sábado, 12 de setembro de 2015

Hoje


«Num momento de crise humanitária, apenas comparável aos êxodos provocados pelo terror nazi durante a II Guerra Mundial, todos os membros desta grande sociedade europeia são chamados a apoiar tantos quantos fogem da agonia, do pavor, da tortura e da morte.» (European Day of Action for Refugees)

Lisboa, Praça Marquês de Pombal, 15h......Porto, Avenida dos Aliados, 15h......Coimbra, Praça 8 de Maio, 15h......Faro, Largo da Sé, 15h......Felgueiras, Praça da República, 15h

6 comentários:

  1. Não há nada que não seja tratado em ritmo circense na 'Agenda dos Coitadinhos'.

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  2. Esta "grande sociedade europeia" será a mesma que assobiou para o lado quando os seus governantes eleitos apoiaram, financiaram e armaram os assassinos dos quais esta gente da Síria e da Líbia agora foge? Esta "grande sociedade europeia" é aquela que agora quer ver na Federação Russa (a qual já a tinha, há muito, avisado das trágicas e sangrentas consequências de armar, na Líbia e na Síria, jihadistas travestidos de democratas) a culpada da situação que a NATO criou? Esta "grande sociedade europeia" é aquela que olha com horror para o Muro húngaro, mas que é ceguinha de todo em relação ao Muro israelita? Esta "grande sociedade europeia" é aquela que aplaudiu, fervorosamente, o bombardeamento criminoso da Sérvia com o intuito de criar um democrático paraíso na terra - o Kosovo - de onde agora foge o seu próprio povo? Se a resposta é "sim", então (e desculpem-me as almas mais sensíveis a dureza do jargão) eu quero é que essa "grande sociedade europeia" vá é bardamerda com as manifestações e que alivie a sua consciência pesada metendo-a naquele sítio onde o Sol não brilha. Porra que tanta hipocrisia já tresanda!

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  3. E mais: quando houver uma onda massiva de manifestações contra a ALIENAÇÃO das massas dessa "grande sociedade europeia" e dos governantes que a lideram, eu estarei lá, e na primeira fila. Até lá, não emparceiro com gente que, do alto da sua inenarrável ignorância (ignorância histórica, cultural e política), e escorada na sua crença racista (racista sim, não tenhamos medo das palavras) de que a Europa, mais a sua "democracia" (ui! o que poderíamos discutir acerca dessa "democracia" e o que dela os gregos têm a dizer) e a sua cultura, é o farol do Mundo, apoiou o imperialismo "humanitário" da NATO que em torrente desaguou nesta trágica e sangrenta situação. Fico com urticária só de pensar que posso estar, por azar dos azares, lado a lado com gente como a ilustríssima eurodeputada Ana Gomes (como sorria a garbosa e combativa senhora quando a vi, há uns tempos, posando em frente do destruído complexo de Kadaffi, enquanto cantava hossanas à novíssima "democracia" líbia...) ou com os corajosos e mui intuitivos revolucionários de sofá do BE ou do Livre (gente muito dada a alergias a ditadores, mas que sofre de uma curiosa e sistemática miopia política que a faz confundir assassinos avençados com democráticos libertadores). Quando há um crime, há, forçosamente, um (ou vários) criminosos. Mas, neste monstruoso crime a que ora assistimos, nem uma só vez essa gente referiu o nome do criminoso, e, contudo, ele tem nome: chama-se NATO. Compreende-se a postura: em casa de enforcado não se menciona a palavra "corda", e ainda mais dela se foge quando toda a família teceu a mesma e a pôs à volta do pescoço do parente ou do vizinho.
    Agora, que a desgraça lhes invadiu o quintal, armam-se em Aristides de Sousa Mendes dos pequeninos e consome-os uma altíssima febre humanitária "made in Europa", como se tivesse sido possível ao honorável e corajoso cônsul ter poupado a vida a centenas de judeus sem nunca se ter dado conta de que o nazismo existia.
    Concluindo, já me dizia o meu avô que a melhor forma de resolver um problema é não o criar: a muito humanitária e civilizada Europa andou, de forma quase unânime e de mãozinha dada com os EUA e as magníficas monarquias do Golfo Pérsico, a atear fogos no quintal dos vizinhos, cuidando que o braseiro jamais lhe queimaria os pés. Enganou-se. Agora, arvorando pergaminhos filantrópicos para os quais ainda há pouco se estava borrifando, corre atrás do prejuízo.

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  4. Olha, Herr "José" está, depois de um período sabático de uma semana, de volta?! Vejo que não perdeu o gosto pelo efeito pirotécnico da estrondosa bojarda aparvalhada. Não fosse o assunto a tragédia sangrenta que é, e a sua inteligente e muito graciosa intervenção madrugadora talvez me fizesse ensaiar algo a meio caminho entre um esgar e um sorriso (amarelo, evidentemente).
    Só um esclarecimento, Herr "José": isso de "ritmo circense" é o quê?; será alguma marchinha virilmente marcial da Mocidade Portuguesa tocada pelo Croquete e pelo Batatinha?
    E agora, vou, como diz um profundíssimo pensador político português, "fazer ó-ó", que me aborrece a companhia de germânicos bufos (não se amofine, noctívago Herr "José", porquanto o bufo é uma ancestral ave nocturna de magnífica pelagem) em voo desenfreado rumo à acéfala parvoíce.

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  5. Não usem a situação dos refugiados para propaganda nazi!
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    Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
    Existem 'globalization-lovers' (que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa), e existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
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    Todos diferentes, todos iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta.
    [nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico' (reprodutivo)!... Inclusive as economicamente pouco rentáveis!...]
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    P.S.
    http://separatismo--50--50.blogspot.com/

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  6. Domage! Herr "José" não perguntou inteligentemente "um bufo com pelagem?", consequentemente eu não tive o gostinho de retorquir "se não tem pelagem... é só bufo".

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