sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A nossa economia política é o trabalho

Há 150 anos atrás, em 1867, saía o primeiro livro de O Capital, da autoria de Karl Marx, que se tornaria uma obra central na história da economia política. A certa altura, Marx exorta o leitor a segui-lo “até ao lugar oculto da produção”, franqueando a porta que diz proibida a entrada a pessoas estranhas ao serviço. Só aí, onde se trabalha e cria valor, se tornaria visível para todos “como o capital produz, mas também como se produz ele próprio, o capital”.

Esta exortação mantém no século XXI uma grande actualidade em termos de método, de possibilidade de conhecimento, e em termos políticos. De facto, as relações laborais continuam a ser o elo central das sociedades capitalistas. Isto não impede, antes pelo contrário, que exista todo um esforço ideológico liberal para as ocultar. Mas de vez em quando, por denúncia de quem trabalha, o leitor tem um vislumbre do que se passa num tempo em que os freios e contrapesos legislativos e sindicais ao poder patronal foram enfraquecidos.

O resto do artigo pode ser lido no Público.

41 comentários:

Jose disse...

Numa infinidade de 'inutilidades' que compõem as transações, o acréscimo de valor tem no trabalho - como Marx o podia ver - uma das suas menores componentes.
Os marxistas ainda não perderam de vista essa simplicidade de análise que é a base da sua rejeição do capitalismo e das enormes diferenças no valor acrescentado em processos que conduzem ao mercado.

A.R.A disse...

Excelente e assertivo artigo!

Uma economia de valor é aquela que valoriza para quem ela trabalha.

O costumeiro "se não fazes existe outros que o façam" promovendo a precariedade no seio das empresas (principalmente do sector do Turismo) é para erradicar JÁ e se não for agora, numa conjuntura única de Esquerdas Unidas, não será nunca.

A.R.A

Anónimo disse...

Excelente artigo! Sobre a frase: 'Por exemplo, é sabido, por vários estudos, que a precariedade laborar faz mal à saúde física e mental de quem é dela vítima...' gostaria de partilhar dados absolutamente ocultados, da realidade portuguesa! De acordo com a World Mental Health Survey Initiative, com a chancela da OMS e da Universidade de Harvard, em que se estudou a prevalência de doença mental em cerca de 20 países do Mundo, Portugal aparece como tendo o valor de cerca de 20% em 2010, o que corresponde a valores estratosféricos em relação à União Europeia e mesmo em relação ao Mundo. Para se ter uma ideia Espanha apresentava 'somente' cerca de 9%! Ora o coordenador português do estudo, o Psiquiatra e professor universitário Caldas de Almeida repetiu este estudo em 2015, para Portugal, e chegou ao valor de 30%, o que o deixou novamente muito espantado!!! O incrível é que está situação não é discutida, é ocultada, e como Urgência de Saúde Pública não gera a comoção nacional, inclusive nos meios de comunicação que gerou, por exemplo, recentemente o problema da vacinação nas crianças

Anónimo disse...

Um muito excelente artigo de João Rodrigues

Anónimo disse...

já cá faltavam as banalidades do zé. o chavão do "acrescentar valor" e "acrescentar riqueza", que traduzido do liberalês para português significa acumular riqueza em que já a tem.

Anónimo disse...

(A mais-valia deste muito bom artigo de JR traduz-se imediatamente do outro lado.
Do lado do Capital e do grande patronato«, em que desta forma inquieta e afobada um tal Jose se apressa a cumprir o seu papel.

O da desvalorização do trabalho e de quem trabalha.E da sua exploração desenfreada

E vai daí zurze Marx e as simplicidades das análises e mais a base da sua rejeição ao capitalismo (como é possível tal coisa?) e patati patata mais o mercado

Já que falámos em mais-valia: Mais-valia é a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador. Segundo Marx, a mais-valia é a base da exploração no sistema capitalista. É isto que atarefado, inquieto e desta forma canhestra jose quer esconder...e apagar

Anónimo disse...

Voltemos ao excelente artigo de JR:

"Recentemente, o PÚBLICO expunha o lado laboral oculto do só aparentemente glamoroso sector turístico, com o exemplo do que se passa nos barcos do Douro: “Salários baixos. Contratos maioritariamente temporários, quase sempre de três ou de seis meses. Sazonalidade. Jornadas laborais de 60 horas semanais. Contínuas. Folgas em plano b. Dormidas a bordo em espaços exíguos, sem privacidade. Refeições feitas de restos.”

Esta é parte da realidade que se esconde em muito do emprego que está a ser criado em sectores, como o turismo e a construção, caracterizados por elevada precariedade e baixos salários e onde o patronato vê a força de trabalho, aí intensivamente usada, como um mero custo a conter.
( uma "componente menor", dirá um consultor financeiro saído directamente dos cueiros de uma confederação patronal)

Quando o custo social elevado de sermos a “Florida da Europa” no século XXI, com relações laborais do século XIX, se torna fugazmente visível, logo o comentário dominante procura instrumentalizar a situação. Insiste então no hábito de desviar o debate para o contraste entre a força de trabalho empobrecida e desorganizada e aqueles sectores onde os trabalhadores ainda conseguem manter alguma tradição sindical combativa, mesmo que tenham sofrido retrocessos no período da troika e do seu governo".

Anónimo disse...

"O jornalista Manuel Carvalho argumentou recentemente que a função pública monopolizaria o debate laboral, contribuindo para invisibilizar os problemas dos trabalhadores mais pobres (PÚBLICO, 13/09/2017). Pelo mesmo diapasão alinhou a jornalista Helena Garrido, mas agora no contexto da luta dos trabalhadores da Autoeuropa, comparando os seus aparentes privilégios, a sua suposta “bolha”, à situação de trabalhadores com horários ainda mais baralhados (Observador, 31/08/2017).

A sabedoria convencional, no fundo, procura sempre atirar os trabalhadores uns contra os outros, os do público contra os do privado, os novos contra os velhos, os precários contra os que conquistaram alguma, cada vez menor, estabilidade. Trata-se, no fundo, de dividir, enfatizando divisões horizontais e ocultando as mais importantes desigualdades verticais, para que quem está verdadeiramente em cima, o capital, possa reinar numa paisagem laboral também desta forma cada vez mais degradada. É a mesma ideologia que apoda de rígidas as regras que conferem algumas garantias aos que vendem a sua força de trabalho e de flexíveis as regras que conferem mais direitos e poder aos que a compram. De facto, não há relação mais política e onde haja mais investimento ideológico do que a laboral, nem relação que determine mais aquilo que os indivíduos podem ser e fazer. Por exemplo, é sabido, por vários estudos, que a precariedade laboral faz mal à saúde física e mental de quem é dela vítima ou que tende a gerar menos incentivos para incrementos da produtividade.
Neste contexto, é preciso assinalar que a existência de um movimento sindical combativo, em particular o organizado pela CGTP, se bem que enfraquecido e com desigual implantação, beneficia o conjunto do mundo do trabalho. Sabemos de resto, graças até a investigação do próprio FMI, que quanto maior é a presença sindical, menores são as desigualdades horizontais e sobretudo as verticais. Afinal de contas, quem colocou e coloca em cima da mesa questões como a actualização do salário mínimo ou a defesa da contratação colectiva, tão centralizada quanto for possível, ou não fosse a negociação cada vez mais individualizada, empresa a empresa, a melhor forma de acentuar desigualdades de poder e de recursos? Quem pode colocar em cima da mesa questões ocultadas como o banco de horas, esse expediente para desorganizar os horários de quem cria valor, corroendo no processo a vida familiar?
É por estas e por muitas outras que o mundo do trabalho organizado foi o principal alvo da troika. Negligenciando o sector financeiro e a crise por este gerada, a troika viveu obcecada com o desmantelamento da contratação colectiva, lançando mão de vários expedientes legislativos para esse efeito. Tudo para operar, também através do desemprego gerado pela austeridade, uma desvalorização interna, ou seja, uma maciça transferência de poder e de recursos de baixo para cima. Foi um “retrocesso evitável” para usar a formulação de um livro — Trabalho e Políticas de Emprego. Um Retrocesso Evitável — que descreve com objectividade e minúcia este processo. Um dos seus coordenadores, Manuel Carvalho da Silva, é uma das pessoas que melhor conhece os tais lugares ocultos de que falava Marx. Se um diagnóstico é metade do caminho andado, também existem alternativas. Estas passam por mobilizar toda a força social para convencer o governo a abandonar a passividade perante a pesada herança institucional deixada pela troika. Bem sei que tudo conspira na integração europeia para desvalorizar o trabalho, indicando que na economia política isto anda tudo mesmo ligado. Mas também sei que a actual solução governativa só se justifica pelas mudanças que operar nos tais lugares ocultos. A nossa economia política tem mesmo de ser o trabalho".

Um muito excelente artigo

Jose disse...

Isto da evolução do Sapiens só pode ser milagre do Altísssimo.
Precário durante milhões de anos conseguiu chegar ao presente para agora claudicar com o trabalho temporário e os horrores da precariedade laboral.

Talvez se não chateassem tanto o Capital pudesse haver indústrias menos sazonais que o turismo do contentamento geringonço.

Anónimo disse...

Pois é, mas há hoje quem pense que o grito "Proletários de todo o Mundo, Uni-vos!" deve ceder o passo a um histérico e inteligentíssimo grunhido de "Nacionalidades do mais ínfimo rincão da Terra, Desuni-vos!".
Foi a solidariedade proletária cada vez mais erodida (e foi-o à "esquerda", não o esqueçamos) pelas políticas identitárias tão em voga. Chegamos assim ao absurdo de ver forças ditas "de esquerda" darem a mão, o braço e o resto às mais reacionárias, provincianas e xenófobas elites locais, pois a coincidência de língua, cultura (mais ou menos folcloricamente recreada) e da hábitos gastronómicos faz as primeiras mais próximas das segundas do que próxima as faz de proletários que cometem o profundo e incontornável crime de falarem uma língua diferente.
Sejamos claros: os histéricos da ERC e da CUP catalãs mimam gostosamente os membros de qualquer esquerda espanhola que lhes não apare o jogo com o carinhoso epíteto de "facha", ao mesmo tempo que se aliam com a catalaníssima direita que alberga no seu seio os sobreviventes torturadores, assassinos e bufos do colaboracionismo catalão com o Franquismo.
Moral da história: mais vale um pretérito torturador ou bufo que fale Catalão e coma pão com tomate e beba vinho doce ao Domingo do que todo o proletariado da Península que Castelhano ou outra língua fale. E que viva a marxista solidariedade proletária, pois claro...

Anónimo disse...

"Talvez se não chateassem tanto o Capital"

Eis a imagem de marca de um profundo conhecedor da matéria, que se retira apressado quando lhe falam na exploração desenfreada do mercado de trabalho

E com poses de prima dona põe-se com estes estados de alma a carpir a falta de consideração pela canalha. Então não há quem ouse lutar contra este estado de coisas?

Num registo entre os coitadinhos do Capital( coitadinhos,eles não merecem ser chateados) e um apologético e ameaçador Donos Disto Tudo ( eles não podem ser chateados) balança aquele que tentou idiotamente invocar Marx como testemunho das suas barbaridades.

Pelo meio fica o termo geringonça e o ressabiamento que o desmonta. Mais a sua visão histórica da evolução humana e a crapulice de quem goza ainda com os horrores da precariedade laboral.

Um pequeno vómito.

João Pimentel Ferreira disse...

O Marxismo é como o Islão e o Cristianismo. O Marxismo é anacrónico.
Tenho O Capital na minha mesa de cabeceira, e leio-o com frequência. Apresenta nobres valores mas é totalmente anacrónico e combate a própria natureza humana.

É anacrónico pois baseia-se numa sociedade onde os meios de produção, a indústria, estava nas mãos de meia dúzia de grandes burgueses e aristocratas. Ora, hoje em dia, mais de 80% dos trabalhadores em Portugal trabalham em pequenas e médias empresas. E a grande maioria das pessoas não trabalha na indústria, como meras peças da engrenagem numa linha de montagem. Muitas pessoas têm trabalhos intelectuais e muitas têm a própria empresa.

O Marxismo é também anti-natura, porque considera que o valor das mercadorias deve obedecer apenas ao fator trabalho e ao custo das matérias primas. O princípio é nobre e de valor. Duas peças diferentes, que tiveram o mesmo número de homens-hora na produção e os mesmos recursos naturais, devem ter o mesmo preço, por questões de justiça natural. Mas tal viola uma das mais basilares leis de economia, a lei da oferta e da procura, pois o marxismo original nem sequer aceita a escassez ou abundância, como fatores para definirem o preço.

Jose disse...

Ser marxista significa antes demais desprezar o mercado.
A economia surge-lhes como um receituário de utilidades a serem oferecidas a preços elaborados por contabilistas.

Compliquem-lhe o cenário com design, inovação, diversidade, liberdade... e perdem-se na gritaria que lhes dá o sossego: mudem-se os homens mantenha-se a doutrina.

Anónimo disse...

E, num Mundo onde a riqueza global se concentra em meia dúzia de mãos, diz o nosso prezado João Pimentel Ferreira que Marx estava errado, porque há uns "empreendedores" e umas "empreendedoras" que se dedicam a conceptualizar,a produzir e a comercializar (e disso viverem à farta, suponho), num saudável casamento entre o trabalho intelectual e físico, imaginativas versões do pastel de Belém, da alheira de Mirandela e do arroz de míscaros.
Noto com satisfação essa sua teológica descoberta, meu caro João Pimentel Ferreira, de juntar ao autodidata rabi de Nazaré e ao demiúrgico pai de Fátima e sogro de Ali esse grande profeta (falhado, segundo o senhor diz)e homem de religião (falida, segundo o senhor afirma) que foi Karl Marx. E Engels, onde ficará Engels? Já sei: será, talvez, o Cephas do profeta Marx... E, já agora, onde poremos nós Lenine? Terá sido ele o espertalhão Saulo de Tarso do Marxismo? E quem terá sido o futuro Judas do santíssimo evangelho marxista já leninista? Aqui, e conforme as crenças, se instala a dúvida: Trotsky ou Estaline?
Por outro lado, não deixa de ser sintomático que já tendo passado o atentíssimo patologista que nos saiu João Pimentel Ferreira certidão de óbito ao Cristianismo, ao Islão e ao Marxismo, o mesmo não fez a esse autêntico, recorrente e, pelos vistos, eterno Lázaro que é o Capitalismo, o qual, de ressurreição em ressurreição, está cada vez mais no osso. E, o que é pior, nós com ele.

João Pimentel Ferreira disse...

A questão da assimetria dos rendimentos e da propriedade entre os cidadãos do mundo, é outra questão. Para isso temos os estados para taxar e redistribuir. Em Portugal, quanto taxa o estado a economia em percentagem do PIB? Em Portugal tal ronda os 37% do PIB e em média na UE tal ronda os 40% do PIB. Ora taxar 40% da economia serve exatamente para redistribuir pelos mais desfavorecidos e para diminuir as desigualdades. Que sugere em acréscimo? Nacionalizar toda a economia? E quem geraria esses ativos? É preciso que haja um equilíbrio salutar entre liberdade económica, que não há claramente na doutrina marxista, e uma redistribuição da riqueza gerada, sem desvincular o mérito e o pagamento para quem gerou tal riqueza. A política, assim como a economia política, é sempre um equilíbrio entre o interesse do indivíduo e o interesse público.

João Pimentel Ferreira disse...

A minha comparação ao Cristianismo ou Islão, está apenas no anacronismo. Fora ideias extremamente revolucionários na altura que surgiram mas obedeceram a um contexto histórico-político. Por exemplo, enquanto Marx centra o seu proletariado no proletariado essencialmente fabril, Lenine adapta essa dialética aos camponeses pois a Rússia tinha pouca indústria.

Anónimo disse...

Ahahaha

Pimnetel, aliás Aonio, aliás Tiago Freitas, aliás o que quer que seja, um convicto neoliberal,aliás liberal-social, tem na mesinha de cabeceira o Capital. E, não se riam por favor, lê-o com frequência

Das Kapital na versão original?

O que espanta é como se dizem barbaridades como esta, pensando que todos são parvos. Ou será mais correcto dizer trafulhas, ao gosto do caríssimo Pimentel?

Anónimo disse...

Anacrónico e anti-natura...

Eis o obituário esculpido por Pimentel

( essa de anti-natura faz lembrar aqueles místicos, saídos da inquisição e prenhes da ignorância das coisas da Ciência, que pregavam tais sandices ao mesmo tempo que sopravam a lenha da fogueira dos Autos-de-fé.
E que tal aprender alguma coisa do método científico?)

Anónimo disse...

Jose vai mais longe. Ou talvez não

O mercado. O mercado uberalles. O mercado qual deus a que se submetem todos os seres à face da terra.

E os marxistas desprezam-nos. Ah, que grandes mariolas.Extremistas. Turras, como gritava ele antes do 25 de Abril ( e já depois)


"mudem-se os homens mantenha-se a doutrina"
Uma interrogação:

Jose antes era um convicto adepto do colonialismo. Um nacionalista convicto, elogiando quer Salazar quer Pétain, dois outros "nacionalistas" aparelhados.
Depois converteu-se às odes da UE. É um convicto adepto da Alemanha.

Mas sempre adepto do Capital. Antes e depois desta metamorfose estranha.
Não se mudou o homem.
Só aparentemente mudou a doutrina?

Anónimo disse...

Pimentel que anda a ler e a reler o Capital prova sem o querer que não percebe nada do que está a ler.

E acrescenta um prego ao seu basto curriculum. Essa de nem perceber o que se lê é muito triste.

Ora aqui está a lei da oferta e da procura, com base no Capitulo X do Volume 3 de O Capital.

https://eleuterioprado.files.wordpress.com/2010/07/baixar-aula-11.pdf

Que Pimentel agora escolha. Ou não percebe o que está na frente e que anda a ler e a reler. Ou é simplesmente desonesto

Aprenda Pimentel , aprenda. Ou limpe o pó a mesinha-de-cabeceira

Anónimo disse...

Quanto ao anacronismo...elaborado com base nos 80% dos trabalhadores que em Portugal trabalham em pequenas e médias empresas. E na base que a grande maioria das pessoas não trabalha na indústria....

Isto é demasiado. Estamos perante uma fraude. E como se sabe as fraudes vão encerrando aqui para abrirem ao lado. Com uma nova designação. Ou um novo nome.

Que patetice surreal

Anónimo disse...

"Por que é que a direita mais radical, a versão nacional da alt-right americana, que tem como órgão de expressão o Observador, não se preocupa com o CDS, mas sim com o PSD? (...) Porque instrumentalmente é o PSD que tem os votos e não o CDS, e é o PSD que pode, como se viu, prosseguir uma política agressiva que corresponda aos seus interesses e visão do mundo. (...)"

Por isso Jose decidiu mudar o voto para o PSD e para Passos Coelho

"Acresce que a direita tipo do PNR não lhes(Jose incluído) serve para nada visto que é o exercício do poder político que lhes interessa e não a ortodoxia política, nem mimetismos das “frentes nacionais” europeias. Como tiveram a sorte grande, agora não lhes basta a terminação.
(...) Começaram a construir uma rede de influência na comunicação social (o projecto do Observador é isso mesmo), nas redes sociais, nos think tanks das universidades e fundações, num establishment intelectual e de influência que conta com poderosos apoios financeiros(...)

Não é uma direita nacionalista e isolacionista, perceberam a importância que a Europa e os seus diktats económicos tinham em permitir-lhes uma tentativa de engenharia social que nunca passaria nas urnas se fosse apresentada aos eleitores. Esta foi, aliás, uma função essencial do PSD de Passos Coelho e que os levou a abandonarem as suas reservas ao federalismo e intervencionismo cosmopolita da Europa, para se tornarem europeístas...."

E eis Jose a mudar do "Angola é nossa" para "Portugal é a Alemanha"

Anónimo disse...

Ahahaha. A comparação ao Cristianismo e ao Islão...É por serem anacrónicos.

Quem o diz? O Pimentel? o Aónio? O Pedro? O Freitas?

De religiões sabe ele. Arruma-as assim, num processo suspeito de leitor inconfesso da Hola


Quanto à economia...
Este tipo nem sequer sabe o que é "economia política".
Como se pode confirmar aqui, onde andou aos papéis duma forma confrangedora:

http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/09/e-pur-si-muove-o-mercado-de-trabalho-e.html

Anónimo disse...

"A questão da assimetria dos rendimentos e da propriedade entre os cidadãos do mundo, é outra questão."

E eis Pimentel à desfilada. Desviando para canto e reafirmando mais uma vez de forma surpreendente que nem sequer sabe do que está a falar mais os 37% e os 40% da taxa da economia e do estado.

Pimentel, por favor vá ler. Deixe de ser anacrónico. Embora isso em si seja natural.

Anónimo disse...

A doutrina de Marx suscita em todo o mundo dito "civilizado", em todo o mundo liberal-social, a maior hostilidade e o maior ódio de toda a pseudo-ciência burguesa (tanto a oficial como a liberal), que vê no marxismo uma espécie de "seita perniciosa"

De uma forma ou de outra, toda a "ciência" oficial e liberal defende a escravidão assalariada, enquanto o marxismo declarou uma guerra implacável a essa escravidão. Esperar que Pimentel fosse imparcial numa sociedade de escravidão assalariada seria uma ingenuidade tão pueril como esperar que os fabricantes sejam imparciais quanto à questão da conveniência de aumentar os salários diminuindo os lucros do capital.


Anónimo disse...

"É anacrónico pois baseia-se numa sociedade onde os meios de produção, a indústria, estava nas mãos de meia dúzia de grandes burgueses e aristocratas."

No presente não.

Segundo o evangelho do neoliberal Passos Coelho ou do neoliberal Pimentel?

Visite-se o império neoliberal por excelência:

"A propaganda do "way of life” dos EUA que o império e seus apaniguados procuram tornar global não passa de uma refinada e hipócrita mistificação.
Mais de 100 milhões de habitantes dos EUA vivem no limiar da pobreza; 46 milhões vivem na pobreza, dos quais 14 milhões de crianças. Os baixos salários forçam 52 por cento dos trabalhadores das cadeias de comida rápida nos EUA a recorrerem à assistência pública. Não esqueçamos que estes baixos salários representam aumento de lucros para a oligarquia e perdas para o Estado por via dos impostos e aumento dos custos sociais, que são materiais e imateriais.
Diariamente são encarceradas 50 000 menores; por ano morrem 1 297 crianças por ferimentos com armas de fogo; 20 milhões de crianças recebem ajuda alimentar. Quanto à mortalidade infantil os EUA ocupam o 20º lugar em 35 países da OCDE e quanto à pobreza infantil o 29º lugar.
Segundo estimativa do National Runaway Switchboard o número de jovens fugitivos, desaparecidos ou sem abrigo poderia atingir os 2,8 milhões.
Há 44,2 milhões de jovens com dívidas estudantis, cujo valor astronómico ultrapassa 1,4 milhões de milhões de dólares. https://studentloanhero.com/student-loan-debt-statistics/
Quase um terço da população não tem instrução ou é escassamente instruída, número que cresce 2 milhões por ano, escreve Chris Hedges em America the Illiterate.
O 1% dos mais ricos confiscou 95% do crescimento económico a seguir a crise, após 2009, enquanto que 90% empobreceu. Nos últimos 5 anos o 1% mais rico ganhou pelo menos 6,1 milhões de milhões dedólares. (3 Shocking Ways Inequality Keeps Getting Worse in America, Paul Buchheit)
O governo dos EUA enterra centenas de milhares de milhões de dólares em programas militares, ao mesmo tempo que corta na assistência social á pobreza, aos que não têm habitação, cuidados de saúde, escolas, ou alimentação. A solução da oligarquia e do Congresso ao seu serviço perante a abissal dívida do Estado é: vão buscar aos pobres.
Congress' Solution: Take from the Poor, AndreDamon.
Os EUA são na realidade uma sociedade disfuncional. Um conceito distorcido de liberdade – que cessa à porta das empresas e nos media – baseado no individualismo e na alienação, cortou os laços sociais designadamente no trabalho ao atacar o sindicalismo, desconstruindo a natureza gregária do ser humano. Os massacres que se repetem, as centenas de cidadãos mortos anualmente pela polícia, os 2 milhões de presos, os 6,8 milhões de "convicted felons", os 60 000 mortos por overdose em 2016 (numero que aumenta que nem as séries já escondem é profundamente destrutivo.
Eis o que o capitalismo tem para oferecer aos povos e que indiferente à vontade dos cidadãos se quer aprofundar até ao limite na UE"
.

Anónimo disse...

"A questão da assimetria dos rendimentos e da propriedade entre os cidadãos do mundo, é outra questão. "

Espera aí. Mas não se falava no Capital? E agora vem-se dizer que as questões da assimetria dos rendimentos é outra questão?

Mas o Marxismo aborda exactamente as causas desta assimetria. É outra questão o tanas

E desmontou ( há 150 amos ) a tese que "temos os estados para taxar e redistribuir", espécie de mantra religioso com que alguns tentam esconder a apropriação da mais-valia.

Mas afinal não é isto que fala o Capital? O tal livrinho de cabeceira de que se esconde o essencial? Ou de que não se sabe o essencial? Ou de que nem sequer se sabe nada?

Pimentel será um alter-ego de Passos Coelho?

Anónimo disse...

E quer o caríssimo João Pimental Ferreira ter a fineza de apontar a esta pobre e confusa alma de Deus que eu sou uma única ideia que tenha aparecido num contexto vazio de História e de Política? Agradecido, desde já, pela magistral amabilidade de Vossa Sapiência.

Anónimo disse...

E eu a pensar que, meu ilustre João Pimentel Ferreira, essa opção pelo segundo elemento do binómio operariado/campesinato como vanguarda da revolução socialista só verdadeiramente foi operacionalizada com êxito por Mao Tsé Tung. As coisas que um pobre de Deus aprende consigo, sapientíssimo João Pimentel Ferreira...

João Pimentel Ferreira disse...

1. Eu desprezo o imperialismo americano e o "american way of life". Tem aqui vários textos meus a propósito. Sou anti-imperialista, mas sou também anti-comunista. A bem da Liberdade!

2. Sou social-liberal sim! Liberalismo Europeu, onde todos devem ter acesso a saúde ou educação gratuita. Não acho é que tenha de ser o estado a providenciar tais serviços. Venha à Holanda, onde 2/3 da escolas da rede pública são privadas, onde a saúde é toda operada por privados, onde os privados operam nos transportes públicos, no saneamento ou na regulação de trânsito. Todos têm acesso à saúde ou educação independentemente dos seus rendimentos, mas não fazem questão que as paredes das escolas sejam do estado ou que os lentes sejam funcionários públicos. Têm salário mínimo mensal de 1500 euros, desemprego baixíssimo e estão em 4º lugar no índice de desenvolvimento humano da ONU.

3. Apesar de dominar o Alemão, o meu vocabulário ainda não me permite ler Das Kapital no original. Li-o em Português.

4. Do que li, e do que li do texto que citou, nada de novo foi dito. O preço na doutrina marxista deve apenas depender da produção, das matérias primas e do fator trabalho. A escassez ou abundância são majestosamente desprezadas na teoria marxista, para definirem o preço. Ora a experiência (e por isso o Marxismo renega-o, porque a experiência é cientificamente pouco rigorosa) há muito que comprovou que a escassez e abundância definem o preço. O problema de Marx foi ter uma visão marcadamente cientifica, rigorosa, desprezando completamente a vertente psicológica da Economia, da psicologia evolutiva, da psicologia de grupo. A Economia é feita por pessoas, e como tal, sendo uma ciência social, não pode ser rigorosamente modelada com fórmulas matemáticas determinísticas.

5. Não percebeu! Claro que todas as ideias têm um contexto histórico-político. Mas passados séculos não podemos interpretar tais ideias à letra quando o contexto se alterou profundamente. Assim, os marxistas são como os protestantes ou os muçulmanos ortodoxos, na medida que interpretam à letra as suas "escrituras".

José Cruz disse...

E o Corão e a Bíblia,Já agora,também devem preencher o resto da mesa de cabeceira ou,então, para poupar espaço e
facilitar a catárse e o esconjuro da heresia marxista,dividindo os volumosos livros,com o comentador Aonio,aquele mesmo que rivaliza com a duplicação do mesmo texto na caixa de comentários do Público.

Anónimo disse...

Eu não quero saber que Pimentel despreze ou não o que quer que seja. Nem as suas redacções são justificação para nada

O que não passa são as aldrabices de Pimentel.

Anónimo disse...

Eu também não quero saber que Pimentel seja social liberal ou não.

O que não passa é que Pimentel mude de camisa e de nick de forma assumidamente propagandista ao serviço da sua doutrina.

E de forma desonesta.

Aqui está preto no branco a tentativa de se passar por outrém. O choradinho sobre o impingir a saude privada na Holanda. E os tiques de propagandista a um país onde alastra a extrema-direita. Anti-comunista e canalha.

https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/10/maquilhagens-ha-mesmo-muitas.html

Aqui também o descaramento de alguém que fala em saúde gratuita e depois se lê o testemunho de alguém que o desmente

Anónimo disse...

Eu também não quero saber qual a língua em que o pobre Pimentel leu o Capital.

O que não passa é a mentira e a farsa, de alguém que tem o desplante de afirmar que o tem como livro de cabeceira e que o lê frequentemente. O seu singelo "Li-o em Português" é a prova provada que mentiu. E que os não tem no sítio para confessar que afinal é um aldrabão pedante

Anónimo disse...

Eu não quero saber as "conclusões" tiradas pelo Pimentel do que leu do texto citado.

Vimos que as suas conclusões sobre o Capital de Marx estão ao nível da patetice ignorante.

O que não passa é que a afirmação original de Pimentel que Marx tinha violado uma das mais basilares leis de economia, a lei da oferta e da procura, é agora transformada em "a experiência é cientificamente pouco rigorosa". Ou seja Marx não violou qualquer "lei" da oferta e da procura esboçada aqui desta forma tão canhestra pelo Pimentel. Pelo contrário
"os economistas clássicos e Marx, entretanto, tinham uma teoria de formação de preço – e, de facto, ela é a única teoria verdadeiramente cientifica criada pelos economistas até hoje –, pois ateoria que formularam não cai numa tautologia. Eis que, entretanto, justamente por ser científica,pode estar errada ou certa... errada ou certa, porém, é a única que contém conteúdo verdadeiramente científico."

“se a procura e a oferta determinam o preço de mercado, por outro lado, o preço
de mercado e – levando-se a análise mais longe – o valor de mercado determinam a procura e
oferta”, pressupondo-se aqui, evidentemente, as forças produtivas (especificadas nas tecnologias de produção) e as necessidades e os gostos (estabelecidos no processo cultural e histórico)"

Onde Pimentel vê o majestoso desprezo na teoria marxista pela escassez ou abundância é uma incógnita.

Pimentel mais uma vez aldraba e deturpa

Anónimo disse...

Custa ver alguém que anda por aqui e por ali em tentativas de reduzir a economia a fórmulas matemáticas venha agora feito oportunista criticar Marx por lhe ter dado cheque-mate nas pretensões do rigor científico.

As idiotices de tentar convencer-nos da aceleração e da desaceleração e da derivada em segunda mão exibidas para provar que "a tendência para a baixa do desemprego acelerou bem no centro do magnífico consulado do Messias de Massamá, mas que, no Governo PS, o falso emprego não diminuiu" está aqui documentada

https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/09/e-pur-si-muove-o-mercado-de-trabalho-e.html


Custa ver alguém que há meia dúzia de dias escreve isto"

"A política orçamental é exatamente isso: "exercícios matemáticos" sem desprestigiar "a vida e o emprego de pessoas de carne e osso". Mas por muito que custe a muita gente de carne e osso, um mais um será sempre dois. A Matemática é imutável em função da emoção ou ideologia."
Seja exactamente o mesmo que venha agora dizer que "a Economia é feita por pessoas, e como tal, sendo uma ciência social, não pode ser rigorosamente modelada com fórmulas matemáticas determinísticas."

E custa por que se trata de um exercício penoso já que:

-A "aula" dada sobre a lei da oferta e da procura, com base no Capitulo X do Volume 3 de O Capital o desqualifica tão completamente mais os seus conhecimentos sobre o Capital que é obrigado a fazer um salto de 180 graus verdadeiramente espantoso. E a abandonar a retórica das fórmulas matemáticas com que se entretinha a provar as suas teses neoliberais da treta

-Que utilize um recente laureado na área da economia para botar faladura como se de ciência
se tratasse. Aqui neste LdB Ana Santos já tratou de desmistificar o economista citado. Mas o oprotunismo da tentativa de utilização da psicologia aproveitando a maré informativa é a prova provada da ausência de escrúpulos de Pimentel

https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/10/o-premio-nobel-da-economia.html

Anónimo disse...

Os Protestantes interpretam à letra as Escrituras? Ó meu caro João Pimentel Ferreira, o Sr. tem de rever esses seus conhecimentos acerca do que são "os Protestantes" e da forma como essas múltiplas derivações da crença cristã interpretam, das mais variadas maneiras, as Escrituras. Mas, é claro, sempre se pode dar o caso de eu não ter entendido nada do assunto e ser o senhor um exegeta bíblico de mão cheia.
Quanto a "muçulmanos ortodoxos", inventou o Sr. Pimentel uma nova confissão religiosa? O que corresponde ao "ortodoxo" cristão no Islão é wahabbita, salafista e por aí adiante. "Ortodoxa" é a cristã igreja maioritária do Leste e Oriente.

Anónimo disse...

Resta no presente salientar o silêncio de Pimentel sobre a sua dança promiscua com Pimentel, com Aonio, com Tiago Freitas, com o que quer que seja

Resta no presente salientar o silêncio de Pimentel sobre essa coisa estranha de se acusar algo como anti-natura, fazendo lembrar aqueles místicos, saídos da inquisição e prenhes da ignorância das coisas da Ciência, que pregavam tais sandices ao mesmo tempo que sopravam a lenha da fogueira dos Autos-de-fé.

Resta no presente salientar o silêncio de Pimentel sobre um anacronismo...elaborado com base nos 80% dos trabalhadores que em Portugal trabalham em pequenas e médias empresas. E na base em que a grande maioria das pessoas não trabalha na indústria....

Resta no presente salientar o silêncio de Pimentel sobre os seus conhecimentos de economia política, embora agora os tente, qual cábula tacanho, colar com os updates psicológicos do dia mediático

Resta no presente salientar o silêncio de Pimentel sobre o anacrónico duma sociedade onde os meios de produção, a indústria, estavam nas mãos de meia dúzia de grandes burgueses e aristocratas.(E que,segundo ele, já não estão)

Resta no presente salientar o silêncio de Pimentel sobre a sua tremenda asneira segundo a qual "a questão da assimetria dos rendimentos e da propriedade entre os cidadãos do mundo, é outra questão". Ignora o coitado que Marx abordou exactamente as causas desta assimetria. O silêncio do livro de cabeceira é função directa da sua ignorância ou das suas aldrabices?


Falará contudo Pimentel ainda numa coisa. Na sua tentativa de equiparar religiões com doutrinas filosóficas ou económicas. Segundo diz pela tentativa de interpretar as ideias à letra quando o contexto se alterou.

Duma assentada e sem nada o prever Pimentel demonstra a sua ignorância do que são religiões. Mas não só. Demonstra afinal uma ignorância idêntica do que é a filosofia (este coitado andou aí uns tempos a fazer passar a ideia que percebia alguma coisa de Kant...pobre Kant que não se actualizou como exigem os cânones de Pimentel)
Mas mais uma vez ainda não só. A interpretação à letra das escrituras esconde afinal o incómodo e a impotência de Pimentel para contra-argumentar de forma minimamente honesta sem recorrer aos chavões idiotas e velhos das "escrituras" e doutras cassetes de atrasados mentais. Ignorando todo o pulsar dum debate plural entre os que se reivindicam como marxistas.

Como se sabe o Capital foi escrito há 150 anos. Num ultimo registo de ilusionista barato, tentando dilatar no tempo as ortodoxas escrituras, Pimentel falará em "passados séculos".

Qual autêntico vendedor de banha da cobra

Anónimo disse...

É surreal e poético ver Anónimo(s) exacerbados e indignados a criticar Psudónimos de outrem! Oh Pimentel, o teu problema é identificares-te no meio do chiqueiro ideológico. Sais sempre a perder. A esquerda por natureza histórica-política gosta de se movimentar na penumbra, no chiqueiro das "massas", do "povo", essa massa acéfala e com sentido caótico, quais cristãos no império romano, quais maçons em plena Inquisição!

Anónimo disse...

Deixe-se de lérias Ó Pimentel

Pimentel ou Aónio ou Tiago ou o anónimo das 13 e 54. Identificado no meio do seu chiqueiro.

Confessará que sai a perder?

A desonestidade e a má-fé, quando aliados a tiques e comportamentos de classe do género aí em cima demonstrados devem saber que não se podem pavonear assim impunemente

Anónimo disse...

Pois é.

Infelizmente para o Pimentel, a sua ignorância habitual em distinguir o Ó, uma interjeição vocativa (que indica chamamento ou invocação) e o "Oh", uma interjeição exclamativa, denunciam-no provavelmente como o "anónimo".

Galo.