Muitos milhares manifestaram-se anteontem por todo o país, em nome do acesso a uma casa decente para viver, um preceito inscrito na Constituição da República Portuguesa.
A nova questão da habitação exige ver e superar as conexões que fazem uma forma de economia política neoliberal periférica: quem não quer falar de turistificação sem limites, deve calar-se sobre habitação acessível.
Felizmente, quem esteve na rua viu e deu a ver as conexões, com toda a irreverência nacional-popular. A mortífera sabedoria económica convencional, a ideologia liberal dos ricos, já não consegue ofuscar o óbvio ululante, aqui e agora.
O cartaz do galão está bem caçado.
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