sexta-feira, 29 de julho de 2016

Revisitar o pós-troika da direita



Num momento em que o FMI vem reconhecer os erros do programa de «ajustamento» (mesmo que com uma intenção meramente instrumental, como sugere o João Rodrigues), afirmando que a aplicação da austeridade em Portugal foi como «pôr um cão a perseguir a própria cauda»; e quando as teses da direita, sobre o «cenário negro», o «diabo que vem aí» e o «não há alternativa», esbarram de forma cada vez mais violenta com a realidade, vale a pena rever este vídeo do Ricardo Paes Mamede, sobre os planos orçamentais que a PAF tinha para o período 2014-2018 (caso tivesse conseguido eleger uma maioria parlamentar nas últimas legislativas).

7 comentários:

  1. Outras vez a política do PAF?!?!?!?

    Falem-me da política da Geringonça:
    O que fez? Que resultados obteve?
    O que vai fazer? Que resultados anuncia?

    Receio que estejamos a tender para a construção do mantra de que 'estamos muita mal, mas se o PAF fosse governo estaríamos muito pior'.
    Acho muito pífio para quem passou cinco anos a dizer que conhecia, o caminho de salvação!

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  2. Sem o trauma Brexit que caiu na cabeça de Juncker & associados, seria tudo na mesms. Arrogancia, sanções UE business as usual.
    Acontece aos tigres de papel.
    Sem aquele inimigo comum França e Alemanha vão-se enfrentar atónitas. Esta semi-UE foi-se.

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  3. PORTUGAL DEVE AFIRMAR-SE COMO PAÍS SOBERANO
    E
    O SEU GOVERNO, OS SEUS POLÍTICOS E O SEU POVO DEVEM
    MANDAR À MERDA BRUXELAS E O BCE

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  4. Ó das 05:57 não te esqueças de mandar também a dívida!

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  5. Uma muito excelente lembrança esta de colocar aqui este video de Ricardo Paes Mamede. A todos os títulos. Merece a pena a sua audição completa.

    Porque o que vemos aqui é o desmascarar do que Passos/Portas/Cristas/Albuquerque planeavam e subscreviam. É a denúncia sem margem para dúvidas do caminho a seguir pelos miseráveis da coligação que nos governava. Um caminho a caminho dum massacre neoliberal ou um caminho de farsa

    O que vemos aqui retratados são os planos da governança com uma enorme clareza. Os planos orçamentais da direita e da extrema-direita. E o que sentimos depois de ouvir isto é: mas estes tipos eram ( e são) uns canalhas

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  6. Percebe-se o incómodo e o afobamento dum tal que se assina Jose.
    Dois comentários seus já, para que este espaço se torne num diálogo entre os comentadores e se esqueça a denúncia que aqui é trazida.

    Se existisse ainda a censura como a que conhecemos no tempo do fascismo, este seria um video a censurar. Pelo incómodo que traria. Pelo desnudar dum trajecto tão cuidadosamente escondido nos tempos que correm. Pela confirmação que o discurso vai mudando de acordo com os objectivos a alcançar. Acho que foi também o Nuno Serra que postou um outro post "Na crista da onda, conforme a maré" que vai de encontro ao que aqui se diz.

    Na impossibilidade de exercer a censura, restam estes processos muito pífios de quem andou a pregar o caminho da salvação para os credores e para os agiotas, ora numa linguagem de carcereiro boçal, ora numa linguagem de tom germânico. Em paralelo à invocação dos infernos para quem mais não tinha que o seu trabalho ou a sua pensão.

    Por isso a reflexão sobre o acontecido e o acontece ser tão maltratada por esta gente, que tem do pensamento e do debate, não mais do que trejeitos próprios de propagandistas e de publicitários medíocres e reles.
    Por isso este caminho de fuga. Por isso a tentativa de silenciar o passado, quando tal passado está prenhe de crimes e de porcaria como o que tenta fazer este que assim pede para nos esquecermos das políticas da PAF

    ( a abundância dos sinais de pontuação é a confirmação do toque de carpideira, a tentar fazer passar como sentir verdadeiro o que no fundo não passa duma farsa)

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  7. Ó das 13 e 23, não te esqueças que os colaboracionistas devem ir junto.
    Depois de verem apreendidos o produto do saque e das rendas

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