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No primeiro, afirma-se que é necessário poupança para o investimento (corte-se nos impostos!) e que tudo começa no Estado, para que os recursos sejam libertos para o sector privado prosperar. Reduza-se o funcionalismo, aperte-se nas suas condições, promova-se a disponibilidade (antecâmara o afastamento), corte-se no investimento público.
No segundo, depois de aplicadas essas medidas, por pessoas à frente das instituições públicas sintonizadas com este pensamento, mostra-se como o Estado é mau prestador de cuidados e serviços, advoga-se - com base nessa "prova" - um maior papel para o sector privado, devidamente financiado pelos recursos públicos, pagos pelos tais contribuintes que a direita diz defender, mas que prejudica aos cortar-lhes o "rendimento" que resulta de melhores cuidados públicos.
Para ouvir protagonistas do primeiro passo, veja este pequeno apontamento de reportagem com 18 anos de vida. Para ouvir protagonistas do segundo, basta ouvir Assunção Cristas, Rui Rio, Santana Lopes e a Iniciativa Liberal.
E andam nisto há décadas, de um lado para o outro, sempre no poder, sempre actuais, sem nunca conseguiram resolver os ditos problemas estruturais, que, na sua opinião, não têm a ver com as estruturas produtivas do país porque as políticas estruturais que defendem não as visam mudar, mas apenas impedir que alguma coisa mude verdadeiramente.
Esta é a arma do seu desempenho criminoso ao longo de todas as décadas que dominaram o poder e que continuam a influenciá-lo, nos governos PSD ou PSD/CDS, mas igualmente - e muitas vezes - sob a mandato dito socialista de Governos PS.
Muito bom
ResponderEliminarChamar a esse espetáculo político Democracia é distorcer, ao extremo, palavra.
ResponderEliminarNão será tempo de chamar a isto o que isto é, e aos seus defensores o que eles são ?.
Ele há coisas!
ResponderEliminarE não é que não tardou muito a vir a troika?
"E andam nisto há décadas, de um lado para o outro, sempre no poder, sempre actuais, sem nunca conseguiram resolver os ditos problemas estruturais"
ResponderEliminarE até parece que isto é feito de propósito, até parece que eles (PS-PSD-CDS-FMI-União Europeia) não têm qualquer intenção em providenciar a população melhores serviços, mais e melhor emprego, melhor economia, melhor Portugal.
Pois é, parece...
Mas a culpa é minha, não devia andar a insinuar comportamento imoral e até criminoso por parte de Durão Barroso, um dos melhores entres nós, os iraquianos bem sabem o quanto Durão é excelso...
E não explicam às criancinhas que o endividamento do Estado foi necessário porque, com as empresas existentes no 25/04, o PIB não chegava para criar as infraestruturas que nos pusessem em condições de receber investimento estrangeiro de empresas modernas; internet de alta velocidade, energia elétrica de qualidade, boas estradas, serviços públicos rápidos e eficientes (SIMPLEX), etc. Por isso a CEE e os EUA assobiaram para o lado quando viram as nacionalizações e os empresários portugueses mais importantes fugirem pró Brasil.
ResponderEliminarE os juros da dívida? Ninguém dá nada a ninguém! servem para remunerar o capital de quem nos emprestou. 8.000.000.000€ / ano. Uma autentica sangria do VAB gerado na país.
Para os investidores em títulos da dívida portuguesa é ouro sobre azul. Não necessitam de investir em empresas neste território para obter lucros, basta comprarem esses títulos.
É assim que funciona, e estes senhores nunca o dizem porque fazem parte da estratégia do endividamento.
Tivémos o desprazer de ver alguns dos sacanas sem lei mais tenebrosos do PSD.A começar por Durão Barroso,de que se poderia dizer muita coisa, mas este exemplo aqui apresentado define um pouco o seu tipo reles. Terminou (por enquanto) com chave de ouro já que ainda em funções como presidente da comissão europeia já estaria a trabalhar para a Goldman Sachs de que seria mais tarde nomeado como Presidente não-executivo (Chairman) do Banco Goldman Sachs International.
ResponderEliminarEurico de Melo é outra figura sinistra. Figura grada nos meios mais reaccionários do país, vice-rei do norte, caceteiro conhecido com vasta obra no ramo, pregador da moral e dos bons costumes católicos foi, para alem de outros cargos de monta, deputado europeu. Foi identificado no Caso do Parque e chegou a ser assinalado por comportamento pedófilo em Bruxelas pela Interpol.Desapareceu da vida política por isso.
Quanto a António Borges outra figura bem tenebrosa, ficou conhecido por várias grandes filhadaputice pregando que reduzir salários "não é uma política, é uma urgência" . Entretanto como diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional estava isento de impostos.Em 2011, Borges ganhou 225.000€00 euros livres de impostos. O seu currriculum mostra bem como estas coisas estão ligadas. Vice-governador do Banco de Portugal. Administrador multiempresas onde constaria a passagem pela Administração de bancos — Citibank, BNP Paribas e, entre 2000 e 2008, com o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração, o Banco Goldman Sachs International, em Londres e ainda de grandes empresas portuguesas — Petrogal, Sonae, Jerónimo Martins, Cimpor e Vista Alegre. Consultor do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, do U.S. Electric Power Research Institute, da OCDE. Colaborador com a União Europeia na criação da União Económica e Monetária. Em 2010 seria nomeado diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional. Professor catedrático convidado da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa, Presidente do Instituto Europeu de Corporate Governance. Administrador da Fundação Champalimaud.
ResponderEliminarEncarregado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para liderar uma equipa que acompanhava, junto da troika, os processos de privatizações, as renegociações das parcerias público-privadas, a reestruturação do sector empresarial do Estado e a situação da banca
No contrato celebrado no dia 29 de Fevereiro de 2012 com a empresa estatal Parpública foi contratado António Borges como consultor para um extenso programa de privatizações inscrito no Memorando de entendimento com a troika como a RTP e os CTT. O contrato foi assinado entre a Parpública e a empresa ABDL L.da, uma sociedade por quotas entre António Mendo de Castel-Branco Borges e Diogo José Fernandes Homem de Lucena, em que António Borges tinha uma quota de 15,012.02 euros e de Lucena uma de 4,987.98 euros.De acordo com o contrato, em vigor desde o dia 1 de Fevereiro de 2012, a Parpública pagava à referida sociedade uma verba mensal de 25 mil euros mais IVA, acrescida do reembolso de despesas "indispensáveis para a concretização do trabalho e previamente autorizadas, designadamente no caso de viagens ao estrangeiro"
De 1 de Fevereiro de 2012 a 1 de Fevereiro de 2013 António Borges recebeu 300.000 euros, mais despesas fora o montante das despesas efectuados neste ano de contrato que foi, entretanto, renovado por mais um ano.
Ah, e vice-presidente do PSD.
Ele há coisas mesmo
ResponderEliminarEstes são os senhores troikistas. Os que lhe prepararam o caminho e que lhes abriram as portas. E que partilharam mesa, cama e roupa suja
Que dançaram ao som da troika é mais além do que a troika
Jose não se lembra que andou a bailar todo contentinho, todo sedento de vinganca, a rezar em prol destes patifes de alto coturno?
'inscrito no Memorando de entendimento com a troika'
ResponderEliminarAlto aí!
Que governo assinou isso?
Mentem, tripudiam, torcem, retorcem… CANALHA sem vergonha!
Esse “ alto aí” do jose refere-se ao mea culpa de jose ter defendido amigos tão canalhas?
ResponderEliminarOu é apenas a impotência histérica do dito por já não o poder de forma tão trauliteira como anteriormente o fazia?
Está desaustinado o pobre jose
ResponderEliminarJá nem consegue ler duas frases sem que se lhe tenha que explicar tudo
Bora lá explicar
Não gosta que lhe desmascarem as cumplicidades e as canalhices expostas
Vamos lá explicar devagarinho a este sujeito de nickname jose.
ResponderEliminarPriemiro arrumar a questão do Memorando de entendimento com a troika.
Quem o assinou?
(Repare-se que não é isso que está em causa, mas já lá vamos. A pressa, a burrice, o defice cognitivo,a pressa em fazer serviço, a pesporrência ideológica, tudo junto ou só alguns destes pontos, podem justificar a pata na poça ( mais uma) de jose. Mas arrumemos primeiro esta questão
O Memorando também foi assinado pelo PSD e CDS; Não vale a pena histerismos e negacionismos de fundamentalistas fora de si a tentar mudar a história
Mais. A 3 de Maio de 2011 (data da assinatura do memorando),Catroga afirmava que a negociação fora «essencialmente influenciada pelo PSD», o que permitira à Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional perceber a «estratégia diferenciadora do PSD» face ao PEC IV (documento que, segundo Catroga, «estava ultrapassado», sendo as medidas nele constantes «insuficientes», por não contemplarem a «necessidade de reduzir o gordo Estado paralelo, o novo Estado paralelo» ou a «necessidade de racionalizar o Estado»). Chamando a si os louros do processo de negociação com o PS e com a troika, Eduardo Catroga não se acanha, naquele início de Maio de 2011: «penso que o PSD, através da equipa que eu chefiei, deu um grande contributo para este processo. Portugal vai ter aqui uma oportunidade de fazer as reformas que se impõem, para dar esperança aos portugueses, para dar esperança à juventude"
Catroga no seu melhor. Catroga, do PSD, que jose foi obrigado a engolir e a calar. Aquele estragou o choradinho a jose
Catroga dizendo que o memorando é seu:
https://www.youtube.com/watch?v=V4UaXkJV0IY
Mas se repararmos bem não foi esta a questão levantada.
ResponderEliminarO que se escreveu ( e que jose tenta deturpar):
"No contrato celebrado no dia 29 de Fevereiro de 2012 com a empresa estatal Parpública foi contratado António Borges como consultor para um extenso programa de privatizações inscrito no Memorando de entendimento com a troika como a RTP e os CTT.O contrato foi assinado entre a Parpública e a empresa ABDL L.da, uma sociedade por quotas entre António Mendo de Castel-Branco Borges e Diogo José Fernandes Homem de Lucena, em que António Borges tinha uma quota de 15,012.02 euros e de Lucena uma de 4,987.98 euros"
Explicando:
Houve um memorando de entendimento com a troika. Este dizia no seu ponto 3.30:
Privatizações
3.30. O Governo vai acelerar o seu programa de privatizações. O plano existente, elaborado com horizonte até 2013, cobre as áreas dos transportes (Aeroportos de Portugal, TAP, e o ramo da carga da CP), da energia (GALP, EDP e REN), das comunicações (Correios de Portugal) e seguros (Caixa Seguros), assim como um número de pequenas empresas...etc
Para a realização deste plano foi contratado quem?
Foi contratada a empresa de António Borges como consultor para esse "extenso programa de privatizações inscrito no Memorando de entendimento com a troika"
Eu sei que custa, mas a verdade acima de tudo
ResponderEliminarO "alto aí" de Jose é uma farsa. O seu "que governo assinou isto?" é uma invenção de jose.
A fuga e a manipulação estão aí patentes. Mas há outro pormenor tramado
É que jose não nega nada do que foi referido acerca deste Borges.Nada. Berra um "alto aí" que não corresponde a nada
E tudo o que de objectivo foi dito sobre António Borges está documentado. Foi tirado daqui
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Borges
Não se acrescenta um facto ao que aqui está escrito. Nessa página da wikipedia não há registo de informações não confirmadas, ao contrário daquela sua página da mesma wikipedia em que falava em Barrientos e no massacre de San Juan
Pelo que sendo doloroso usar os termos em uso pelo jose, poder-se-á devolver esses mesmos termos:
ResponderEliminar"mente, tripudia, torce, retorce… CANALHA sem vergonha!"
É a este nível de discussão que jose chega de forma tão pouco gloriosa
É desta forma que jose mostra o que de facto é.