quinta-feira, 1 de julho de 2010

Antes Islândia que Irlanda

No Blog do Paul Krugman, vem hoje referido um estudo de Stefan Olafsson and Arnaldur Solvi Kristjansson que, entre outras coisas, compara o desempenho da economia Islandesa depois da crise (e depois da desvalorização monetária e medidas de controlo da circulação de capitais) com o de outros países que têm seguido receitas mais consentâneas com a economia dos manuais. E não querem lá ver que...



Para os que, como eu, confundem cores, esclareço que a linha da Islândia é a que acaba em cima em ambos os gráficos. Isto só vem provar como os factos podem ser enganadores quanto à melhores soluções para uma crise como a que estamos a viver. Felizmente, os economistas que comandam as instituições europeias não se deixam levar por disparates empíricos...

3 comentários:

João Galamba disse...

Zé,

Gosto particularmente do final:

"The moral of the story seems to be that if you’re going to have a crisis, it’s better to have a really, really bad one. Otherwise, you’ll end up taking the advice of people who assure you that even more suffering will cure what ails you."

Abraço,
João Galamba

João Manoel disse...

Muito obrigado pelo esclarecimento em relação às cores.
Uma sugestão: em relação aos gráficos com várias linhas coloridas, tomem em atenção que os daltónicos como eu, terão muita dificuldade em percebê-los.

João Aleluia disse...

1. Mas qual é a novidade? Politicas expansionista expandem o produto no curto prazo (ou neste caso produzem uma contracção menor), os problemas vêm depois, quando as expansões monetárias começarem a produzir inflação e as expansões orçamentais começarem a produzir impostos. E pior, quando os níveis de poupança começarem a descer por se tentar sustentar um nível de output e de consumo muito acima do que permite o endowment humano e tecnologico, começará o hipotecar das gerações futuras, o hipotecar do crescimento e até da própria capacidade manter o nível de capital existente.

Mas enfim, que importa isso aos políticos europeus? Quando esses problemas chegarem já eles não estão no governo e já amealharam o suficiente para uma reforma confortável.