Depois de tantos sacrifícios pela nação, Jorge Coelho prepara-se para assumir definitivamente a sua nova faceta de empresário, tornando-se no novo presidente da Mota-Engil. O mais grave não é a notícia em si, mas o facto de já poucos se indignarem com as tímidas fronteiras que separam os ex-governantes da gestão das grandes empresas privadas. Basta olhar para os conselhos de administração dos grandes bancos e empresas para perceber que, antes de Jorge Coelho, muitos outros seguiram trajecto semelhante. A que preço? E à custa de quem?
Depois queixem-se.
ResponderEliminarJá muito pouco os distingue (provavelmente nada) do D
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Percurso invejável: primo por afinidade de Murteira Nabo, Macau, PS (militante), PS (homem aparelho, ministro), PS (militante), comentador da superfície e finalmente a Mota-Engil.
Estar na política, no partido certo, é um investimento. Os nossos avós já o diziam e os tempos actuais continuam a confirmar esta verdade tão antiga.
ResponderEliminarAcho graça quando algumas vozes ainda vêm falar dos sacrificios a que se sujeitam todos aqueles que assumem cargos públicos.
Não sei se isto não será um preço necessário para pagar pela democracia. A verdade é que para haver democracia em portugal o poder político tem que agradar a muita gente. Isso merecia discussão.
ResponderEliminarSe isto é uma democracia em que existem famintos, andrajosos,miséria escondida,não é uma Democracia.É uma espécie de democracia que esconde a ditadura de quem tem dinheiro e logo, poder.
ResponderEliminare,estes casos,não sao mais que a corrupção com o disfarce da excelência,de sacrificio à causa pública,e as tertas todas incluindo o nojento argumento da inveja,próprios da cobiça.PQP.
Se isto é uma democracia em que existem famintos, andrajosos,miséria escondida,não é uma Democracia.
ResponderEliminarvai criar riqueza por decreto? ;)
Riqueza não falta senhor Filipe Melo... está é mal distribuída!
ResponderEliminarQuanto à promiscuidade entre a política e os grandes grupos económicos, uma das coisas que me faz impressão é o facto de muita gente se queixar dos políticos terem salários e reformas muito elevados e, ao mesmo tempo, aceitarem sem grandes problemas que os políticos mal acabem o mandato arranjem logo emprego como directores ou gestores de um grande grupo económico.
mas quem disse que existe interesse de distribuir aquilo que é por direito de quem produz, por entre aqueles que não contribuem nada para a sociedade?
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