quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Defesa dos negócios estrangeiros
Paulo Portas é Vice-Presidente da Confederação de Comércio e Indústria de Portugal, para além de Presidente do Conselho Estratégico da Mota Engil para a América Latina. Desempenha também cargos de administração no board internacional de Petroleos de Mexico (Pemex) e faz ainda consultoria estratégica internacional de negócios, sendo para efeito founding partner da Vinciamo Consulting. Dá aulas de mestrado Geo Economics and International Relations na Universidade Nova e na Emirates Diplomatic Academy; dirige seminários sobre internacionalização e risco político para quadros de companhias multinacionais e é ainda presença frequente na televisão em comentários de política internacional e speaker da Thinking Heads em conferências. Foi ministro da Defesa, ministro dos Negócios Estrangeiros e Vice-Primeiro Ministro de Portugal.
Esta é a apresentação do “experto” Paulo Portas no sítio da Llorente & Cuenca, “a consultora líder na Gestão de Reputação, Comunicação e Assuntos Públicos em Portugal, Espanha e na América Latina”. Para Paulo Portas, Bolsonaro não tem nada de “eticamente reprovável”. Graças a novas rondas de privatizações, muito mais oportunidades para certos negócios estrangeiros surgirão no Brasil.
O CV do Paulinho das Feiras está incompleto no post.
ResponderEliminarFalta a parte dos submarinos.
O Submarino Irrevogável - Rogério Charraz- do CD «Espelho»
https://youtu.be/6KZvuoKsNio
Excelente post
ResponderEliminarOs mandatos de Obamas -como Presidente dos EUA- podem ser avaliados. As presidências de Obama. Foi ao que se candidatou, venceu e exerceu.
ResponderEliminarO 1/2 mandato de Trump pode ser avaliado. A meia presidência de Trump. Candidatou-se venceu e está a exercer.
Idem, idem para Bolsonaro. E para todos os cargos, do mais humilde ao de maiors responsabilidade, que se exerceram.
Avaliar, em definitivo, uma presidência que começará em Janeiro de 2019 é, pelo menos, curioso.
Diz tudo sobre o "avaliador". E diz nada sobre o "avaliado".
Essa tem piada... Não precisa de exercer para saber aquilo que é... Basta ver e ouvir os seus discursos de ódio, a sua impreparação em todo e qualquer assunto de governação e o eco que os seus discursos t~em feito para ver aquilo que vai ser!!!
EliminarNotável curriculum!
ResponderEliminarNão o sabia tão eclético.
Ó Josézito!
ResponderEliminar(ou miserável especialista em disfarces na Internet, JGMenos, ou abominável João Pires da Cruz, especialista em aconselhamento financeiro para as grandes falcatruas financeiras – também chamadas investimento).
Não sabias quão eclética é a criatura?
Um homem que foi Ministro do Mar, Além-Mar e Outras Terras Até Marte, que, pelo que foi bastamente noticiado nos jornais, e não desmentido, fez a negociata dos submarinos, que terá permitido ao Jacinto Leite Capelo Rego depositar mais de um milhão de euros numa dependência do BES em Lisboa, em tranches de 30 euros, para simular contributos dos militantes, sem que tal também tivesse sido desmentido (pasme-se, nem investigado pelo tão zeloso Ministério Público), um homem que mergulhou e saiu ileso no mar revolto que condenou o Ministro da Defesa da Grécia a pena de 12 anos, que está a cumprir, e que condenou uns quantos facilitadores e comparsas alemães, mas que ilibou os Portugueses (somos uns artistas, mas diferentes dos que o Cavaco retorcido refere, é outro vesgo como tu), e tu não sabias de nada?
Andas muito distraído, ou concentrado só numa parte, não é (como o o Cavaco retorcido)?
E também não sabes que o Ricardo Salgado declarou na AR, na Comissão Parlamentar de Inquérito, que a «famíglia» (dele) repartiu, entre si, 30 milhões de comissões dos ditos submarinos.
Andas mesmo muito distraído, ou então pões as mãos em frente dos olhos, mas com todos os dedos bem abertos, para não veres a realidade.
Só consegues ver, com luminosa clareza, a realidade dos esquerdalhos.
Vai-te encher de pulgas, piolhos, lêndeas, percevejos, chatos (piolhos da púbis), sarna, tudo ao mesmo tempo.
Essa do avaliador faz lembrar as avaliações assim de peritos patronais
ResponderEliminarA história política e cívica de bolsonaro não começou com a sua eleição há dias. Tem um longo curriculum e este é de um canalha.
Tentar branquear o seu passado baseado em tretas de avaliador lava mais branco, não diz tudo sobre quem tenta, mas já diz muito
E ainda diz mais quando se verifica que tal sujeito fala em avaliação “ definitiva”, o que é uma idiotice. E uma mentira, já que ninguém a fez
Deputada quer alunos a filmar e a denunciar professores anti-Bolsonaro
ResponderEliminar"Filme ou grave todas as manifestações político-partidárias ou ideológicas" em sala de aula, pede Ana Caroline Campagnolo, do PSL. Já há vídeos a serem enviados e há quem diga que "a ditadura já foi instaurada"
O que se passa no Brasil é a versão local de um fenômeno, que Alain Supiot, no curso que está dando no Collège de France, caracteriza da seguinte forma: o direito republicano está a ser substituído pelo direito feudal, em que a legitimidade se funda ou na fidelidade pessoal ou na compra das funções, em vez de buscar a legitimidade nas normas decididas no direito republicano.
ResponderEliminarA política de Trump, uma mistura de nacionalismo não republicano com a sobreposição da figura do chefe, ao do cargo, e o seu desengajamento das instituições internacionais pode ser incluído também no mesmo movimento. O cerco que muitas nações estão fazendo à União Europeia se rege pelo mesmo diapasão. Não é por acaso que os dois países que seguram a Europa sejam a França e a Alemanha, onde a tradição da associação do direito ao Estado é mais enraizada,face ao direito consuetudinário anglo-saxão.
A questão do liberalismo versus Estado é, no Brasil, uma ilusão. É muito fino ensinar o liberalismo na faculdade, e reclamá-lo nos jornais, e no entanto a maioria dessas instituições vive de subsídios diretos ou indiretos do Estado. É o caso da Imprensa e da Fundação Getúlio Vargas, por exemplo. No mundo real, opor o liberalismo ao Estado não faz grande sentido. O que é novo é que enquanto o liberalismo clássico supõe a ação da justiça para conciliar a procura da satisfação dos interesses individuais, ou para evitar a cupidez que emperra o sistema, o neoliberalismo que se associa ao feudalismo acredita que as leis que fundam o mercado são naturais, e acaba considerando o próprio direito como um produto em competição num mercado de normas. A propalada contradição entre neoliberalismo e Estado é uma questão ultrapassada na acepção do direito feudal de Supiot, no contexto do neoliberalismo globalizado.
A destruição do estado de direito é uma das razões da queda da república brasileira “por dentro”, e por vias democráticas tuteladas mas não garantidas pela justiça. Ao desacreditar a política as instituições e a justiça a direita moderada brasileira, personificada por Fernando Henrique Cardoso, levou os brasileiros a deixaram de acreditar em tudo o que é público. Obviamente a corrupção elevada a sistema de governo pelo PT, para construir maiorias no Congresso, colaborou nesse mesmo processo. Então os brasileiros derivaram para a fidelidade, que é outra forma de coesão social. Primeiro essa fidelidade se centrou em Lula, dado como vencedor no primeiro turno das eleições, depois com a prisão de Lula por Sérgio Moro, apoiado pelo Departamento de Justiça americano, essa fidelidade se virou par um outsider, Bolsonaro. Daí o ódio. Enquanto a República estabelece regras para a convivência ou conciliação dos contrários, no feudalismo a fidelidade funciona sob o regime da exclusão do outro, a sua eliminação.
Esta eleição no Brasil foi claramente um plebiscito, um 18 Brumaire. Elegeu-se um homem, não pelos planos de governo que propôs ao país, mas pela sua pessoa, pelos “valores” que representava, um homem a quem se será fiel, por isso lhe chamam Mito...
Supiot não esclarece a diferença entre feudalismo e fascismo, o seu objetivo se limita ao domínio do direito. Podemos observar no entanto que o fascismo histórico era nacional, revolucionário, totalitário, enquanto este feudalismo se parece mais com o reacionarismo corporativista conservador salazarista, que era no entanto nacionalista, autorizando apenas a atuação de alguns poucos grupos econômicos privados, sob seu estrito controle. A globalização não permite mais hoje esse tipo de regime de controle econômico reacionário. Até porque os alvos das multinacionais hoje são sobretudo as reformas, a educação e a saúde, que nos anos 30 eram ainda marginais, e exigem uma relação com o cidadão/consumidor com um mínimo de intermediários.
Registe-se a admiração um pouco parola de alguém sobre o currículum de paulo portas.
ResponderEliminarPortas, que tem um curso de direito, tem um monte de lugares de topo ligados ao grande poder económico e às multinacionais.
Uma excelente ocasião para apontar como os serventuários do dito poder económico, alcandorados a postos governativos, são depois bem recompensados por aquele mesmo poder.
E é vê-los nestes cargos, onde são pagos por presenças em reuniões e onde fazem valer os seus conhecimentos e olear os fluxos de dinheiro.
É vê-los coleccionar cargos e dinheiro. É ver o comportamento promíscuo de tais gentes e como se sentam à mesma mesa e se deitam na mesma cama os donos do dinheiro e os seus capatazes políticos.
O cómico da questão é que há quem chame de ecletismo a esta espécie de serventia de quase prostituto a este grande poder económico.
E que não enxergue o poder da denúncia de tal texto de JR
"Caso Moderna
ResponderEliminarO Caso Moderna ganhou notoriedade, quando Esmeraldo Azevedo, antigo dirigente da Dinensino, fez com que a PJ iniciasse um inquérito. Entre a muita informação alegadamente descoberta, focou-se atenção na hipótese de terem sido descobertas informações que Paulo Portas e a sua mãe, Helena Sacadura Cabral Portas, assim como outras personalidades, teriam recebido ofertas da cooperativa em causa, de forma a que esta ganhasse notoriedade e visibilidade nas altas esferas da sociedade. Um dos presentes alegadamente terá sido uma viatura de luxo, da marca Jaguar. O "Caso Moderna", assim como é conhecido, culminou na detenção de José Braga Gonçalves, o qual foi mais tarde libertado no dia 25 de Outubro de 2005.
António de Sousa Lara, ex-vice-reitor da Universidade Moderna e um dos arguidos no Caso Moderna, acusou Paulo Portas numa sessão de tribunal, de estar implicado no caso. Sousa Lara disse que, em relação a Paulo Portas, existia matéria com implicações a nível penal. Segundo Sousa Lara, terão sido umas viagens que Paulo Portas terá alegadamente feito. No entanto, ao ser interrogado por mais informações acerca disto, Sousa Lara escusou-se a clarificar e pediu desculpas ao colectivo de juízes.
Este caso também parece ter ligações com a alegada gestão danosa por parte de Paulo Portas, quando este geria a empresa de sondagens Amostra, quando uma alegada carta de José Braga Gonçalves veio a público.
Alegada carta de José Braga Gonçalves a Paulo Portas
Alegadamente, José Braga Gonçalves terá escrito uma carta a Paulo Portas, enquanto cumpria prisão preventiva. O que saiu para a comunicação social foi uma carta que se pode ler no site do jornal Público"
(Wikipedia).
"Caso do alegado afastamento de Maria José Morgado
ResponderEliminarEm 2002, Maria José Morgado, na altura na Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Financeira da Polícia Judiciária, para surpresa geral, demite-se. Rumores acerca do papel da ex-ministra da justiça Celeste Cardona e Paulo Portas começaram a circular na comunicação social. A princípio, Maria José Morgado declarou serem falsos os rumores que davam a entender que esta teria sido pressionada pelos dois ministros para se demitir. No entanto, mais tarde, numa comissão de inquérito, Maria José Morgado revelou que foi Adelino Salvado, o então director nacional da PJ, que lhe tinha dito que eram Celeste Cardona e Paulo Portas que teriam receio que ela continuasse a liderar o combate ao crime económico na PJ.
Paulo Portas recusou-se a comentar as declarações de Maria José Morgado, porque tal, segundo ele, faria com que caísse numa armadilha e negou a ligação entre as demissões e o
Caso Moderna."
(wikipedia)
"Caso da compra de submarinos
ResponderEliminarA compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, um milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.
Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas."
(Wikipedia)
Temos de ficar extremamente atentos às questões da justiça e das liberdades em Portugal.
ResponderEliminarJá há desvios muito significativos, casos em que os juízes impõem as suas ideias e não a lei. Seria preciso reformar o ensino do direito nas nossas faculdades no sentido de dar consciência social aos futuros magistrados, e conhecimentos económicos aos que forem combater a corrupção.
Nada é adquirido para sempre. As raízes das liberdades em Portugal são muito superficiais. Não se fiem na história de que as pessoas se lembram do salazarismo, e não votarão mais na extrema-direita. Boa parte dos políticos dos partidos de direita serão liberticidas na primeira oportunidade de apanhar o poder de volta.Vocês vêm que a maioria dos emigrantes portugueses nos paises onde se radicaram quando podem votar votam sistematicamente pela direita extrema quando não pela extrema direita o mesmo acontecendo com os imigrantes que aqui chegam (Bolsonaro ganhou entre os brasileiros que votaram em Portugal, porque não sentem coesão social, até certo ponto têm razão dadas as diferenças de renda existentes em Portugal, que são das mais escandalosas da Europa. A educação cívica deve ser uma preocupação constante, e os jornalistas deveriam estar atentos em não denegrir as nossas instituições continuamente. As instituições portuguesas são das que melhor funcionam na Europa. Sou testemunha por ter vivido 50 anos no exterior. E sobretudo protejam a escola pública, professores, pais, alunos.
Mais uma vez uma fotografia espantosa.
ResponderEliminarUm verdadeiro mafioso, bem protegido pelas armas, com a mala cheia de documentos roubados...ou de dinheiro?
O sucesso económico pessoal sempre enraivece a esquerdalhada.
ResponderEliminarSócrates é uma excepção porque o fez ao serviço do progressismo de esquerda.
Ver esta fotografia de Portas e o seu currículo aqui apresentado faz lembrar a velha frase de Garrett, que foi tema de um outro post, "Quantos pobres para fazer um rico?"
ResponderEliminar"Querem tudo, comem mesmo tudo e deixam cada vez menos: porno-riquismo é um nome feito à medida, por conteúdo e por relações, tal como o capitalismo realmente existente".
EDP
ResponderEliminarEDP, presidida por um ex-ministro das Obras Públicas, António Mexia, tem sete antigos governantes no Conselho Geral e de Supervisão (CGS) e mais dois na EDP Renováveis.
Dez ex-governantes na administração fazem da EDP uma campeã da influência política
Eduardo Catorga ex-ministro das Finanças do PSD,Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, do PS, Celeste Cardona, ex-ministra da Justiça, do CDS-PP, Jorge Braga de Macedo, ex-ministro das Finanças, do PSD, Vasco Rocha Vieira, o último governador de Macau, António Vitorino, ex-ministro da Defesa do PS, e Augusto Mateus, ex-ministro da Economia de António Guterres. Os 22 membros do CGS receberam €1,9 milhões no ano passado. Há mais ex- -governantes no grupo EDP, António Nogueira Leite e Francisco Seixas da Costa, ambos ex-secretários de Estado do PS, são administradores da EDP Renováveis.
Proença de Carvalho
sócio-presidente da Uría Menéndez - Proença de Carvalho, é também presidente da Cimpor - Cimentos de Portugal e presidente da assembleia geral de várias empresas, como a Galp Energia, SGPS, a Socitrel, Renova, global média group ,BESI,..........................
Hoje,dia 1 de Novembro, é feriado
ResponderEliminarArrancado às garras do fundamentalismo dos mercados e do neoliberalismo predador
Portas, este Portas assim com o ar de executivo do crime organizado e com um Curriculum tão ecléctico e notável, no dizer de um dos seus admiradores, fez parte da clique dirigente que usou o Estado para aumentar os proventos da sua classe, mercê do roubo de salários, pensões e feriados
Hoje que se comemora de novo este feriado é bom lembrar estes anos de chumbo. E os agentes que os fizeram tão negros
Aí em cima alguém se baba com o “sucesso económico pessoal”
ResponderEliminarEstranhos estes tipos que olham primeiro para o bolso e para a riqueza , como forma de avaliação do ser.
Olhava também com ar de basbaque de telenovela para o terrratenente banqueiro que afinal não passava de um mafioso. Ou para o Oliveira e Costa com aquele sentido ar de submissão mansa devida ao dinheiro. Como se sabe este não passava de um capitalista criminoso.
Entretanto este ê o mundo em que os vampiros comem tudo. Aqui se sentem bem e confortáveis coisas como este José
Sabe-se que este escrevia ao seu ídolo, o Portas.
O outro jazia morro e apodrecia lá para os lados de Santa Comba
Falará depois este jose em Sócrates. Como excepção, dirá
ResponderEliminarEste tipo mente e sabe que mente. Aqui não se vê ninguem a defender formas de apropriação de riqueza da parte de mafiosos.
Quase o único que o faz é este jose. Mas precisa de um exemplo parido na sua cabeça de aldrabão, a para mostrar que não está sozinho no seu apoio aos mafiosos. E s estes modelos de porno-ricos, quais vampiros que comem tudo
A cobardia também passa por aqui