«Alguns dizem que os nossos problemas são estruturais, sem nenhuma cura rápida disponível; mas creio que os únicos obstáculos estruturais importantes à prosperidade mundial são as doutrinas obsoletas que confundem as mentes dos homens.»
Paul Krugman, no último número da NYRB, em registo keynesiano. A não perder.
Para curar um grave problema causado por um excesso de crédito dificilmente cobrável nada como dar mais crédito sem garantias de cobrança. Faz todo o sentido.
ResponderEliminarTranscrever "os únicos obstáculos estruturais importantes à prosperidade mundial são as doutrinas obsoletas" e depois continuar obsessivamente a defender a doutrina obsoleta de Keynes, também é muito boa ideia.
Não há dúvida que há mesmo coisas "que confundem a mente dos homens"...
sr zedeportugal, tou a esforçar-me por perceber o seu comentário e não consigo...
ResponderEliminarah...e chamar à teoria de keynes uma teoria obsoleta é extraordinário...gostava de ouvir ou ler os seus argumentos...
Não sei o Zé de Portugal considera que o desequilíbrio externo dos EUA se devem a um excesso de crédito, sem o qual a China e os países da OPEC nunca teriam acumulado as reservas que acumularam. Talvez o Zé de Portugal ache que a combinação de uma crescente financiarização da economia, a globalização comercial e financeira, associadas à opacidade pró-ciclicidade do sistema financeiro actual, não têm nada a ver com a crise que estamos a viver. Tudo se resume a um problema de excesso de crédito, provocado por um aparelho de Estado que insiste em se meter onde não deve. Olhe, fique com as suas utopias, que eu fico com as minhas.
ResponderEliminarapreciei imenso este artigo de Krugman. Primeiro porque não o conhecia (o artigo), depois porque à pouco tempo atrás nas suas mais recentes intervenções verifiquei um pequeno desvio de Krugman a estas suas ideias neo-keynesianas.
ResponderEliminarKrugman à pouco tempo começou a apostar num modelo de solução para a crise atravéz de uma forte aposta no CONSUMO dos americanos.
A justificação era a de que os efeitos economicos do intervencionismo do estado com obras de grande envergadura, são lentos e chegariam tarde a uma crise que precisava de tratamento choque urgente.
Então Krugman apostava num tratamento choque atravéz do consumo, atravéz de um apoio pelo governo americano aos seus cidadãos. A ideia teria efeitos no imediato.
Ora, parece-me hoje que krugman (liberal)afinou o caminho novamente, e volta a reencontrar em Keynes a solução para esta crise.
Melhor assim
António
Caro tiago santos:
ResponderEliminarCompreendo a sua dificuldade: não é uma questão de esforço, é mais uma questão de aprendizagem. Percebeu? Talvez mais uma pequena ajuda? Os meus argumentos, não os dou, ensino-os; e até costumam pagar-me para fazer isso, calcule. :lol:
Tudo se resume a um problema de excesso de crédito, provocado por um aparelho de Estado que insiste em se meter como não deve.
Você o disse. Eu (com grande sentido de economia) apenas corrigi uma palavra.
Apesar da nossa óbvia diferença de opiniões não retiro valor ao seu texto. É a sua opinião. Já o comentário (admitirá) é mais fraquito, muito fácil de atacar. Termina mesmo a admitir que está a defender uma utopia.
Quod erat demonstratum. :)
Aqui o Zé deve ser assistente de um outro Zé mais conhecido...
ResponderEliminarNote-se como mesmo assim não usa quaisquer argumentos e se limita a repetir a mesma coisa: que o Estado não se deve meter na economia de mercado.
sr ze de portugal:
ResponderEliminareu apenas perguntei...sabe que eu ainda sou dos que pagam para aprender...daí que apenas tenha pedido para me explicar os seus argumentos...
Felizmente, o Ricardo Paes Mamede explicou-me os seus argumentos sem pedir para eu lhe pagar...
Na minha profunda ignorancia, acho que prefiro a utopia do RPM do que a sua.