"A governação é decisiva, mas a política não se resume à governação. Para quem tem convicções fortes sobre o modo como as sociedades devem ser organizadas, um objectivo primordial é atrair cada vez mais cidadãos para essa visão. Tão ou mais importante do aquilo que um governo faz em cada contexto é conquistar maiorias sociais sobre o que deve e o que não deve ser feito, e sobre como o fazer.
Conquistar maiorias sociais para uma dada visão de desenvolvimento colectivo é um trabalho incessante, que tem de ser desenvolvido e actualizado a cada momento, nas mais diversas esferas da sociedade.
Qualquer que seja o resultado das eleições de Outubro, os cidadãos e as cidadãs de esquerda terão sempre muito que fazer."
(Excerto do meu texto de hoje no DN).
«...conquistar maiorias sociais sobre o que deve e o que não deve ser feito...mas a política não se resume à governação»
ResponderEliminarSe decidir sobre o que deve e o que não deve ser feito não é governação, não imagino o que possa ser.
Mas é sem dúvida essa a doutrina da esquerda: a cada pensamento uma acção, E JÁ...
Um partido sério não governa de acordo com os seus parceiros políticos. Já ninguém estranha que o PS opte por politicas contra os mais fragilizados e contra os que vivem do trabalho. Os partidos de grosso modo representam-se a si próprios e auscultam a "população" quando dependem deles de forma directa e imediata. A politica na actualidade é uma vergonha, um lixo e os políticos dos mais variados quadrantes são por norma autoritários, ninguém estranha este facto nem este desrespeito. A sociedade das desigualdades foi tudo o que esta gente conseguiu criar e ainda há quem acredita que são estas pessoas que irão fazer da sociedade um lugar de pleno direito, um lugar para todos. Até a ingenuidade tem limites, normalmente são os limites da estupidez. Os bem pensantes intelectuais assumem na perfeição o seu papel, tornam digno o que não tem qualquer dignidade.
ResponderEliminarO que eu vi aos poucochinhos:
ResponderEliminarFrente a frente um Rio com largo lastro de 1º ministro e um Costa amparado emplastro sem artilho nem pavio.
Sete e cinco e sete e quarenta e sete
ResponderEliminarRao arques anónimo Pimentel Ferreira etcetcetc volta a atacar desta forma de “ honesto” neoliberal
Sob a forma de Rao arques, aonio eliphis pimentel Ferreira limita-se a levantar a bandeira de apoiante entusiasta e comicieiro do PSD. Assim com as tonalidades agridoces de ver o seu dilecto Passos substituído por Rio
O gozo é ver o que o mesmo Pimentel Ferreira, sob a forma de anónimo, diz no verbete das 7 e 05, sobre Rio ( e coelho)
Uma delicia
Sob a forma de “ anónimo”, o mesmo pimentel ferreira etc ensaia o discurso de um André Ventura de opereta
ResponderEliminarTipo bem pensante intelectual a fazer o discurso de demagogo de extrema-direita anti - sistema. Porque o sistema dele faliu.
Já agora e mais uma vez.
ResponderEliminarUm excelente pois de Ricardo Paes Mamede
Jose e os seus “JÁ” â boa maneira dos mrpp de outrora, que se converteram nos Barrosos da goldman-sachs da actualidade
ResponderEliminarO processo está gasto e desacreditado. Sobra aquele toque histriónico de mau gosto e suspeito
É fundamental discutir mais este conceito de maiorias sociais a a ideia de desenvolvimento colectivo que fala no seu texto. Sugiro que escreva outro texto só a aprofundar este tema, nomeadamente, como sem este desenvolvimento colectivo dificilmente se vai conseguir dar resposta aos principais problemas (mudanças climáticas, sustentabilidade da economia etc..).
ResponderEliminarA boa vontade da soma de respostas individuais não irá resolver questões que dependente da nossa organização colectiva à escala mundial. No fundo, em vez de estarmos obcecados se usamos palhinha ou compramos alimentos embalados, paremos é de votar em partidos que defendam, por exemplo, cortes fiscais para petrolíferas ou perpetuam incentivos à produção de alimentos com grande impacto ambiental.
O principal do neoliberalismo é a forma como foi assimilada acríticamente na nossa maneira de ver o mundo.
Rão Arques diz:
ResponderEliminarAndei nas obras a fiscalizar, e nem o servente mais desqualificado teria a ousadia de sugerir que as golas acabritadamente Costa, teria a ousadia de sugerir que as ditas apenas serviam para num cenário de incêndio proteger as vias aéreas em caso de retirada.
Vão iludir o raio que os parta quando desvalorizam uma simples fagulha que junto a chamas e fumo queimasse a cara das pessoas.
Vão iludir para o raio que os parta?
EliminarRao arques pimentel etc lá sabe o que cogita para si próprio diante do seu espelho
Mas é tão delicioso ver a forma tão atabalhoadamente idiota como procede um neoliberal em campanha eleitoral...
Ricardo a resposta colectiva é em primeira análise a resposta aos cidadãos e ás suas necessidades, é também resposta aos problemas que refere mas não faça uma inversão que em ultima análise se traduz na desumanização e na mais completa e absoluta instabilidade.
ResponderEliminarA resposta é uma resposta colectiva.
ResponderEliminarNão só porque juntos e unidos é que temos força. Como a resposta tem que ser dada como colectivo que somos, em vez de uma busca desesperada à volta do umbigo como o neoliberalismo nos tentou inculcar
Um tal “ rao arques” faz copy paste dos seus comentários em animada tarefa eleitoral. Espalha-os por tantos sítios que até cópia do cabeçalho de um deles temos direito.
ResponderEliminarÉ isto a tralha neoliberal. A questão que resta é se é pago directa ou indirectamente.