«O
Inquérito aos Orçamentos Familiares expõe um agravamento da desigualdade que é chocante. Quando se comparam os dados recolhidos entre 2005 e 2006 com os de 1990 verifica-se que a diferença entre os rendimentos obtidos pelos 10% mais ricos corresponde a quase nove vezes a dos mais pobres, quando em 1990 essa relação era de 4,6.
Seremos o país da UE com a maior diferença entre ricos e pobres». Helena Garrido. A ausência de políticas redistributivas fortes e a expansão continuada das forças de mercado, num contexto de integração internacional acentuada, dão origem a esta polarização social. Moralmente repugnante e economicamente desastrosa.
Quem vai pagar a política redistributiva? Eu proponho que passem doravante a ser os mais pobres a pagar, pois são eles que precisam dela. Já basta ter de desperdiçar dinheiro em ingratos.
ResponderEliminar(Nem sei bem porque ainda caio nisto...)
ResponderEliminarDoravante?
Em que país vive? Naquele em que vivo ouço há 30 anos os pedidos de sacrificios aos portugueses, em nome de um futuro melhor. Feitas as contas, demonstra-se que os sacrificios estão a beneficiar os que já tinham mais.
Eu diria que os mais pobres já pagaram adiantado, Filipe Sousa.
Acredita portanto que o estado social beneficiou os ricos. Concorda com a sua abolição? Eu agradeço.
ResponderEliminarNão o estado social.
ResponderEliminarUma sociedade pouco democrática, sub-formada, com grandes assimetrias no acesso à informação, ao poder, e à tomada de decisões. Um produto do isolamento histórico e geográfico.
É evidente que o Estado tem sido instrumentalizado por quem se encontrava em melhor posição para o fazer, mas a transformação que há a fazer é nas pessoas e essa leva tempo. Principalmente quando isso não interessa a quem detém o poder efectivo.
Não faltam exemplos de Estados Sociais que funcionam bem melhor que o nosso.
Temos utopia. Claro que utopia que beneficiaria não propriamente aqueles com mais mérito.
ResponderEliminarQual utopia?
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