segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Quem está a lucrar com a guerra na Palestina?

Numa conferência de apresentação de resultados, o vice-presidente da General Dynamics, uma empresa da indústria militar e aeroespacial, disse: “A situação em Israel é obviamente terrível, honestamente. Mas penso que se olharmos para o potencial aumento da procura [pelos nossos produtos], aquele que se destaca claramente é do lado da artilharia”. A empresa viu o valor das suas ações aumentar 7% logo após o início das hostilidades na região.

Na mesma semana, a revista Forbes deu conta de que as ações da Lockheed Martin ou da Northrop Grumman, que também operam no ramo militar e aeroespacial, alcançaram “os melhores dias dos últimos anos” à boleia do conflito entre Israel e o Hamas. Já o diretor da Raytheon Defense garantiu que “em todo o portefólio da Raytheon, [os investidores] vão ver os benefícios desta renovação de stocks” militares.

O conflito foi descrito por um analista financeiro como “catalisador positivo” para a indústria do armamento. Mas não são só os acionistas destas empresas a beneficiar da situação trágica na região.

O resto do artigo pode ser lido no Setenta e Quatro (acesso livre, sem paywall).

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