E não nos esqueçamos. Os superávites de Medina, apoiados por Centeno e Leão, reclamados desde a Troika e forçados pelo BCE, são os nossos défices.
Numa economia monetária de produção, como é o capitalismo, as receitas de uns são as despesas dos outros; superávites e défices também, logicamente.
Estes superávites não são necessários, pelo contrário, para garantir a sustentabilidade da dívida pública, que depende essencialmente da relação entre crescimento nominal e taxa de juro.
Servem, antes, para assegurar que a reestruturação neoliberal da economia continua.
É por isso que o SNS está a ser deixado soçobrar. Não é por falta de recursos, mas para criar o espaço necessário a um 'mercado' de saúde privada no país.
BCE e Comissão ordenam, governo social-liberal executa.
Como podem os socialistas conformar-se com isto?
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