Uma imagem da semana passada diz muito sobre os sombrios tempos que correm: Teixeira dos Santos, rodeado de alguns dos milionários gestores dos grandes grupos económicos com poder político e de mercado em Portugal, onde se destacam os banqueiros do costume, toca o sino que abre o dia de negócios em Wall Street: é "dia de Portugal" na praça norte-americana. O governo age cada vez mais como se fosse o comité-executivo dos negócios do capital financeiro (para retomar e adaptar a caracterização de Marx e Engels). Privatizações maciças e austeridade orçamental socialmente selectiva, que atinge sobretudo as classes populares, fazem agora parte do esforço para seduzir precisamente os que causaram a última crise global.
O resto da crónica no i pode ser lido aqui e a petição da ATTAC pode ser subscrita aqui.
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4 comentários:
Acho tudo bastante sensato. Só não consigo entender o apoio do Bloco ao TGV e auto-estradas em contratos PPP que não só deixam as finanças do estado ainda piores como favorecem exclusivamente os privados.
De que adianta a teoria, se na hora de votar andam alinhados com Ricardo Salgado e a Mota-Engil?
TODA A GENTE RECLAMA CONTRA A INJUSTIÇA FEITA AOS MAIS POBRES, MAS NAO APARECE NINGUEM A CANDIDATAR-SE AOS CORTES.
PERGUNTE-SE AO SINDICATO DOS PROF. SE NAO ESTA' DISPONIVEL PARA NEGOCIAR A FAVOR DA CLASSE OPERARIA...
INFELIZMENTE A` ESQUERDA E A` DIREITA O EGOISMO E' SEMELHANTE.
É a Manuela Moura Guedes não é?
O problema da falta de controlo da finança não se resolve com mais taxas. Resolve-se com regulação a serio e com intervenções directas no mercado por parte do estado. Já devemos ser um dos paises do mundo com maior numero de impostos e taxas e afins! E pelo vistos há quem ache que são poucas!
Sobre a taxação de transacções financeiras, leia-se o comentário que fiz ao respectivo post.
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