quinta-feira, 22 de maio de 2025

Ponto de situação


Bom aluno de cada vez piores mestres, como diria o saudoso Medeiros Ferreira, o Público, tem, pelos vistos, acompanhado nas últimas semanas, quiçá com um ou dois dias de atraso, a imprensa ocidental lá mais para cima e para o lado, a dita de referência, na sua mudança sobre o genocídio.

E isto depois de muitos e muitos meses de complacência cúmplice com o colonialismo sionista, à boleia de uma muito subjectiva ideia de neutralidade. 

Todo o Público? Calma, o reduto da opinião da última página, entre o extremo-centro e a extrema-direita, permanece consistente, tanto quanto vou lendo. 


Entretanto, o genocídio continua, com o mundo todo a olhar, mas só alguns a ver e a lutar, com as penas, com os corpos, com as armas que têm à mão, opondo a pulsão de vida à pulsão de morte do colonialismo e do racismo ainda inerentes ao capitalismo realmente existente.

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