquerda-Direita para dentro de media preferencialmente consultados por pessoas ideologicamente alinhadas é um puro desperdício de tempo. Quem o faz é gente que se julga "o herói" capaz de "destruir" duma só penada a argumentação, a ideologia, do "inimigo", do "ogre". É uma atitude completamente adolescente, para a qual não tenho pachorra.

Bruno Silva disse...

Pedro Viana,

"A Esquerda aspira à Igualdade"

Igualdade de quê? riqueza? saúde? alegria? felicidade? amizade?

Acha isso possível? Mesmo que não ache possível, acha que vale a pena lutar constantemente por isso mesmo sabendo que nunca se irá lá chegar?

Não acha que o mais inteligente é seguir o caminho que garante o melhor para as bases, independentemente do estado de quem sobe mais?

Sabe qual é a diferença entre nós (esquerda vs. direita) e que me deixa tão enfurecido?

É que ambos podemos ter objectivos diferentes, mas a minha causa não apoia que o estado venha incontrolavelmente ao meu bolso, sacar coercivamente o dinheiro que eu ganhei à custa do meu esforço, para gastar em coisas que eu nem sequer estou de acordo!! Chama-se a isso supressão de liberdade!!

Não tenho eu razões para me enfurecer contra os vossos intentos?

E o contrário? Uma economia liberal proíbe alguém de ser solidário? de repartir deliberadamente os seus rendimentos? de pagar salários acima da média? de distribuir lucros pelos trabalhadores? de nunca os despedir? Não proíbe pois não? Qualquer um é LIVRE para fazer o que quiser com o que é seu.

Há aqui GRANDES diferenças para você poder julgar o meu enfurecimento. Não admira que queiram fazer tudo às escuras!!

Miguel Fabiana disse...

Bruno,

Há mais mundo do que aquele que alcançamos através do nosso umbigo.

Há "Liberdade de" e não "Liberdade para" ! O problema da direita é que não percebe que há uma diferença entre uma e outra.

Liberdade, Igualdade e Fraternidade, são ideais revolucionários desde 1789... já devia ter percebido que os ideais não têm nada a ver com economicismos e muito menos com pragmatismos económicos neo-decadentes... ups... neoliberais ... ups... neoclássicos !

Miguel

Bruno Silva disse...

Pois, aí é que entra o estado. Para impor coercivamente, ao indivíduo mau e ganancioso, a obrigação de distribuir o que ganhou pelo seu próprio suor até ser atingido o incontestável ideal da "igualdade".

Certamente ninguém passará a suar menos um bocadinho, arriscar menos um bocadinho, investir menos um bocadinho, estudar menos um bocadinho... até sermos todos pobres... MAS IGUAIS.. pelo menos em riqueza...

O Miguel é que tem de perceber que há mais mundo para além do mercado! Não se pode esperar que o mercado resolva os problemas que são das pessoas. Vejamos o exemplo nórdico: Eles percebem que é insensato, se não estúpido, pedir ao mercado que seja competitivo e ao mesmo tempo inflexível e extra-solidário (vá a um RC ver o que qualquer empresa paga para a SS). Há uma elevada protecção no desemprego (o que eu concordo) mas há uma grande flexibilidade de reafectação dos recursos humanos às reais necessidades da economia. Aqui não, queremos uma elevada protecção para quem trabalha e uma elevada protecção para quem está no desemprego, e uma elevada protecção para quem não quer trabalhar, e uma elevada protecção para os amiguinhos dos burocratas... enfim.. uma economia cheia de protecções... menos para quem atravessou a própria casa para abrir o seu negócio.. esse não.. esse é que deve proteger...
Depois, uma economia é como educar uma criança, o miúdo que foi demasiado protegido pelos paizinhos (muito bem intencionados), quando sai ao mundo real, leva porrada dos “bullys”, apanha as doenças todas, não engata nenhuma namorada, porque simplesmente foi protegido de tudo e não ganhou a tarimba que devia ter ganho. É o que acontece connosco, durante anos as coisas choveram-nos em cima de forma gratuita, agora que a torneira está a fechar, simplesmente não estamos preparados.

Miguel Fabiana disse...

pois....

"elevada protecção para quem não quer trabalhar, e uma elevada protecção para os amiguinhos dos burocratas"

... e outras analogias tipo "bully"...não sei o que lhe responder!

"If you pay peanuts, you get monkeys"...and I'm not a monkey!

Citando José Manuel Pureza:
"A política como confronto de propostas de fundo foi atirada pelo pragmatismo frio para o campo da verborreia. Os políticos das jotas puseram-se a jeito. E o resultado é este: a repugnância pela política como outra face do "cada um por si" "

Eu falo em ideais Humanistas e o Bruno fala-me em pragmatismos... desculpe as perguntas, eventualmente demasidamente pessoais: Tem Sonhos... ou prefere o alívio da fantasia? O (seu) Pensamento é algo que precede a (sua) Acção ou prefere a (sua) Acção como 'gatilho' do (seu) pensamento?

Respondo-lhe depois, aos seus pragmatismos, quando eu tiver mais algum tempo - não me leve a mal.

Bruno Silva disse...

Desculpe se o mundo real não é digno do seu pedestal ideológico.

Vocês andam todos no mundo da lua e, de forma arrogante, ainda se acham "humanistas".

enfim.. nada que eu já não estivesse à espera..

Miguel Fabiana disse...

Caro Bruno,

faço-lhe uma sugestão: acalme-se e não me confunda com outra pessoa (aliás, nós não nos conhecemos de lado nenhum).

Respondo-lhe depois, aos seus pragmatismos, quando eu tiver mais algum tempo - não me leve a mal.

Apenas uma questão de falta de tempo e oportunidade; nada mais!

Se entender pragmatizar ainda mais a conversa, não se esqueça de marcar o local, data e hora. Eu mantenho-me interessado em responder-lhe, mas em tempo oportuno - OK?

Miguel

moi disse...

esqueça , Bruno , lembre-se que está a falar com uma espécie especial de funcionários públicos , mas que são funcionários públicos na mesma e que têm todo o interesse em que o seu empregador aumente e que talvez sonhem até com o papel superior de ideólogos do regime da "felicidade social" forçada. o que vale é que no fundo são incapazes de se entenderem , como mostra para aí um post a apelar à união da esquerda , tida por impossível , o que não me admira , cada tem uma visão do que é a "felicidade" e querem impingi-la à força , a sua , que é a mais pura. no que coincidem é em que os cidadãos somos uns idiotas de umas crianças que não sabemos nunca o que é melhor para nós .