Aqui fica, para quem ainda não teve oportunidade de ver, o mais recente debate do ciclo «Fronteiras XXI - Os temas que desafiam Portugal e o Mundo», promovido pela FFMS e pela RTP3, transmitido na passada quarta-feira e dedicado à questão da dívida, em que participaram Miguel Cadilhe, Fernando Alexandre e Ricardo Paes Mamede.
Primeira nota positiva: o cuidado e a qualidade na escolha dos convidados. Não é coisa pouca, se considerarmos que o debate político-económico nas televisões continua a ser dominado (ainda que um pouco menos que no início da crise), por meia-dúzia de comentadores ideologicamente sintonizados, com elevada propensão para a superficialidade e a falácia (e que nem sequer se sujeitam, em regra, ao contraditório). Bons economistas fazem bons debates de economia política, interessantes e informativos.
Segunda nota positiva: a possibilidade de aceder a diferentes perspetivas sobre a crise e a austeridade, condição essencial para a formação de opiniões informadas. Não é mesmo coisa pouca, se considerarmos que a narrativa que coloniza os espaços de informação televisiva, desde o início da crise, tende a prevalecer. A primeira intervenção de Ricardo Paes Mamede (a partir do minuto 20), mas também a de Fernando Alexandre (a partir do minuto 12), são bem ilustrativas a este respeito.
Dito isto, duas notas adicionais. Por um lado, o mais elementar sentido de serviço público deveria ter levado a RTP a transmitir este debate no primeiro canal, em horário nobre. Por outro, talvez a FFMS pudesse começar a dispensar o recurso a mensagens subliminares que indiciam o enquadramento ideológico da fundação (a referência ao valor da dívida com que os bebés portugueses já nascem é tão demagógica e dispensável como os «velocímetros» que insistem em aparecer na página do Pordata). Sem estes expedientes, a FFMS ganharia em credibilidade e isenção, em consonância com os sinais de abertura e pluralismo, patentes em debates (como este, sobre a dívida), estudos e publicações mais recentes.
É curioso algum embeiçamento' que se vai vendo por aí (e a que este post não é totalmente imune acerca da Fundação Manuel de Melo).
ResponderEliminarCom que então "a FFMS ganharia em credibilidade e isenção, fazendo justiça a um reconhecido esforço de abertura e pluralismo, patente em debates (como este, sobre a dívida), estudos e publicações mais recente" lol lol
Que maravilhoso 'think tank' do neoliberalismo, criado para promover a ideologia do agrado do Sr Soares dos Santos!
Alguns pozinhos de 'pluralismo' (desde que não anticapitalista, claro) dão-lhe tão lustrosa credibilidade e podem servir para dar 'projecção'(mediática e não só) a muitos que a almejam.
Vi o debate que até foi interessante,mas não posso deixar de criticar o modo parcial como o moderador o conduziu. Miguel Cadilhe falou,falou a sua inteira vontade. Os outros tiveram em muitos momentos de se sujeitar as interrupções do mesmo moderador e dos apartes de Cadilhe ( "eu bem avisei,eu bem avisei") sem que pudessem concluir os seus raciocínios!
ResponderEliminarAvelino Pais
Bem percebido, o primado deve ser o da relativização: do valor absoluto para a percentagem, da distribuição para as medidas descritivas, democrático mesmo é que caibam sempre as opiniões opostas...
ResponderEliminarCompletamente de acordo com Avelino Pais sobre o debate e com Carlos Rodrigues na apreciação sobre a Fundação.
ResponderEliminarOs atuais debates em TV fazem recordar as “Conversas em família de Marcelo Caetano” - não passam de monólogo a várias vozes. A causa e´ a mesma, o objetivo não podia ser outro, o branqueamento do capital financeiro e seus sucedâneos, mesmo com uma ou outra voz dissonante. O “Sistema” arquitetou de tal forma a comunicação social dominante, cujos filtros estão programados de tal maneira, que só la´ passara´ os da sua bitola. O resto e´ “pluralismo bacoco”.
ResponderEliminar“As diversões e tergiversões do “debate” sobre a “Divida publica?” “Divida privada?” De família ou de empresa não definiram em absoluto qualquer coisinha que se dissesse “benza-te Deus”.
«Não me obriguem a vir para a rua gritar…» de Adelino Silva
Não deixa de ser cómico os esforços do das 3 e 22 para fazer a sua propaganda anti- democrática escondida em aparentes inanidades.
ResponderEliminarMas este José só tem isto para nos dizer?
ResponderEliminarE passa aqui os dias inteiros a repetir as mesmas baboseiras só para contrariar?
Este Olharapo precisa de ir urgentemente a um psicólogo ou a um psiquiatra para ver se ainda está a tempo de ser tratado.
Adelino, perante a ameaça de grito, perplexo e atemorizado apresso-me a contribuir para alguma acção consequente.
ResponderEliminarPrimeiro importa posicionar o mantra que ao ‘capital financeiro’ associa o pressuposto do maléfico.
O capital financeiro é poupança acrescida de um multiplicador de crédito.
Sendo intocável o mérito do componente fundador, é sobre o crédito que se suspeita ser a base de todo o mal.
Ainda aqui importa significar o quanto esse multiplicador é fundamental à aceleração do progresso, de que a dívida pública é um muito vilipendiado exemplo.
Sendo assim, onde o maléfico, perguntar-se-á o verdadeiro progressista?
Como sempre a resposta certa é, na cretinice!
- Os funcionários públicos e os banqueiros e bancários são corruptos ou geram benefícios em cima de jogos arriscados: a cretinice é julga-los por leis do século XVIII eIm que sempre se via o ladrão como saltando muros ou arrombando portas.
O arguido tem direito ao silêncio? Claro que não, tem que justificar em que fundou as decisões e donde lhe vem o dinheiro!
É julgado por juízes com seus papéis? Claro que não, haverão de constituir-se jurados (dentre pares...nada de populismos)que saibam determinar o grau de razoabilidade das justificações que invoquem.
E fica tudo muito judicializado e bloqueado? Claro que não, que o que se proíbe é o prejuízo injustificado ou dolosamente imposto e não o negócio que se tenha a cargo.(esta parte será revista logo que chegue até à Revolução)
Queres gritar, Adelino? Grita pela plena aplicação do 35º do C.das Sociedades Comerciais, para acabar com esse convite à bandalheira,
O esforço esforçado de herr jose para definir o que é o capital financeiro.
ResponderEliminarHerr jose lembrar-se-á daquelas odes aos banqueiros e ao produto do seu saque?
Lembrar-se-á da sua gula sem limites e da sua defesa intransigente dos banqueiros que ganhavam pornograficamente?
Lembrar-se-á herr jose da sua defesa para que alguns dos mais imchados banqueiro não pagassem impostos?
Herr joe lembrar -se-á nessa sua missa ao cspotal financeiro do que disse de Antonio Borges? E dos donos disto tudo?
É tempo de recordar as odes de herr jose em contraponto ao seu esforçado esforço de esconder o que lhe ia na alma e na ideologia?
Porque o convite à bandalheira está limitado aos grandes do reino, aos grandes capitalistas, sos gordos e ventrudos Donos de Portugal.
ResponderEliminarPara isso servem as leis e a Ordem. Por isso herr jose defende a Constituição de 1933 e verte fúrias pela de Abril.
Por isso herr jose fca neste estado quando se aponta o dedo acusador à trampa desta sociedade.
Por isso herr jose se atira contra uma sociedade de iguais da forma como o tem feito e faz.
Porque de facto esta estoria da bandalheira assim referida... tem o cheiro inconfundível da bsndalheira de classe
Eu por acaso achei que o debate foi tudo menos monocórdico, exceto no consenso sobre a necessidade de reestruturar a dívida, sendo que todos também concordaram que a extensão de prazos de pagamento e a redução de juros são politicamente mais aceitáveis para os credores do que o chamado 'hair-cut', mesmo se equivalentes a este. Há vários pontos que vale a pena ressalvar: o elevado endividamento privado já anterior a 2001, apontado por Paes Mamede, o crescimento da dívida de 2007 a 2011 derivado do aumento do perímetro orçamental, do aumento das despesas sociais causado pela dívida acompanhado de perda de receita e, em muito menor grau, as despesas feitas diretamente para combater a recessão (se bem entendi de novo Paes Mamede). Finalmente, Alexandre apontou que não é a pertença ao Euro que está a impedir as empresas portuguesas de exportar. A questão que se coloca à Esquerda é se a defesa de um modelo a que poderíamos chamar da 'Rainha Vermelha', para usar a imagem de Mortágua, em que corremos para ficar no mesmo lugar, ou seja para manter o quociente entre a dívida e o PIB constante, é comportável numa era de baixo crescimento (e há razões para pensar que isto não depende do modelo económico). Convém lembrar que o PIB, a taxa de juro e o superavit primário todos tendem para o lado mau em caso de recessão, com ou sem Euro e que estaremos sempre com a soberania condicionada enquanto o nível de dívida for tão elevado (e salva-nos a política do BCE que permite baixas taxas de juro). É algo hipócrita arrostar contra os mercados para depois lhes irmos pedir dinheiro. Quer isto dizer que estamos condenados a ver as desigualdades aumentar? Não necessariamente, a política fiscal permite ainda redistribuição, mas no fim de contas, talvez não seja mau aceitar a necessidade de superavits primários superiores aos 0,5% sugeridos aqui por Paes Mamede... Ora, tudo isto é absolutamente independente da pertença ao Euro. Se sairmos iremos dispor de instrumentos que não dispomos no momento (mas iremos correr riscos consideráveis e passar por dificuldades durante alguns anos, pelo menos), mas teremos igualmente que continuar a fazer sacrifícios. E isto é bom que se assuma, para não acabarmos com o discurso do 'leite e do mel' que levou ao Brexit...
ResponderEliminarDiscurso do leite e do mel que levou ao Brexit?
ResponderEliminarJaime Santos porque não tem e honestidade de chamar a atenção para a voragem pos-democrática desta UE e do seu directorio que teve uma grande influência no Brexit?
Porque não se recorda da sua argumentação ao colar o brexit à extrema-direita?
Porque não tem a ombriedade de recordar o seu próprio discurso catastrofista com a saída do RU da UE? O caos económico e as trevas nas ilhas. Não se recorda?
Quando o Cuco ameaça ir aos arquivos catar e montar citações, significa que está no seu normal: zero argumentos que contradigam o afirmado.
ResponderEliminarNão passa.
ResponderEliminarNão pode passar esta raiva e este ódio, ideologicamente motivado e humanamente abjecto.
Repare-se com alguém aí em cima se expressa face aos corruptos:
"Os funcionários públicos e os banqueiros e bancários são corruptos..."
Ao lado dos banqueiros, parece que defendidos de corpo e alma noutros tempos pelo tipo das 16 e 10, são colocados "os bancários". Começa logo aqui o cheiro a trampa. Tentar fazer passar os administradores dos bancos ou os quadros superiores dos mesmos bancos como "bancários"é obsceno e ofensivo para os bancários e é mascarar a génese de classe de quem de facto manda e que corrompe e é corrompido.
Infelizmente a gravidade das acusações não se fica por aqui. De forma canalha (pede-se desculpa pelo termo) aparecem associados os "funcionários públicos" aos corruptos. Misturam-se as coisas e os dados."Esquecem-se os muitos corruptos que enxameiam por aí a sociedade, corruptos privados com públicas virtudes, com funções ditas de solidariedade misericordiosa ou com funções de patronato dito usurpador. Mas "esquece-se" sobretudo que quem é corrompido são geralmente os quadros do alto, aqueles mesmos que foram colocados lá como boys do poder instituído, aqueles que representam os interesses dos corruptores e que funcionam de acordo com os mandamentos dos seus verdadeiros patrões.Fazer passar por funcionários públicos coisas como Vara ou Dias Loureiro , Portas ou Duarte Lima é "esquecer a origem do polvo.
E a origem do polvo está mesmo neste modelo de sociedade em que o lucro é o seu motor e o "mercado " o seu deus.
Infelizmente as coisas não param aqui.
ResponderEliminarFala-se em corrupção e aponta-se o dedo aos funcionários públicos e aos bancários. Os tempos obrigam agora a adicionar também os "banqueiros".
Todavia ainda não há muito este mesmo fulano defendendo o apoio à banca por parte da troika ocultava tal faceta "corrupta" que agora é obrigado a admitir. Dizia o fulano:
"sabes porque é que os credores impõem o financiamento dos bancos?
Porque mais confiam neles do que nos políticos sujeitos ao vozeirio abrilesco para quem tudo foi obra de demónios capitalistas e que só por isso é que o regabofe não pode continuar".
Outros tempos. Outros modos. Na altura ainda se tentava branquear desta forma. Agora tenta-se branquear insultando os demais.
E foi, é, o que se tem visto
Em Janeiro de 2015, em plena época de chumbo da governança neoliberal e com a cada vez mais presente acusação de corruptores a altas figuras do tecido patronal dito nacional, o que faz o sujeito das 16 e 10?
ResponderEliminarProclama esta espantosa sentença:
"É estúpido ignorar que se há corruptores é porque há corruptos, e pelo que sei são os corruptos que promovem a corrupção e não o contrário".
Esta defesa dos corruptores ( outras épocas, outras "necessidades") é simplesmente abjecta. Tratava-se (e trata-se) de defender alguns passarões do grande poder económico apanhados em manobras muito pouco claras.E é francamente confrangedor essa "absolvição" dos corruptores atribuindo a responsabilidade da corrupção aos corruptos...
Espanta o desconhecimento do ordenamento jurídico português.
Espanta a desfaçatez de tal afirmação.Começa a perceber-se qual o verdadeiro significado do "mérito do componente fundador, ou seja do capital financeiro apresentado como "poupança". O capital financeiro ("poupança" nas palavras espantosas de) precisa muitas vezes de corromper...mas a culpa é da existência de corruptos
"Grita pela plena aplicação do 35º do C.das Sociedades Comerciais, para acabar com esse convite à bandalheira"
ResponderEliminarEis uma frase estranha. Que será este artigo , aqui apresentado como o alfa e o ómega do combate à "bandalheira" , à corrupção?
Uma fraude. Tão só e somente isto. Uma fraude. Um álibi para justificar um combate que não existe nem nunca existiu. Um pretexto apenas para se fazer passar pelo que não é. Porque o próprio artigo 35 é uma fraude
(Como se um artigozito permitisse o respeito pela lei e impedisse o roubo, a fraude, o neoliberalismo ultrajante ou a pesporrência ideológica).
É que o tal artigozito não responsabiliza de facto os gestores nem acaba com a bandalheira
Quem quiser lê o artigo original
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=524&tabela=lei_velhas&nversao=1&so_miolo=
Mas há ainda mais:
As versões do artigo 35 nunca chegaram a ter aplicação prática. Uma fraude legislativa e argumentária
http://www.abreuadvogados.com/xms/files/02_O_Que_Fazemos/Publicacoes/Artigos_e_Publicacoes/Reviravolta_no_art.35_do_CSC_-_D_D6.pdf
Mais ainda: quem a modificou foi o próprio Cavaco Silva. Quem esteve embrulhado a parir aquela anedota e as suas sucessivas correcções foi a direita e a extrema-direita
Aquele artigozito no dizer dum insuspeito ídolo do cavaquismo:
" é um exemplo extremo, com rigores, em 1986 e em 2002, que nenhuma lei comunitária pensaria impor"
http://www.oa.pt/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?idsc=45650&ida=45681
Quem quiser perder o seu tempo a confirmar a desonestidade argumentativa de quem pugna pela desobediência constitucional mas que se mostra tão piegas por uma nulidade jurídica pode consultar as fontes atrás apontadas.
Lindo. E Jose mesmo com medo de se ver presente nas suas próprias afirmações.
ResponderEliminarPercebe-se bem porquê
Vi o debate e acho que foi muito pouco informativo. Um conjunto de monólogos sem conveniente debate de ideias. Acabei por não conseguir formar uma ideia sobre se de facto o estado é ou não o responsável principal pela nossa crise.
ResponderEliminarAnónimo de 10/04, às 17:11,
ResponderEliminarO grande médico-pedagogo João dos Santos, que partiu fez há pouco tempo 25 anos, publicou um livro com o título «Se não sabe porque é que pergunta».
É esse o seu problema, para se perguntar, e depois se ficar mais informado, é preciso saber-se algo do assunto.
Quem desconhece completamente um assunto nunca poderá fazer perguntas sobre ele, muito menos ser a seguir esclarecido.
Penso que o programa esclareceu bastante bem as origens da crise e os principais culpados.
E os quadros do Fernando Alexandre foram bastante esclarecedores, embora ele tenha tirado algumas conclusões ao arrepio dos números que apresentou nesses quadros.
Mas isso foi a ideologia a falar, não os números que apresentou.
Enfim, um ACORDO!!
ResponderEliminarO 36º - suspenso, reformado, esquecido - transformou-se num FRAUDE.
É mesmo fraude. Invocar o artigo 35 como esse alguém aí em cima o faz.
ResponderEliminarFraude graúda e insuportável. A cheirar a ranço e a cano.
Porque as palavras devem ser fortes para qualificar um choradinho hipócrita e repetitivo sobre algo que nunca teve aplicação prática. Um artigo legislativo -o 35º-como espécie de álibi grotesco para estas cenas canalhas que tentam esconder a corrupção. Que é endémica nesta sociedade do lucros e das empresas, tidas como acima de tudo.
E afinal um artigo que não responsabilizava de facto os gestores.
Uma fraude esgrimida que afinal é um odre vazio.
E perguntai quantos bordéis tributários tal artigozito da treta e da falácia poderia ter evitado? Ou casos como o BES? ou como o Banif? Ou como os submarinos?
O artigo 35 era o que era. Um proxeneta a tentar passar-se por sério, mantendo e permitindo e incentivando a actividade de proxeneta.
A sua utilização enjoativa e em modo de cassete é também o que é.
Não entendo a resposta mal educada e presunçosa do José Fontes ao meu comentário de desacordo. O assunto é suficientemente importante e interessante para lhe dedicarmos tempo em vez de polémicas ao nível de claque de futebol.
ResponderEliminarNo debate em questão os gráficos do FA foram certamente um argumento interessante de inicio de debate dando pontos à opinião de que o estado não foi o responsável da crise mas na resposta o Cadilhe referiu e bem que os gráficos não contam com muita despesa de estado escondida que foi desorçamentada pelos governos sucessivos por focarem unicamente nas metas do défice nomeadamente as ppp, as despesas das empresas publicas e autarquias e, acrescento eu, os englobamentos dos prejuízos futuros dos fundos de pensões privados que o estado absorveu e reformas antecipadas, muitas vezes acumuladas, e milionárias de políticos e gestores públicos. estas despesas do estado não estão nas curvas do FA.
Quando esperava uma discussão em torno disto para chegar a conclusões eis que começaram a falar de outros assuntos sem dar resposta a este assuntoimportante e o seu possível impacto na argumentação a favor da culpa na despesa privada. O próprio Cadilhe depois desviou a conversa para a sua ideia de reforma do estado que é muito pouco consistente sem que os outros o obrigassem a esclarecer melhor o que ele acha que deve ser feito para além do programa ridículo apresentado pelo Portas no governo anterior para acabar com as célebres gorduras do estado. Como fiquei sem resposta acho que o debate acabou por ser uma oportunidade perdida
Concordo inteiramente com o seu último paráfrago.
ResponderEliminarA dívida é fabricada para satisfazer a clientela com boas aplicações financeiras e seguras porque o estado não vai à falência. Vendem-se dívidas a granel e não só portuguesa porque o mercado é grande.
ResponderEliminarJota Monteiro