segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Pressões há muitas

A ampla adesão à greve da passada sexta-feira é uma boa notícia para os querem que a actual solução governativa seja mais do que a paragem temporária do comboio que ruma em direcção ao abismo. É que o governo está sempre sujeito a fortes pressões de cima, por parte das instituições políticas estrangeiras, da CE ao BCE, e dos aliados nacionais destas. Além disso, há muitos dentro do governo cujo poder depende em grande medida dessas pressões.

Também por isto, por uma questão de freios e contrapesos, é necessário que haja fortes pressões sociais e políticas de baixo, que sejam levadas para dentro da solução governativa, para o parlamento. Caso contrário, a erosão dos serviços públicos e as consequências das contra-reformas laborais da troika, cuja reversão não dá sinais de avançar, continuarão a fazer-se sentir.

Na altura da frente popular francesa e do amplo e largamente espontâneo movimento grevista que estimulou, em 1936, houve quem dissesse: “é necessário saber acabar com uma greve”. O resto da frase, como sublinhou o historiador João Arsénio Nunes, é menos conhecido: “desde que se obtenha um resultado satisfatório”. Hoje, esta capacidade aplica-se também à sabedoria necessária para a iniciar, num contexto de medo e fragmentação sociais. É realmente preciso pressão social organizada de baixo para obter e consolidar ganhos. Sem medo dos eventuais recuos, antes com esperança nos eventuais avanços.

53 comentários:

Jose disse...

Estou confiante que acabaremos por ter funcionários públicos bem encarreirados e bem pagos entretidos com erodidos serviços públicos.

Anónimo disse...

Um excelente post, curto e incisivo.

E que mostra eficácia. Do outro lado da barricada,um patrão conhecido pelo seu ódio visceral aos funcionário públicos e às funções sociais do estado pronuncia-se.

E mente.Mente de acordo como o seu património ideológico

Jaime Santos disse...

Conta-se que Roosevelt terá dito a ativistas políticos que gostava de uma dada medida e que a queria implementar. Agora cabia-lhes trabalhar para o obrigar a tal coisa. Até aqui nada a obstar. Resta perguntar para que serviu realmente a greve de Sexta-Feira. O setor público é daqueles que mais tem beneficiado com a reversão das medidas de austeridade. De cada vez que há greve, o Estado provavelmente encaixa largos milhões de euros em salários não pagos, especialmente quando a adesão é elevada como parece ser o caso. Quem claro sofre são os utentes que vêm as suas consultas e cirurgias adiadas, ou que se atrasam porque os transportes funcionam a meio gás ou o que seja. Quer isto dizer que o principal objetivo da greve é ajudar na contenção de despesa pública? Nem por sombras, elas servem para o PCP fazer prova de vida, depois da derrota nas autárquicas e mau grado o que este Partido acaba de conseguir em sede de negociação orçamental. Visto sobre esta perspetiva, João Rodrigues, a sua análise é como o capitalismo. Esfuma-se no ar...

Tiago Faria disse...

Após alguma reflexão, constato que Portugal não tem ideologia, nunca teve, é socialista-comunista em matérias importantes mas que poderiam ser perfeitamente feitas por privados, como a educação ou a saúde; enquanto é ultra-liberal-capitalista em matérias críticas como a defesa do território, delegando a privados e bombeiros "free-lancers" o combate aos fogos. O paradigma está completamente errado! Os free-lancers ganham ao fogo! Quantos mais fogos, mais ganham! Profissionalização total dos bombeiros já!

Outro caso é a inspeção automóvel, mais um domínio ultra-liberal de Portugal, delegando a privados que competem entre si de forma perversa, a inspeção de segurança dos carros que circulam na via pública. De forma perversa, pois quanto mais laxistas forem, mais clientes têm. Este é o caso paradigmática na ciência política, que deveria ser feito pelo estado. Mas é feito por privados!

Mas a grande vantagem do setor privado, vantagem para quem servem, de facto - e este post é claro nisso pela retórica usada - é que no privado não há greves. Há o direito, mas de facto não se usa tal direito. Já no setor público onde esse direito eticamente é mais dúbio, porque o funcionárcio público serve para servir os cidadãos, é a passeata que se conhece. Na Alemanha por exemplo, os funcionários públicos do quadro (Beamter) estão proibidos de fazer greve.

Anónimo disse...

Sim, uma função pública que só sirva para servir os cidadãos, deve ser uma função pública muito altruísta, que não se possa servir também a si. Bela escravidão.
Agora talvez o facto de ela ser difícil de ser despedida talvez seja argumento minimamente decente para ela não andar em greve com tanta força. Mas a questão é muito mais complicada...

João Pimentel Ferreira disse...

Caro Jaime, falou dos transportes. Ora veja: as empresas de transportes não pagam salários nesse dia, os comboios não gastam eletricidade, os autocarros não gastam gasóleo, e os passes mensais estão pagos para o mês inteiro sendo que os clientes não são ressarcidos! Ora diga lá se não é um excelente negócio para o estado? Os funcionários públicos ficam com um fim-de-semana prolongado, e quem sai prejudicado são os utentes!

Lowlander disse...

@Jaime Santos,
"A greve e inconsequente, muito inconveniente e ajuda os capitalistas. Esquizofrenia? Nao, e um prisma!"
Comentario: Foda-se...

Anónimo disse...

Tenha vergonha Jaime Santos

A sua análise é como o capitalismo. Não se esfuma no ar. Apenas é a marca que temos mesmo que lutar contra este capitalismo.

Anónimo disse...

"Após alguma reflexão, constato que Portugal não tem ideologia, nunca teve, é socialista-comunista... "

Esta é de cabo de esquadra. Portugal tem ideologia?

E é socialista-comunista na educação ou na saúde?

O que é isso de ser comunista na saúde? E na educação?

Isto parecem aquelas pérolas debitadas pelo Pimentel Ferreira.

Anónimo disse...

A gula pelo lucro manifesta-se nestas coisas verdadeiramente aterradoras.

A privatização da saúde! Um dos nossos bens mais importantes ( senão o maior) ser função directa dos apetites vorazes dos negócios privados.

A cobiça e a sede do lucro como motor da nossa condição sanitária.
Relegando a privados que competem entre si de forma perversa, a inspecção, tratamento, seguimento da nossa saúde. Perverso porque o que conta não será a preservação do estado de saúde, ou terapêutica na condição de doente, ou os cuidados terciários. Mas sim o lucro a ser desviado para o bolso de uns tantos. À custa dos doentes.

Vergonhoso

Tal qual a educação. Enriquecer uns tantos donos de colégios ou de universidades à custa duma função que deve competir ao estado

Está cada vez mais parecido com o Aonio Eliphis. Esta de comparar a saúde e a educação com a inspecção da segurança dos carros...

Anónimo disse...

Depois a questão do ódio aos direitos dos cidadãos. E um desses direitos ainda é o da greve. Mas essa questão dos direitos é um processo que a tralha neoliberal não se cansa de questionar,não é mesmo?

"No privado não há greves".É a "passeata que se conhece". "Estão proibidos de fazer greve" Na Alemanha. Faltará muito para o Heil da ordem?

Este tipo é mesmo o João Ferreira Pimentel. E continua o mesmo, sem quaisquer pruridos na mentira. Nem na sua postura de saudosista das condições de trabalho à século XIX

Anónimo disse...

"Ora diga lá se não é um excelente negócio para o estado?"

Mas para o estado porquê?

Mas segundo o prisma deste aldrabão não o será para as empresas privadas?

Anónimo disse...

"Os funcionários públicos ficam com um fim-de-semana prolongado"

Ficam? Sério? A expressão retomada pela cambada que detesta greves agora aqui assumida directamente pelo Aonio ou Pedro ou Pimentel ou Tiago Faria?

Mas desde quando são os patrões a decidir o dia de greves?

Desde quando são os aficionados patronos a decidir os dias de greve?

Porque motivo um dia de greve tem que ser marcado com a opinião dos patrões e dos seus aficionados ou em considerações pseudo-moralistas? Desde quando está escrito que há dias para fazer greve e outros que são proibidos de acordo com os altos critérios da opinião de demagogos encartados que se arrastam em comentários nas caixas de correio de pasquins?

Quem faz greve fica prejudicado pelo facto de lhe ser cortado o seu ordenado.

Só mesmo cro-magnons como o da figura põem em causa este direito. Sinal dos tempos

Tiago Faria disse...

O que o estado tem de garantir é que todas as crianças têm educação independentemente das condições financeiras dos pais. Mutatis mutandis para a saúde. Mas não faço questão que Mário Nogueira seja funcionário público.

Anónimo disse...

O Jose argumenta melhor do que Pimentel e Faria. Tem um ponto, o da defesa dos poderosos contra os fracos. Os outros dois tontos tentam impingir-nos a racionalidade do que nos garantem ser uma natureza intrínseca da coisa pública e a da coisa privada. Como se houvesse qualquer naturalidade nas construções sociais e económicas, relações de causa-efeito como as existentes no domínio das ciências naturais.

Pegando no que se dizia no blogue Herdeiro de Aécio, são pombos xadrezistas: Não conhecem as regras que gerem os fenómenos que descrevem, passeiam pelo tabuleiro, derrubam as peças, sujam o tabuleiro com caca e depois levantam voo gritando que ganharam.

Anónimo disse...

31 de outubro de 2017 às 22:52,

Homem, não ligue. Aposto consigo que os dois estarolas também defendem que se encostem os feriados ao fim-de-semana, para evitar quebras resultantes de uma paragem a meio da semana. Contudo, quando os sindicatos convocam greves encostadas ao fim-de-semana já esquecem o argumento de que a meio da semana quebraria ainda mais a produtividade.

Anónimo disse...

Diz aí para cima Tiago Faria "que o que estado tem de garantir..."

Seguindo a linha de argumento, o Estado tem de garantir porquê? quem disse? Tiago Faria? E quem é Tiago Faria para dizer o que tem ou não tem o Estado de garantir? Quem lhe encomendou sermão? Vale mais o que ele acha que o estado tem de garantir, porquê? E ele é que define os moldes e a profundidade porquê? E se eu achar que o estado tem é de garantir outras coisas?

Antes de se poder dizer que havia Estado, os exércitos eram privados, a cobrança de impostos era tanta vez entregue a privados, eram privados os que educavam e geriam hospitais. Desde quando é que se decidiu que algumas coisas são de natureza privada e outras de natureza pública porque sim? Quem decidiu que a constituição do que é privado e do que é público não tem uma história, quem decidiu da existência de um qualquer darwinismo evolutivo das formas de evolução das coisas sociais e económicas?

É esta toda a complexidade de raciocínio que alcançam Faria e Pimentel, Dupond e Dupont da filosofia económico-social? As caixas de comentários dos Ladrões eram mais interessantes e educativas quando vinha cá menos gente.

Tiago Faria disse...

A questão da greve encostada ao fim de semana não está relacionada com a produtividade. Se os grevistas se preocupassem com produtividade nem fariam greve. Fazem-no apenas para terem um fim de semana prolongado violando o próprio principio grevista fundador, de estar junto ao local de trabalho.

Anónimo disse...

O que tem o Mário Nogueira a ver com o dinheiro do erário público desviado para o bolso dos privados?
Porque a saúde há-de constituir uma coutada para as negociatas privadas?
Porque motivo o Pimentel se traveste de Tiago Faria?

Anónimo disse...

Este Pimentel,aliás Tiago Faria ( vergonhoso) é vergonhosamente alguém que não sabe o que diz. E que vergonhosamente exibe desta fora a sua falta de vergonha

Produto híbrido dum analfabeto matemático, teima em mostrar que também é um analfabeto nestas questões.

Como é possível alguém escrever isto:"Se os grevistas se preocupassem com produtividade nem fariam greve." ?
Eles de resto se se preocupassem mesmo com a produtividade prescindiam até dos fins-de-semana.

Porque motivo este tipo não vai estudar ao menos um poucochinho?
Porque motivo não pensa antes de falar ou escrever ou sequer se lembrar de começar a pensar?

Anónimo disse...

Faz-se greve para ter um fim-de-semana prolongado?
É não é? Mas porque não se fazem greves todas as sextas e todas as segundas? Fins-de-semana imensos.

A perda do ordenado seria uma coisa menor, porque como se sabe os trabalhadores em Portugal ganham bem, muito bem.

As lutas laborais, as reivindicações do mundo do trabalho são assim apresentadas como fazendo parte duma história idiota contada por um similar. Isto é mesmo a sério ou é apenas o produto duma lavagem cerebral de alguém propenso a?

Mas e então e o Capital de Karl Marx? Não era citado como um livro de cabeceira deste coitado?

Mas Pimentel/Faria vai ainda mais longe. Numa mostra impúdica fala na "violação do próprio principio grevista fundador", que parece que é o "estar junto ao local de trabalho."

Se antes a ignorância se misturava com a má fé e a ideologia neoliberal da treta, agora a falta de conhecimentos atinge um novo zénite

"Princípio grevista fundador? Mas que raio vem a ser isto?
Originalmente, as greves nem sequer eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. Princípios fundadores deveriam ter tido os seus neurónios.
A permanência no local do trabalho era muitas vezes necessária e tinha uma outra fundamentação muito para além desse idiota "princípio fundador" citado. Tinha a ver com a dureza da luta de classes e com as manobras dum patronato sempre pronto a usar de todos os truques ( as mais das vezes bem sujos e violentos) para levar de vencida os trabalhadores.


Anónimo disse...

Uma péssima notícia para o tipo que quer proibir as greves, convertendo-as em jornadas de trabalho em prol do aumento da produtividade

"Cerca de 90% dos trabalhadores dos call centers da EDP com vínculo à Randstad aderiram esta manhã à greve convocada pelo SIESI, referiu uma fonte sindical. A paralisação prolonga-se até dia 4."

Buáááááááááá. Os privados já fazem greves?
Mas porque estas notícias não aparecem nos jornalecos que?
Mas porque motivo não chamam a polícia de choque?

Tiago Faria disse...

O objectivo do Estado é servir os seus cidadãos, não servir os funcionários públicos. Os funcionários públicos são pouco mais de 5% da população, logo, uma elite no sentido estrito do termo. Os comunistas são como os teólogos ortodoxos, têm uma aversão ao lucro (em Castelhano, "gananzia"). Mas já não têm ao capital que auferem mensalmente. Na Suécia, berço da social democracia, os hospitais e os transportes públicos são geridos e operados pir privados. Mas todos têm acesso à saúde independentemente dos seus rendimentos.

Anónimo disse...

Parei logo de ler Tiago Faria de 2 de novembro de 2017 às 00:49 quando topei com um "O objectivo do Estado é". Temos aqui o cabra macho dos axiomas.

Depois parei de ler quando recorrendo à ciência nos explicou o que é uma elite, mas no "sentido estrito do termo".


Também deixei de ler quando nos explicou onde é o berço da social-democracia e as vantagens de alegados modos de exploração da saúde e dos transportes na Suécia. Esqueceu-se de nos explicar as qualidades da saúde e dos transportes ingleses, bem como do sucesso dos CTT privados em Portugal ou outros exemplos de sucesso e fracasso que tanto podem servir uns lados como outros.

Ao menos Jose faz sentido teórico e substantivo.

Tiago Faria disse...

Portugal é tão bom comparado com a Inglaterra, na saúde, transportes, e demais necessidades básicas, que desde 2010 emigraram para Inglaterra mais de 700 mil Portugueses. Essa é outra patologia sociológica da elite: considerar pela sua cabeça, o que é melhor para os demais.

Anónimo disse...

Mais uma vez não passa.

Mais uma vez Pimentel ou Faria aldraba e mente

Mais uma vez continuamos à espera que justifique o que disse e que feito poltrão não fuja. Antes acoitava-se na Alemanha e na Holanda. Umas vezes trabalhava num; outras dizia que o fazia noutro.Depois de ter sido humilhantemente desmascarado refugia-se agora na Suécia e na Inglaterra?

Estamos portanto à espera que Pimentel/Faria justifique estas pérolas, tão sinistramente reveladoras do que um anónimo aí em cima postou. A falta de sentido teórico e substantivo deste tipo.

-Portugal tem ideologia socialista-comunista?

-O que é isso de Portugal ser comunista na saúde? E na educação?

-"No privado não há greves" Não? (isso não serão saudades da violência e da chantagem dos patrões caceteiros?)

-"Estão proibidos de fazer greve" (Na Alemanha? Faltará muito para o Heil da ordem? O direito à greve é uma chatice para gajos assim com o pimentel não é mesmo?)

-" diga lá se não é um excelente negócio para o estado" Mas porque só para o Estado? Porque não para os privados?

-"O que tem o Mário Nogueira a ver com o dinheiro do erário público desviado para o bolso dos privados?

-Porque a saúde há-de constituir uma coutada para as negociatas privadas?

-Porque motivo o Pimentel se traveste de Tiago Faria? Ou de Aonio? Ou de Aonio Eliphis? Ou de Pedro? Porque num mesmo post utiliza vários nicks desta forma assumidamente desonesta? Foi porque enquanto andava a estudar para ser um assumido neoliberal da treta não aprendeu princípios básicos de ética e de convivência democrática? Aprendeu isso na Alemanha? Na Holanda? Na Suécia? Na Inglaterra?

-Faz-se greve para ter um fim-de-semana prolongado? A que propósito Pimentel Faria diz esta atoarda?(escreve-se por extenso: João Pimentel Ferreira). Anda a fazer inquéritos aos grevistas sobre os motivos das greves ou apenas utiliza esta boçalidade como meio de desqualificar aquilo que ele abomina desta forma tão característica dos Coelhos

-E o "Princípio grevista fundador? Mas que raio vem a ser isto? Mas e então e o Capital de Karl Marx? O tal livro de cabeceira do Faria e que este lia com tanta frequência, que sabia de cor e salteado? Não aprendeu nada?

-E os privados afinal ousam fazer greve contra a opinião dos postulados neoliberais de Passos /Faria?

Anónimo disse...

"Os comunistas são como os teólogos ortodoxos, têm uma aversão ao lucro (em Castelhano, "gananzia"). Mas já não têm ao capital que auferem mensalmente".

A idiotice (Idiotique em Bengali) tem destas coisas. O que será o "capital" auferido mensalmente? Em contraponto aos lucros com aversão?

Porque será que os fundamentalistas dos mercados andam sempre com o breviário teológico debaixo da ponta do disparate?

Anónimo disse...

" desde 2010 emigraram para Inglaterra mais de 700 mil Portugueses"

Não se percebe se isto é burrice própria ou patologia sociológica da elite tipo Pimentel Faria: considerar pela sua cabeça o que é melhor para a propaganda à corrécio

700 000 emigraram para Inglaterra?

Para Inglaterra? Confunde-se Inglaterra com Reino Unido, sinal um pouco inquietante.

Mas o pior está para vir

700 000? Isto é duma calinada a toda a prova. Somar o número de residentes desde 2010, como se de emigrantes novos se tratassem é demasiado mau até mesmo para.

Este sujeito é uma fraude

Anónimo disse...

Os fluxos migratórios regem-se muito para além das contas de merceeiro neoliberal e têm por base questões muitíssimo mais complexas do que as enumeradas pelo pobre Pimentel Faria...

Estarem na sua base questões como a "saúde, transportes, e demais necessidades básicas" permite explicar o fluxo migratório de outras épocas, quer para o Brasil , quer para as bidonvilles nos anos 60 do século passado

(Un bidonville, comme défini par le Programme des Nations unies pour les établissements humains, est la partie défavorisée d'une ville caractérisée par des logements très insalubres, une grande pauvreté et sans aucun droit ou sécurité foncière)

De resto permite também explicar a emigração portuguesa para Angola, país caracterizado pelas "demais necessidades básicas" das elites à moda de Pimentel

Anónimo disse...

Tiago Faria nao consguiste perceber pq é que as pessoas emigraram, foi? Achas que foi para apanharem o comboio em Paddignton em vez de no Fogueteiro? Que cabeça entulhada.


Emigraram por não terem emprego cá, que os de que gostas são muito contra taxas e taxinhas, mas entregaram as empresas a privados como os da ANA que fazem destas https://twitter.com/JNegocios/status/926209186345693184

Anónimo disse...

Ó, Faria, você é parvo? leva os comentários todos a estabelecer o que é o Estado e para o que é que o Estado serve, como se fosse o Estado e suas funções fossem leis da física,
e depois atreve-se a acusar os outros de "considerar[em] pela sua cabeça, o que é melhor para os demais"?

É o velhinho chama-lhe tu puta, antes que ela to chame a ti, ou nem percebes a incongruência falaciosa? Use argumentos, não atire caca para cima do tabuleiro.

Tiago Faria disse...

"É o velhinho chama-lhe tu puta, antes que ela to chame a ti, ou nem percebes a incongruência falaciosa? Use argumentos, não atire caca para cima do tabuleiro."

- De facto, um bom argumento!

- As pessoas emigram - sou emigrante - porque há desemprego. No Reino Unido o desemprego é muito mais baixo do que no Sul da Europa. Então, os fluxos migratórios, fazem-se dos países com mais desemprego para os países com menos desemprego; dos países mais pobres para os países mais ricos. Qual é a dúvida? Não, as pessoas não ponderam se o Mário Nogueira trabalha para o estado ou não, antes de decidirem emigrar. Não, as pessoas não ponderam se os funcionários públicos ganham bem ou mal, antes de decidirem emigrar. Não, as pessoas não ponderam se os funcionários públicos têm direito à greve ou não, antes de decidirem emigrar. Não, as pessoas não ponderam se a saúde é pública ou privada, antes de decidirem emigrar. Sois para os desempregados, como os padres são para os pobres, tendes apenas comiseração, mas as ações que politicamente defendeis, apenas geram desemprego e emigração.

- Sim, foram 97 mil Portugueses nascidos em Portugal para o Reino Unido desde 2000, diferença entre 131 mil em 2016 e 34 mil em 2000. Se consideramos apenas a nacionalidade portuguesa, desde 2005 esse diferencial é de 140 mil. Erroneamente coloquei para Inglaterra e 700 mil. Mas tem a Escócia ou o País de Gales sistemas de saúde e transportes substancialmente diferentes dos de Inglaterra? E quantos Britânicos vieram para Portugal trabalhar, procurar emprego e apenas beneficiar do nosso excelente sistema de saúde público? Eles beneficiam do sistema de saúde público português, mas não vieram por isso, vieram pelo Sol e pela Praia.

- Sim, é um paternalismo marxista, achar pela sua cabeça, o que é melhor para os demais, qual pai que recomenda à filha com que homem deverá casar. O mais idóneo para decidir sobre o que é melhor para o indivíduo, é o próprio indivíduo.

- Portugal é socialista comunista na educação, porque dos 140 mil docentes que há em Portugal (PORDATA, 2016), 111 mil trabalham para o estado (fonte: DN). Ou seja, 80% dos docentes portugueses trabalham para o estado. Aí está, um sistema socialista-comunista a 80%.

- Mutatis mutandis para a saúde

- Quando chama o canalizador a sua casa, por certo o homem até pode ter uma empresa em nome individual. Porque há-de contribuir para o seu lucro? Arranje vossemecê os canos. Quando vai ao supermercado, não estará a dar lucro ao estabelecimento? Como faz? Responda também sff!

Anónimo disse...

Comecei a ler este último Tiago Faria, de 3 de novembro de 2017 às 17:21, que tinha um bom e especular começo:

«"É o velhinho chama-lhe tu puta, antes que ela to chame a ti, ou nem percebes a incongruência falaciosa? Use argumentos, não atire caca para cima do tabuleiro."»

Depois começou a não dizer coisa com coisa, responde ao lado do que lhe foi n! vezes dito. Desisti qd chegou aquela parte em que nos chama paternalistas. Não consegue perceber que é ele que tira a liberdade aos outros na repetida afirmação que faz de vários axiomas acerca do Estado. Falta-lhe capacidade hermenêutica.

Tiago Faria disse...

Substitua nas proposições anteriores "o estado tem" por "o estado deveria"! Espero assim, sanar a gritante carência de rigor semântico-político que vossemecê evoca.

Anónimo disse...

Não valeria a pena trocar, Faria, que v. já disse ao que vinha. Mas continua a dificuldade hermenêutica. Não foi acusado de falta de rigor semântico.

Foi acusado de fazer o que acusa os outros de fazerem - definindo o que é a sua verdade acerca das coisas como a verdade axiomática das coisas. Foi acusado de usar argumentos circunstanciais que se contrariam até com outro de sinal oposto e que mais não são do que crenças suas que quer impingir aos outros como leis, mas que não têm qualquer valor natural ou científico. São construções como outras quaisquer.

Tiago Faria disse...

Quem se arroga do uso de axiomas é o Materialismo Dialético, e não o Liberalismo, que providencia ao indivíduo uma multitude infindável de possibilidades consoante a psique individual e as circunstâncias vivenciais de cada um.

Anónimo disse...

Não diga asneiras. Quem desde o principio se tem arrogadp do uso de axiomas é o Tiago Faria. O que é o Estado e o que são as competências que o Estado tem, depende da construção que dele vai sendo feita em muitos tempos e lugares pelos humanos. Se for construído de modo diferente, será outra coisa. Basta que se queira outra coisa. Não há cá o Estado é, ou o Estado administra pior, ou o Estado deve estar fora dos sectores X e Y, e entregá-los ao privado.

O materialismo dialético é um método de discussão, Tese, Antítese e síntese. Vem de Hegel, vai por Marx. Vai para onde forem os pontos de partida apresentados e os resultados da discussão. E adapta-se às condições concretas e não abstracções naturais.

Tiago Faria disse...

Obviamente que imaginamos todos na civilização um estado social-assistencial que ajuda os mais necessários quando estes não têm meios próprios para satisfazerem as suas necessidades humanas mais essenciais. Divergimos obviamente nessa forma de ajuda. Mas sim, no Paleolítico não havia estado, e em Marte consta que também não há.

Anónimo disse...

Faria/ Pimentel

"Erroneamente" não basta. O erro é de palmatória. Confundir números e fazer somas ao lado é demasiado medíocre para quem se arroga alguns conhecimentos de matemática ou de estatística.

Porque para além de ignorância bacoca e até certo ponto surpreendente ( ou talvez não) revela uma forma de actuar trapalhona e medíocre.

Como é possível somar o número de residentes na "inglaterra" ao longo de sete anos e concluir que estamos perante o número de "emigrados"?

E agora volta a assumir outro erro. Para quantificar o número de emigrantes portugueses já não efectua o somatório dos residentes em 2000 com o dos residentes de 2001 mais o número de residentes em 2002 etc etc etc até ao ano de 2016 ( brada aos céus esta cabotinice).

Vai todavia ao número de residentes em 2016 e subtrai o número de residentes em 2000...

A iliteracia tem destas coisas. Nem sequer se apercebe que há um registo de entradas de estrangeiros. Tais valores de entradas de estrangeiros e portugueses correspondem àqueles a quem foi atribuído um número de registo no National Insurance Recording System (sistema de segurança social), o qual é obrigatório para quem pretenda trabalhar. (Dados rectificados pela entidade responsável de 2002 a 2011 e alterados pelo OEm em 29/03/17).

Como é possível esta iliteracia espantosa?

Mas há ainda um outro espanto.Como é possível despejar números assim, sem qualquer juízo crítico? Como é possível face ao número de 700 000 não raciocinar que este é completamente disparatado e fora de qualquer realidade?

É não ter a mínima noção das coisas e estar completamente fora da realidade

Anónimo disse...

Mas as "aldrabices" do João Pimentel Ferreira continuam.

Comecemos por aquele paleio a respeito dos fluxos migratórios e sobre os motivos pelos quais as pessoas emigram.

Não vale a pena estas encenações de Pimentel Faria.

O assunto foi chamado à baila por esta frase espantosa do dito:
"Portugal é tão bom comparado com a Inglaterra, na saúde, transportes, e demais necessidades básicas, que desde 2010 emigraram para Inglaterra mais de 700 mil Portugueses"

Já vimos a insanidade dos 700 000 portugueses.
Fomos depois ver se, de acordo com os postulados de Pimentel, as pessoas emigram para "inglaterra" pela saúde, transportes e demais necessidades básicas, já que foi essa a afirmação comparativa efectuada pelo próprio.

Isso obrigou a chamar a atenção para o disparate do enunciado pelo Pimentel. A chamar a atenção que os fluxos migratórios se regem muito para além das histórias da treta e têm por base questões muitíssimo mais complexas do que as enumeradas pelo pobre Pimentel Faria.

Também obrigou a desmascarar a patetice sobre a emigração ter como causa o estado sanitário do país ou os meios de transporte ou demais necessidades básicas.
Usou-se a ironia usando os pretextos utilizados pelo Pimentel mas aplicando-os aos fluxos migratórios noutras épocas para o Brasil e nos anos 60 para os bidonvilles, esses expoentes máximos de condições sanitárias, de transportes e de demais necessidades básicas.
Falou-se em Angola. Mas falou-se de tudo isto porque o Pimentel Faria foi quem invocou tais "aquisições" como razões para emigrar. Pretendia provavelmente evidenciar a superioridade em tais matérias da "Inglaterra"?
Saiu-lhe o tiro pela culatra. Não provou absolutamente nada e só fez figuras tristes.

Mas o que fez depois Pimentel? Cala-se que nem um rato sobre o que ele próprio afirmara. Efectua um exercício onanístico idiota armado em poeta medíocre sobre o que ele não dissera antes. Exactamente sobre os fluxos migratórios a que fora chamado à atenção para a sua complexidade

Anónimo disse...

"no Paleolítico não havia estado, e em Marte consta que também não há."

Consta que nem no paleolítico nem tb depois durante séculos e séculos. É grande a comunidade de investigadores que garante que a forma Estado começou com a revolução francesa. A esta coisa de dois séculos não se chegou por fatalidade.

Como disse Salgueiro Maia, há estados socialistas, há estados capitalistas e o Estado a que Chegámos, São todos estados a que chegámos, sem qualquer naturalidade, sem qualquer predisposição social. Foram e são o que são.

Anónimo disse...

Veja-se a que recorre Pimentel para, à posteriori, tentar corrigir as suas barbaridades sobre a emigração, em jeito de (sua) versalhada solta
" Mário Nogueira... funcionários públicos ganham bem ou mal... funcionários públicos têm direito à greve ou não...se a saúde é pública ou privada..."

Deve estar a brincar este Pimentel. Agora esconde a sua ignorância atrás dum palavreado que é todo ele um hino ao mais desbragado neoliberalismo. Lá está o ódio aos funcionários públicos e à saúde pública. O Nogueira é apenas a pedra de toque ilustrativa da descompostura argumentativa.

Nem a linguagem teológica (que é seu timbre) o safa.Mas quanto a isso, aí alguém em cima já colocou as coisas no devido lugar

Anónimo disse...

Mais coisas espantosas:
"Portugal é socialista comunista na educação, porque dos 140 mil docentes que há em Portugal (PORDATA, 2016), 111 mil trabalham para o estado (fonte: DN). Ou seja, 80% dos docentes portugueses trabalham para o estado. Aí está, um sistema socialista-comunista a 80%

Isto é risível,. Um tipo que se ufanava de ter lido Marx, revela assim a sua ignorância cabotina sobre o Marxismo.

É pela percentagem de pessoas que trabalham para o Estado que se define um sistema como socialista-comunista?

Qual seria a percentagem do estado português que era socialista-comunista no Estado Novo?

E qual será a diferença entre um sistema socialista dum comunista?


Isto é demasiado mau para ser verdade.

Anónimo disse...

À pergunta (pergunta surgida numa confusa afirmação de Pimentel Faria):
"O que será o "capital" auferido mensalmente? Em contraponto aos lucros com aversão?

A resposta vem breve:
"Quando chama o canalizador a sua casa, por certo o homem até pode ter uma empresa em nome individual. Porque há-de contribuir para o seu lucro?"

Mais uma vez é ultrapassado o imaginável . Temos assim um canalizador que tem uma empresa individual e que vende a sua força de "lucro".

Pimentel não sabe definitivamente do que fala.

Tiago Faria disse...

- Desde quando o Estado Novo era liberal? E sim, na educação, ao contrário da indústria e dos meios de produção, o Estado Novo adotava o modelo socialista (obviamente mais limitado pois a educação estava longe de ser universal). Qual é a dúvida?

- E porque emigraram portugueses para França para os bidonvilles? Exatamente pelos motivos que expus. Porque habitar em Portugal em muitas zonas nesse tempo era ainda mais miserável que habitar num bidonville em França. Bastava ir ao bairro chinês em Lisboa, o maior amontoado de barracas da Europa nos anos 1980.

- Não sei o que considera como Estado e duvido que o conceito seja claro e concensual entre os académicos. Se Estado for a administração do bem comum, da res pública, por parte de uma entidade comum que é financiada através de impostos para gerir o bem comum e proteger e administrar o território, diria que já existe Estado desde a Mesopotâmia ou do Egipto e claramente em Roma e nas cidades estado da Grécia. Se se refere ao Estado Providência, surge apenas com Bismarck só no século XIX, bem depois da Revolução Francesa.

Tiago Faria disse...

Ah e não me respondeu onde compra bens de primeira necessidade, e se no ato da compra não contribui para o lucro do estabelecimento.

Anónimo disse...

ó Pimentel faria.

Não fuja... Diga lá como arranjou os tais 700 000 emigrantes...

Isso é falta de coragem ou impotência destrambelhada?

Vossemecê não será o Relvas a fazer-se passar por filósofo, poeta, engenheiro, matemático?

Anónimo disse...

"Desde quando o Estado Novo era liberal?"

Não seja mais uma vez desonesto. Ninguém falou que o estado Novo era liberal. O que se evidenciou é a patetice de se definir um sistema como socialista-comunista de acordo com a percentagem de pessoas que trabalham para o Estado

Não sabe articular uma trampa de uma ideia sem aldrabar sem mentir ou manipular?

Anónimo disse...

"E sim, na educação o Estado Novo adotava o modelo socialista (obviamente mais limitado pois a educação estava longe de ser universal). Qual é a dúvida?"

Pimentel Ferreira . Quando as idiotices atingem tal nível apenas a gargalhada serve como contraponto.

Alguém socializou a cabeça do Pimentel para ele próprio inovar conceptualmente desta forma demente?

Não temos qualquer dúvida quanto a isso.

Anónimo disse...

"E porque emigraram portugueses para França para os bidonvilles?

Pimentel, vossemecê tem a certeza que compreende o que lê? Vossemecê é paradigma da tralha neoliberal?

Vamos repetir.Pode ser que desta perceba. Mas desmontar a mediocridade cansa

Vossemecê começa aqui um choradinho a insinuar que foi por causa da saúde, dos transportes e das restantes necessidades básicas que os portugueses emigraram para a "inglaterra" (2 de novembro de 2017 às 17:40).

Saiu-lhe furado o choradinho demagógico. O exemplo dos Bidonvilles foi apresentado como um caso concreto em que a emigração não teve a ponta de um corno a ver com a melhoria dos cuidados sanitários. E as condições sanitárias eram de facto miseráveis.

Cita-se entre muitos exemplos:

"O meu pai ia trabalhar para o Consulado de Portugal em Pau, entretanto extinto e acabou por rumar a Paris onde trabalhou no Consulat Général de Portugal à Paris, Rue Edouard Fournier, Paris XVI è.

O escasso tempo que ainda permaneceu em Pau deixou-o relatado em cartas para minha mãe onde escrevia sobre as sub humanas condições de vida dos milhares de emigrantes portugueses que aí viviam clandestinamente — tinham ido de “assalto” — em miseráveis “bidonvilles“, os bairros de lata construídos com o material dos bidons de combustível. Sem água potável, electricidade, esgotos, aguentavam-se num lamaçal gelado e fétido no inverno e num inferno tórrido no verão."

O choradinho demagógico ruiu. Tal como os seus 700 000 a revelar uma ignorância dolorosa.

Anónimo disse...

Mas a aldrabice, a ignorância, a patetice continua:

Pimentel Faria diz que " habitar em Portugal em muitas zonas nesse tempo era ainda mais miserável que habitar num bidonville em França" Porque "bastava ir ao bairro chinês em Lisboa, o maior amontoado de barracas da Europa nos anos 1980."?

Ó analfabruto Pimentel . Mas a emigração dos portugueses para os bidonvilles ocorreu sobretudo na década de sessenta. E vossemecê quer que nos anos sessenta vão dar um pulo 20 anos no futuro para ver o "bairro chinês"?

Não há pachorra. Este tipo é uma autentica vacina contra os intuitos liberais que alguém de boa fé possa ter

Anónimo disse...

"Ah e não me respondeu ..."

Como? Mas ó Pimentel vossemecê quer que lhe apresente de novo diante da cara o tudo que vossemecê não respondeu? A que fugiu? O que desconversou? O que não assumiu?

Ora bora lá voltar a ler para se ter uma ideia porque não me apetece mesmo repetir.

Anónimo disse...

A que pergunta não foi dada uma resposta ao Pimentel Ferreira?

"se no ato da compra não contribui para o lucro do estabelecimento".

Suspiro. Fundo e profundo porque a coisa raia a paranóia e a desboquice

À pergunta (pergunta surgida numa confusa afirmação de Pimentel Faria):
"O que será o "capital" auferido mensalmente? Em contraponto aos lucros com aversão?

Nada disse Pimentel Faria. Pimentel nada disse, porque não pode dizer nada.

Porque a questão não é a resposta à pergunta que João Pimentel Ferreira coloca assim desta forma tão...idiota. Contribui-se para o lucro de quem possui os meios de produção ...sim ....e depois?

Porque o que aqui se suspeitava é que Pimentel confundia salário com lucro. "O Capital auferido mensalmente". Confundia-se o elementar. A esta questão Pimentel nada disse. Fugiu. Mas a tese que estávamos no caminho certo foi reforçada pelo seu exemplo da "força de lucro" vendida pelo canalizador

Pimentel nem isso percebe. Nem isso consegue perceber. Que as suas perguntas retóricas devem ter o tratamento das inutilidades esgrimidas como manobras de diversão

Para não perder tempo nem deixar mais espaço de fuga a alguém que esbraceja tenazmente, já não para defender o que quer que seja, mas apenas para coleccionar farsas com que tenta esconder uma coisa bem triste:

A "qualidade intrínseca" dum "produto neoliberal". Tão "honesto" como o neoliberalismo