Via
Tiago De Lemos Peixoto.
Ligação para a
notícia da Associated Press.
Entretanto, numa pesquisa muito rápida, parece que, a 'notícia' do Expresso se eclipsou do domínio público mas, à hora que escrevo,
DN e
TSF mantêm a tese segundo a qual os Sírios festejam euforicamente de tão satisfeitos que estão com os bombardeamentos de que são alvo.
O Tiago chama-lhe consentimento manufacturado: estou de acordo, embora propaganda rasca me pareça também muito operativo.
Poupem-me, por favor, a caixa de comentários, que a pergunta é apenas retórica: a Entidade Reguladora para a Comunicação Social terá alguma coisa a dizer?
A trágica farsa repete-se. É revoltante.
Independentemente das parvoíces que a imprensa ocidental difunda sobre a Syria, eu partilho a opinião de que este ataque ainda reforçará mais a popularidade de Assad.
ResponderEliminarVer artigo do Zerohedge:
https://www.zerohedge.com/news/2018-04-14/people-are-dancing-streets-syria-russia-iran-shrug-more-limited-feared-airstrikes
S.T.
É preciso justificar o gasto trilionário no complexo militar industrial (que inclui os média mainstream).
ResponderEliminarGeorge Orwell escreveu um livro sobre isto...
Seguramente que os crimes de Bashar lançaram milhares de sírios para as mãos de jihadistas quando seguramente não era essa a cultura do país nem foi esse o ponto de partida da Primavera Árabe.
ResponderEliminarMas esse coirão é um criminoso que a Rússia tornou um vencedor, e sempre os vencedores têm apoiantes e sempre a maioria quer segurança a qualquer preço.
Quanto às manifestações, espontâneas ou organizadas, alteram nada do que é substancial.
Revoltante e nojento
ResponderEliminarA questão com as manifestações é se foram de apoio ou de desafio aos bombardeamentos. A Associated Press (AP) afirma que foram de desafio. Alguma imprensa em Portugal divulga o inverso baseando-se na AP. A questão é esta. O resto é levantar poeira. Como é costume.
ResponderEliminarÉ minha convicção que estes ataques, perante a reacção enérgica da Russia foram uma charada para permitir a todos salvar a face. A meu ver houve negociações muito activas em "backchanel" para se chegar a um compromisso.
ResponderEliminarQuase todos ficaram a ganhar:
Os fabricantes de armas cujas acções em bolsa subiram.
Assad que viu a sua popularidade aumentada.
Putin que consolidou a sua presença na região e se solidificou como contrapoder global.
Trump que pôde declarar "Missão cumprida!"
Boris e Emmanuel que competiram para ver quem tinha a maior b_t_.
A bem dizer só perderam os "serviços" que tinham encenado a coisa para fazer pendant com os Skripal, mas os capacetes brancos atrasaram-se e o laboratório suiço mostrou-se ph7. Azares...
S.T.
O preocupante é analisar o cenário da imprensa escrita em Portugal, verificar que a imprensa dita de "referência" tem tão pouca qualidade e chegar à conclusão que eventualmente o menos mau é o Correio da Manhã.
ResponderEliminarA taxa de crónicas por notícia na imprensa escrita de "referência" é inacreditável. Para ler crónicas mais vale ler blogues. E se formos ler as poucas notícias vê-se que em muitas os jornalistas explicitam a sua opinião pessoal, apenas consultam uma fonte ou fizeram copy paste de um comunicado e imprensa e raramente fazem o contraditório.
Um exemplo de uma "notícia" em que uma obra com uma qualidade arquitetónica questionável é apresentada de forma totalmente parcial apenas com opiniões positivas quando existem muitas críticas.
https://www.dn.pt/portugal/interior/o-novo-campo-das-cebolas-convida-ao-passeio-ja-beneficiamos-com-a-bela-vista-9261827.html
E isto é um exemplo menor. A forma como a questão Síria é tratada em Portugal é totalmente infantil mas aí é preciso reconhecer o valor do serviço público da RTP que teve a coragem de ir contra a corrente e fazer uma entrevista com o próprio Assad.
"As manifestações alteram nada do que é substancial" no dizer de um tipo que anda com o coirão na boca
ResponderEliminarPois é. O tipo detesta essas coisas das manifestações. Causam-lhe azia e desata neste berreiro. Repetindo aquele estilo pernóstico encontrado nos diálogos entre cerejeira e salazar
Percebe-se que o "conceito que tem do que de facto altera" repousa noutras coisas.Talvez na aristocracia dos patos bravos que colocam o dinheiro nos offshores.
Talvez ainda se sinta atingido pelo facto das enormes manifestações que acompanharam a queda do seu regime, pós-movimento das forças armadas, tenham cravado o último prego no caixão do estado novo que assim se despedia.
A gravidade do que é denunciado por Paulo Coimbra é indesmentível. Revela o que é a imprensa e revela concretamente o que é a imprensa em Portugal.
ResponderEliminarO tipo que anda com o coirão na boca (usa o vocabulário com aquela arte de quem está familiarizado com o assunto), tenta como sempre, desviar o tema.
Dá a sua opinião sobre a origem dos jihadistas. Fala na cultura da Síria.
Esquece-se o tipo que, quando começou a guerra na Síria, fazia apelos à intervenção directa dos EUA no referido país, e fazia-o naquele sentido de verdadeiro benemérito, respeitador da típica cultura local.
Pedia que se repetisse a Líbia, por cujos bombardeamentos manifestava o regozijo de carniceiro. Lembrava como os americanos tinham sido decididos no Iraque. Verberava o comportamento americano nestes termos:
"uma PAX Americana cheia de lirismos, e imbecilidades"
Nessas alturas, não se lembrava da radicalização dos Jjhadistas nem da cultura de povos milenários. Nessa altura, para ele, tratava-se de uma guerra civilizacional, em que o direito ao saque e ao petróleo era privilégio da cultura ocidental. E os outros eram apenas infiéis.
Embora tenha manifestado simpatia pelos Jihadistas, aliados dos USA e torturadores que apenas cumpriam o que o seu dever de torcionários
Era ele que falava em coirão?
Não, a gravidade do que se passa na Síria é demasiada.
ResponderEliminarE os media representam uma pedra chave nos crimes da vampiragem do nosso planeta.
É a acção dos media, da acção dos media em Portugal no caso concreto, em órgãos de informação ditos de referência, como o expresso, que é aqui exemplarmente denunciada.
É esta forma de actuar duma comunicação social untada com dinheiro e a escorrer trampa, que um tipo ( o dos coirões) tenta esconder atrás dos seus "seguramente" idiotas e cúmplices.
Ele esconde a destruição da Síria às mãos do Estado Islâmico e dos seus mandantes
Mas quando fala que as manifestações não alteram em nada o que é substancial, o que pretende é cumprir um dos velhos mandamentos de Goebbels, contidos nos seus postulados da propaganda.
O que exemplarmente se expõe neste post não é o "peso" das manifestações, mas sim a mentira e a manipulação mediática.
E o que exemplarmente este tipo dos coirões expõe é tudo o que permita tapar o cheiro fétido que emana dos seus jornais de estimação.
Aprendeu com o dos postulados?
De forma nenhuma a gravidade dos factos se pode esconder também atrás de notícias sobre a "qualidade arquitectónica" ou de propaganda escondida à frente do Correio da Manhã.
ResponderEliminarNem tão pouco se pode qualificar como de "infantil" a forma como a imprensa em Portugal trata o caso da Síria.
Haja no mínimo algum decoro. Ou vergonha.
Tenho uma dúvida.
ResponderEliminarÉ tendo como máxima o alterar ou não alterar a realidade, que se pauta o juízo sobre a acção dos media?
Será desta forma que os censores se justificam pelo seu metier de crapulas?
Um regime que não hesita em bombardear civis, com ou sem armas químicas, não oferece qualquer reserva aos inimigos de tudo que se aproxime da 'cultura ocidental'.
ResponderEliminarTudo o mais são grandes indignações...
Tiranos 'a haver', é tudo que se pode concluir de semelhante gentalha.
Bem pode rabiar José a fazer as palhaçadas do costume
ResponderEliminarAs suas “ tudo o mais são grandes indignações “ é a confirmação que anda nisto para boicotar o debate e para esconder a trampa dos media que servem os seus propósitos ideológicos
Não podia ser mais claro com este seu comentário, com que tenta mais uma vez fugir para o além e esconder o seu apoio a terroristas
E foge,depois de insultar, como ê hábito
E não nos podemos esquecer do genocídio no Iémen da autoria do grande aliado "democrático" Arábia Saudita com a indispensável ajuda das bombas e apoio técnico Made In USA!
ResponderEliminarSerá muito interessante ter um debate sobre o bombardeio de civis e o uso de armas nucleares para o efeito. Mais outras questões onde se revelem os interesses ideológicos e materiais dos que comentam.
ResponderEliminarMas agora não de discutem ideias, mas sim factos concretos.
Curioso como também as cumplicidades se manifestam no que é objectivo. E como se foge desta forma concreta. Balsemão sempre teve um encanto especial para esta tralha pusilâmine.
A 15 de Abril de 2018, através da Rádio e Televisão de Portugal (RTP), ficamos a saber que Portugal e o Município de Fafe apoiam o terrorismo; ao ponto a que se chegou.
ResponderEliminar- Fafe. Terra Justa presta homenagem aos Capacetes Brancos da Síria
https://www.rtp.pt/noticias/pais/fafe-terra-justa-presta-homenagem-aos-capacetes-brancos-da-siria_v1070088
Conheça o grupo terrorista inglês, "Capacetes Brancos" (Whithe Helmets pela sua sigla em inglês), criado por James Le Mesurier:
- Síria: o falso vídeo dos Capacetes Brancos
https://informacaoincorrecta.blogspot.pt/2017/04/siria-o-falso-video-dos-capacetes.html
Roger Waters condemns Syria strikes and says White Helmets lie
ResponderEliminarO ex-Pink Floyd denuncia os Capacetes Brancos como ferramenta de propaganda durante o concerto de Barcelona
https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=NupaxXozSCE
“The White Helmets is a fake organization that exists only to create propaganda for jihadists and terrorists. That’s my belief. We have opposing beliefs,” he explained, as seen in a video shot from the cheering crowd.
Waters explained why he didn’t support the cause furthered by the White Helmets. “If we were to listen to the propaganda of the White Helmets and others, we would be encouraged to encourage our governments to start dropping bombs on people in Syria. This would be a mistake of monumental proportions for us as human beings,” he said.
O Roger Waters disse?
ResponderEliminarA opinião que faltava.
Uma opinião tão válida como qualquer outra
ResponderEliminarMas só referida para chamar a atenção para uma coisa. A podridão das elites da dita cultura ocidental é tal que parece um campo de cultura de vomitado de pacientes digestivos.
Ora a mentira é de tal forma sistemática que alguns dos grandes agentes da referida cultura ocidental tem a coragem de dizer que estes tipos que pretendem agir em nome do Ocidente não passam de criminosos a julgar.
Isto abana as pretensões de quem, de forma leviana e trailuliteira, fala em inimigos da dita cultura
( mas é preciso explicar tudinho a este tipo para ele perceber que as suas tretas não passam impunes?)
Notícia sobre jornalista de guerra britânico que no local não encontrou nenhumas provas de ataque com armas químicas.
ResponderEliminarhttps://www.zerohedge.com/news/2018-04-17/famed-war-reporter-robert-fisk-reaches-syrian-chemical-attack-site-concludes-they
O blogue é muito dado a teorias da conspiração, mas neste ponto acredito que possam ter razão. Foi clara a existência de uma açao coordenada nos média mainstream (inclusivé nos Portugueses isso é que eu acho estranho!) a "justificar" uma ação militar na Síria. Assim como anteriormente todos os jornais "exigiam" de forma coordenada (e totalmente irracional na minha opinião...) uma justificação para o Governo não ter expulso os diplomatas Russos.
Gostaria de ver um documentário que investigasse estas posições irracionais coordenadas dos media de referência portugueses em determinados tópicos. Provavelmente ter´que ver com certos mecanismos de financiamento dependentes da pubicação de determinadas notícias ou opiniões sem contraditório. Mas torna-se tão óbvio nestas situações em que defendem posições tão irracionais que penso que seria merecedor de investigação.
Francamente, mas qual a admiração pelo facto dos media portugueses mentirem e mentirem tanto como os outros?
ResponderEliminarE que investigação será possível com este tipo de media? Que documentários a produzir e a ser apresentados onde?
Este artigo de Pedro Tadeu diz muito
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/pedro-tadeu/interior/se-formos-para-a-guerra-quem-sera-traidor-9264581.html
Os dirigentes sírio, russo, iraniano, israelense, francês, americano e britânico são pessoas com problemas psíquicos. As nossas democracias nunca foram grande coisa, basta pensar nas guerras que promoveram, mas acho que raramente chegamos a um ponto tão baixo, sobretudo agora que para fazer a guerra basta apertar uns botões, toda a gente se está lixando tirando os que levam as bombas em cima. O Trump é um psicopata, a May é debiloide, o Macron está a constatar que a realidade não se dobra aos desejos dele. O Putin é um assassino, os dirigentes iranianos são fanáticos corruptos, o Netanayou é um marginal fascista, e já me esquecia do Erdogan cuja única qualidade foi ter a força suficiente para aplacar o golpe americano, mas para isso se tornou no carrasco do seu povo. Quem ainda for capaz de ler jornais, que os leia. Eu desisto, isto não tem salvação, o home é um fracasso sem remissão.
ResponderEliminarEssa do fracasso sem remissão tem muito que se lhe diga.
ResponderEliminarTal como a classificação das qualidades dos vários intervenientes. Mas talvez a questão passe pela informação que se lê e aonde esta se busca
Compreende-se a repugnância de alguns por teorias de conspiração, que em certa medida partilhamos.
ResponderEliminarHá, no entanto, uma certa gama de fontes de informação que se baseiam na análise de documentos de acesso público mas pouco divulgado que projectam alguma luz quando devidamente interpretados.
Mais do que isso, fornecem a chave para se compreender as motivações de acções aparentemente desconexas e irracionais se consideradas só no curto prazo e nos efeitos visíveis e imediatos.
Já tive ocasião de comentar com este link, mas talvez tenha passado despercebido. Pela sua importância merece a vossa atenção.
http://fpif.org/the-pentagon-is-planning-a-three-front-long-war-against-china-and-russia/
Independentemente de se concordar ou não com as teses geoestratégicas expostas, como o próprio artigo afirma, este é o quadro de referência mais claro para avaliar os acontecimentos a nível mundial.
S.T.