Vale a pena ler esta posta de Miguel Portas onde, entre outras coisas, se crítica o estranho embevecimento de Vasco Pulido Valente (VPV) com a «elite incontestável» formada por certos economistas. Embevecimento pouco consistente? Lembram-se da recente posição de VPV sobre a economia?
Enfim, não se suspende a democracia por uns meses. Esvazia-se a democracia e entrega-se a decisão política a «gente séria» dotado de um saber «sério». Por mais uma boas décadas? Este livro de Jacques Sapir, recentemente editado entre nós pela sururu, explora a relação problemática das correntes e das políticas económicas dominantes com a democracia. Quando tiver mais tempo farei uma recensão. Entretanto, e em complemento ao que o José Maria escreveu sobre a incensada análise custo-benefício (ACB), podem ler isto:
«Quer no caso da escolha individual, quer no caso da escolha colectiva, o preço é considerado pela ACB como a medida única de valor, funcionando potencialmente como solvente de todas as dimensões valorativas que possam justificar a escolha (…) apesar de todas as ilusões sobre a possibilidade de 'despolitização' da condução das políticas públicas através da determinação de um critério neutro de avaliação, o conflito intrapessoal e interpessoal, a persuasão ou o estabelecimento de consensos precários, fundados em razões partilhadas, continuarão a ser elementos insuperáveis».
Já devem ter recebido muitas vezes este prémio, mas aqui vai mais uma:
ResponderEliminarhttp://blogdotuga.blogspot.com/2009/06/premio-lemniscata.html
Quem vos manda serem tão bons ;)