sexta-feira, 22 de abril de 2011

Lembrar

"A receita dos últimos anos tem sido simples: 'Uma das causas estruturais desta crise foi a acumulação de desequilíbrios macroeconómicos dentro da UE, que resultaram de uma agressiva política alemã de controlo de custos, especialmente salariais, o que potenciou o seu crescimento pelas exportações', explicava em Março do ano passado o economista Nuno Teles ao 'Jornal de Negócios'. 'Daí resultou um acumular de excedentes externos que teve por contraponto os défices nos países do Sul.'"

Nuno Aguiar, Alemanha não sabe soletrar "crise", mas não vive sem clientes.

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto é uma palermice. Isso aconteceu há 10 anos. As exportações da alemanha como de outros países crescem para fora da Europa. Brasil, Índia, China, Coreia, Eua.Tal como a de outros países. Creio que no ano passado foi mesmo a Holanda que teve um recorde de exportações.O vosso raciocínio só teria fundamento se a Europa fosse um sistema fechado. Não é. Se Portugal aumentasse as suas exportações para o exterior da Europa a um ritmo furioso que desequilíbrio isso representaria? Este raciocínio é tipicamente europeu, sempre a promover a indústria da culpa em vez de procurar que cada um se torne forte. A Jerónimo Martins é o maior empregador privado da Polónia, batendo as grandes cadeias alemãs e outras. Alguém impede esse sucesso?O que dizem aqui? Exploradores. Bom, a iniciativa privada deveria acabar, já sei. Só que isso não sucede. Esta cantilena dos exportadores é a conversa da impotência. olhem para as boas políticas que aumentam a capacidade. Tornem-se capazes em vez de apelarem ao ressentimento.


Jorge Rocha

Anónimo disse...

Ó JRocha, vocé não percebe nada disto.pá.
Tá claro e mais que claro que para se exportar é preciso ter clientes.
E se todos querem exportar cada vez mais e mais para onde é que se vai exportar se não existem os clientes.
É que para haver exportação tem de haver importação e esta não pode durar eternamente.