Para uma certa opinião tudo isto, que é o que importa, são danos colaterais, porque os interesses dos credores devem ter sempre prioridade na definição das políticas, custe o que custar. Tem a palavra a jornalista Eva Gaspar do Negócios: “Nesta fase do drama grego, dar estatuto prioritário aos credores não é roubar mais soberania da Grécia. É pedir mais responsabilidade a quem a vai governando. É pôr as coisas em pratos mais limpos.” A combinação de incompetência e de ideologia produz resultados desatrosos. Ponham antes os olhos nesse farol da esquerda que é o Financial Times e em Wolfgang Munchau, que ocupa aí o lugar que Eva Gaspar ocupa no Negócios, comentando questões europeias. Um mundo de diferença: a austeridade europeia é um fracasso total, o incumprimento é inevitável e depois dele o fundo de resgate tem de ser aumentado e usado para reconstruir a economia dentro do euro, caso contrário a saída da Grécia da Zona Euro tornar-se-á politicamente inevitável. E, claro, diz Munchau, Portugal está na mesma desoladora situação.
Enfim, saímos dos limites fixados pelos jornais económicos e leiamos um excelente artigo de Stathis Kouvelakis na New Left Review sobre a crise do capitalismo na Grécia e sobre os impasses estratégicos da esquerda grega. A esquerda grega que não alinha com o PASOK, com mais de 40% dos votos nas intenções de voto, está destinada a desempenhar um papel cada vez mais importante. A Grécia ainda pode mostrar o caminho ao resto da Europa. Haja esperança.
Não sei onde nos querem levar. Ontem foi a Grécia mas depois foram outros países que eles teimam em destruir.
ResponderEliminarCreio que o fim da Europa está eminente e que por esta via de repressão e empobrecimento dos povos apenas lhe estão a adiantar o fim dos dias.
Infelizmente, não sou assim tão optimista. E a saída da extrema-direita do acordo há-de querer dizer alguma coisa. Não sei por onde andarão os coronéis, mas em algum lado eles estarão. No facebook de ontem, os comentários de gregos reclamando contra as políticas perdulárias da esquerda e as regalias, nomeadamente na saúde, dos emigrantes eram mais do que muitos. Descontada a eventual propaganda, esses comentários estão lá. É uma dor de alma!
ResponderEliminarOs Gregos são os novos Judeus!
ResponderEliminarTrata-se dum Holocausto Financeiro!
e nós vamos de seguida...(1º levaram os...)
É a Alemanha V 4.0
Já que está em maré de análise de editores de revistas financeiras, sugiro este (http://economico.sapo.pt/noticias/gregos-nao-querem-sair-do-euro-mas-sentemse-humilhados_138083.html), por Evangelia Papaioannou, editora da revista financeira 'Epilogi.
ResponderEliminarDestaco as seguintes afirmações:
"Fomos lentos nas medidas estruturais. Mas, de qualquer forma, as metas nunca seriam atingidas. "
"Não fizemos tudo, ok, é verdade. Mas mesmo que tivéssemos feito, não chegaríamos lá."
Bem ilustrativo: não cumprimos o que assinámos mas também não teria importância.
ó antónio carlos, mas nós estamos a cumprir, não é? nós estamos até a fazer mais do q aquilo q nos mandaram. portanto cpnnosco está a resultar, não é? ainda bem. que alívio. prq como a dívida pública cresceu desde q entramos no programa e o desemprego tb e a miséria e a recessão, poder-se-ia pensar, enfim, q as coisas tb não estavam a correr bem para o nosso lado.. mas afinal está tudo bem. é mesmo assim. que sorte. prq nós cumprimos e no cumprir, claro, é q está toda a diferença..
ResponderEliminarA DITADURA está aí.
ResponderEliminarChegou Oficialmente este mês de Setembro.
Vamos ficar à espera do Chip
O Salazar era um menino comparado com a NWO
(e o ouro entrava, não saía)