terça-feira, 19 de julho de 2016

Leituras


«Temos democracias parlamentares, mas a maioria das decisões é tomada noutros sítios, há um défice democrático nos EUA e na Europa. Não compreendo porque é que Cameron convocou o referendo, foi uma loucura. Julgo que nunca acreditou que iria perder. O resultado deve ser interpretado como um grande voto de protesto. É o equivalente a dizer "não", e as pessoas teriam dito "não" a praticamente tudo. Há um enorme descontentamento que foi canalizado para esse voto. Algum dele não tem nada que ver com a UE, mas é contra a forma como as elites tomaram decisões, disseram às populações que estas decisões beneficiariam todos, e a maioria não viu nenhum benefício no seu nível de vida ou rendimentos. Na verdade, muita gente perdeu nos últimos sete ou oito anos.
Há algumas boas razões para as pessoas se interrogarem sobre para que querem esta UE quando ela faz coisas como fez à Grécia e está neste momento a ameaçar fazer a Portugal. Era suposto ser uma união de ajuda mútua e parece ser uma união cada vez mais com os grandes a porem os pequenos em sentido. Por isso, há algumas boas razões para o voto para lá das que são habitualmente referidas como a xenofobia. Há um lado de xenofobia, mas seria errado interpretar o voto como apenas o resultado disso

Da entrevista de David Harvey a Alexandra Prado Coelho, no Público do domingo passado. Da crise imobiliária e financeira à crise da democracia. Das questões do trabalho e do emprego ao «direito à cidade» e à «qualidade de vida» enquanto objetos políticos. «Ler Marx hoje continua a fazer todo o sentido», defende o geógrafo marxista, para quem «foi a urbanização [mesmo nas suas formas mais «insanes»] que salvou a economia capitalista do colapso económico». A ler na íntegra.

22 comentários:

Anónimo disse...


E´ verdade, Cameron não sabe, no RU, como Erdogan não sabe na Turquia e Tsipras na Grecia e em Portugal não dão cavaco a´ sociedade e na Espanha parecem andar a´ procura da rolha. Mas que vão acontecendo la´ isso vão. Não acham que e´ de mais?
As “Limpezas humanas” no outro lado do Mediterrâneo, terrorismo no centro da U.E.
Refugiados no Egeu e Balcãs, a coisa da´ para desconfiar… tudo isto e muito mais, não incluindo o terrorismo económico praticado na eurolândia, da´ que pensar. Entretanto, esta mesma gente arma -se no seio da OTAN, juntinho a´ fronteira com a Rússia. Vá-se la´ saber porque´. A coisa esta preta! De Adelino Silva

Anónimo disse...

"Era suposto ser uma união de ajuda mútua e parece ser uma união cada vez mais com os grandes a porem os pequenos em sentido."

Há ajuda mútua na União Europeia?
"No Seminário 'Acelerador de Investimento Portugal 2020', que se realizou ontem, dia 6 de Julho, em Aveiro, foram apresentadas as propostas do Governo no sentido de promover a aceleração do ritmo de realização dos fundos da União Europeia, o que se constitui como um dos instrumentos prioritários para o relançamento da economia a curto prazo."
https://www.portugal2020.pt/Portal2020/acelerador-de-investimento-pt2020-antecipar-a-execucao-dos-projetos-para-2016

Queremos prescindir desta ajuda mútua, ainda que a consideremos "insuficiente" ou "pouca"?

Sem União Europeia haveria mais ou menos ajuda mútua?

Sem União Europeia "os grandes deixariam de pôr os pequenos em sentido"?

Esta ajuda mútua deve ser negociada ou devem ser os países "receptores" a decidir sobre a ajuda que recebem (e que os grandes devem dar)?

A grande ilusão da União Europeia é a de que passaríamos a ser todos iguais (em poder de decisão), a de que os países mais desenvolvidos da União prestariam toda a ajuda que considerássemos (nós! unilateralmente!) necessária ao nosso desenvolvimento.
Mas o erro está na ilusão: não passamos a ser todos iguais nem somos nós que definimos a ajuda que outros nos dão. E sem União Europeia, seria melhor? Seriamos todos iguais? Receberíamos a ajuda que queríamos?

Jose disse...

A Europa de potência dominante passou a contrita colonizadora, constrita exploradora e voluntária na melhoria das razões de troca dos explorados do mundo, aí incluídos os europeus com seus direitos e garantias em consistente crescimento.
A riqueza mundial cresceu enormemente mas a quota dos generosos europeus foi menos generosa do que o esperado?
Acontece aos melhores, que os piores acumularam capitais e progressivamente vão ditando as regras as que os europeus chamam perdas.

Jaime Santos disse...

A entrevista é excelente e merece bem ser lida na íntegra, mas destaco uma frase de Harvey: 'A esquerda falhou por várias razões, em parte pela repressão de muitos dos movimentos, mas também por ter ideias muito más sobre como uma economia alternativa poderia funcionar. Infelizmente, o modelo soviético não é um bom modelo, o chinês tornou-se várias vezes um desastre, por isso a esquerda ficou muito confusa sobre que tipo de modelo alternativo poderia ser criado. Isso permitiu que os neoliberais ganhassem espaço.' A Direita tem ganho em toda a linha porque faltam ideias novas à Esquerda sobre como criar um modelo económico alternativo (também porque falta a tecnocracia que aprofunde o pensamento radical e depois o leve à prática no Poder, digo eu). De salientar igualmente que Harvey implicitamente aceita o falhanço das alternativas marxistas-leninistas. O marxismo pode ser um excelente instrumento de análise do capitalismo (mesmo se algo redutor), mas no que toca a alternativas tem-se revelado um desastre... Isso traz-me à lembrança a piada de Helmut Schmidt, de que se alguém tem uma visão deve ir ao médico. Instado a explicar-se sobre o que isso queria dizer, respondeu que nada tinha contra quem tem ideais, simplesmente é necessário mostrar como se realizam...

Anónimo disse...

Vejamos.
"A Europa de potência dominante"
A Europa potência dominante? Mas que Europa? Que potência europeia? A Europa como continente? A Europa da UE que exclui parte da Europa? A europa das nações? Mas que nações? A Europa de há quanto tempo?

Assim, potência dominante quando e como? Os serviços de propaganda do directório europeu percebe-se que tenham chegado à cabeça e à escrita do sr das 18 e 58 mas é preciso algum cuidado quando se expelem tais disparates sem qualquer juízo crítico.

Anónimo disse...

Há pior

Parece que a Europa passou a contrita colonizadora. Não contente com isso a Europa
(ficámos ainda por perceber que Europa é esta) é também constrita exploradora.
E parece que se ofereceu como voluntária para uma melhoria das razões.

Note-se que o processo não pára por aqui: parece que a riqueza mundial cresceu enormemente mas há uma quota de europeus generosos, que sabe-se lá por que raio de carga de água não foi tão generosa como o que alguém (quem ?) esperava.
E assim se chega à conclusão que há uns melhores e outros piores. Parece que estes últimos acumulam capitais e vão ditando as regras.
Que parece que no vocabulário dos europeus se chamam perdas.

Anónimo disse...

Não se sabe se isto é para rir ou é simplesmente conversa para boi dormir.
Tanta coisa vazia e oca só para esconder verdades inegáveis como que há um défice democrático nos EUA e na Europa, que há um enorme descontentamento contra a forma como as elites tomaram decisões, que disseram às populações que estas decisões beneficiariam todos, e a maioria não viu nenhum benefício no seu nível de vida ou rendimentos.Que há algumas boas razões para as pessoas se interrogarem sobre para que querem esta UE quando ela faz coisas como fez à Grécia e está neste momento a ameaçar fazer a Portugal. E que era suposto ser uma união de ajuda mútua e parece ser uma união cada vez mais com os grandes a porem os pequenos em sentido.
E finalmente que «Ler Marx hoje continua a fazer todo o sentido»

Simples? Pois parece que pontualmente parece que não.

(Entretanto a tal riqueza produzida parece que se está a acumular em cada vez menor número de mãos..como previa Marx que parece que causa engulhos aí a alguém)

Anónimo disse...

David Harvey põe mais uma vez (se necessário fosse) alguns pontos nos is sobre quem por aí andou a vender a ideia que foi a direita e a extrema-direita as vencedoras do Brexit.
Parece que é preciso virem mais autores a confirmar aquilo que há muito se diz por aqui e por aí?
A realidade sai muito para além dos discursos simplistas que querem reduzir um voto de protesto a um voto xenófobo. E vai muito para além dos limites estreitos e ideologicamente fidelizados a terceiras vias espúrias e criminosas

Anónimo disse...

A"tecnocracia" é usada na política como uma "manha". Não interessa alongar muito o tema agora. Mas os "tecnocratas" são usados como instrumentos de políticas que se querem fazer passar como acima da política. Como se as soluções que se encontram ( ou não ) para os diversos problemas não fossem resultantes sempre de opções de natureza política e como se existisse alguma classe corporativa ( os "tecnocratas") que tomassem decisões independentes do seu posicionamento ideológico ( e de classe).

Os tecnocratas são assim uma fraude, apresentados como estando acima da maralha ignota por um lado e por outro como mais competentes do que os "políticos " . Eles, logo eles, tão políticos e ao serviço da sua política e da sua ideologia como quaisquer outros.

Exemplo dum dos Cavalos de Tróia de tão triste memória temos o Prof Aníbal Cavaco que fez a sua carreira ao som desse faduncho. Com os resultados que se viram e terminando a sua carreira com o pior discurso( político e abissalmente ideológico) que algum presidente fez desde que houve Abril.

Anónimo disse...

A forma como se apresentam as coisas por parte de jaime Santos não deixa de ser curiosa.
Destaca um dos pontos da entrevista de Harvey. Mas depois parte para, de forma apressada e taxativa, considerar que a direita tem ganho em toda a linha porque faltam ideias novas à esquerda.

Ora isso é uma ideia para não dizer mais, muito mais redutora do que qualquer outra afirmação.

Uma das causas para que a direita tenha ganho espaço foi simplesmente a traição. A traição da social-democracia e o bandeamento para os braços do neoliberalismo mais repugnante de coisas como Blair, Gonzalez ou outros que tais.

Foi sob a capa de "ideias novas" que a terceira via se instalou e que cresceu. Foi sob o pretexto de conseguiu chegar ao poder que esta mesma dita terceira traiu os seus ideais,capitualando em toda a linha. Não tardou muito pata ter as mãos encharcadas em sangue e partir para guerras genocidas e de saque ou para assumir este triste papel de europeístas pós-democratas, a tentar manipular e falsificar o desejo dos povos e das populações. Hollande é um desses miseráveis protótipos.

Anónimo disse...

Quanto à consideração por parte de Jaime Santos que Harvey admite o falhanço das alternativas marxistas-leninistas aí JS toma os seus desejos como realidade. Um prof de Marxismo, com estudos importantes sobre o Capital, dedicando-se à sua divulgação, faz o jeitinho ao JS e parte para a negação do que constitui o cerne dos seus estudos?
Nada na entrevista permite concluir tal dislate.Bem pelo contrário. Poderia JS questionar sobre se Harvey era ou nao leninista. Mas não. Prefere partir para uma sua cruzada pessoal e taxativamente considerar o que considera. E cita uma pilhéria dum ex-chanceler alemão, de muito mau gosto diga-se de passagem, sobre as visões e a idas ao médico parindo daqui para a demonstração da realização ...dos ideais ( que para este tipo não passariam de visões) Enfim mais um fulano a demonstrar a qualidade de lideres europeus que tivémos

Anónimo disse...

A entrevista de Harvey mostra também uma coisa. Que o Marxismo está vivo e que a sua voz é plural.
Quando alguns questionam as suas "alternativas" desconhecem em grande medida de que falam. O picaresco da situação é que o que temos assistimos é o desastre completo das não alternativas que nos apresenta o capitalismo e as suas apresentações travestidas de liberais, neoliberais, conservadoras, trabalhistas etc,etc.

David Harvey:
"Costumava ensinar Marx há 40 anos, quando havia um mundo social-democrata à nossa volta, e não fazia muito sentido. Mas experimente ler agora o volume 1 do Capital e verá que é exactamente o que está a acontecer. Ler Marx hoje faz todo o sentido. De certa forma, estamos a voltar às condições de trabalho do século XIX, que é o que o projecto neoliberal pretendia: reduzir o poder do trabalho e pô-lo numa posição em que não tem capacidade para resistir a processos maciços de exploração".

"O capital não gosta que o trabalho tenha qualquer poder de monopólio no mercado".

"Veja o que se passou com a crise financeira de 2007/2008. As autoridades disseram basicamente isto: é preciso salvar o sistema bancário e a finança. Os bancos centrais avançaram, aumentaram as disponibilidades de dinheiro – a flexibilização quantitativa –, e esse dinheiro foi para o mercado de acções, puxou-o para cima, deu bons rendimentos às classes mais altas. Ora, podia-se ter feito o mesmo beneficiando as classes mais baixas. Apoiava-se o direito das pessoas a ter uma casa. E todas essas propriedades que foram parar às mãos dos bancos podiam ficar com as pessoas que precisavam delas. Com a crise, as classes mais altas nos EUA aumentaram o seu rendimento em 12%. Esses 12% deveriam ter ido para as classes mais baixas".

"Havia uma escolha clara, podia-se salvar os bancos e fazer com que as pessoas perdessem as suas casas ou ir ter com elas e dar-lhes dinheiro – e assim evitar-se-ia a crise bancária, porque as pessoas pagariam os empréstimos. Mas se na altura disséssemos isso, teriam dito "isso é ridículo" e não o veriam como uma opção".

Anónimo disse...

David Harvey:
"Estamos sempre a pensar que um capitalismo justo e razoável é possível, mas temos de ver a quantidade de ilegalidades e de roubos que acontecem. Deviam ser controlados, e é aí que o Estado entra, mas é muito difícil controlar muitas destas coisas como vimos com os Panama Papers. O que é extraordinário é que estamos a falar de pessoas imensamente ricas que poderiam pagar impostos, mas que se dão a um imenso trabalho para não pagar nada. Põem o dinheiro no Panamá ou nas ilhas Caimão para não pagar impostos. A ideia de que o capitalismo pode ser desenvolvido de forma honesta... a certa altura interrogamo-nos se isso é mesmo possível".

"Qual é a forma de capital que mais facilmente pode ser deslocada? Pode deslocar-se uma unidade de produção, mas toda a gente verá, enquanto mudar dinheiro de um sítio para o outro é fácil. Faz-se muito dinheiro com estas manipulações financeiras. Era preciso resolver o problema dos paraísos fiscais, mas esconder dinheiro é uma arte que existia na classe capitalista já no século XIX".

"As transformações revolucionárias não acontecem do dia para a noite, mas há muita gente que acredita que melhor é possível. Se for à China, vai ver que aconteceu uma transformação revolucionária e todos estão optimistas em relação à ideia de que é possível mudar o mundo e de o fazer muito rapidamente. Por outro lado, sou suficientemente velho para me lembrar do mundo antes de o neoliberalismo se ter afirmado, e era um mundo muito diferente, as relações sociais que existiam, as instituições em que as pessoas confiavam ou não. Muito disso acabou. Houve uma revolução, ou melhor, uma contra-revolução, que nos afastou da social-democracia para esta política de austeridade de direita."

"Contudo, há uma maneira muito simples de começar a pensar nestas coisas. Na minha altura, o ensino superior era gratuito. Desde então tornou-se cada vez mais uma commodity. Bernie Sanders veio defender um sistema de ensino superior gratuito. Não há razão para não o fazermos. Acabava-se com as enormes dívidas que os estudantes têm. E os mais novos pensam: "Isso não é uma má ideia." Não parecem incomodados por ser socialismo, se fizer sentido para eles. Devia haver um sistema de saúde para todos e acabarmos com este disparate das companhias de seguros, que perdem o tempo delas e o nosso com um trabalho inútil que é o de nos negar os nossos direitos".

"As pessoas podem preferir ser livres sem acesso a cuidados de saúde. Marx sempre falou em liberdade: os trabalhadores são livres num duplo sentido, o de fazer um contrato com quem quiserem, mas também estão libertos de qualquer acesso aos meios de produção e reprodução. Têm de os comprar. Se não têm poder para os comprar, passam fome. Sim, há uma troca. Não existe um sistema de total liberdade. Um sistema livre é sempre baseado em alguma percentagem de falta de liberdade. A liberdade existe muitas vezes num contexto de certos tipos de dominação".

Anónimo disse...

Da forma como Portugal se apegou a´ CEE, por imposição de dirigentes centro-direitistas, logo antidemocrática, só podia dar nesta baderna. Nesta situação, quem mais se desapega menos sofre. Já ensinava Buda cinco séculos antes de Cristo.
Hoje, passados 40 anos toda a gente faz contas a´ vida.
Neste pais de parcos recursos, onde ex-ministros parecem ser obrigados a ser diretores de bancos e de outras empresas, nunca se falou tanto em economia e seus derivados, ele e´ na radio e televisão, nos jornais e revistas, não há Bicho Careto que não seja “economista” e “advogado” “Somos todos Portugal”… não acredito ..! de Adelino Silva

Jose disse...

Uma praga de Cucos parece ter invadido o país.
O caso é tanto mais grave quanto é certo vestirem penas irreconhecíveis e só pelo canto podem ser destetados...

Anónimo disse...

Cucos, os tais que andam por casa alheia a depositar os seus ovos em ninhos alheios?

Onde está agora a Europa, potência dominante, contrita colonizadora, constrita exploradora e voluntária na melhoria das razões?
Desaparecida e subjugada pelos dramas familiares à volta do ninho dos seus invocador?

Que drama esconderá esse perpétuo arrulhar sobre os cucos, mais os seus "destetados" personagens?

António Pedro Pereira disse...

José(zito):
Coitadito.
E parece que a praga dos saudosos da tua PIDE, a avaliar pelas práticas de controlo diário para dizeres nada que fazes ao LdB, invadiu o país também.
Mas costuma dizer-se que se vê mais depressa um mosquito nos olhos alheios do que um boi nos nossos.
Tu confirmas o aforismo.
Vai-te catar dos chatos, troll.
Desampara a loja.

Anónimo disse...

Houve em tempos uma constituição que configurava o seguinte: “Quem não trabalha não come”. Isto a ser verdade em Portugal, nem a sopa do barroso - morria tudo a fome …”como há dias foi bastante publicitado que a fome, não a vontade de comer, note-se, ia engordar… bem senhores, não há sombra que chegue para tanto calaceiro. Mas, com os exemplos bem recentes, pus-me a cogitar…se assim fosse como poderíamos (Portugal somos todos nos) sermos campeões de muitas modalidades desportivas nesta Europa tao recetiva a crises? Eu sei que estou teso e´ verdade. Mas os administradores da CGD e dos demais bancos privativos estarão?
Ainda por cima entrou para o meu caderno de encargos mais 0.2% do PIB para despesas militares OTAN.
De Adelino Silva

Anónimo disse...

Uma praga de saqueadores e parasitas representados aqui pelo troll neo-fascista, neo-liberal, neo-qualquer porcaria, continua papaguear as vozes dos donos disto tudo de um brumário já antes claramente visto.

Anónimo disse...

Não e´ Karl Marx nem o seu tempo que me dão que pensar, sem desprimor para o que ele deixou a´ humanidade…o que me da´ cuidado e´ a impingisse de pseudomarxistas.
Será que desde o seculo do Manifesto Comunista a vida estagnou?
Será que a caminhada das gentes humanas parou em Marx?
Será que não existiram outros Marxes antes e depois de Marx?
Certamente que sim!
A Roda do Tempo da Vida não para…Eu quero ser Marxista-Leninista, mas sinto bastante dificuldade. Confesso! E no entanto tenho levado uma vida inteiramente dedicado a esse ideal COMUNISTA.
Talvez a minha burrice não me deixe, mas já la vão 60 anos de Luta… de Adelino Silva

Jose disse...

Manelzinho...então?
Tens mesmo que desenterrar a PIDE para alinhar uma frase com ares do progressista bafiento que ninguém duvida que sejas?
Alguma inovação era de bom-gosto.
E será que também tens canto de cuco e ainda não te detectei?

Anónimo disse...

Canto de cuco ou não canto de cuco.
Eis a angústia vivida por quem mais não tem do que "isto".

Percebe-se o desconforto. Duplo. Com os cucos ( mas isso é problema pessoal) e com a Pide. Mas este último já é problema de todos nós.

Porque quem defende a Pide como o faz o das 00 e 44 é alguém assumidamente sinistro. Alguém que não ficará na defesa dos chefões da Pide e do pervertido Salazar. Alguém que não ficará na defesa escrita dos torcionários e dos torturadores.

Mas que irá mais além. Se lhe derem a oportunidade para tal.