quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Da americanização


Na UE, o chamado discurso do Estado da União, feito anualmente pela Presidente da Comissão Europeia,  é uma pindérica imitação do que se passa nos nada recomendáveis EUA. A americanização da economia política desta parte do continente é o horizonte intransponível dos federalistas europeus. 

A mesma Comissão Europeia que atacou a recuperação do poder de compra do salário mínimo nacional e que, entre 2011 e 2018, fez 63 recomendações aos Estados para que cortassem ou privatizassem os serviços nacionais de saúde, vem agora defender vagas institucionalizações de um salário mínimo europeu e de um qualquer sistema de saúde. Não se ganha nada de mais generoso nessa escala que não se tenha obtido na democrática escala nacional, antes pelo contrário. 

A mesma Comissão que é uma máquina de uma também ambientalmente insustentável liberalização económica internacional e que só encontra ineficazes soluções de mercado para os problemas criados pelas forças de mercado, em modo de comércio de emissões, vem assinalar metas para o que desde há algum tempo apoda de Green New Deal. Qualquer acção nesta área só será eficaz se os Estados realmente existentes investirem e planearem maciçamente, o que implica superar todas as regras europeias. 

Haja paciência para tanta hipocrisia. Haja paciência para a fé dos europeístas de tantos partidos, os mesmos que depois de terem aceite a perda de vitais instrumentos de política pela democracia querem aprofundar tão funesta tendência em matéria de política fiscal, à boleia de uma conversa perigosa sobre recursos próprios da UE. No fundo, pensam que por esta ser menos democrática e transparente poderá haver almoços grátis nas relações internacionais. Como sempre, pagaremos caro o eventual triunfo dos seus desejos.

22 comentários:

Jose disse...

A hipocrisia tem muitas faces:
- As políticas que insistem no aumento do poder de compra, no permanente crescimento das provisões públicas, são as que suscitam os meios económicos desregulados e globalizantes que podem viabilizar tais objectivos.
- Falar em ecologia sem travar a expansão do consumo é pura demagogia.
- Falar em desglobalização sem falar em fronteiras, em travar migrações, em manter brutais diferenças económicas entre regiões e países, sem ignorar tudo o que alimenta guerras, é pura hipocrisia.
- Falar em tudo isso, sem reconhecer os limites para a liberdade em tudo que históricamente nos demonstra serem as suas condições de existente, não é hipocrisia mas má-fé.

JE disse...

A hipocrisia tem coisas tramadas.
A má fé também

A comissão europeia reúne as duas condições. (A um outro nível e com tudo o que tal tenha de subjectivo, jose também)

Adiante.

João Rodrigues começa por uma afirmação que se torna muitíssimo clara quando pensamos um pouco nela. Que no entanto é calada e substituída pelos elogios pacóvios, pela desonesta subserviência, pela abjecta conivência:
"Na UE, o chamado discurso do Estado da União, feito anualmente pela Presidente da Comissão Europeia, é uma pindérica imitação do que se passa nos nada recomendáveis EUA".

Estamos perante uma farsa em tons de publicidade a um projecto que já só quase se alimenta destas cenas operáticas. Potenciada obscenamente pelos media e pelos "bons rapazes" que tem ao seu serviço

A hipocrisia e a má fé não está no discursozito ao lado, manhosamente ao lado de jose, para levar a água ao seu moinho, de assumido amante dos mercados uberalles (dispensamo-nos de citar as suas novenas de devoto)

Um adepto das guerras made in USA, um fervoroso apologista do consumo dos porno-ricos, um inimigo fidagal da coisa pública ( são as oportunidades de negócio) impinge-nos as limitações de "existente" como outrora um seu igual nos impingia a treta do irremediabilidade do esclavagismo.

Também para "esconder" o denunciado por JR:

A responsabilização da CE nos cortes e privatizações na área da saúde. E jose estava ao lado destes e ao lado de Passos e da troika. Apologético falava em ir mais longe que esta e bramia o cacete contra a Constituição.

Também apoiava a venda a retalho do país. Também pedia a intervenção estrangeira sob as botas alemãs ( de mercado,entenda-se) e cantarolava piropos a quem nos saqueava)

A hipocrisia é uma coisa tramada
A má fé também

Jaime Santos disse...

E a haja paciência para a hipocrisia de quem anda com a soberania ao peito e suspira com saudades por sistemas que não fizeram outra coisa senão esmagá-la (e faliram com estrondo, deixando atrás de si um rastro de despotismo, miséria e destruição ambiental).

E se a visão atual de soberania do João Rodrigues, a tal democracia avançada, é a da ditadura de quadros que ainda vigora em Países como a China e o Vietname, tragam-me já as grilhetas de Bruxelas. Pelo menos na Europa, as minorias étnicas e religiosas ainda não são colocadas em campos de reeducação...

Todos os regimes políticos recorrem à hipocrisia, João Rodrigues. A diferença entre a decência mínima e a indecência é simplesmente o grau em que recorrem a ela. E aí, a Esquerda nacionalista leva a palma com a Extrema-Direita...

E por uma vez, até concordo com o que diz o José acima. Nenhuma política ambientalmente sustentável pode existir sem se discutir algo de que todos fogem a sete-pés, o decrescimento, o que quer dizer que todos teremos que viver com menos, a começar pelos mais ricos (que são os que deixam uma pegada ecológica maior, muito naturalmente).

Agora, as migrações continuarão, meu caro José, enquanto as tragédias ecológicas ou as guerras se sucederem, ou existirem diferenças económicas brutais entre as regiões e não há fronteira que resista ao desespero. A não ser que defenda que se enviem vasos de guerra contra os botes dos migrantes no Mediterrâneo ou que se metralhe quem tenta escalar o arame farpado (aquilo que faziam os Países do antigo Bloco de Leste), mas isso tem um nome e não é bonito.

E se quer falar em restrições à Liberdade, poderemos justamente começar por falar em restrições à Liberdade de se poluir, de se consumir desalmadamente, de se andar com armas, etc. À Liberdade de se ser egoísta, no fundo. Com essas restrições, estou plenamente de acordo, só não sei se é disso que fala.

É que, como diz, a hipocrisia de facto tem muitas faces...

Para a Posteridade e mais Além disse...

mesmo assim é a primeira vez que se fala da institucionalização de um salário mínimo europeu e da necessidade de um sistema de saúde que responda a ameaças transnacionais .

Anónimo disse...

JS , o europeista de serviço por aqui, rasga as vestes

Pela comissão europeia e mais além

Ficam-lhe pelo caminho as odes ao neoliberalismo, daquela forma tão fofinha que mostrou ali ao lado. Mais a sua hipocrisia assumida

Já la iremos. Para o joão pimentel Ferreira , vulgo posteridade e mais além ê que não sobra nada. As idiotices vão parar ao sítio delas



JE disse...

(O comentário das 15 e 16 é meu)

Como é?

Perante um post sereno de João Rodrigues, assistimos a uma verdadeira histeria intelectual e ética de Jaime Santos

É-lhe difícil suportar os factos? Ver denunciadas as palhaçadas dos seus "quadros", neste processo de americanização idiota e sujo?

Apela à paciência. E tem a suprema lata de falar em hipocrisia

Ele, logo ele, que em comentário a um outro post tentava limpar a imensa merda atolada ao Independent e denunciada por Vicente Ferreira.

Desta forma de hipócrita servil e a servir:

" qual é a Ideologia que não tenta contar a História do seu modo?"

E mais abaixo:

"que interessam os disparates que eu disse ontem?"

Pois é. Até que ponto se baixa e rebaixa um indivíduo só para justificar o seu bandear para o outro lado.

Já sabíamos que JS gostava de grilhetas. Agora ficámos a saber que passa um papel de bom comportamento aos pulhas do Independent. Enquanto se atira desta forma animalesca contra quem não pactua com esta trampa toda.

JE disse...

Num processo de descabelamento histérico JS atira-se contra quem defende a soberania nacional.

Podia optar apenas pela defesa da sua opinião. Mas num processo de verdadeiro "arrependido", insulta quem não lhe segue as pisadas

Ei-lo na primeira pessoa :.

"E a haja paciência para a hipocrisia"

" suspira com saudades por sistemas"

" as minorias étnicas ainda não são colocadas em campos de reeducação"

Eis como, com a consciência pesada da sua rendição, com a fúria de ver denunciada a americanização rasca da sua CE, com o seu apelo às grilhetas, qual poltrão a suspirar pelo seu quinhão na gamela, Jaime Santos se ultrapassa e nos ultrapassa


"Todos teremos que viver com menos, a começar pelos mais ricos".

Esta lágrimazita pelos mais ricos. Um primor lembrar-se destes e não dos que não têm nada para viver. Ele que dizia que todos tínhamos ficado mais pobres com a pandemia, o que foi de imediato contraditado pela realidade. Ei-lo a tentar emendar a mão, sem ter a coragem para assumir os disparates que andou a propalar

A hipocrisia escreve-se de muitas formas. JS vai-as coleccionando, com este amontoar de desaforos agastado e a dar assim o bracinho ( mas sem perceber patavina) a jose.

Dirá:
"a Esquerda nacionalista leva a palma com a Extrema-Direita..."

Já percebemos para que lado tomba JS

JE disse...

Não me lembro de João Rodrigues ter alguma vez defendido o metralhar de pessoas

Mas lembro-me do Líder do partido Alternativa para a Alemanha dizer que autoridades devem disparar sobre refugiados. Desde que não sejam crianças

Também me lembro da Hungria autorizar o exército a disparar contra migrantes se necessário

Ou lembro-me da Guarda costeira grega a disparar tiros junto a barcos de migrantes

A palma da memória de Jaime Santos a levar a palma à extrema-direita que JS tenta branquear.


Também não me lembro de João Rodrigues defender campos de reeducação. Mas lembro-me de ler que o Economist teceu "críticas severas às primeiras leis que limitavam a jornada de trabalho das mulheres e crianças nas fábricas a 12 horas diárias, o que a revista classificou como “confuso, ilógico e contraproducente”, já que prejudicaria a competitividade britânica e poria em causa os postos de trabalho".

Ou que o mesmo Economist assumiu desde cedo a defesa das incursões imperiais britânicas na Ásia, passando pelos elogios ao governo de Mussolini em Itália, pelo apoio a golpes de estado orquestrados pela CIA na América Latina e ainda pela defesa das guerras do Vietname, Afeganistão e Iraque.

Os campos de concentração que estas entidades promoveram ( a par dos massacres, genocídios, mortes, violações,sofrimento e miséria) foram directamente apoiadas pelo Economist.

Ao qual JS responderá com um "que interessam os disparates que eu disse ontem?"

Ele, JS branqueia os "disparates" dos seus. Inventa acusações sobre os demais

É baixo. Tem lugar assegurado numa campanha eleitoral made in America. E ainda lhe baterão palmas quando ele fizer o seu espectáculo circense ao vivo com as grilhetas de Bruxelas.

Jose disse...

«Liberdade, Igualdade, Fraternidade»

A Revolução Francesa, não sendo a percursora de um modo diferente de contar a História, é sem dúvida o momento em que esse novo modo ganha estatuto de projecto universal em relação ao qual se definem todas as hipocrisias.

Da Liberdade que lutava contra o absolutismo do Estado,
Da Igualdade que se pretendia ser manifesta perante a lei,
Da Fraternidade ambicionada e que cedo se manifestou em Terror,
Para toda uma nova História, a hipocrisia abandona as lendas e heroicidades que sustentavam o Poder, para definir ideologias que sempre acabam propondo-se como legítimo sustento de um mesmo Poder.

Em final de processo, é na medida da liberdade, com justiça que não ofenda a fraternidade, que tudo tem que ser avaliado.





Prosperine disse...

Até se dispensa qualquer comentário!

JE disse...

Já percebemos

Jose não gosta da Revolução Francesa. Um marco para o futuro e que abriu as portas para a modernidade

Mas não gosta de outra coisa Da exposição serena e lúcida da americanização idiota promovida pela CE

Daí a fuga para o seu mantra anti-revolução francesa

Vale a pena sequer abordar este paleio da treta a ver se reconstrói a história?

JE disse...

O que vale mesmo a pena dizer?

Que jose,no seu processo patológico de reagir contra quem colocou em causa os "bem-nascidos" ( ah, este amor pelas teorias eugénicas),acha que a Revolução Francesa foi o omega da humanidade?

Um fim-da-história lastimado por quem se achava de sangue azul, com direito divino ao destino dos demais, enquanto passeava as suas perversões, os seus ódios, os seus desarranjos intestinais, as suas impotências? O terror consentido e abençoado, feito quotidiano para servir uma casta de parasitas e de energúmenos? Ao longo de centenas de anos e que fariam empalidecer qualquer processo revolucionário mais violento se fossem contabilizadas as suas vítimas apenas numa pequena fracção desse tempo?


E que dizer "disto": "a hipocrisia abandona as lendas e heroicidades que sustentavam o Poder"
Como? Lendas e heroicidades? Mas voltámos ao tempo rasca em que o Salazar tentava vender uma história de Portugal feita ao jeito da manipulação, da aldrabice e dos heróis de pacotilha? Entronizava-se um rei,postulava-se como quase santo e depois a realidade mostrava que ele ia para as matas masturbar os mancebos indígenas trazidos de África?
Ou os heróis seriam quem se vendeu a Castela na crise de 1383-1385, em vez da tal arraia miúda que fez frente aos invasores e à nobreza e ao alto clero?

(Claro que quando ouvimos falar em heroicidade por parte de jose ficamos logo de pé atrás.Não há muito tentou vender a ideia da nobreza intrínseca dos banqueiros e afins.Uns terranentes.Até há umas odes dedicadas a. A realidade fez-lhe tombar a propaganda bacoca. Também não vale a pena chamar à tona as balls do outro,vendidas como heroicidade idiota e destrambelhada)

O mais do resto é a assumpção do mantra das "ideologias" e do poder.E aí para essas idiotices mais a "liberdade" de matar e morrer em África, definitivamente já demos

Anónimo disse...

Jose ou João Tilly, eis a questão...

«Da Liberdade que lutava contra o absolutismo do Estado,» ou da Liberdade contra o Antigo Regime, manifestamente defendido pelo «Jose»?
«Da Igualdade que se pretendia ser manifesta perante a lei,» ou da Igualdade que apenas existiu em algumas revoltas sociais, onde os regimes tirânicos e sanguinários que as sufragaram têm a apologia do dito «Jose»?
«Da Fraternidade ambicionada e que cedo se manifestou em Terror,» ou a hipocrisia do dito «Jose» que apenas vê maldade em qualquer manifestação de bondade e vice-versa?

Para o dito «Jose» tudo aquilo que existiu antes da Revolução Francesa e da noite de 4 de Agosto de 1798, era bem melhor - «abençoada Inquisição que nos deixaste e levaste os teus autos-de-fé que tanta falta fazem para dar outra luz à cidade», dirá um «Jose» culto na sua hipocrisia.

Dirá «Jose» que «Em final de processo, é na medida da liberdade, com justiça que não ofenda a fraternidade, que tudo tem que ser avaliado» (imitando a voz de Salazar), mas tudo não passa de tremenda hipocrisia e tontura do obscuro «Jose», amigo das Inquisições, Pina-Maniques, Miguelismos, enforcamentos de liberais no Cais-do-Sodré, Sidonismos, salazarismos e outros tantos fascismos.

Anónimo disse...

"L'Etat C'este Moi", dizia Louis XIV.
Neste blog, é mais do tipo "Le Blog C'est JE".
Tudo o que se disser é contrariado por este personagem paranoico.
Nem que seja com uma baboseira qualquer, tudo tem que ter um remoque desagradável qualquer.
É do tipo "ser preso por ter cão e ser preso por não ter cão".
O objetivo é matar à nascença qualquer tentativa de discutir o que quer que seja.
Talvez fosse uma boa ideia barrar os comentários do JE...
...a não ser que JE seja um dos moderadores...
Por vezes, fica essa dúvida.
Outras vezes, parece um troll pago para criar confusão...

A.R.A disse...

A forma cíclica com que certos discursos, perante postagens de assuntos diversos, com as questiúnculas que os compõem esbarram sempre na mesma justificativa:
"Isso (O assunto em discussão) é mau mas se fossem os comunistas ainda era pior!"
E pronto, lá enfiam a esquiça, o assunto do post passa a irrelevante e lá voltam eles às suas trincheiras ... distintas, pois claro, pois se para uns a acção de resistência dos comunistas representa ainda? o fim do sonho imperial, outros fazem questão em esquecer quem os pariu e os ensinou a ser livres... tal como aqueles deslumbrados novos ricos com vergonha dos pais e do seu passado de misérias nem que para tal arranjem uma justificativa Histórica estrangeira de gentes parecidas com os pais mas com quem nunca privaram nem tão pouco conhecem.
Como uma autêntica catarse tauromáquica a finalizar o êxtase de investir contra o Vermelho, sentem o seu dever cumprido mesmo que este esteja fora de contexto.
Assim sendo, e porque li esta palavra repetida à exaustão, apraz-me ir um pouco mais fundo e numa tentativa didáctica questiono se alguém se revê nesta definição:
hi·po·cri·si·a
(grego hupokrisía, -as, desempenho de um papel)
nome feminino
1. Demonstração de bondade, de amabilidade, de ideias ou opiniões apreciáveis que não corresponde àquilo que alguém pensa ou sente de verdade. = FALSIDADE, FINGIMENTO ≠ AUTENTICIDADE, SINCERIDADE


Jose disse...

A.R.A explica com clareza a hipocrisia incrustada na liberdade democrática associada ao vermelho.

JE disse...

O lado humorístico da questão é jose falar assim desta forma tão desenvolta de "liberdade". E "democrática" ainda por cima

A hipocrisia é uma coisa tramada. De como um assumido adepto daquele traste medíocre e criminoso, que tinha também por hábito ( até certa altura) levantar a mão na saudação típica, se converte neste pregador da "liberdade" incrustada naquele mesmo ditador, é, com toda a certeza, um mistério

Jose disse...

O povo do punho fechado, que fala de liberdade como quem fala de tremoços, importa fazer notar que a igualdade, como a querem impingir, é a própria negação da liberdade, pois esta funda-se na diferença e não na unicidade apregoada, seja a de classes seja a de ideias, e nunca a desse homenídeo socialist, nunca visto em parte alguma.
u·ni·ci·da·de - nome feminino - qualidade de único.

JE disse...

Tchtchtch
Que miséria de lugares-comuns

-"O povo de punho fechado"...
Apto para enfrentar a besta e as bestas. Jose preferirá aquelas bestas de mão levantada no gesto típico?


-"fala de liberdade como quem fala de tremoços"...
Esta pedantice entre os "bem-nascidos" para se julgarem donos dos conceitos e dos conteúdos. A rasquice de tais "elites" está documentada. E a sua iliteracia também. Basta consultar a lista das associações patronais. Com ou sem tremoços

-"a igualdade, como a querem impingir"...
O único que anda a tentar impingi-la assim deste modo tosco é mesmo o jose. Depois da "liberdade" temos direito ao missal sobre a "igualdade"?

-"é a própria negação da liberdade"...
Voltámos à "liberdade". E aos laivos de ideólogo teológico de jose.

-"funda-se na diferença e não na unicidade apregoada, seja a de classes seja a de ideias, e nunca a desse homenídeo socialist, nunca visto em parte alguma.
u·ni·ci·da·de - nome feminino - qualidade de único"...
É demasiado idiota. Quando se está reduzido a se auto-debater com os seus próprios humores e rancores em solilóquio circular dá isto.

(Talvez queimar aqueles discursos claros e lúcidos, que lhe atapetam as paredes e lhe custam a sobriedade?)

escreve-se hominídeo disse...

homenídeo é erro

JE disse...

"L'Etat C'este Moi" dizia joão pimentel ferreira. Naquele francês apurado de que tem dado provas
E instalava-se no LdB, como já se instalara entre tantos outros.

Vem de longe. Um dia tudo se tornará claro.

Que a discussão continue e se ultrapasse este americano travestido de holandês que de tão desesperado agora apela à censura

Anónimo disse...

O interesse de bem escrever hominídeo ...
O que se faz para que não se veja a Presidente da Comissão Europeia como cheerleader a impingir-nos este lixo americano