segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A perversa construção do mercado na educação

Na semana passada, o ultraconservador Presidente da República lá promulgou o diploma que alarga a escolaridade obrigatória para o 12.o ano. No entanto, esta generosa aposta, apoiada por toda a esquerda, pode ser posta em causa pelo desvirtuamento e pela crise da escola pública, que continua a ser a instituição indispensável para assegurar a democratização do ensino em condições de igualdade. O ataque à dignidade, à autoridade e ao estatuto dos professores através, entre outros, de um modelo burocrático de avaliação calibrado para os desmotivar tem sido justamente destacado no debate público. O resto da minha crónica semanal no i pode ser lido aqui.

4 comentários:

Pedro Fontela disse...

hmmm pois generosa aposta... o ensino já é fraco até ao 9º ano imagino com extensões artificiais da mesma qualidade. Isto é mesmo só para inglês ver. Ninguém quer saber do que os alunos aprendem ou do seu bem estar presente e futuro. A única coisa que importa são estatisticas desvirtuadas e medidas para colocar em cartazes.

Porfirio Silva disse...

Isto é o que eu acho, Caro João Rodrigues: em defesa da escola pública.

O Puma disse...

Isto não vai lá

só com a troca de ministros

mas com alterações de políticas

Onde já ouvi isto?

LUMINÁRIA disse...

Caros amigos,

Parabéns pelo magnífico espaço de expressão/divulgação política e cívica.

Continuaremos a ser visitantes, entretanto deixamos-lhes uma oferenda em:
http://luminaria.blogs.sapo.pt/135346.html

LUMINÁRIA