quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Memória (XVII)


«Trata-se, aliás, de uma realidade comum e natural nas democracias europeias. Na verdade, se excluirmos os casos particulares da Suécia e da Dinamarca, países onde existe uma forte tradição de consenso político e social, todos os governos dos Estados-membros da União Europeia dispõem atualmente de apoio maioritário nos respetivos parlamentos. Alguns Portugueses podem não estar conscientes deste facto, e por isso repito: os governos de 26 países da União Europeia dispõem de apoio parlamentar maioritário. Não há nenhum motivo para que Portugal seja uma exceção àquilo que acontece em todos os Estados-membros da União Europeia.»

Aníbal Cavaco Silva, presidente da República (Julho de 2015)

13 comentários:

  1. Uma correcção: não é o Presidente da República, é sim o Presidente do PSD.

    ResponderEliminar
  2. A Direita é muito gira: -Quer saber as condições do presumível acordo entre o PS e a esquerda à esquerda do PS, mas nunca se disponibilizou a dizer aos Portugueses quais são os termos do acordo entre o PPD e o CDS.
    Isto lembra qualquer coisa do tipo: -Ai vais casar com o Tóno? Quero saber o que é que ele te oferece para que cases com ele!

    ResponderEliminar
  3. Há aqui uma questão importante à qual a imagem do post tenta fugir. É que o PS/PSD/CDS têm uma esmagadora maioria de votos e em democracia faria todo o sentido haver diálogo entre estes para a formação de um governo conjunto. Só que interessa mais ao PS ser líder maioritário de uma coligação (à esquerda) do que ser parceiro de coligação da direita. Daí a tentativa de distanciamento do PS da direita, aliás já típica.
    Cavaco quer forçar a solução PSD/CDS/PS no parlamento, neste caso pressionando o PS para viabilizar um governo de direita abstendo-se no parlamento já que a alternativa do PS seria e será deixar o país na ingovernabilidade. A decisão agora é do PS.
    Se houvesse um governo do bloco central, Cavaco não se ia opor porque isso seria uma solução absolutamente consensual na sociedade portuguesa em termos de votos na AR. A questão é que dentro dessa grande maioria consensual e tradicional, o PS deciciu jogar uma carta nova na política portuguesa, legítima, mas inesperada e fracturante na sociedade portuguesa. É que o PS andou a pedir o voto útil , mas agora afinal parecia que o voto útil era em qualquer partido dito de esquerda....

    Nota: Pessoalmente veria com bons olhos uma coligação governativa de esquerda e acho que qualquer que fosse a decisão do PR, seria uma decisão questionável dado a supostamente difícil escolha que foi feita.

    ResponderEliminar
  4. Foram até Belém com tretas de que vão rejeitar o Governo.
    FAÇAM-NO! disse o PR.

    Foram até Belém com tretas de que vão fazer um acordo de legislatura em que vão cumprir tratados e governar o país com estabilidade e progresso.

    FAÇAM ESSE ACORDO DE MERDA- POR ESCRITO! dise o PR - e não disse mas pensou que se governam bem ou mal é problema que já não é dele.

    ResponderEliminar
  5. "O Avô Cavernoso Instituiu a Chuva, Ratificou a Demora..."

    ResponderEliminar
  6. Jose

    Só dizes tretas
    A decisão do presidente do PSD, aquele que teve mais-valias no BPN que eu paguei e que vendeu as acções do BES antes da derrocada, aquele que recusou uma pensão a Salgueiro Maia e deu a dois ex-PIDES (se calhar foste um deles) não foi sequer uma decisão pois uma decisão passa por um processo decisório.
    além disso fez um discurso vergonhoso impróprio dum Presidente e já disse que vai promulgar o orçamento que venha aí sem recurso ao TC (lembro-te que ele fez um juramento de defesa da Constituição)
    não passa dum palhaço, o pior presidente da História da nossa democracia
    já tu és apenas mais um sabujo

    ResponderEliminar
  7. As quadrilhas acoitadas no PS não suportam a ideia de mais alguns ano longe da mama.
    Julgam-se destinados a governar em qualquer direcção conforme convenha ao jogo de poder do momento.
    Dizem-se do consenso, desde que estejam no poleiro.
    Costa é um lídimo interprete dessa essência vital do partido, onde não cabe a vergonha nem a rectidão.

    A esquerda sabe disso e também sabe que só cresce à custa do PS ou repartindo entre si uma clientela escassa.
    Na incontornável contradição entre meios e fins, vão jogar os seus interesses para miséria do país,
    Numa aliança de farsantes, a única bandeira disponível é a extorsão e o saque, e com ela se irão a bloquear o investimento.
    A tanto montará o serviço de acomodar as quadrilhas acoitadas no PS mais, o seu chefe, o prestimoso nº2 de Sócrates.

    ResponderEliminar
  8. para o/a meirelesportuense:

    o acordo de governo entre PSD e CDS é fácil de encontrar na internet, onde está à disposição de todos há mais de duas semanas.
    claro que isto só é possível porque esse acordo existe efetivamente e foi ratificado e assinado por ambos os partidos.
    o difícil é colocar à consulta de todos acordos que não estão formalizados.

    http://www.psd.pt/ficheiros/ficheiros/ficheiro1444156111.pdf

    ResponderEliminar
  9. Jose

    Onde tens andado tu ?
    Com o amigo Coelhinho o saque tem sido permanente
    desculpa, saque não, ir ao pote
    talvez estejas tão possesso porque do pote tu mamas e do "saque" já não
    que chatice...

    ResponderEliminar
  10. Para o/a JC -será Jesus Cristo ou Juventude Centrista?
    O acordo entre o PS e a sua esquerda ainda não está concluído.
    Não pode nem deve ser lançado a público antes de ser acabado.
    -O acordo entre o PPD e o CDS é um acordo de regime revanchista de Direita, que vai até onde puder ir. Por absurdo vai até 24 de Abril de 1974!...
    Já promoveram a candidatura do Marcelo-afilhado, pois o padrinho também navegou para o Limbo dos Inocentes. Cavaco é Salazar, mas este, vai ter -por imposição da Democracia, não da Tradição que ele tanto aprecia- que se acolitar na Quinta da Coelha a Boliqueime -à direita quem olha para o mapa de Portugal- durante os próximos 40 anos de regime.

    ResponderEliminar
  11. Será que o José não percebe que a terminologia que usa para se referir ao PS, PCP e BE é inadmissível em termos de comentário político e que desqualifica aquele que a ela recorre?! É o tipo de terminologia de ódio cujo alvo tanto podem ser os militantes de um partido quanto o de outro dependendo apenas da subjetividade de quem a ela recorre. Fala em quadrilhas, extorsão e saque! Mas onde é que eu já ouvi isto?!

    ResponderEliminar
  12. Eu já estou por tudo. Venha o acordo. Ao menos publiquem para se saber a salada que foi arranjada. Sempre digo aos meus amigos que detesto quando mais tarde vêm me dizer que tinha razão. Espero estar enganado. Eu sou reformado e dos que bem contribuiu para o aumento de receitas no actual governo e sempre esperei que isso permiotisse aos meus filhos e netos que eles tivessem um futuro mais suave. Agora vai tudo para o galheiro, voltamos á estaca zero. Quanto mais durar o forrobodo menos prejuizo fazem.

    ResponderEliminar
  13. Por acaso não votei PS... mas se soubesse que afinal estaria a votar para uma de duas coligações de certeza que votaria! Ou então estou a ser irónico...

    ResponderEliminar