segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O orçamento servia para acalmar os mercados, não era?

Hoje de manhã os juros da dívida soberana portuguesa estavam a baixar. O Jornal de Negócios garantia que isso era consequência do acordo PS-PSD. Agora estão a subir passando a barreira dos 6%. O Jornal de Negócios garante que “a subida dos ‘yelds’ está ser acompanhada de um aumento da percepção de risco sobre o país”. Em que ficamos, o orçamento cria confiança ou aumenta a percepção de risco e … os juros?

10 comentários:

  1. Caro
    Amigos,
    Mas só os totós dos portugueses é que acreditam que alguém lá fora ainda acredita nos políticos portugueses.
    Portugal, há muito que se finou, não há quaisquer hipóteses de haver uma recuperação económica no actual regime, há que primeiro acabar com este sistema e implantar um novo regime que persiga e responsabilize os corruptos e oportunistas que deram cabo do país, que haja uma entidade (militar de preferência) que assegure a honestidade dos governantes, e talvez (sublinho talvez) haja alguma possibilidade de saírmos desta crise, mas não esperem melhoras para já, a haver só talvez dentro de dez a vinte anos, como exemplo, podemos ver o que aconteceu com a 1ª República, os estragos que fizeram, foram de tal ordem que só mais de 20 anos depois o país começou a levantar cabeça, e só lá estiveram 16 anos estes estão lá há 36 é só fazer as contas...
    Portugal não tem qualquer viabilidade, não tem industria pesada, nem intermédia, nem pescas, nem agricultura que possa sustentar o valor dos juros da dívida externa e só falo dos juros nem sequer falo da amortização da dívida em si.
    Se isto acontecesse na China, os familiares destes políticos que rebentaram com o país, recebiam lá uma continha para pagarem a passagem para o paraíso dessa gente, infelizmente, não estamos lá, mas precisávamos...
    Cumprimentos.
    LUSITANO

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  2. Não sei apagar comentários e mesmo se soubesse não sei se apagaria este. Apesar do seu repugnante odor salazarento é melhor que fique como alerta para os democratas de todos os partidos.

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  3. Tenho por regra é desconfiar sempre das explicações ex-post para a variação das cotações. Dito isto deve fazer-se a justiça ao JN pelo facto de não associar a subida dos yields ao acordo e pelo contrário associar (quanto a mim correctamente) a subida dos yields aos movimentos semelhantes na Grécia e Irlanda. O que apenas revela que a "volatilidade" dos yields de dívida pública está aí para continuar e que não vai ser fácil recuperar a confiança dos mercados.

    Quanto à questão dos riscos para a democracia um dado revelador é o facto de 59% dos entrevistados na última sondagem da Univ. Católica declara que não votava, não sabe, não responde ou afirma que votaria noutros partidos, branco ou nulo. O que significa que quase 3 em cada 5 portugueses não se identifica com nenhum dos partidos representados no parlamento.

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  4. Sr.
    Castro Caldas,
    O Sr. Está muito enganado, eu, ao contrário possivelmente de si, combati o antigo regime, mas não me prejudiquei e muito, para ter um regime que ainda é pior do que o anterior (se calhar, para si não é, também há casos desses e muitos).
    No tempo da outra senhora, ao menos não éramos enganados, nunca foi um regime "democrático", bem pelo contrário, por isso ninguém foi ao engano, este, ao contrário, diz-se ser "muito democrático" e o que é que vemos? Uma roubalheira descarada, a destruição do país, uma usurpação do poder, não pelos mais capazes, mas por aqueles que melhor convencem os papalvos dos portugueses e que acreditam neles, depois, dá no que está a dar, ou a culpa é "do que se passou no Mundo nos últimos 15 dias", como alguém disse???
    Por isso, guarde lá os adjectivos salazarentos para outros, tenho um passado, não de anti-fascista, coisa que o regime não era - aliás, corroborado pelo "pai" da democracia, Mário Soares - mas de luta aberta, dentro das minhas possibilidades, e que bem caro me custou, contra um regime autoritário e pouco permissivo.
    Daí, que se há inimigos da democracia - se os há... - não sou eu, são precisamente esta gente que o Sr. parece defender e dá mau nome à Democracia.
    LUSITANO

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  5. E se o BCE deixar de financiar (a 1%)os bancos da zona euro nos moldes e quantidades praticados nos últimos meses?

    Segundo o Deutsche Bank o retorno a níveis pré-crise de financiamento pelo BCE forçaria os bancos portugueses a obter de outras fontes €50 mil milhões, com um custo acrescido por ano estimado em €1.7 mil milhões.

    Um tal cenário poderia implicar a redução do financiamento da economia e o aumento dos juros da dívida soberana?

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  6. O Lusitano combateu o antigo regime? Pura anedota: o seu discurso não engana. Por debaixo da superfície das palavras pulsa o mais trauliteiro dos reaccionarismos.

    O homem até quer : "uma entidade (militar de preferência) que assegure a honestidade dos governantes". É, portanto, um democrata de gema.

    Deve na verdade ter sido um grande combatente pela liberdade.

    A velha direita não esquece nem aprende. Tem saudades do " botas". Também ela, verdadeiramente, já não é deste mundo..

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  7. Caros
    Amigos,
    Sob a capa de "anónimos" escondem-se os cobardes, mas qual o problema dos comentadores utilizarem um pseudónimo???
    Tem medo da nova PIDE?
    Tem medo que lhes vão fazer uma espera à porta de casa?
    Tem medo de quê afinal???
    Ora, o anónimo que me chama de reaccionário não passa dum pateta, quando eu falei e continuo a defender a intervenção das forças Armadas, não é para criar um Estado totalitário ou autoritário, é porque entendo que a Instituição Militar tem a obrigação da defesa da Soberania da Nação, ora o que temos assistido é precisamente o contrário, os chefes militares parecem comportar-se ants como comissários políticosa e deixam o barco andar até se afundar, que é aliás o caso presente, e depois como vai, ou pensa este ssr. anónimo que alguém nos vai dar alguma coisa de borla???
    Veja-se o caso presente da China, diz que nos quer "ajudar", mas a China dá ponto sem nó???
    A China vai cá meter o seu dinheiro pelos nossos lindos olhos, ou antes, procura obter dividendos e grandes, com a sua intervenção na Economia poprtuguesa (se iss ainda existe)???
    Já que é tão "democrata" - uma vez que eu sou "reaccionário" - aonde se coloca? Ao lado das verdadeiras democracias, ou ao lado dum país totalitário que não respeita os direitos humanos fundamentais???
    Não tenho dúvidas que olha é para o dinheirinho que lhe possa eventualmente entrar nos bolsos, de resto está.se nas tintas como esteve este governo "democrático" para esses valores, pode-se afirm,ar por analagia com outra frase, "Valores, valores, negócios à parte".
    Meu caro "anónimo", você não é ninguém, para me dar lições de democracia, agora chamar democracia a um sistema que afunda a Nação, a tal ponto, que dentro de pouco tempo os portugueses vão mandar menos que um burro no seu próprio país, não é um regime democrático é um regime iníquo e terrorista, terrorista, porque está a levar boa parte da população para depressões, suicídios e outros actos "democráticos", contribuindo dessa forma para o bem estar do povo português.
    Quanto a ser de Direita, está muito enganado, nem desta Direita atrasada e idiota só se revendo em negociatas, nem desta Esquerda oportunista, que se está nas tintas para os mais desfavorecidos e desprotegidos, sou pela Nação, pelo povo português!
    Estamos falados!!!
    LUSITANO

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  8. Engraçado como haverão sempre aqueles que se querem afirmar contra tudo e todos... com a maior das ignorâncias. Ou será estupidez?

    As duas são diferentes. Do Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, 8ª edição:

    ignorante: que ou a pessoa que ignora,; destituído de instrução; analfabeto; desconhecedor

    estúpido
    a)que não tem inteligência suficiente ou delicadeza de sentimentos; grosseiro; muito desagradável; bruto; enfadonho
    b)indivíduo estúpido

    E antes que seja quem for me aponte estupidez, confesso-me humildemente ignorante em muitos aspectos, mas nunca estúpido o suficiente para pensar que aquilo que precisamos é de um "paizinho" governamental - aprendi em Jornalismo e Ciências da Comunicação a identificar a podridão dessas tretas a MILHAS de distância.

    Façamos um exercício, só para o século XX, sobre os resultados das ditaduras:

    Grandes Impérios - Repressão e decadência até desmoronarem

    Ditadura italiana - levou a máfias e corrupção generalizada

    Ditadura alemã - militarismo, guerra e genocídio

    Ditadura chilena - homicídio (político, generalizado, indiscriminado...) e valas comuns
    Ditadura PORTUGUESA [um pouco mais nesta] - riqueza apenas para homens (e só homens diga-se) de regime com monopólios; mais do que pobreza, MISÉRIA generalizada, com fome, sede, frio, e absoluta falta de condições sanitárias em imensas zonas do país; emigração em massa; morte de muitos dos nossos melhores homens à mão de verdugos(General Humberto Delgado...); prisões políticas e arbitrárias; denúncias e constante vigilância da PIDE/DGS (parece impossível mas até em aldeias com menos de mil habitantes haviam informadores, e disso posso eu dar-vos certeza); declínio económico apesar dos negócios com aliados e eixo (lembrar Volfrâmio e base das lajes); ignorância generalizada da população OU QUANTO MUITO, 4ª classe, se os pais quisessem e pudessem - mas, diga-se muitos não tinham dinheiro para tal: eram tão pobres e, esses sim, ignorantes, que escolhiam só trabalho braçal para os seus filhos e não deixavam as filhas ir para além de certo ponto para "não escreverem para os namorados...

    E podia continuar e continuar...

    Ditadura? Vão ser ditadores para um sítio que eu cá sei!

    Mas, descansem, este é um PAÍS LIVRE, de pensar e, salvo quando algum governante se julga pimpão, falar e agir conscientemente também. Cidadania não é só um direito, é um dever ACTIVO de todos nós. No final de contas, como dizia John Wright-Mills, deixem todos falar tudo o que pensam: o que está certo contribuirá para todos; o que está errado será rapidamente apontado como tal aumentando igualmente o conhecimento pela negativa.

    E como não preciso nem de anonimato nem de pseudónimos neste país que pode ser muito corrupto mas ainda é, grosso modo, livre, aqui vai o meu nome e o sítio onde estudo. Espero não ser morto por alguém que odeie tanto a liberdade de expressão que não tolere que a verdade lhe seja exposta de forma clara e pacífica.

    Márcio de Almeida Cabral
    Finalista da Licenciatura de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
    Colaborador do NERIFE/AAC

    Ah, e já agora, imaginem a música "O Discurso" do Carlos Paredes quando lerem a próxima frase:

    "Tenho dito!!!"

    PS - Normalmente não comento weblogs, mas o Dr. José Castro Caldas é um economista digno de respeito que fez, juntamente com o Dr. Francisco Louçã, o melhor manual de Economia vendido no nosso país e arredores...
    PPS - Alguns dizem que já passou de 7 (!!!!!!!) por cento

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  9. Caro
    Márcio,
    Neste momento não tenho possibilidades de lhe responder pois estou a trabalhar, mas logo ou o mais tardar amanhã, dou-lhe a resposta ao seu comentário, dirigido, indiscutivelmente, à minha pessoa, isto, claro, com a devida autorização e boa vontade do nosso anfitião Castro Caldas.
    Cumprimentos.
    LUSITANO

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  10. Caro
    Márcio,
    Neste momento não tenho possibilidades de lhe responder pois estou a trabalhar, mas logo ou o mais tardar amanhã, dou-lhe a resposta ao seu comentário, dirigido, indiscutivelmente, à minha pessoa, isto, claro, com a devida autorização e boa vontade do nosso anfitião Castro Caldas.
    Cumprimentos.
    LUSITANO

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