quinta-feira, 1 de maio de 2025

Não estamos sós


O CESP fez um debate em frente à creche que está no UBBO da Amadora, que pertence ao Grupo Auchan. E enquanto estávamos nesse debate, vimos exatamente isso: crianças a entrar a horas muito diferentes, que estão a cumprir os turnos e os horários de trabalho desregulados dos pais e que estão a crescer preparados para a desregulação de horários. Tivemos conhecimento de uma creche, de iniciativa privada, em Braga, aberta 24 horas. E também se inclui aqui a questão do encerramento aos domingos e feriados, decisões políticas que, claramente, não podem estar na mão das grandes empresas. Não podem ser os grandes grupos económicos, no nosso país, a decidir sobre encerrar o comércio aos domingos e feriados ou sobre os horários das creches para os filhos dos seus trabalhadores. O interesse do Estado tem de ser o melhor para a sua população e a melhor organização para o nosso país.

Inês Branco, coordenadora da direção regional do Porto do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP).

1 comentário:

Anónimo disse...

E tudo a ganhar salario minimo! As Sonaes deste país mandam nos Governos há muitos anos. Praí desde o Cavaco.