quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Preocupações
Em 2016, mal tinha aquecido a cadeira, o primeiro-ministro já deixava cair uma das suas mais arrojadas promessas eleitorais: um imposto sobre heranças superiores a um milhão de euros. Pouco tempo depois travou o imposto sobre fortunas reclamado pelos parceiros à esquerda e reciclou-o num (mais inócuo) imposto sobre o grande património imobiliário (AIMI). Inviabilizou medidas mais musculadas contra o negócio do trabalho temporário. Convidou destacados empresários da praça a proporem um cardápio de instrumentos de ajuda à capitalização e financiamento das empresas, o que lhe valeu a tal menção honrosa da Comissão Europeia, que ontem exibiu no debate. Não beliscou o regime de residentes não habituais (o que pretende transformar Portugal na Florida da Europa), apesar dos embaraços diplomáticos e de pressões dentro do seu próprio Governo. Desbloqueou o impasse dos ativos por impostos diferidos na banca. E ainda deu corpo a uma promessa de Passos Coelho e lançou as SIGI, um novo tipo de sociedades imobiliárias pelas quais o mercado há muito suspirava. Com tamanho curriculum não admira o rasgado elogio que em janeiro a presidente da bolsa de Lisboa lhe fez aqui no Expresso ao dizer que “desde que Miguel Cadilhe foi ministro das Finanças nunca tivemos um Governo com uma iniciativa tão estruturada relativamente ao mercado”. Nem espanta que os empresários se acotovelem para ouvi-lo e lhe façam juras de fidelidade.
Elisabete Miranda, no Expresso Curto de ontem, resume algumas das apostas de António Costa, “um socialista com preocupações capitalistas”.
Na realidade, António Costa é um produto da famigerada terceira via dos anos noventa, ou seja, não é socialista: de Guterres a Sócrates, tratou-se por cá de aceitar a herança do cavaquismo, com algumas, cada vez menos, notas de rodapé dissonantes. Só a viragem para a direita no panorama nacional, favorecida pela integração europeia realmente existente, incluindo a decisiva intervenção da troika, pode tornado este passado recente mais turvo. Lembrem-se da agenda para a década e do programa macroeconómico de Centeno, que depois tomou conta do sininho no chamado Eurogrupo: trata-se sempre de adaptar a economia política nacional às exigências da forma mais intensa de globalização que dá pelo nome de integração europeia.
Já agora, as concessões que a esquerda conseguiu obter nesta solução governativa travaram e até reverteram alguns aspectos conjunturais desta política, mas, dada a relação de forças interna e externa e a falta de instrumentos de política, não conseguiram ainda operar viragens importantes na economia política. As coisas são como foram politicamente feitas nos períodos de furto supranacional de instrumentos de política.
Por sua vez, as preocupações capitalistas de António Costa são as de um tempo e de um lugar em que o capitalismo assume formas cada vez menos sustentáveis. Nesta periferia do euro, o extrovertido nexo finança-imobiliário-turismo, a base material do porno-riquismo, resume toda uma bem sórdida dependência nacional. O chamado modelo Flórida tem sido consolidado. Foi teorizado, entre outros, por Olivier Blanchard, num estudo para o Ministério das Finanças de Teixeira dos Santos, ainda antes de ser economista-chefe do FMI. Ninguém pode por isso ficar por surpreendido pelos baixos salários, pela precariedade, pela medíocre evolução da produtividade ou pela maior exposição à instabilidade internacional, para já não falar da transformação do governo numa claque da Ryanair.
Totalmente de acordo. Como aliás com a voz do MRPP que se vez ouvir hoje, lutas partidárias à parte, que nem difere muito da posição do Bloco no que respeita à dívida. Eu, por exemplo, no auge da crise fui partidário de uma task force do sul da Europa no seio da UE, nomeadamente depois que surge a temática das dívidas soberanas que levou à austeridade que todos conhecemos. E uma vez que o PS já está agora a ser julgado pelas política económica de Centeno gostava de levantar duas questões. Os portugueses estariam melhor ou pior com uma política totalmente oposta no que respeita à dívida? Como chegou a ser o caso da Grécia, por exemplo. E que resultado obteriam as outras forças políticas da geringonça nas próximas legislativas se fossem igualmente julgadas pelo que defendiam em 2015 em relação à dívida? Obrigado.
ResponderEliminarCusta ver como a um bem estruturado post de JR, temos direito a um comentário bem confuso de um paulo guerra
ResponderEliminarParece que não se quer falar na denúncia da terceira via que o PS retoma em toda a sua gloriosa fraude. Ou da globalização que dá pelo nome de integração europeia.Nem dos "períodos de furto supranacional de instrumentos de política"levados a cabo pelo bloco central de interesses,com o beneplácito da ordoliberal UE
Em vez disso temos um "totalmente de acordo", que nos empurra para a propaganda ao MRPP que nem difere muito do BE.
Isto é a sério? Ou para alemão, quiçá mesmo holandês ver?
É a velha e relha estratégia reaccionária, mal disfarçada, de dar um passo atrás para dar dois à frente.
EliminarTemos então a dívida como suporte duma confusão dos diabos. Chamada a propósito de uma task force no sul da europa ( quem também falava nisso sabem quem era?) é utilizada para barómetro eleitoral passado aplicado ao futuro
ResponderEliminarO paulo guerra deve estar a brincar connosco. A confusão é pura ingenuidade ou aqui anda coisa mais feia?
Cumprimentos, como dizia o outro
No entanto, António Costa desfrutou da complacência do BE e do PCP. Ou não?
ResponderEliminarAntónio Costa desfrutou de um acordo celebrado à esquerda para viabilizar o seu governo. Com um caderno de encargos assinado pelos interessados
EliminarBendita a hora em que tal acordo foi feito, por iniciativa do PC e concordância do PS, BE e Verdes. Permitiu travar a cavalgada da direita e até reverter algumas das decisões de Passos. Com as limitações que todos conhecemos e aí em cima bem traduzidas pelo autor do post
Agora para além do acordado, resta este PS que temos.
A complacência referida é apenas o fechar da porta às manobras sujas dos pafistas, com vista à queda do governo. Que não resultaram.
Ainda bem
Já veio o Comité Central e a Inteligência cheios de tiques fascistas tentar cercear o livre pensamento. Vá lá que desta vez não me chamaram nada. Depois de mais de uma década como autarca só não conhece o Costa quem não quer. Em Lisboa só não privatizou o que não conseguiu. Portanto já não estamos a falar só do Estado Social - a maior conquista europeia pós guerra - mas do próprio Estado a empurrar para um outsourcing manhoso qualquer funções primordiais de qualquer Câmara. E o objectivo é sempre o mesmo, baixar custos e como consequência mais precarização laboral.
ResponderEliminarDito isto e ao nível do governo central todos sabíamos que havia uma dívida castradora. Que foi só sobre o que comentei. Já que o post sobre a terceira via também já apareceu replicado por toda a blogosfera. E no que respeita à dívida que a própria EU fomentou quando depois de até ter começado por reagir bem à crise financeira dos states, através da receita única da austeridade transformou-a numa crise económica profunda e claro que alguém tinha que pagar a ganância do subprime americano.
Novamente dito isto, muitas vezes existe o que cada pensa que seria a resposta mais adequada e o mundo real. Não foi por acaso que o Bloco já teve que mudar de cara em 2012. E de novo em legislativas mais do que conseguir prever o futuro para conseguir avaliar os programas actuais, tipo vou baixar impostos se a economia crescer, considero importante tentar perceber como estaria o país hoje com as ideias de cada força política em 2015. Por duas ordens de razão. Porque é sempre mais fácil avaliar o que já aconteceu e porque é algo que nunca se faz em Portugal. É sempre mais confortável empurrar o ónus político para os outros, nomeadamente para quem tem que realmente decidir. Muitas vezes inclusive, contra a sua própria vontade. Chama-se governar.
Mais coisas estranhas neste outro comentário do “ guerra”
EliminarQuem anda a chamar alguma coisa ao pobre guerra? Para assim ficar tão desaustinado, a invocar fascistas como quem chama pelos amigos?
O “guerra” pode mostrar quem anda a injuriá- lo ? De forma tão repetida que perde assim a cabeça ? Desta forma deveras divertida? Ou será patética? Ou vice-versa?ou ambas?
Ou será que se enganou na encarnação do nick?
Comitê central?
ResponderEliminarInteligência
Este sujeito está doido. Fica assim tão desvairado por lhe terem chamado a atenção para um comentário sem pés nem cabeça
O wue esconde Afonso este “ guerra”?
Tiques fascistas?
ResponderEliminarMas tiques fascistas porquê?
Tiques fascistas é quem anda a passar-se por outros e acumula nicks como quem acumula bilhetes em trânsito para blogs múltiplos
Não me digam que é o caso do “ guerra “?
Não compreendo como se pode criticar um modelo económico, imobiliário e turismo, e ao mesmo tempo desejar mais impostos sobre o capital. Um é consequência do outro, por isso é que muitos destinos turísticos são, ainda hoje, países pobres. Aqui não é diferente. Investe-se em betão porque o risco é baixo e o capital escasseia. Em Portugal não gostamos de capital.
ResponderEliminarO anónimo das 19 41 faz perguntas. Não compreende ?
EliminarPor não desejarmos que o nosso país se converta num destino exclusivamente turístico e que o país permaneça pobre
Por não desejarmos o saque do país mediante a venda da sua terra ao desbarato. Por acharmos que Portugal é dos portugueses e que o nosso modelo de desenvolvimento económico deve ser sustentado, livre, equilibrado, promovendo o desenvolvimento económico, o progresso social e justo do país. Por acreditarmos que a economia serve as pessoas e não as pessoas a economia. Por querermos um Pais com pessoas dentro e não um prostibulo com pessoas à venda
Coisas que são bem visíveis por todos os que defendem um desenvolvimento sustentado e equitativo, mas que passam completamente ao lado dos neoliberais que amam só os capitais empresariais e outros que tais
As cenas "esquisitas" continuam.
ResponderEliminarTodos ( ou quase) sabem quem é António Costa. Pode-se consultar que foi presidente da câmara de Lisboa entre Julho de 2007 e Abril de 2015
E foi vereador por Loures de Dezembro de 1993 a Outubro de 1995
Ora bem. Há muitos motivos para criticar António Costa. Tantos que nunca votei nele. Mas os factos devem ser relatados com coerência e verdade. Senão entramos na senda dos aldrabões
António Costa "não esteve mais de uma década como autarca". Foi vereador em Loures durante quase 2 anos, onde a presidência da Câmara era da CDU. E esteve quase 8 anos como presidente em Lisboa. Ora em Lisboa o seu mandato teve casos polémicos. Foi combatido à esquerda. Mas não foi o "só não privatizou o que não conseguiu" que constitui a principal critica ao seu trabalho em Lisboa
Parece que estamos assim no terreno daqueles blogs que costumam debitar estas "alarvidades genéricas" sobre os seus adversários.
Há algo que não "cola". E esse algo acentua-se com a preocupação do "guerra" fazer-se passar por rebolucionário.
Onde?
Dirá o "guerra":
"já não estamos a falar só do Estado Social - a maior conquista europeia pós guerra...
Quem está a falar no Estado Social, senão o próprio "guerra"? E a que propósito adorna o dito estado social como a "maior conquista" etc etc. Para que precisamos destas definições de menino da instrução primária a mostrar o pipi?
O que quer mostrar este "guerra"? Quer caucionar o què e com que intuito? A que propósito este tom forçado a pedir para o olharem como um esforçado "estadista social"?
Reforçada a sensação de deja vu com os acrescentos de explicador da classe operária sobre o "objectivo é sempre o mesmo" e sobre " o baixar custos e como consequência mais precarização laboral"
Onde já ouvimos este paleio de alguém a passar-se como verdadeiro rebolucionário?
As cwnas "esquisitas" continuam
ResponderEliminar"Guerra" não fala na terceira via porque "a terceira via também já apareceu replicado por toda a blogosfera.
Pelo que resolve falar noutra coisa.
Lógico.
Pelo que vai falar na dívida castradora. Que nunca apareceu replicada na blogosfera
E como fala o "guerra" da dívida?
ResponderEliminarNa "dívida que a própria UE fomentou..."
Mas a UE começou " por reagir bem à crise financeira dos states" ( grande UE)
E como reagiu bem à crise financeira dos states?
"através da receita única da austeridade"
Hãããã?
O carro começa a patinar. Depois do rebolucionário estadista social, "guerra" converte-se num rebolucionário estadista austeritário, defensor da receita única, vulgo TINA
Está dado o mote para fazer passar a mensagem do TINA.
ResponderEliminarDepois "guerra" eetomará o tom de verdadeiro rebolucionário. Desta forma à jeitoso: (A UE) "transformou-a numa crise económica profunda e claro que alguém tinha que pagar a ganância do subprime americano"
Não se sabe bem como se terá dado a transformação em crise económica profunda depois da tal boa "receita única da austeridade". Muito menos porque motivo alguém tinha que pagar a ganância do subprime americano.
Só a dos americanos?
Mas então e a ganância dos europeus? Da UE? Dos estados que dominam a UE? Dos grandes trusts que transcendem a UE e os states?
Um arrastar de botas para proteger concretamente o quê?
O que faz lembrar este patinar?
Há mais. Fica para depois
Aonde é que íamos na abordagem do comentário bué interessante do "paulo guerra"?
ResponderEliminarAh, sim, no seu último parágrafo
E aqui entramos no domínio da anedota.Ou do desnorte, porque o "guerra" não consegue mais do isto, para tentar justificar o barómetro eleitoral do futuro, baseado no passado made himself
Dirá "guerra":
"que seria a resposta mais adequada e o mundo real"
Mundo real? Qual mundo real? Aquele imaginado pelo "guerra" de como estaria o país hoje com as ideias de cada força política em 2015?
Este é o país "real" para o "guerra"? Cenários imaginados de acordo com os jogos de hipóteses do "guerra"? Da ideologia do "guerra"? Da confabulação do "guerra"? Dos sonhos e pesadelos do "guerra"?
Este tipo não está bom da cabeça. Saia um dicionário para o sr "guerra" para ele aquilatar do significado dos termos. Comece pelo "r e a l"
A farsa continua:
"Guerra dixit":
"em legislativas mais do que conseguir prever o futuro para conseguir avaliar os programas actuais, considero importante tentar perceber como estaria o país hoje com as ideias de cada força política em 2015"
Chama-se a isso dizer disparates em modo de cartomante.Vota-se,entre outros motivos,em princípios programáticos mas também pela prática real dos partidos e pelo respeito ou traição dos seus manifestos eleitorais passados.
E a partir do voto de cada um não se consegue prever o futuro.Não só porque de per si é uma idiotice de marca maior, mas porque também não é um partido ( muito menos um voto nele) que vai decidir esse mesmo futuro. As votações definem (ou deviam definir) um rumo.
"Guerra" vai todavia mais longe. Quer imaginar o "real", de como seria o país "real", se as ideias políticas de cada um em 2015 tivessem prevalecido
Um exercício adequado aos vendilhões de feiras a passar-se por feirantes.
Com a sina lida na mão do "guerra". Ou pelo "guerra"?
O que fazer quando há poucas palavras para definir as coisas e quando estas mesmas palavras são pouco simpáticas?
ResponderEliminarPor exemplo, o termo "idiotice". Chamar idiotice a algo é pouco feliz. Mas que fazer se estamos mesmo no campo desta?
Porque as idiotices continuam.
Qual o motivo pelo qual "guerra" quer , para o futuro, prever o presente, de acordo com a sua imaginação do que poderia ter acontecido no passado?
Por duas ordens de razões:
"Guerra" mais uma vez em discurso directo:
"Porque é sempre mais fácil avaliar o que já aconteceu e porque é algo que nunca se faz em Portugal."
Não se riam por favor.
Temos assim que é mais fácil avaliar o que já aconteceu...
...mas "guerra" não quer isto. Ele quer o "real" se. Quer aquilo que poderia ter acontecido se. Como o que teria acontecido não é de todo o que já aconteceu...o pobre "guerra" estaria em palpos de aranha, com as suas facilidades avaliadoras do futuro, imaginando como seria o presente, se o passado fosse o que o "guerra" imaginava
A menos que acredite na cartomância e nas suas qualidades de cartomante, isto é quase o cúmulo daquela palavra pouco feliz
Mas há um outro motivo para "guerra" querer ir por aí:
"porque é algo que nunca se faz em Portugal"
Glups.
Este tipo ainda podia ter sido chamado para ministro pafista se os pafistas tivessem ganho as eleições. Uma previsão sinistra do futuro, é certo,mas tal tontice seria algo que dificilmente se fizera em Portugal.
(Ou talvez não)
E finalmente o regresso ao redil do pobre "rebolucionario" "guerra"
ResponderEliminar"É sempre mais confortável empurrar o ónus político para os outros, nomeadamente para quem tem que realmente decidir. Muitas vezes inclusive, contra a sua própria vontade. Chama-se governar".
Já viram esta ode compreensiva do "guerra" por quem tem que decidir? Por quem tem o ónus" de governar"? Chama-se a isto "governar", dirá mesmo o "guerra", numa atitude tão compreensiva com os sacrificados que governam, como conivente com o modelo de governação
Não é um espanto? De repente os rompantes "rebolucionários" sobre Costa e sobre o Estado social e sobre outsourcing manhoso e sobre a dívida castradora e sobre a ganância do subprime americano caem por terra, exangues e em vias de se esfumar.
"Guerra" não esconde a sua solidariedade cheia de compreensão por quem tem que decidir, governando
Mesmo que aniquile o Estado social e promova o outsourcing manhoso e aumente a dívida castradora e cubra a ganância do subprime americano.
Que diacho, "eles" têm que governar.
Mesmo que eles sejam os responsáveis pelo descalabro do país, como o governo Passos/ Porta/ Cavaco?
Cheira tanto a perfume salazarento com o seu ónus da governação, etc etc etc
( e quem é que diz idiotices e aldrabices desta monta?)
Idiotices e manipulação casa com quem?
ResponderEliminarCom mister multnick
E depois do divã uma pergunta muito simples. Como estaria Portugal hoje se a solução governativa em 2015 passasse por um rotundo não pagamos? Melhor ou pior?
ResponderEliminarHá aqui qq coisa que não cola mesmo.
EliminarEntão tanta histeria por causa de um comentário anódino , com queixas ao comité e choraminguices sobre os insultos com que o mimoseiam e agora, perante esta excelente desmontagem, o Guerra só se levanta do divã?
Que se passa? Então isto não é uma ameaça? Aqui anda mãozinha de reaça...
E enquanto esperamos o anunciado rosário de insultos atribuídos ao guerra, esperemos que o parceiro do guerra no divã não fique frustrado
EliminarParceiro ideológico claro, que esta impotência ( argumentativa, claro) não dá para mais
O paulo guerra etc afoga as mágoas no divã.
ResponderEliminarComo estariam os portugueses se em 2015 os pafistas troikistas tivessem conseguido sacar mais 600 milhões de euros para a segurança social? Directamente do bolso dos portugueses?
Melhor ou pior?
Não há dúvida. O divã do paulo guerra pimentel ferreira etc é um problema. A governabilidade do dito divã passa no buraco de agulha dos que abandonam o divã e dos que se afundam nele.
Entre ratos e ratazanas venha o diabo e escolha.
Em 1º lugar chega a ser divertido ler 1, 2, 3, 4, ou 5 - nunca se sabe - troll anónimo, a levantar suspeitas sobre o nome de outro user?! E já agora o divã vem de um comentário anterior não autorizado sobre a v/esquizofrenia. Finalmente chegaram outra vez ao tal Pimentel.
ResponderEliminarIndo directo ao assunto outra vez uma coisa é não poder estar mais próximo dos programas económicos do Bloco ou até do PCP. Outra coisa é não reconhecer que muito do que foi conseguido só foi possível cumprindo o Tratado Orçamental. Por mais que não se concorde com o Tratado ou até com o euro, Portugal precisa de se financiar e eu detesto tanto a demagogia da direita como da esquerda. Mal sabia eu que a semana passada não se ia discutir oura coisa. Já em 2011 e por mais que eu até tenha percebido o chumbo do PEC IV como um chumbo às politicas europeias tinha que ter havido capacidade de perceber que é sempre possível ir para pior. E parece que as sondagens estão aí outra vez. Julgo que fui suficientemente claro para um troll.
Suficientemente claro para o troll do Paulo guerra pimentel Ferreira?
EliminarSe ele é suficientemente claro para si próprio????
Mas isso é uma outra idiotice de marca maior
Porque motivo em vez destas palhaçadas de espécie de jagunço em campanha eleitoral, este guerra Pimentel Ferreira não enfrenta os factos?
EliminarPrimeiro.
Porque motivo a histeria em torno de comentários anódinos e agora esta xaropada auto- justificadora perante uma demolidora acusação ?
“Eu detesto tanto a demagogia da esquerda como da direita?”
EliminarParece ou não aquele travestido de “Pedro”que dizia exactamente o mesmo? Com a voz aflautada berrava contra a esquerda e a direita, fazendo-se passar por quem não era
Desmascarado como sendo um tal Joao Pimentel Ferreira desapareceu de cena, diluído em desonestidade repelente, própria da tralha neoliberal.
Depois duma imunda cena em que revelou todo o seu abjecto racismo
E parece que a tendência dos portugueses não aceitarem muito bem a mensagem infantil "que o que foi bem feito fomos nós, o que foi mal feito foram os outros" continua. Talvez porque entre uma coisa e outra há um mundo real de distância. Por mais que nos desagrade a todos muito provavelmente sem a batuta do Centeno nem havia devolução de rendimentos nenhuma. No fim do dia só espero que o Bloco não esteja a trabalhar para a maioria absoluta.
ResponderEliminarVale a pena esclarecer toda esta trama encenada aqui por um sujeito de nickname paulo guerra
ResponderEliminarPorque o assunto é demasiado sério.
Porque foi directamente acusado de ser um manipulador profissional. Não pelas suas ideias intrínsecas, mas pela sua sistemática atitude, deturpando, distorcendo, manipulando, mentindo no que se diz e "comenta". E o silêncio foi o seu modo de fuga. O silêncio e o fado menor feito de tretas em série, como as aí atrás apontadas
Já lá iremos
Porque agora interessa desmascarar este modo de actuar, que tipifica um carácter e que qualifica processos. Que aquele e estes estejam ao serviço duma ideologia falida, criminosa e venal vem confirmar que nada disto é por acaso
Começamos por ver uma discrepância patente na resposta inicial de "paulo guerra", resposta esta cheia de raiva e acintosa, a comentários tidos como anódinos, enquanto a resposta a acusações directas e mais graves se limitou a uma espécie de floreado em dó menor
ResponderEliminarVejamos:
Dirá "paulo guerra" em resposta a duas indicações de discrepâncias suas:
"Já veio o Comité Central e a Inteligência cheios de tiques fascistas tentar cercear o livre pensamento"
Falar em "comité central" é algo datado e ultrapassado. E define um perfil. Um perfil de um frequentador de um certo tipo de bas fond da direita, habituado a este vocabulário de baixa estirpe e de elevada raiva.
A coisa continua no terreno da desproporção e da crispação.
Dirá "paulo guerra":
"Inteligência"
"inteligência"? O que quererá insinuar "paulo guerra"?
E continua :
"Tiques fascistas"
"Tiques fascistas"? A que propósito uma tal qualificação tão idiota como disparatada?
Completamente desprovida de sentido a menos...
A menos que "paulo guerra" se tenha sentido desmascarado. Só assim se compreende a intempestividade e a grosseria desproporcionada ao contraditório.
E se porte desta forma lastimável e lastimosa, qualificando como "cercear o livre pensamento" o simples apontar de algumas contradições no seu comentário?
Um 'overreacting' tão característico como sintomático
A "cena" continua.
ResponderEliminarDirá "paulo guerra":
"Vá lá que desta vez não me chamaram nada".
Desta vez? Costumam chamar nomes ao "paulo guerra"? Quando lhe chamaram nomes? Em que condições? Quem? Quantas vezes?
Porque motivo vem "paulo guerra" lastimar-se pelos nomes chamados? Terá confundido o nick em uso, por outros seus nicks já usados em que fora desmascarado?
É simples tirar a contraprova.
Que sensibilidade peculiar é esta que leva "paulo guerra" a agir assim, como ponto de fuga do contraditório? A irritação suprema por um disfarce descoberto?
As cenas macacas continuam.
ResponderEliminar"Paulo guerra" resolve invectivar António Costa, da forma grosseira como o faz.
António Costa não me merece confiança. Alguns dos motivos estão explicitados neste post. Haverá outros.
Mas é a necessidade de ser objectivo que deve pautar a avaliação das coisas e dos seres.
Ora não só "paulo guerra" mente em relação a António Costa duma forma que lembra mais uma vez, pela forma, blogs manhosos de extrema-direita, como também atira ao lado para tipificar o primeiro-ministro. Repete apenas chavões. Apanhados de ouvido noutros blogs, mas com a consistência das coisas primárias de primárias coisas
E a este respeito é o silêncio que pauta ( mais uma vez) as "respostas de "paulo guerra" ao apontar das suas "insuficiências"
Como é também o silêncio pesado que nos responde à acusação de suas derivações idiotas para o Estado Social" e as demagogias tecidas à volta deste
Uma necessidade suspeita para se mostrar do lado da barricada onde definitivamente não está
Os disparates continuam em passo acelerado.Chega a ser patético tantas pseudo-justificações...e todas ao lado
ResponderEliminarRepita-se o escrito acima para confrontar "guerra" com o seu silêncio perante a denúncia das suas atoardas:
"Guerra" não fala na terceira via porque "a terceira via também já apareceu replicada por toda a blogosfera. Pelo que resolve falar noutra coisa. Pelo que vai falar na dívida castradora. Que nunca apareceu replicada na blogosfera
Contará um ,dois, três,quatro, cinco para fugir a si próprio?
E as cenas ainda mais macacas continuam,com o discreto assumir do "guerra" do que ao que vem e do que procura:
ResponderEliminarDirá guerra:
A UE começou " por reagir bem à crise financeira dos states"..."através da receita única da austeridade"
Eis a propaganda do TINA. A propaganda passista/troikista ao programa austeritário, programa esse que une toda a tralha neoliberal
O "boneco" começa a ficar mais completo.
E como responde "paulo guerra" ao ser confrontado com a acusação de não passar de mais outro da clique austeritária?
Com o seu divã!
Tentará "paulo guerra" em seguida dourar a pílula. Dirá :
ResponderEliminar" alguém tinha que pagar a ganância do subprime americano"
Repete a tese (idiota, mais uma vez) que a ganância é só do outro lado do Atlântico. Ignora as ligações profundas entre um e outro lado do oceano. O ordoliberalismo e a sua "ganância" não são apanágio dos states.
E depois definitivamente patina com a sua tese sobre o "mundo real", Define real não como "real" mas como o que poderia ter acontecido para ser "real", numa javardice intelectual própria de quem é apanhado com a mão na massa a mentir
Quer , para o futuro, prever o presente, de acordo com a sua imaginação do que poderia ter acontecido no passado...
Mais palavras para quê?
Infelizmente "guerra" quer mesmo mais
ResponderEliminarApresenta os motivos pelos quais insiste na idiotice.
E é "guerra" mais uma vez em discurso directo:
""Porque é sempre mais fácil avaliar o que já aconteceu e porque é algo que nunca se faz em Portugal."
O que dizer disto?
Quem assim se identifica desta forma todo catita?
(Só há por aqui uma coisa que diz as maiores barbaridades e se necessário o seu contrário).
Ficará por explicar a facilidade da coisa. Imaginar o que poderia ter acontecido se...como coisa real, na exacta realidade do real do guerra
(E em pano de fundo, "guerra", em tom de falsete, como quem declama um poema de mau gosto com pretensões ao erótico, apregoava:
" é algo que nunca se faz em Portugal.")
Está (quase) tudo dito
Ainda temos direito a "Guerra" não esconder a "sua solidariedade cheia de compreensão por quem tem que decidir, governando.Mesmo que esse governo aniquile o Estado social e promova o outsourcing manhoso e aumente a dívida castradora e cubra a ganância do subprime americano."
ResponderEliminar"Mesmo que eles sejam os responsáveis pelo descalabro do país, como o governo Passos/ Porta/ Cavaco. Mesmo que cheire tanto a perfume salazarento com o seu ónus da governação, etc etc etc"
E a tudo isto como reage "paulo guerra"?
Com o silêncio mais completo ( a cobardia de quem nem sequer tem a coragem de assumir o que disse é desprezível) ...e refugiando-se no divã
"Paulo guerra" tentando adivinhar como estaria "Portugal hoje se a solução governativa em 2015 passasse por um rotundo não pagamos? Melhor ou pior?"
ResponderEliminarPobre "paulo guerra" etc
Logo no inicio tinha vinculado a sua concordância "com a voz do MRPP que se vez ouvir"
Por acaso a voz do mrpp era uma das que diziam um rotundo "não pagamos"
Por acaso por motivos de dispersão de votos e de oportunismo abjecto, "guerra" tentou-nos convencer da sua concordância com o mrpp. Da sua TOTAL concordância.
Portanto com o "não pagamos"
Poderá dizer que a voz do mrpp ouvida "hoje" não se debruçara sobre o "não pagamos"?
Mas não era o próprio "guerra" que afirmava que o real era imaginar hoje como estaria o país se as ideias políticas dos partidos prevalecessem?
Ou seja ele imaginaria como estaria o país se o rotundo "não pagamos" ganhasse. Ora isso seria mau, de acordo com a sua lábia. Todavia começara por afirmar a sua concordância com a doutrina do mrpp.
O pobre "paulo guerra" está em dificuldades. Para efeitos de propaganda anti-esquerda, o mrpp serve. Como efeitos de imaginar o real, já não serve
Este tipo, o "guerra", é uma fraude. Também uma fraude
Intelectual e cognitiva
E depois temos o levantar da máscara de passista/troikista a impingir-nos o Tratado Orçamental.
ResponderEliminarEntusiasmado "guerra" fala-nos na luz que emana deste tratado, que desperta a ejaculação precoce à tralha neoliberal.
A traição aos princípios democráticos sempre foi um dos pilares do neoliberalismo. O tipo que,feito pavão, afirmava alto e bom som que estava "totalmente de acordo" com o texto de João Rodrigues agora dá esta pirueta que não lembra a um cata-vento em dia ventoso
Cite-se JR:"tratou-se por cá de aceitar a herança do cavaquismo, com algumas, cada vez menos, notas de rodapé dissonantes....trata-se sempre de adaptar a economia política nacional às exigências da forma mais intensa de globalização que dá pelo nome de integração europeia...As coisas são como foram politicamente feitas nos períodos de furto supranacional de instrumentos de política... Nesta periferia do euro, o extrovertido nexo finança-imobiliário-turismo, a base material do porno-riquismo, resume toda uma bem sórdida dependência nacional.
De como um tipo que canta hossanas ao tratado orçamental compagina tais hossanas com o excelente texto de JR ( com o qual afirmara estar completamente de acordo) é um mistério
Ou talvez não seja. De facto este "paulo guerra" e vou pesar as palavras, não passa de um aldrabão. Desonesto aldrabão, em campanha eleitoral desonesta e abjecta. Como já de resto fizera em 2011 e 2015.
Basta consultar os arquivos
A defesa dos cobardes é também esta:
ResponderEliminarO invocar de sondagens como álibi da indigência argumentativa. Como se a razão se compaginasse com sondagens ou como se os argumentos se vergassem com o peso eleitoral.
Costa, que começara por ser de certa forma vilipendiado, é agora chamado em socorro da aldrabice em forma de letra do aldrabão de serviço.
Quanto a Centeno?
Centeno, aquele cujas políticas económicas estavam agora a determinar o julgamento do PS, (na afirmação inicial do "guerra")
Centeno, aquele " da agenda para a década e do programa macroeconómico (e) que depois tomou conta do sininho no chamado Eurogrupo" no dizer de JR e com o qual "guerra " estava completamente de acordo...
...em que é que é transformado este mesmo Centeno na alocução final do mesmo "guerra"?
No alvo deste elogio surpreendente, só possível num sujeito com a desfaçatez e a coluna vertebral de "guerra"
"muito provavelmente sem a batuta do Centeno nem havia devolução de rendimentos nenhuma".
O tal "totalmente de acordo" de "paulo guerra" com JR esvanece-se mais rapidamente que a honra de um qualquer proxeneta a insultar as suas vítimas
O diagnóstico está feito.
ResponderEliminarAs "qualidades" deste "guerra" identificam-no inequivocamente com as de joão pimentel ferreira.
Com os mesmos objectivos e com a mesmo (in)dignidade
Uma dúzia de comentários. O troll com nick ainda ficou pior. Sinceras melhoras.
ResponderEliminarContinuamos à espera que o "paulo guerra" etc dê alguma resposta ao contraditório que lhe foi apresentado
ResponderEliminarSobretudo no que diz respeito à crise histérica que o acometeu quando pontificou com o "comité central" e com o seu carpir por desta vez não lhe terem chamado nada.
"Desta vez? Costumam chamar nomes ao "paulo guerra"? Quando lhe chamaram nomes? Em que condições? Quem? Quantas vezes?"
Quem não assume o que diz ou não passa de um reles mentiroso ou é demasiado cobarde.
No primeiro caso confirma-se que é o joão pimentel ferreira etc. No segundo infelizmente também.
A mentira tem óbvios objectivos políticos.
A falta deles no sítio tem outros contornos, um pouco rocambolescos.
Em ambos os casos trata-se de algum muito feio. Abjecto mesmo
O rufar do rato?
ResponderEliminarNão, a pianíssima e discretíssima fuga de, em direcção aos seus locais de arribação
Que diacho. Como é que uma ideologia falhada, criminosa e venal tem coisas destas, tão viscosas como cobardes? Ou há mesmo uma relação directa entre uma e estes?
Que continuam a fugir por entre os pingos da água do esgoto, quando incapazes de se confrontarem com as acusações bem graves que se lhe fazem?
Não é a altura do grito do Ipiranga para as Nadias desta vida?