«Eu vou dar os exemplos… Não é dar os exemplos, é fazer a listagem das medidas que nós conhecemos. É reduzir o IRC. Reduzir o IRS. Aumentar o Complemento Solidário para Idosos. Aumentar os vouchers para consultas e cirurgias de especialidade no Serviço Nacional de Saúde. Ter um Médico de Família para todos. Repor de forma faseada o tempo de serviço dos professores. Universalizar o ensino Pré-escolar. Alargar a Ação Social Escolar. Isentar de IMT e Imposto de Selo a aquisição de habitação para menores de 35 anos.
Ou seja, reduzir os impostos 'a la' Iniciativa Liberal, aumentar as despesas públicas 'a la' PCP e Bloco de Esquerda. E, ao mesmo tempo, reduzir a dívida pública 'a la' Mário Centeno. Isto é o programa da AD. É um programa miraculoso. E conta com aquela «fada da confiança» que mais ou menos a senhora Liz Struss propôs no Reino Unido: a gente desce aqui os impostos em 6 pontos percentuais, o IRC em 6 pontos percentuais, e não imaginam a explosão de crescimento económico que daí vem... Isto não faz sentido nenhum».
Em mais uma edição do «Tudo é Economia», da RTP3 (excerto roubado aqui), Ricardo Paes Mamede desfaz o programa da nova AD, que propõe aos eleitores leite e mel, o melhor de cada mundo: uma generosa redução de impostos a par do aumento da despesa social e da redução da dívida pública. Nada de novo, na verdade. Vimos a mesma contradição entre a campanha de 2011 e a governação da maioria PSD-CDS/PP, certo?
1 comentário:
Como se Mós não estivéssemos habituados a este paleio destes pseudo-democratas! Antes das eleições prometem mundos e fundos, para logo a seguir afirmarem e defenderem exatamente o contrário...
Quousque tandem...?
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