A sabedoria convencional quer sempre fechar os chamados parênteses da história e regressar ao status quo ante. Hoje, é preciso lembrar a catástrofe da economia política desse mundo dito normal. Perante a encarnação desse desejo, perante Biden, tem a palavra Robert Reich. É um dos melhores exemplos da economia política social-democrata nos EUA, rompendo com os chamados novos democratas, depois de ter sido secretário de estado do trabalho durante a presidência Clinton:
“A normalidade deu origem a Trump e ao coronavírus. A normalidade significou quatro décadas de salários estagnados e um aumento da desigualdade, de tal forma que quase todos os ganhos económicos foram canalizados para o topo. A normalidade significou 40 anos de redes de apoio social rompidas e o mais caro e desadequado sistema de saúde do mundo moderno. A normalidade é a brutalidade policial. A normalidade é a mudança climática à beira da catástrofe.” (minha tradução)
17 comentários:
Muito direto ao ponto!
Esses 40 anos incluirão os da presidência Clinton, da qual foi secretário de estado do trabalho? Não se poderia encontrar melhor exemplo de progressismo? Ou aplicar-se-à o clássico "faz o que eu digo, não faças o que fiz?"
E o que diz Robert Reich sobre o imperialismo que é o velho normal.
Quer Reich também romper com o complexo militar industrial que Clinton e Biden tanto se esforçaram e esforçam em servir?
Romper com o complexo militar industrial é romper com uma economia que foi estruturada para o servir, é romper com uma economia do terror, morte e imperialismo.
Será que Reich está preparado para para romper com o poder que controla os EUA?
Mais uma vez na mouche
Com uma clareza espantosa. Eis a diferença entre um social-democrata e os de pacotilha, que se bandearam de vez para o outro lado
E por isso a direita não perdoa.
Um quer encontrar uma voz melhor de progressismo, numa espécie de desfile de "progressismos", a ver qual o que tem o "progressismo" maior, com o claro intuito que a ideia transmitida por Reich, através de JR, apareça camuflada
Outro (o mesmo) assume-se mesmo como um rebolucionário de opereta
Um rebolucionário de opereta, que se continua com a mesma opereta de rebolucionário e com o mesmo fim.O mesmo geringonço, que mais não é que joão pimentel ferreira ou aonio eliphis ou nuno carvalho etc etc etc
Com a sua (a)chega habitual
Vai lá perguntar ao social-democrata Reich se se arrependeu de ter trabalhado com Clinton. E, depois, googla glass-steagall.
Por acaso fui ver a fileira progressista a ver qual deles é mais progressista
glass-steagall?
O tal google diz que "A 12 de novembro de 1999, a lei foi completamente revogada pelo lobby do setor financeiro junto ao Congresso Estadunidense, sendo então substituída pela Lei Gramm–Leach–Bliley (Gramm–Leach–Bliley Act ou Financial Services Modernization Act). A revogação da Glass-Stegall removeu a separação que antes existia entre os bancos comerciais e os bancos de investimento, os quais, fundamentalmente, especulam com títulos mobiliários.
Acontece( e continua-se no google) que em 1996, between Clinton's re-election and second inauguration, Reich decided to leave the department.
Só googles curiosos estes
Prefiro destes exemplos da economia política social-democrata nos EUA, rompendo com os chamados novos democratas.
“A normalidade deu origem a Trump e ao coronavírus. A normalidade significou quatro décadas de salários estagnados e um aumento da desigualdade, de tal forma que quase todos os ganhos económicos foram canalizados para o topo. A normalidade significou 40 anos de redes de apoio social rompidas e o mais caro e desadequado sistema de saúde do mundo moderno. A normalidade é a brutalidade policial. A normalidade é a mudança climática à beira da catástrofe.”
Não chega dizer? Claro que não.
Mas "isto não é mesmo normal".
(Quanto a Clinton, ele fez parte da "normalidade", olá se fez)
E em 2016, apoiou Bernie Sanders e tudo. A questão não é a mensagem, é mesmo o mensageiro! No mínimo é um ingénuo: https://www.jacobinmag.com/2016/02/bill-hillary-clinton-labor-union-yale-law/
E quem dá crédito a ingénuos?
Pois lá está. Um ingénuo. Mas não negando essa possibilidade, essa mania de escalonar o "progressismo" de acordo com as necessidades imediatas parece coisa saída de mentes um pouco repassadas
Por um lado sem se aterem a princípios revolucionários, sobretudo das lições tiradas pelo líder da Revolução russa.
Depois por um enquistamento, esse sim reacionário, de pregar as pessoas ao passado
Algo que não é utilizado pelos verdadeiros reaccionários
O caríssimo durão barroso não poderia alcançar os cargos que alcançou. Ou Santana Lopes. Já para não falar no percurso de todos esses radicalistas pequeno burgueses de fachada socialista
A direita adora os convertidos já a esquerda...
Pequeno burgueses de fachada socialista, dizes bem!
Ah...
...aqueles são convertidos...
OK. Se tu ainda estás nessa fase, não digo mais nada. Cada um tem a crendice que quer, lolol
"Pequeno burgueses de fachada socialista, dizes bem!"
Eu sei que digo bem. Por isso a utilizei e gosto que outros a apreciem. Mas não sou egoísta, não me importo que outros a usem
Tive e tenho bons mestres
Não faço ideia a que "fase" te referes. Tu e o João Rodrigues saberão. Sucede que Reich parece daqueles que não dizem o que fazem e não fazem o que dizem.
Não fazes ideia?
A de fazer passar por convertidos o que não é outra coisa senão opções de classe
Esta parece de un ignorante como aquele tipo que dá pelo nome de joão pimentel ferreira. Toda a gente concorda ( e tu tamvbém de certeza) que é um Facilitador de Processos ao serviço das causas mais de direita extremas
Mas cada qual tem as suas crenças.
Tu ė que disseste que era "crendice". O que existem é conversões autênticas e conversões (opções de classe?) de fachada.
Está confirmado
Este "anónimo" que dá pelo nick de "anónimo" e que entrou de rompante a dizer aquilo que aí em cima disse, não é outro senão joão pimentel ferreira
O "rebolucionário" anónimo traveste-se de rebolucionário com um duplo objectivo ( para além de outro que se dirá mais tarde):
-Para esconder e ocultar a mensagem
-Para atacar o mensageiro
Se preciso for usando o tipo de linguagem aí em cima patente. Um de um vero "rebolucionário", daqueles que "fazem o que dizem" e que são de todo diferentes dos citados por aqui.
JPF deita a sua peculiar trampa para cima de quem escreve e de quem é citado. Travestido nesta coisa que se revela assim como um verdadeiro Facilitador de Processos
Não conta todavia com a sua indigência intelectual. E a desonestidade intelectual acaba por se revelar
É também por estes processos que alimenta muitos e variados nicks. Com um deles tenta desesperadamente alcançar carta de alforria. Depois fará as fitas que agora aqui fez. Um tal de geringonço a fazer geringonçadas, todas muito rebolucionárias
Não passa
E como jpf, sob anonimato, quis vilipendiar o autor do post e esconder o que este trouxe, retomemos o fio à meada:
"Tem a palavra Robert Reich. É um dos melhores exemplos da economia política social-democrata nos EUA, rompendo com os chamados novos democratas, depois de ter sido secretário de estado do trabalho durante a presidência Clinton:
“A normalidade deu origem a Trump e ao coronavírus. A normalidade significou quatro décadas de salários estagnados e um aumento da desigualdade, de tal forma que quase todos os ganhos económicos foram canalizados para o topo. A normalidade significou 40 anos de redes de apoio social rompidas e o mais caro e desadequado sistema de saúde do mundo moderno. A normalidade é a brutalidade policial. A normalidade é a mudança climática à beira da catástrofe.”
Reich, um social-democrata que rompeu com a tralha dos "novos democratas", deixa à beira de um ataque de nervos qualquer pelintra neoliberal.
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