sábado, 26 de novembro de 2016

Fidel Castro (1926-2016)


17 comentários:

Jose disse...

Terem-no crenado em vez de o empalharem é um bom sinal para Cuba.

Anónimo disse...


Morreu um Homem e, «cada vez que um homem morre e´ um mundo que desaparece». Só que este Homem não era um homem qualquer, Fidel de Castro foi talvez o Revolucionário mais contundente do seculo XX acompanhado de Ernesto Guevara Linch, o Che dos nossos dias…
Ele só foi embora por chamamento da natureza. Ele venceu!
Fidel ficara´ na Historia da Humanidade! HASTA SIEMPRE COMANDANTE. De Adelino Silva

Anónimo disse...

Herr Jose tem ou teve ligação familiar a vários negócios entre os quais os gatos-pingados.

Os seus interesses passarão pela cremação?

Nao interessa. O que interessa é que vive empalhado em vida. Um bom sinal para a higiene pública

Anónimo disse...

A mais importante figura mundial da segunda metade do século XX. Parafraseando o que uma vez se disse do Lénine, as minhas homenagens ao homem, que no nosso tempo, mais fez pelos outros homens.

Anónimo disse...

Herr José faria melhor em ter o cuidado de, antes de falar de Fidel Castro, fazer à sua boca o que lhe faz aos baixos recessos interiores o médico cubano que lhe trata dos problemas da próstata: uma profunda desinfeção.

Jose disse...

Como sempre os meus contributos são tratados com a superficialidade própria de quem tem horror ao contraditório e vem aqui buscar o conforto para suas religiosas almas.
Para além do Lenine importa notar que o Mao - que queria ser crenado - acabou empalhado e em exibição permanente em Pequim.

Em conclusão, cremar o Fidel e deportar as cinzas para longe de Havana tem um significado político que os devotos evitam enfrentar neste momento..
PS: para a inquieta leitora (hopefuly) das 20:17 informo que a última medição de PSH é 1,02.

Anónimo disse...

O PSH será o quê?
Terá algum significado político?

Anónimo disse...

Para além de não entender peva do que quer que seja, agora Herr José, qual Professor Karamba da análise política, deita-se a proveitosas adivinhações acerca do profundo significado da cremação e posterior deportação mais ou menos longínqua das cinzas de pretéritos e de presentes líderes políticos. Vossa Excelência ensandeceu de vez, ó oracular Herr José...
PS: a "leitora" das 20:17 é tão "leitora" quanto a barbuda e espadaúda "exportação" clínica cubana que, com regularidade, lhe massaja a próstata; quanto a medição de PSH tenho a sorte de nada entender, mas desejo sinceramente que, na escala aplicável, dela saia o senhor com resultados bem mais positivos do que aqueles que, uma vez após outra, obtém na masoquista aferição do seu QI.

Anónimo disse...

Queixa-se o sujeito das 12 e 38 da forma como são tratados os seus "contributos".

Importaria perguntar ao "queixoso" se os seus "contributos" eram o que antes ele próprio designava como "serviço cívico"?

Anónimo disse...

Pergunta-se também ao queixoso das 12 e 38 se o seu "contraditório", com que pretende resguardar o conforto para a sua religiosa alma, é esta conversa de coscuvilhice boçal sobre a cremação e as cinzas?

A procura de "significados políticos" desta "qualidade" sempre foi uma espécie de fetichismo devoto e idiota dos idiotas dos comentadeiros da imprensa idiota e fidelizada.

Talvez aqui esteja uma justificação para os grandes patrões, também da imprensa, terem contratado o queixoso das 12 e 38 como perito? Agora como perito de cremações, devoções e deportações e outras masturbações?

Anónimo disse...

Pergunta-se da mesma forma ao queixoso das 12 e 38 se ele pensará que as medições do PSH ( seja lá o que isso seja) têm qualquer correspondência com o que quer que seja?
Será que serão a medida do "gozo" que invocava quando praticava devotamente o seu confessado serviço cívico?
É que se assim for, só mesmo uma saudável e enorme gargalhada a acompanhar tão inusitada confissão

Jose disse...

Passando além da questão do PSH (excelente, muito obrigado) subsiste o facto de que o empalhamento visa historicamente assegurar uma vida eterna ou testemunhar um estado de santidade que levaria à incorruptibilidade do corpo, segundo os crentes.

Como a inceneração afasta estes mitos, creio que será dado fim ao Castro, o que é exactamente o necessário a Cuba.

Anónimo disse...

Temos assim a resposta do queixoso "jose" referido aí em cima ao aí em cima referido:

-Confirma assim que os seus "contributos" eram o que antes ele próprio designava como "serviço cívico"

-Confirma assim que o "contraditório", com que pretende resguardar o conforto para a sua religiosa alma, é mesmo a conversa de coscuvilhice boçal sobre a cremação e as cinzas. Agora enfeitado com coisas como "estado de santidade e incorruptibilidade do corpo e incinerações a afastar mitos". Um testemunho real de alguém tão devoto que se admira que não tenha babado o nome de Jonet no meio de tais paroxismos

-Confirma uma coisa curiosa. Quer dar um "fim ao Castro". Só que o faz em forma de credo ( "creio que") a testemunhar mesmo uma predilecção pelos credos. E a mostrar a raiva escorrida e fétida diante da figura de Fidel.
Só que a cobardia é tanta que só lhe resta esta coscuvilhice tonta para ver se passa?

Anónimo disse...

Confirma mais duas coisas:

-A ignorância espantosa dum tipo que ainda não percebeu que o PSH só existe no seu cérebro de "servidor cívico" . E alertado depois para o disparate continua a investir feito cego e surdo, alheio à figurinha que faz e às tolices que diz.

Será desta cepa que nascem os peritos do grande patronato, pagos sabe-se lá como? A confirmar a mediocridade e a desonestidade também de quem os contrata?

Anónimo disse...

E confirma mesmo que ele pensa que as medições do PSH ( mas que raio é isto?) têm correspondência com o que quer que seja

E mais não resta do que mais uma sonora e viva e enorme gargalhada a acompanhar tão inusitada confissão de tão colorida ignorância

A.R.A disse...

Anónimo

Acredito que no «tete a tete» que têm mantido com o José os factos Históricos que lhe sobejamente tem apresentado cairão sempre em saco roto pois, não sei se reparou, mas no comentário de 28/11 ás 12:27 o dito escreve:
(...) Como a incineração afasta estes mitos, creio que será dado fim ao Castro, o que é exactamente o necessário a Cuba (...)

Ora aqui está o grande busílis Histórico de Cuba em que todos (menos os Cubanos curiosamente) sempre tiveram de lidar pois se 1º foram os Espanhóis a pensar o que seria necessário para Cuba, vieram a seguir os Norte-Americanos redesenhar as necessidades dos mesmos e, agora que morreu Fidel, o José (tal como tantos outros) também clamam para si o direito de alvitrar «o que é o necessário a Cuba».

Assim sendo, mesmo ficando "sensibilizado" com tanto paternalismo "apaixonado", destaco a mesma intencionalidade de imposição "democratica" dos algozes colonialistas e neo-colonialistas acima referidos, concluindo que o preconceito ocidental acerca do mundo diverso não se esfumou com o fim do colonialismo e que essa vontade tão iluminista do "free world" nunca passou de uma desculpa polida para subjugar os povos da fronteira ás grilhetas dos mercados, passando 1º por uma "pacificação" mui sui generis ... ao estilo Ocidental.

Para terminar, ontem li a crónica de João Miguel Tavares in Público e deparei com a necessidade do mesmo o querer e o fazer crer que Fidel sempre esteve ao nível ditatorial de um salazar ou pinochet, coisa que a direita (por razões de nojo ou saudosista ou purificador) e a maioria da esquerda (por apenas ... nojo) também secundam, nunca se debruçaram em saber ou nunca quiseram saber as causas mas somente a conclusão. Assim sendo, como cada história é uma História deixo no ar as seguintes questões para que alguém minimamente (direita ou de esquerda) honesto intelectualmente as possa responder:

-Porque continuou a esquerda a idealizar Fidel Castro?
-Porque sempre foram tão severas as politicas anti-Castro, nomeadamente as americanas, quando a URSS, a sua ideologia e poderio militar há muito se esfumaram?
-Deverão os jornalistas permanecer objectivos ou transmitir o que acreditam (ou que lhes peçam fazer acreditar) ser verdade?

Vou-me já embora, mas não sem antes partilhar o seguinte exercício:
- Imaginem que alguém tem a vossa família refém e que para a libertar vocês necessitam de abater um outro refém de igual modo inocente. O que fariam vocês? Como ficariam vocês após a vossa escolha?
Pois, para mim, Fidel ... escolheu, depois fechou-se em casa com a família e aguardou em alerta preparando-se pelo retorno dos malfeitores que, pela tempera da vitima, usaram de todos os meios para o antagonizar.

ps- Recomendo a leitura de um livro chamado "O Homem que inventou Fidel" de Anthony De Palma

Cumprimentos

A.R.A

Anónimo disse...

A esquerda que antagonizou Fidel tanto foi a "velha" esquerda como (muitíssimo mais) a "nova" esquerda.
Não será fastidioso relembrar que a invenção do Comunismo mundial monolítico foi o ovo de Colombo da direita mais reacionária: na verdade, existiram tantos tipos de comunismo quantos países comunistas existiram - Cuba foi só mais um modelo, ainda que muito particular. Se havia internacionalismo proletário, ele não pôde, no entanto, mascarar as fricções e as sérias desavenças que os diversos modelos do socialismo real mantiveram entre si (frisemos a oposição URSS/RPC, o antagonismo URSS/Jugoslávia...a oposição da Albânia a todos...). A partir da Crise dos Mísseis, a Cuba de Fidel de Castro viu com muita desconfiança os interesses e os cálculos da URSS e passou a trilhar um caminho cada vez mais independente na sua política externa. Acontece que a desconfiança do comunismo ortodoxo face a Fidel e à Revolução Cubana nunca foi muito subtil: Fidel devia mais, nos seus primórdios intelectuais, à lição nacionalista de um José Martí e de um Simão Bolívar do que a Marx, a Engels ou a Lenine, e só relativamente tarde, uma vez fechadas todas as vias do diálogo com os EUA (por culpa desses mesmos EUA), se virou para o Bloco Socialista. Isso nunca lho perdoou, lá bem no fundo, a classe dirigente soviética, nem, tão pouco, os partidos comunistas do Ocidente com ela mais alinhados. Basta olhar para os acontecimentos do 27 de Maio de 1977, em Angola, para perceber o quanto divergiam as visões cubana e soviética do Marxismo (o papel do PCP nesse sangrento acontecimento também nos explica algo). Fidel era apoiado e tolerado porque era o incontornável aguilhão na ilharga dos EUA e isso dava muito jeito.
No que à "nova" esquerda diz respeito, tudo o que seja apodado de "ditador" pelos "mainstream media" é para ela anátema. O contexto histórico, as circunstâncias político-económicas, as realidades geográficas e os anseios das massas valem, para ela, zero: o que conta é o culto da suprema arbitrariedade do "eu" plasmada na adoração pelas políticas identitárias, pela "democracia" globalizada e pela intervenção "humanitária"; o marxismo político, a luta de classes e o povo são, para ela, coisas que cheiram a mofo, pois o que lhes faz soltar as modernaças glândulas salivares é o marxismo sociocultural, as identidades que se reinventam sem cessar e que se opõem umas às outras até ao absurdo nihilista e a suprema vontade do indivíduo sobre o coletivo. Logo, antes o Inferno que Fidel.
Digamos que, mesmo sem profissões de fé no altar de Marx, Engels e Lenine, tivesse Fidel conduzido Cuba com o sentido de independência com que sempre a conduziu, e teria contado, na mesma, com a indiferença (no mínimo) ou com o ódio (quase patológico) daqueles (de esquerda ou de direita) que sempre o ignoraram ou vitriolicamente o execraram.
Aqui chegados, onde ficará Fidel? Pois ficará no altíssimo lugar que lhe pertence: o de constante guerrilheiro, o de irredutível nacionalista cubano, o de emancipador do seu secularmente dependente e subjugado povo, o de internacionalista que deixou a sua marca no Mundo sem pedir licença a amos, fossem eles quais fossem. Chama-se a tudo isso a singular e inquebrantável grandeza e generosidade de um Homem. São muito poucos aqueles que se possam gabar disso.