domingo, 31 de dezembro de 2017

Desejo

Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

Como já é hábito neste dia, lembro o artigo 1º da nossa Constituição. Tenham um bom ano de 2018.

10 comentários:

Anónimo disse...

Mas como sabemos, a prática não corresponde a verdade dos factos, e temos um dilema que ainda ninguém o desfez, e presumivelmente terá que ser resolvida de uma outra forma:
E quando ministro, ou secretário de estado (governo), vão papar uma hóstia do "Senhor"! qualquer coisa que esta mal, neste reino! Onde esta o laicismo do estado laico?!
Quando a própria igreja católica não paga impostos! Existe, uma vez mais qualquer coisa que não esta correta. A não ser, que querem que a todos nós sejamos católicos! Coisa que não tem nada a ver com a democracia…

Anónimo disse...

Um bom ano de 2018 para os Ladrões também.

Que se cumpra este artigo da Constituição, que nos lembra e indica coisas tão claras mas tão decisivas para o nosso futuro colectivo e individual.

Repeti-lo sempre, uma e outra vez. Até porque durante ( mas não só ) os anos de chumbo da governação de Passos e Portas, tudo se tentou para o esquecer e para o torpedear.

A clareza destas palavras também os encaganitava. E de que maneira

Ricardo Silva disse...

Isto "só" que dizer que os partidos da direita (onde incluo o PS), são todos ilegais.

Anónimo disse...

Olhando para trás para compreender o futuro.
A não perder a excelente retrospectiva de 2017 do Zero Anthropology

https://zeroanthropology.net/2017/12/28/populism-nationalism-globalization-and-imperialism-a-thick-review-of-2017/

Tenham um excelente 2018 e que se cumpra e faça cumprir a Constituição.

Jaime Santos disse...

Acho piada a quem quer monopolizar o conceito de soberania. A soberania partilhada ou cedida também é soberania, se assim não fosse, o ser-se membro das Nações Unidas seria desde logo algo de ilegal também, já que a carta das NU, que Portugal subscreve, limita os poderes do Estado, assim como todos os tratados e convenções internacionais de que fazemos parte.

E, já agora, lembrava também que a pertença a organizações como a NATO e a UE foi sempre objeto de consenso entre Partidos que têm, desde sempre, obtido qualquer coisa como 80% dos votos dos Portugueses, pelo menos (presume-se que todos esses votantes estejam igualmente fora-da-lei, não é?).

Compreende-se que haja quem queira ignorar esse pequeno pormenor, mas convinha que percebesse três coisas em relação é soberania: é popular, exerce-se através de representantes (e não de delegados, ou lá o que é) e está sujeita à Lei (o que quer dizer que não é absoluta). Tudo conceitos consignados igualmente na CRP.

Encaixem isto e tenham um Bom Ano Novo...

estevesayres disse...

Para aqueles que não dominam estas matérias, como (ignorante) eu, gostaria de lembrar, aos mais conceituados deste país, ou melhor aqueles que criam as tais leis, que por cânone as temos que cumprir... Claro se existir um bom consultório de advogados, que tenha um leque de conhecimentos acima da média...
VII REVISÃO CONSTITUCIONAL [2005]
Artigo 37.º
Liberdade de expressão e informação
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.

Martinhopm disse...

Que já teve a seguinte redacção: «Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na sua transformação numa sociedade sem classes»

Anónimo disse...

Jaime Santos por favor. Esse seu afã de tentar vender gato por lebre pode passar em alguns circuitos duvidosos mas tornam-se verdadeiramente néscios quando presentes por aqui.

Desde quando a carta da nações unidas anda de mãos dadas com a perda de soberania verificada às mãos do directório europeu?

Anónimo disse...

Quanto ao consenso que invoca desta forma tão caricata, para que serve tal prosápia?

Para nos fazer lembrar que nunca fomos consultados e que o povo português foi sempre esquecido por uma oligarquia com uma agenda de interesses pessoais e económicos de classe?

Jaime Santos será que é necessário recordar a sua jactancia sobre o Brexit e a sua aposta no verdadeiro balde que os do brexit levariam, já que os partidos bla-bla-bla mais os representantes dos partidos a favor da permanência e outras tretas do género?

Está escrito e tem a sua assinatura.

Os resultados foram o que se sabe.

Não terá assim vergonha de já nem sequer terem a dignidade de respeitar a vontade popular, escondendo-se agora atrás da Nato e das Nações Unidas?

Ouve-se JS e percebe-se uma coisa terrível que ainda não foi percepcionada por estes europeístas fundamentalistas: é que assim não vão a lado nenhum. Tal argumentário é risível e mete água por todos os lados. Quando a tal se junta uma "coerência" que oscila como um catavento, estamos conversados

Anónimo disse...

( Uma última nota:

Para quê este "encaixem" tão prosaico e um pouco grosseiro que mostra que esta coisa de um mínimo de urbanidade não casa muitas vezes com a água de colónia e o corte do fato?

E porque este ressabiamento perante a simples invocação do Artigo 1 da Constituição da República?

Um Bom Ano Novo)