quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Congresso Democrático das Alternativas
«"Só vamos sair da crise empobrecendo". Este é o programa de quem governa Portugal. (...) O discurso da desistência e das “inevitabilidades” continua a impor-se contra a busca responsável de alternativas. Portugal continua amarrado a um memorando de entendimento que não é do seu interesse (...), a um pacto orçamental arbitrário, recessivo e impraticável, à margem dos portugueses.
(...) Este é o tempo para juntar forças e assumir a responsabilidade de resgatar o País. (...) É fundamental fazer escolhas difíceis: denunciar o memorando com a troika e as suas revisões, e abrir uma negociação com todos os credores para a reestruturação da dívida pública. Uma negociação que não pode deixar de ser dura, mas que é imprescindível para evitar o afundamento do país.
Para que esta alternativa ganhe corpo e triunfe politicamente, é urgente trabalhar para uma plataforma de entendimento o mais clara e ampla possível. (...) Para isso, apelamos à realização, a 5 Outubro deste ano, de um congresso de cidadãos e cidadãs que, no respeito pela autonomia dos partidos políticos e de outros movimentos e organizações, reúna todos os que sentem a necessidade e têm a vontade de debater e construir em conjunto uma alternativa à política de desastre nacional consagrada no memorando da troika e de convergir na ação política para o verdadeiro resgate democrático de Portugal.»
A Convocatória do Congresso Democrático das Alternativas, que terá lugar a 5 de Outubro, pode ser lida na íntegra e subscrita aqui. Até ao dia 10 de Setembro, a organização do congresso convida todos os interessados a fazer chegar contributos nas seguintes áreas temáticas: «Os desafios da denúncia do memorando»; «Uma economia sustentável que dignifique o trabalho»; «O lugar de Portugal na Europa e no Mundo»; «Uma sociedade mais justa e inclusiva»; «Uma democracia plena, participada e transparente».
Não podemos simplesmente continuar a assistir, estarrecidos, ao processo de destruição económica, social e política que está em curso, em nome de falsas e fracassadas «inevitabilidades». Perante todos os impasses é tempo de responder, de modo substantivo e concreto, à ofensiva ideológica que ameaça fazer regredir e transfigurar o nosso país, roubando-lhe qualquer horizonte digno de futuro.
Sem comentários:
Enviar um comentário