segunda-feira, 23 de julho de 2018
Ao serviço do porno-riquismo
Se as ideias dominantes são as ideias da elite dominante, se estamos numa forma de capitalismo histórico com desigualdades de novo pornográficas e com formas correspondentes de consumo ostentatório – o porno-riquismo –, então não é de espantar que os centros (re)produtores de conhecimento traduzam de formas cada vez mais variadas o estado de coisas fixado pelo dinheiro concentrado.
Por exemplo, já temos actividades ditas de formação para executivos na área do luxo, marcas de luxo, casas de luxo, todo o conhecimento ao serviço do egoísmo a que os ricos são atreitos, da emulação consumista assim gerada, do desperdício sistemático, da busca incessante, e de soma nula, de distinção e de posição sociais, em que para uns terem outros têm necessariamente de ser excluídos. Trata-se de um conhecimento ao serviço do porno-riquismo. Este tipo de conhecimento, ainda que de formas por vezes menos directas, é, na realidade, apanágio de toda a sabedoria económica convencional.
Existe hoje toda uma imprensa moralmente corrosiva que ecoa este conhecimento, idolatrando os ricos cada vez mais ricos, os que circulam frequentemente em busca de vantagens fiscais, os grandes beneficiários de paraísos fiscais, dos chamados vistos gold e de outras prebendas associadas à circulação sem entraves do capital. Esta liberdade de circulação foi reconquistada nos anos oitenta e noventa graças à integração europeia, não se esqueçam. A liberdade de uns é a submissão de outros. Os cada vez mais exigentes standards pecuniários dos ricos cada vez mais ricos infectam cada vez mais este país.
Numa homenagem certamente inadvertida ao economista institucionalista Thorestein Veblen, o Diário de Notícias (DN), em versão agora minguada, tem um suplemento mensal dedicado ao luxo chamado Ócio. Veblen foi o autor, em 1899, do agora clássico A Teoria da Classe Ociosa, que será em breve editado entre nós, cunhador aí da noção de consumo conspícuo e um dos seus analistas críticos mais lúcidos. Um livro de uma era anterior de porno-riquismo que nos deixa pistas bem úteis para esta nova era de desigualdades pornográficas.
Entretanto, a coordenadora de cursos universitários dedicados ao luxo, Helena Amaral Neto, que já naturalmente escreveu para este suplemento, tinha antes afirmado ao DN que a arrancada do luxo no país data por sinal do ano dois da troika, 2012, estando associado ao “movimento do imobiliário, que depois gerou turismo”. Todo um país desigualmente pornográfico, em modo Florida da Europa, começava a ser literal e metaforicamente reconstruído.
Aqui chegados, e para atar provisoriamente as pontas soltas, sugiro que revisitemos a declaração de Miguel Sousa Guedes, CEO da Amorim Luxury e marido da milionária-herdeira Paula Amorim: “não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados”. É preciso não esquecer que o apelido Amorim está associado ao luxo, mas também ao rentismo fundiário e à especulação imobiliária, tendo a Herdade da Comporta agora na sua mira, sem esquecer o fundamental: a Amorim Energia, empresa sediada na Holanda para receber dividendos, com o mínimo de impostos, da Galp. Ou seja, estão sempre a beneficiar fiscalmente. E isto está tudo pornograficamente ligado pela integração europeia, o nome da globalização mais intensa em parte deste continente.
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34 comentários:
"...para uns terem outros têm necessariamente de ser excluídos"
Este processo de expropriação é cada vez mais evidente, a todos os níveis, começa a ser criada uma diferença que está muito para lá da circunstancia, é uma diferença de natureza, uma superioridade que não está ao alcance dos argumentos. É urgente recuperar as pessoas, é demasiado tempo sempre a perder.
'A liberdade de uns é a submissão de outros.' Uma frase, João Rodrigues, que é todo um programa. De facto, na URSS e nos seus satélites a liberdade da vanguarda revolucionária representava a submissão de todo o operariado servil, como bem sabe. E se a constituição soviética garantia as 'mais amplas liberdades', o direito consuetudinário que existia e regia a sociedade na prática era digno não de uma sociedade capitalista mas de uma sociedade feudal.
E não diga que lá vem este sempre falar disso. É você que periodicamente canta aqui loas à URSS. Quem assim faz tem moral zero para depois vir falar da sua superior moral de classe e atirar-se aos vícios dos ricos.
É que ao menos aqui no Ocidente democrático podemos denunciá-los, sabe?
Se bem percebo, há que escorraçar os ricos - no mínimo dizer muito mal deles - para que vivamos a nossa pobreza sem ter que contemplar os seus excessos.
Pobrezinhos mas felizes...
Muito bom post
E as forquilhas, onde estão?
PIB per capita = 1500 €/mês. Se vivêssemos em Socialismo, os salários dos Portugueses andariam todos à volta deste valor.
Mas como vivemos em capitalismo, versão porno-riquismo, para que uns possam receber mais de 1500 €/mês, outros têm de receber menos (salário médio de 800 €), muito menos (salário mínimo de 585 €), ou quase nada (pensão mínima de 200 €, ou RSI de 90 €).
Direitolas aqui a trollar, como o "jose" e outros falsos perfis criados nas jotinhas laranja "tutti-frutti", tenham vergonha!
A forma deste José deturpar as coisas é sempre digna de menção. Mais um choradinho sobre os ricos. E até veja-se lá, há malandrins que dizem mal deles. E o José, que é pobre,só diz mal dos pobres.
É pá abram uma janela que isto já não se aguenta
A última vez que vi josé estava numa de dondoca a falar em inglês para inglês ver
Esse raciocínio do José é interessante sobretudo pela ignorância populista em que assenta. Um dos traços do imaginário capitalista, reside na ideia infinitamente alimentada, de que com perseverança, labor, engenho e gestão austera, todos, sem excepção, podemos aspirar a ser ricos um dia. Deste modo, a ideia básica, primária e populista, de que os que acometem contra as escandalosas desigualdades sociais que o capitalismo afinal gera, pretendem "eliminar os ricos", mata no fundo essa aspiração a um lugar entre os privilegiados, quando é a esse lugar que (segundo a mesma concepção atrofiada) todos, naturalmente, aspiramos. A simples verificação empírica de que o desenvolvimento do sistema capitalista, sobretudo desde o séc. XVIII, apenas tem confirmado que a uma expressão a cada dia mais obscena da riqueza de alguns corresponde invariavelmente uma massa crescente de excluídos e espoliados, poderia conduzir a uma nova refexão sobre se a contestação desse insuportável estado de coisas reflecte afinal a "eliminação dos ricos" ou antes a progressiva erradicação dos pobres. Contudo, precisamente porque marcados pelo primarismo e por um certo populismo folclórico (uma certa face do "Capitalismo Estético", de que fala Lipovetski), tais raciocínios bacocos continuam a ocorrer, como se vê.
Muito bom post.
Muito bom o comentário das 9 e 57
O problema nao está no facto de haver ricos, especialmente se estes criam emprego e riqueza para o País. O problema está no quase repugnante novo- riquismo de gente que se encontrou rica e quer competir entre os seus pares em exibicionismos de mau gosto e. se possível, chegar-se ao que resta de uma elite brasonada para dourar o tom.
O parque automóvel, o imobiliário, as casas em resorts de luxo, a ‘exclusividade’ pretendida de ter um ‘sítio privado para poder tomar um café depois do jantar’ e outras possidoneiras - que se abatem sobre um país que sobrevive de expedientes legalizados à pressa ou tardiamente denunciados e onde uma populaçao desnorteada vive contentando-se a nível da sobreviv|encia ou dispara contraindo dívidas, onde uma juventude estudantil é suplantada por protagonismos sindicais, onde existem carencias hospitalares que se alimentam de promessas sempre adiadas e contraditórios levantemantos da situaçao, onde o Estado acumula dívidas e etc., etc., etc., - estes “arrivés” do jet-set de secos e molhados parece viver despudoradamente em um outro país.
Olha um tal Marques a sugerir que os queridos líderes socialistas teriam um nível de vida equivalente a 1.500 euros/mês!
Abençoados...que verão a Deus!
O novo-riquismo tem a sua mais expressiva manifestação nos ídolos do desporto, do espetáculo…
tudo tão democrático e popular!
O velho-riquismo é por norma bem mais discreto.
Ora bem.
E o jjet set laranja alimentado a laranja?
E a possidonisse de mais uma vez se tentar dividir gerações palrando em juventude estudantil versus protagonismos sindicais?
O ódio contra sindicatos?
Mais paleio contra a geração grisalha ó Pimentel Ferreira Vitor aonio?
Mas francamente, o Zé Manuel Fernandes está assim tão atiçado para termos que aturar a cambada que lá vegeta?
José preocupado
Então e a piscina? E a montada? E a farsa da actividade cinegética, apenas pretexto para enxugar a melancolia pelos tempos do marialvismo idiota e caduco?
Não, nesse aspecto pode ficar josé sossegado. Já o dinheiro dos offshores, das rendas ilegítimas e das negociatas à boleia da exploração desenfreada...
Não é tãoaooo mas taoooo deliciosa esta homenagem do tio josé ao velho- riquismo? O querido tem saudades, não tem? Dos tempos em que os terratenentes banqueiros andavam toooidddoooooo os dias no jet set ali nas festas do Estoril ou nas caves do Porto
Pena foi o Ballet Rose não ter sido tão discreto como convinha aos cantadores do velho- riquismo
Talvez da próxima vez o pimentel ferreira e o jose devam usar óculos antes de comentarem.
O autor do post fala em porno-riquismo. Que inclui o novo, o semi-novo e o antigo riquismo. Os tempos do antigo-riquismo das dondocas que se pavoneavam pelos salões do pai Amorim, dos Champalimaud, dos Mellos e dos Burnay e eram objecto de edição das Holas da época, não deixavam de ser porno. Entretanto é bom lembrar que se matava e morria em África,a mando de Salazar
O que se passa é que estamos numa forma de capitalismo histórico com desigualdades de novo pornográficas e com formas correspondentes de consumo ostentatório.
O porno-riquismo está de volta e em força
“não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados”
"um país que sobrevive de expedientes legalizados à pressa ou tardiamente denunciados"
Os tempos da governança de Coelho constituiram um marco histórico na pulhice de expedientes legalizados.
Esta de roubar salários e pensões, feriados e férias, foi de facto um expediente desonesto e criminoso para cobrir os prejuízos de uma banca e de uma elite verdadeiramente predadoras
" e onde uma populaçao desnorteada vive contentando-se a nível da sobreviv|encia ou dispara contraindo dívidas"?
A população não estava somente desesperada. Estava revoltada. Tanto que deu um chuto na direita-neoliberal caceteira.
E é inútil esse atirar da crise para os braços da "pobre população desnorteada". Sabemos como se geraram e alimentaram tais dívidas. O dinheiro fácil para permitir os lucros astronómicos à banca, as rendas criadas para conforto dos rentistas (as PPP são um dos exemplos mais impressionantes de sabujice das negociatas; mas também os Swaps,que deram tanto proveito à miss Swap). E o Euro e uma configuração da UE que permitiram e permitem o transbordo da riqueza da periferia para o centro
" onde uma juventude estudantil é suplantada por protagonismos sindicais"?
Essa estória está muito mal contada. O que tem a juventude estudantil a ver com "protagonismos" ? E ainda por cima sindicais?
Será este um convite ao protagonismo por parte da juventude? Tem saudades do tempo em que tentava o seu protagonismozinho borbulhento e juvenil, nos saraus poéticos lá do sítio?
Mas as tentativas em busca de palco continuam, mesmo que um pouco serôdias, não é?
Será uma indirecta invejosa ao facto dos sindicatos em vez de protagonismo (assim inventariado em contraponto ao estudantil juvenil), estarem mais interessados em defender os direitos de quem trabalha?
"onde existem carencias hospitalares que se alimentam de promessas sempre adiadas e contraditórios levantemantos da situaçao"?
Isto é de uma pobreza confrangedora,como tentativa para expor o estado da saúde em Portugal
Há por aí um post recente de João Ramos de Almeida muito mais oportuno. Em que se denunciam os negócios na saúde, a parasitagem do SNS e do Estado pelos grandes grupos privados, a promiscuidade entre o sector público e o privado. Até se denunciam as tentativas de liquidação do nosso SNS, com especial ênfase para o trabalho criminoso do governo passisto/troikista.
E agora este vem falar, como corolário do Estado da Saúde em Portugal, em "contraditórios levantamentos da situação"?
Ó homem, claro que já sabemos que há contradição nas várias versões da história. Por exemplo todos sabemos o papel que o processo austeritário, capitaneado por Passos e Portas, sob a batuta troikista, teve no tremendo aumento do desemprego.
Pois olhe que, veja lá, há por aí um pobre de Cristo ( melhor dizendo, um pobre de Passos) que tentou provar que a luta contra o desemprego foi um acto...passista
"onde o Estado acumula dívidas"?
Mas então não era "uma populaçao desnorteada ...(que) dispara contraindo dívidas?
O Estado também acumula dívidas? Mas já falámos aqui nesse processo, não se lembra? O Estado,governado pela seita neoliberal, a governar de acordo com os interesses de uma elite clientelar, e aprisionado nas malhas de tratados europeus feitos em benefício dos credores dessa mesma crescente dívida?
Se fizer um esforço lembra-se.
Os novos tempos são o encanto da esquerdalhada: os accionistas dos bancos definham e os grandes bancários mamam à grande.
Babam-se e alinham-se antecipando os tempos em que a mama é dos queridos líderes e a propriedade é posta ao seu serviço.
Ontem, já noite alta, estive a ver o querido líder Maduro no seu anúncio de tirar 5Zeros5 ao bolívar e ancorá-lo à cripto moeda Petro. Que génio da finança!
É claro que haverá uns miles de milhões de barris de petróleo postos sob a pata dos mercados financeiros (shhh...deve dizer-se Banco Central Boliveriano).
A vivacidade, o arrojo, a morna confiança e os inúmeros aplausos de uma mão-cheia de cromos revolucionários à volta de uma mesa fez-me lembrar o camarada vasco no seu discurso em Almada (ou por aí perto).
Quando josé estiver mais calmo
Bora lá voltar ao porno-riquismo que o deixa neste estado
Haverá aqui alguma dose de desespero por parte de quem assim foi apanhado na defesa do porno-riquísmo de outras eras
O que fazer? Assobiar para o lado e debitar o que venha à mão
Deitar uma lágrima de solidariedade caritativa pelos pobres acionistas da banca que definham. Definham com aquele tom bronzeado do jet set banqueiro, que se empanturrou daqueles lucros mirabolante antes da dita crise e que durante esta viu os seus prejuízos serem sustentados pelo erário público
Pobres banqueiros. Pobres accionistas
Depois vem a rábula do atirar s trampa para cima dos grandes bancários
Mamam à grande ? Quem mama â grande sabemos nós quem é, que está a cada dia que passa, mais rico e que chafurda no porno- riquismo aqui denunciado. Ê o capitalismo na sua expressão ostentatoria e pornografica
Os grandes bancários serão o corpo de gestores de topo da confiança dos banqueiros. São muitas vezes os mesmos , uns e outros , num processo típico de canibalismo do poder e do dinheiro. Comem e dormem mos mesmos sítios, perfurmam-se com as mesmas essências arrotam as mesmas iguarias e os mesmos tiques
E ligam-lhes os laços familiares e os de gamg
O que se faz quando se é apanhado desta forma , com a plena denúncia do porno-riquísmo abjecto?
José sabe. Atirar para a Venezuela ( começa a ser um motivo de admiração como ela ainda resiste aos Josés de todo o mundo)
E atirar sobre Vasco Gonçalves, que tendo apenas sido primeiro - ministro cerca de um ano, ainda provoca destas comoções ao josé, tão ridículas como cobardes.
Esta malta é taaaoooo expressiva nas suas emoções primárias e de classe Lolol
Cumprir os cânones linguísticos da treta esquerdalha é quanto se exige em termos de coerência ideológica.
Quiz vender mas não vendeu...no passa nada!
Os queridos líderes mamam à grande...mas sempre invocam os trabalhadores.
Os queridos líderes administram como gebos … mas sempre dizem ser culpa dos banqueiros e das multinacionais.
Os queridos líderes apelam a que a iniciativa privada os salve da penúria que lhes ameaça os poleiros … mas sempre dizem que ainda chegarão, mais tarde, ao igualitarismo socialista.
Cuba apela ao investimento estrangeiro, mais uma fase da revolução socialista.
Venezuela penhora o petróleo, mais uma passo a caminho da vitória.
Treta descarada de descarados treteiros!
Está de facto perturbado este sujeito de nick name jose
Volta, não ao tema do porno-riquismo, que o afecta directamente mas recitando apenas a ladainha do costume.
Assobia para o lado, mas desta vez resolve incorporar o seu manancial político-religioso. Dessa forma aí em cima tão vetusta e tão pueril
Todo queque, todo pressuroso para com a herdeira Amorim, jose não responde à declaração de Miguel Sousa Guedes, CEO da Amorim Luxury e marido da milionária-herdeira Paula Amorim:
“não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados”.
Atira jose para "os cânones linguísticos" e para os "termos de coerência ideológica"
No pasa nada, não. Passa tudo e mais um par de botas.
A denúncia do porno-riquismo atingiu-o em cheio
Estamos perante um "capitalismo histórico com desigualdades de novo pornográficas e com formas correspondentes de consumo ostentatório – o porno-riquismo"
"Não é de espantar que os centros (re)produtores de conhecimento traduzam de formas cada vez mais variadas o estado de coisas fixado pelo dinheiro concentrado."
Não é de espantar que jose aqui volte. O incómodo passa pela ocultação do modus faciendi do Capital e do seu modo de estar.
Temos então direito aos lugares-comuns e à gíria da tropa fandanga de quem está do lado do Capital e do seu porno-riquismo: "mamas e queridos líderes" , "gebos e iniciativa privada", "revolução socialista e banqueiros e multinacionais", "Cuba e a Venezuela"
Falta cá Vasco Gonçalves que o deixou tão desconfortável há mais de 40 anos.
Em contrapartida temos o choradinho em prol dos banqueiros e das multinacionais.
Está-lhe no sangue
A que tretas se chega para calar a denúncia dos tempos do antigo-riquismo das dondocas que se pavoneavam pelos salões do pai Amorim, dos Champalimaud, dos Mellos e dos Burnay e eram objecto de edição das Holas da época? Com a guerra colonial em pano de fundo
O jet set do Estoril, de Cascais, das zonas chiques do Porto e dos Ballet Rose onde a trampa se encontrou toda?
A lágrima de solidariedade caritativa pelos pobres acionistas da banca que definham. Agora já convertidos em sonoros banqueiros e em multinacionais, commme il faut. Definham com aquele tom bronzeado do jet set banqueiro, que se empanturrou dos lucros mirabolantes antes da crise e que durante esta viu os seus prejuízos ser sustentados pelo erário público.
"Mamam à grande" dirá jose, agitando-se num esforço clownesco.
Quem mama à grande sabemos nós quem é, é quem está a cada dia que passa mais rico e que chafurda no porno-riquismo aqui denunciado. Ê o capitalismo na sua expressão ostentatoria e pornografica
Banqueiros e seus gestores de topo. As grandes multinacionais e os herdeiros de fortunas. Comem e dormem mos mesmos sítios, perfumam-se com as mesmas essências, arrotam as mesmas iguarias e os mesmos tiques . Ligam-lhes os laços familiares e os de gang.
Eis a treta descarada de descarado treteiro aqui exposta de forma tão patente.
Mas tão exemplar
Cuco e a construção da felicidade...o devaneio gratificante!
Mais uma vez o cuco e josé
Se quiser qualquer gratificação que a peça lá onde se move
Mas aqui, com a sua licença, voltamos à denúncia do porno-riquismo.
Parece que a perturbou tanto que josé já vai no quinto comentário a atirar para o lado. E cada um mais ao lado que o outro
Calma. Foi a D Amorim ou os lupanares de luxo?
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