sábado, 28 de março de 2020

Força, força companheiro Vasco, perdão, companheiro Bessa

E, se Daniel Bessa viesse afirmar que “[e]m tempos de crises como esta, em que as economias colapsam, mais do que de crédito (como as empresas), os Estados precisam de dinheiro. E servem-se dos bancos centrais para o emitir”, o que diríamos nós?

Nós seremos a muralha de aço
Nós seremos a muralha de aço

Há quem queira fazer marcha atrás
Do dia a dia


8 comentários:

  1. Num interessante ensaio cujo nome não recordo, Orwell dá umas quatro ou cinco regras sobre como bem escrever em Inglês. E dá um conselho final, quebrem as regras 'rather than writing something preposterous'.

    O Paulo Coimbra e outros que dão os gritinhos de que fala o João Miguel Tavares pela conversão paulina de Bessa e de outros deveriam lembrar-se de uma coisa simples. Estes autores recomendam que se quebrem as regras dados os tempos excepcionais em que vivemos.

    A malta da gritaria quer quebrar as regras por sistema... Há uma diferença entre pragmatismo e obediência cega (algo de que Bessa e outros liberais também podem ser acusados noutras circunstâncias)...

    É que esta nuance é muito relevante. Quem não entender isto, ou não está de boa fé ou não percebe nada...

    Ah, pois, e o Vasco Gonçalves no fim foi com as trouxas, e com ele a 'Economia de Abril', se bem me recordo, não foi?

    ResponderEliminar
  2. Gritinhos dão os Jaimes Santos deste mundo com as suas teses "com o mal dos outros posso eu bem"

    ResponderEliminar
  3. Quanto ao resto, Jaime Santos mostra que não sabe o que diz e, também por isso, não merece resposta.

    ResponderEliminar
  4. Se as circunstâncias mudam, e extraordinário acontece, os que querem tornar ordinário o extraordinário sempre reclamam sempre ter tido razão.

    Mas o que me preocupa no momento são as eurobonds: nenhum dos entendidos me diz quem recebe quanto e paga o quê.
    Entretanto fico nesta ansiedade de não me poder indignar com o ministro holandês.

    ResponderEliminar
  5. Enquanto se passa pela demonstração nº 5427 de que a teoria não modela coisa nenhuma, cá continuam os seus bravos defensores, pagos para entenderem assim, para dizer que a terra volta a ser plana no fim do ano e nos prepararmos para considerar também isto como mais uma pequinina excepção.
    A história cá estará para tentar descobrir as diferenças entre os Joses e os Jaimes.

    ResponderEliminar
  6. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  7. Pena é que, os Joses, não tenha os meios necessários, para fabricar as diferenças, ao longo dos tempos que a história registará!
    É que, na histório como na Bíblia, consta o que lá escrevem os poderosos/vigaristas/ditadores!

    ResponderEliminar
  8. "Claro está que não temos que olhar a não estorvar a 'liberdade dos poderosos', dos bem-situados, de todos os que representam as ficções sociais e têm vantagem nelas.
    Essa não é liberdade; é a liberdade de tiranizar, que é o contrário da liberdade."
    Fernando Pessoa "O Banqueiro Anarquista".

    ResponderEliminar