O Público trazia ontem um artigo de Ana Sá Lopes – “Como Costa mata aqueles que amou”. Francamente, interessa-me muito mais compreender como o europeísmo de Costa mata aquilo que amou. De facto, a social-democracia é morta pela austeridade realmente existente, aceite por aquele que já só ama Bruxelas.
Um certo exercício jornalístico de política compraz-se com um Portugal dos políticos pequenitos, dos estados de alma dos que ficam para trás e que são suas fontes, do carácter, ou da falta dele, dos que lideram uma política só aparentemente sem substância, um governo do vazio, na realidade com um cunho de classe evidente. Basta atentar que um dos mais medíocres e ressabiados, Sérgio Sousa Pinto, é abundantemente referido na peça.
É a escola Marcelo Rebelo de Sousa da ofuscação. O importante é que a política seja passivamente consumida, como se de uma comédia ou drama ligeiro se tratasse.
Como sempre, Portugal não passa por aqui, a acção colectiva que pode fazer diferente, que pode fazer a diferença, não passa pelas amizades e inimizades, pelos amores e desamores, de uma elite que nos torna pequenitos.
Política a sério, político com P grande, está no cartaz.
eu perguntaria: isto é liberdade?
ResponderEliminarMacron sugeriu que Draghi se tornasse secretário-geral da OTAN. A proposta que o presidente francês Emmanuel Macron "jogou" na mesa de jantar para Mario Draghi suceder Jens Stoltenberg como secretário-geral da OTAN, em junho próximo.
ResponderEliminar«eu perguntaria: isto é liberdade?»
ResponderEliminarPara os ricos sim, é a liberdade de não ter os pobres a importunar. Porque castra um dos mais importantes meios que os ditos pobres têm para combater a sua situação: votar num governo que não permita esta disparidade de poder económico de uns e de outros.