domingo, 8 de julho de 2018

O regresso da maré de esperança


Entre os finais do século passado e o início da presente década, a América Latina viveu um período de mudança política extraordinária. Após décadas em que a maior parte do continente esteve sujeita a ditaduras militares de direita, e após séculos de consolidação de uma estrutura social especialmente desigual, assente numa história de concentração fundiária e subjugação racial, a maioria dos países da América Latina viu chegar ao poder governos de esquerda, numa tendência generalizada que veio a ser designada como a ‘maré rosa’.

Esta vaga generalizada assumiu matizes bastante diferentes – de Mujica no Uruguai a Chávez na Venezuela a Bachelet no Chile -, mas teve em comum a base popular e progressista e a rejeição de pelo menos uma parte importante da agenda neoliberal. O resultado foi um período de progresso social extraordinário, que permitiu a saída da pobreza de dezenas de milhões de pessoas e a expansão do acesso democrático a muitos serviços e estruturas. Entre a viragem do milénio e 2012, a América Latina, que é a região do planeta mais desigual, foi também a única a registar uma redução assinalável dessa mesma desigualdade de rendimento.

Erros próprios, má fortuna e o ódio ardente das elites conjuraram para, nos anos mais recentes, provocar o refluxo desta maré. Os erros próprios incluíram a incapacidade, por parte de muitos destes governos, de alterar suficientemente as estruturas político-económicas profundas dos seus países para lá das políticas sociais progressistas que realizaram, as alianças políticas insensatas em que se envolveram e a dificuldade em extirpar os problemas de corrupção do seu próprio seio. A má fortuna foi a queda do preço das matérias-primas nos últimos anos, especialmente problemática em face da persistência de modelos extractivistas e da dependência da viabilidade das políticas sociais relativamente às receitas de exportação de matérias-primas. E o ódio ardente das elites é bem exemplificado pelo rancor racial e de classe das elites brasileiras contra as aspirações de ascenção social dos de baixo e pela forma como têm instrumentalizado todos os poderes, do judicial ao mediático, para restabelecer as estruturas de dominação.

As condições viram-se assim reunidas para uma contra-maré de retoma do poder pela direita por todo o continente, nalguns casos através de eleições, noutros através de diferentes tipos de golpes constitucionais ou inconstitucionais (Honduras, Paraguai, Brasil). E as elites destes diferentes países, uma vez alcandoradas novamente nos lugares de poder político, não perderam tempo a desmantelar muitos dos programas e conquistas sociais dos anos anteriores e a voltar a rasgar novos horizontes de privatização de bens comuns e eliminação de direitos sociais e laborais.

Todo este processo passou ao largo do México, um país com uma história política peculiar que incluiu setenta anos de hegemonia ininterrupta do Partido Revolucionário Institucional até 2000 e uma série de presidentes de pendor neoliberal depois disso. Mas isso terá sucedido, muito provavelmente, devido à manipulação das eleições de 2006 e 2012, em que Andrés Manuel López Obrador (AMLO) terá sido impedido de chegar à vitória através de irregularidades diversas. Ora, foi este mesmo López Obrador que no passado domingo, de alguma forma em contra-corrente face ao resto do continente, conseguiu chegar finalmente à Presidência com 53% dos votos nas eleições.

O programa de López Obrador é claramente popular e progressista, incluindo programas ambiciosos de combate à pobreza e de apoio aos jovens e aos idosos, a aposta no apoio aos camponeses e pequenos agricultores em detrimento da agroindústria, o respeito pelos povos indígenas, o controlo soberano sobre os recursos estratégios e a defesa da propriedade pública. Tudo isto a par da defesa da ética republicana contra a corrupção e de uma nova estratégia para fazer face à violência ligada ao narcotráfico, que já terá feito centenas de milhares de mortos no país.

Nada disto será fácil de realizar, até porque López Obrador irá certamente enfrentar os mesmos desafios e as mesmas hostilidades internas e internacionais que a esquerda latino-americana enfrentou nos últimos anos. Em todo o caso, o novo Presidente começa bem, prometendo governar ‘para todos os mexicanos, mas para os mais pobres em primeiro lugar’.

Esta vitória eleitoral é tão importante para o México como para o conjunto do continente, pela renovada esperança que traz. A maré da História nunca tem um só sentido.

(publicado no Expresso online em 06/07/2018)

22 comentários:

Jose disse...

Que tenha boa fortuna e que evite as receitas esquerdalhas.

Anónimo disse...

O melhor e *MUITO BOM* exemplo de *Políticas Esquerdalhas* esteve no Brasil de *LULA* , Que retirou 40 MILHÕES de Brasileiros e o BRASIL do mapa da fome, elevou a Economia do Brasil à 6a posição no Ranking Mundial, ultrapassando a Inglaterra, e deixou 350 BILIÕES de DÓLARES de RESERVAS!

O Pior Exemplo de Políticas *DIREITALHAS* Está no BRASIL de Hoje, de TEMER, MOURO, GLOBO, STF e *QUADRILHA do JUDICIÁRIO* , que estão a
*venda...DAR* as Riquezas Naturais e as Maiores Empresas do País por ....entre 2% a 5% (Entre Dois e Cinco por Cento) do *VALOR REAL* das mesmas.

Emigrante 2013






Anónimo disse...

Este usa a palavra “ esquerdalha” como os devotos fundamentalistas usam as orações

João Pimentel Ferreira disse...

Na Venezuela o "progresso" da esquerda foi o que se viu e que se vê, com inflações de cerca de 1000 porcento ao ano, taxa de miséria e de pobreza extremas, e criminalidade apenas comparável com países em guerra civil; tudo no país com a maior reserva de petróleo da América. E aceno com o "espantalho" da Venezuela, porque vem a propósito da posta. O caso do México não dá esperança a ninguém, porque o México, esquerda ou direita, é um país onde abunda a corrupção sendo quase um narco-estado. No outro dia vi um documentário a propósito da dupla de cidades El Paso vs Cidade Juarez e vejamos os números: El Paso, nos EUA, é a segunda cidade mais segura dos EUA; já cidade Juarez no México está no top 5 no mundo em homicídios por 1000 habitantes. É certo que o México é muito mais que narcotraficantes, mas esperar que haja progresso social apenas pelo facto do governo ser de esquerda, é mais uma vez, ser ingénuo e redutor.

Esquerda ou direita, é que é preciso é boa governança, probidade, rectidão, respeito pelos cidadãos e pelos Direitos do Homem. Uma raridade na América Latina. Estaline era da esquerda, Moussulini de direita! Venha o diabo e escolha!

Jaime Santos disse...

Desejo que AMLO se saia bem. Sucede que as suas propostas são de tal modo latas, que entre os Partidos que o apoiam cabem desde evangélicos a liberais. Espero pois que não lhe acabe por acontecer o que aconteceu a Dilma Rousseff.

O problema não é á inexistência de alternativas. O problema é que nenhuma delas representa um almoço de graça...

Anónimo disse...

Esta posta de Alexandre Abreu é o complemento de outra posta há dias aqui publicada e de João Rodrigues:

De que se respigam alguns trechos:

"Apesar de todos os obstáculos colocados numa sociedade brutalmente desigual e violenta, demasiado próxima dos EUA, com um Estado fragilizado pela corrupção ou pelos efeitos da NAFTA, e de alguns compromissos duvidosos com forças sociais e políticas duvidosas, a sua eleição à terceira tentativa é uma excelente notícia para as classes subalternas mexicanas, surgindo ainda para mais num contexto geral, latino-americano, de recuo das forças da esquerda nacional-popular. Esta esquerda pode também recuar, mas é a única que pode avançar de novo".

E concluía JR:

"Num artigo informativo no Le Monde diplomatique do mês passado, René Lambert resumia o dificílimo estado mexicano de coisas, usando uma fórmula de aplicação mais geral perante o poder por conquistar: “a tentação da esperança”. Não há alternativa a essa tentação".

Alexandre Abreu falará no "regresso da maré da esperança"

Nem mais. É também por isso que esta vitória causa já tantos incómodos nas hostes inimigas

Anónimo disse...

Ao contrário do que diz aí em cima um tal pimentel ferreira ( parece que é conhecido pela abundância de nicks que usa) é mesmo importante saber o rumo pelo qual se vai reger AMLO

" boa governança, probidade, rectidão, respeito pelos cidadãos e pelos Direitos do Homem"...tudo isto não passa de vacuidades aflitivas, vulgo tretas.

As opções políticas estão num outro nível. Essa cantilena faz lembrar a que orbitava em torno de Cavaco e a sua filosofia de "tecnocrata". É apenas paleio para boi dormir. O entendimento da Boa Governança varia na razão directa de para quem se governa. Um exemplo simples. Só pafistas irrecuperáveis consideram que Passos teve uma boa governança. Quem lucrou economicamente ou quem esteve e está em sintonia político-ideológica com Coelho pode dizer tal coisas, que objectivamente constitui uma atoarda para quase todos os outros, que foram governados durante esses anos de chumbo

Anónimo disse...

Há que ser claro também na forma como se aborda a situação muito difícil do México.

Apesar desta ser um facto, também a situação da América Latina durante séculos era aterradora. "Após décadas em que a maior parte do continente esteve sujeita a ditaduras militares de direita, e após séculos de consolidação de uma estrutura social especialmente desigual, assente numa história de concentração fundiária e subjugação racial, a maioria dos países da América Latina viu chegar ao poder governos de esquerda, numa tendência generalizada que veio a ser designada como a ‘maré rosa’"

Ou seja, aquilo que parecia impossível quando a América Latina era o pátio das traseiras dos USA, registou avanços consideráveis.

O progresso social registou-se no Brasil, com todos os empecilhos e com todas as cedências de Lula. Mas foi um facto. Nunca se registaria com um governo de direita, dos coronéis ou de Temer.É fundamental saber de que lado está quem governa. Da predação e dos predadores ou de quem é explorado


Anónimo disse...

"López Obrador foi eleito para a presidência do México. O seu partido (Juntos Haremos História) ganhou 31 dos 32 estados do país. Tão significativo como essa vitória é o facto de, desde Junho, destacadas personalidades da administração Trump e jornais norte-americanos o virem hostilizando ou apresentando como um “esquerdista”. Mas, se se mantiver fiel às suas declarações de mudança e quiser que elas avancem, as maiorias eleitorais não bastarão face à poderosíssima e criminosa oligarquia e ao vizinho do norte. Só um povo mobilizado e em movimento, preparado para um duro e prolongado combate, poderá concretizar tal resultado."

João Pimentel Ferreira disse...

Eu não costumo por princípio dar palha ao Cuco, mas deixo a pergunta aos demais, considerando que a ideologia deve estar alegadamente acima da boa governança, probidade e transparência.

Preferiam habitar numa Inglaterra liderada desde há muito por um governo de direita liberal, ou numa Venezuela neomarxistas?

Cuco, tenha a bondade de responder!

Anónimo disse...

Mais uma vez o examinador de patentes joão Pimentel Ferreira dá voltas aterrorizado com um tal cuco

Que lhe responda o tal bravo cuco

Entretanto veja-se como o México é aqui “ apagado”. Totalmente. Mais as tretas da Boa Governança e outro paleio quase que néscio

A realidade é tramada. Mas dá gozo ver que o desespero ê tanto que já se dá como exemplo a Velha Albion Comparam-se países imperiais até há pouco tempo com países da América Latina

Como comparar o colaboracionismo com os nazis de uma parte considerável dos holandeses, com a resistência aos mesmos dos maquis franceses? Não faz grande sentido , mas serve para nos pormos de pé atrás com treteiros em fuga

E se fosse ao tal cuco pespegava na face desactualizada do Pimentel, que nem a Venezuela é neo- marxista ( uma inovação doutrinária lol)) nem as questões se colocam em termos do local de vida escolhido de forma individual.

Era o que mais faltava um vende- pátrias vulgar querer impingir a Inglaterra ( ou a Venezuela) como anda por aqui a impingir a Alemanha

Anónimo disse...

Curiosa esta tentativa de apagar assim desta forma tosca a questão da ideologia

A ideologia não se apaga nunca. Quando se fala em boa governança, o que está por detrás é a ideologia que permite aferir o que é isso de boa governança. E que já determinara a conduta a ter para tal efeito

Parece o Cavaquismo de outrora a apresentar-se como tecnocrata, acima da "política". Cavaco que representava ( e representa) uma ideologia e uma filosofia tão próximas de pimentel ferreira. E que curiosamente, mais uma vez reivindicava a sua governança como boa. E proba. ( a questão da transparência nunca foi levantada por Cavaco, mas também não tinha sido levantada pelo pimentel etcetcetc. Já é hábito)

Daí que se mantenham e se reforcem as denúncias sobre este discurso vazio de que todos se podem reclamar. Sabendo nós que nem Cavaco fez uma boa governança, nem foi probo. E no entanto a sua trupe bailava todo contente com tais vacuidades "governativas"

Governa-se para quem e com que objectivos?

Anónimo disse...

"O processo eleitoral no México decorreu sob o signo da militarização e da paramilitarização de vastos espaços da geografia nacional, e de uma guerra social de extermínio (necropolítica) que elevou os níveis de violência homicida a limites nunca vistos no México moderno, semelhantes aos de um país em guerra (naturalizando-se em vésperas das votações o assassínio de candidatos a cargos de eleição ¬popular).

Como recordou Gilberto López y Rivas em La Jornada, esse conflito armado não reconhecido é a dimensão repressiva do que William I. Robinson denomina acumulação militarizada, cuja finalidade é a ocupação e recolonização integral de vastos territórios rurais e urbanos para o saque e despojo dos recursos geoestratégicos, mediante uma violência exponencial e de espectro completo que é característica da actual configuração do capitalismo; o conflito e a repressão como meio de acumulação da ¬plutonomia.

Para isso a classe dominante fez aprovar a Lei de Segurança Interna. E está latente, para ratificação no Senado, a iniciativa de Deputados de retirar judicialmente do lugar o presidente da República; a denominada estratégia de lawfare aplicada a Dilma Rousseff e Lula da Silva no Brasil, que implica o uso da lei como arma para perseguir e destruir um adversário político pela via parlamentar e/ou judicial; uma variante dos golpes suaves de manufactura estadunidense que poderia reverter contra AMLO."

Anónimo disse...

"A esse respeito, e para além da sua viragem ao centro e o redesenho do seu programa de transição reformista − capitalista, democrático e nacional, com grandes concessões ao bloco de poder dominante −, a chegada de López Obrador ao governo poderia implicar, em princípio, uma perda de velocidade ou uma pausa para respirar (Galeano dixit) na tendência do incrementado fim de ciclo progressista e restauração da direita neoliberal na América Latina.

O impulso de uma nova forma de Estado social, sem ruptura frontal com o Consenso de Washington, significará, não obstante, uma mudança na correlação de forças regionais e terá tremendo impacto nos povos latino-americanos. Por isso não é de modo nenhum inocente – ou simplesmente centrada no aprofundamento das políticas de mudança de regime em Venezuela e Nicarágua− o recente périplo neomonroísta do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, por Brasil, Equador e Guatemala.

Justifica-se recordar o invulgarmente crítico editorial do Washington Post de 18 de Junho, que assumiu como suficientemente credíveis os nexos de colaboradores próximos de López Obrador com os governos de Cuba e Venezuela, e as declarações do senador republicano John McCain, apontando AMLO como um possível presidente esquerdista anti estadunidense e as do actual chefe de gabinete da administração Trump, general (retirado) John Kelly, que afirmou que López Obrador não seria bom para os Estados Unidos nem para o México.

Segundo assessores de política exterior de AMLO, o seu governo colocará perante Washington a defesa intransigente da soberania nacional; fará a revisão do quadro da cooperação policial, militar e de segurança (DEA, CIA, ICI, Pentágono, etecetera) e, sob a premissa de que a emigração não é um crime, incrementará a protecção dos compatriotas irregulares, como se fosse uma procuradoria ante os tribunais dos Estados Unidos. Também reverá os contratos petroleiros e de obras públicas. O que sem dúvida trará fortes confrontações com a Casa Branca e a plutocracia internacional.

Como disse Ilán Semo, no México a Presidência da República encerra potencialidades simbólicas insuspeitadas; uma espécie de carisma institucional. Não importa quem a ocupe, inclusivamente um inepto (pensemos em Vicente Fox), o cargo transmite-lhe uma aura: é o Presidente. Depois da Independência, da Reforma e da Revolução Mexicana, AMLO quer passar à historia como o homem da quarta transformação. Mas para isso é necessária uma mudança de regime e impulsionar grandes saltos na consciência política dos sectores populares; sem um povo organizado e mobilizado visando um projecto de mudança radical e profundo, não há carisma que chegue."

(Carlos Fazio)

João Pimentel Ferreira disse...

Mais uma vez, Cuco, qual político raposa velha, com a sua característica desonestidade intelectual de vendedor da banha da cobra, lança-nos tralha prosaica fugindo à pergunta objetiva como quem foge com o cu à seringa.

Preferia habitar numa Venezuela governada pela esquerda ou numa Inglaterra governada pela direita?

RESPONDA OBJECTIVAMENTE

S.T. disse...

Desculpem, mas...

Qual é a autoridade deste João Ulisses Pimentel Oliveira Ferreira?

É da Polícia? É juiz? É examinador? É membro de júri de exame?

É que desatar aos berros a exigir resposta a uma pergunta tão cretina como esta é de uma infantilidade sem limites!

Eu mandava-o ir dar uma volta ao bilhar grande...

S.T.

Anónimo disse...

Ahahah

Pimentel Ferreira luta com os seus fantasmas.

E agita-se desta forma tão desgovernada, confundindo tudo e todos.

Saia aí um cuco para que este tipo fique mais calmo. E veja preenchidas as suas angústias cucais, incluindo a seringa por que tanto chora

Anónimo disse...

Ahahah

Quanto à desonestidade bla-bla-bla. Mais o cuco que etcetcetc

Começa o pobre Pimentel etcetcetc por dizer que deixa a pergunta aos demais. Que não quer saber de um tal cuco...

E acaba por andar aqui à procura da resposta desse tal cuco. Duma forma muito pouco honesta. Assaz contraditória. Quase suplicante.

Vamos lá, um pouco de seriedade. O cuco dá volta ao juízo deste tipo mas ao menos um mínimo de coerência Lolol

Ah , esta “característica de desonestidade intelectual de vendedor de banha da cobra” como se qualifica este joão Pimentel Ferreira, examinador de patentes , agora a impingir-nos uma Inglaterra governada por uma direita liberal ou uma Venezuela “ neomarxista”.

Com o seu quê de inquisidor-mor.

E mais uma vez a demonstrar de forma tramada que os neoliberais têm destes trejeitos pidescos

João Pimentel Ferreira disse...

Preferia habitar numa Venezuela governada pela esquerda ou numa Inglaterra governada pela direita?

Anónimo disse...

A quem se dirigirá a questão do aonio pimentel ferreira?

E porque motivo as perguntas idiotas parecem reflectidas na face do mesmo sujeito?


Estas perguntas em jeito de trejeito manhoso já tiveram várias respostas.

É o mesmo que perguntar a uma Nadia perversa se é hoje com o aonio ou é com o pimentel

Anónimo disse...

"É o mesmo que perguntar a uma Nadia perversa se é hoje com o aonio ou é com o pimentel"

Este tipo de comentários AD HOMINEM sobre a vida pessoal de quem aqui comenta são NOJENTOS E INACEITÁVEIS!

Como é que os administradores de um blogue com comenetários MODERADOS, ACEITAM este tipo de comentários cobardes sobre a vida familiar de quem aqui comenta, vindos de alguém que claramente anda a vasculhar e a investigar a vida pessoal de quem aqui comenta?

Este blogue torna-se assim NOJENTO

Anónimo disse...

Quem será este anónimo que assim comenta tão desaustinado?

Uma espécie de Lobo a querer vestir a pele de cordeiro?

O aonio que é o Pimentel que ê o aonio?

E um pouco de vergonha na cara, não?